sexta-feira, 28 de outubro de 2022

UNS TUDO PODEM, OUTROS PODEM NADA.

Em tempos idos, a mentira e a fofoca corriam a solta. A comadre falava mal da filha da vizinha que se sentia ofendida e falava mal do marido daquela que por sua vez, por vingança jogava o lixo no terreno da ofensora, mas na maioria das vezes ficava por isso. Ocorre que em alguns casos a disputa chegava a um grau mais elevado e o litígio partia para a agressão física. Claro que isso era uma exceção, a maioria dos casos eram resolvidos com o passar do tempo, caiam no esquecimento e amizade voltava, as vezes até mais fortificada. Conta-se que até casamento houve entre dois litigantes de certa vez. Mas pensando na minoria dos casos o Estado, sempre ele, resolveu criar uma politica que evitasse o mal maior. Foram-se criando legislações que punisse àquele que iniciasse uma contenda, para evitar que descambasse para agressão. Penso que com isso, talvez, tenha até evitado algum prodigioso elasse matrimonial. Daí em diante qualquer início de desavença a justiça poderia ser chamada para impedir que se alastrasse para vias de fato. Foram criadas leis e normas que multava ou até levava a prisão os que às desobedecessem. E que regras seriam estas? Injúria, calunia e difamação foram tipificadas e estabelecida a punição para quem descumprisse a agora lei. Resolvido o problema, tratou a sociedade de criar outros. Isto para atender a agenda do “politicamente correto”, mais conhecido pelos mais toscos como “mi mi mi”. Bem a gosto dos relativistas, estes “crimes” que ainda não estavam tipificados, poderiam ter várias origens. Fica muito complicado para enquadrar como crime de racismo chamar um negro de negro, já que ele diz ter orgulho da “raça negra”. Isto também serve para mulheres, gays e outras minorias, que assim se classificam quando lhes convêm, mas quando não, dizem que são a maioria. Passou-se doravante a punir como se crime fosse, mesmo sem a letra fria da lei, quem cometesse alguma ofensa a uma destas classes protegidas. Logo se tratou de criar leis que assim enquadrasse quem ofendia uma pessoa de cor, sexo ou orientação sexual, pelo simples fato de ela assim ser. Não parou por aí. A mentira, se causasse algum dano a outrem, seria considerada injuria, calúnia ou difamação e o agressor seria punido na proporção do dano causado. Mas se esta mentira, não causasse nenhum dano, os defensores da moral e dos bons costumes criaram uma nomenclatura para isso; as chamadas fake News. Agora tu não podes mais mentir. Solucionado o problema? Não. Se tu disseres a verdade, por incrível que pareça poderás estar incorrendo em crime mesmo assim. Se estas verdades todas ditas por ti, entrar na cabeça de um prejudicado intelectualmente, e este fizer um juízo aleatório, a seu bel prazer, isto pode ser considerado crime também. Mas em tempos de política efervescente, os donos da lei, sim, agora já temos quem se julgue e atue com se fossem, podem escolher quem pode ou não pode falar tantas verdades juntas. Pode também estes iluminados escolher quem está impedido de sofrer estas enxurradas de verdades que podem prejudica-lo emocional ou politicamente. Criou-se, mesmo sem uma lei para que seja enquadrada, uma companheira da anterior, “a presunção de efeitos anti-isonômicos”. A coisa ficou tão maluca, que eu posso chamar o Presidente de genocida, o que é uma mentira e pode ser enquadrado como crime de calunia, injúria e difamação, tudo junto, mas não posso chamar o seu opositor de ladrão, mesmo que este tenha sido condenado em 4 instâncias e preso por isso. Sim, serei condenado porque segundo os donos da lei, fere a presunção de inocência.

Afonso Pires Faria, XXVIII. X. MMXXII. 

domingo, 23 de outubro de 2022

ULTIMA CHANCE.

 

O que causa desinformação na sociedade é o fato de um dos poderes constituídos da nossa República agir de forma parcial. Faz isso consciente, para prejudicar o atual governo, que tem como opositores toda a antiga mídia formada por jornais, rádios e televisão, que foram sabidamente “desmamados” por ele. Estes, recebiam polpudas verbas publicitárias para falar bem do governo, embora não merecesse tais regalias. Mas bem pagos, inflavam as parcas boas notícias e escondiam as abundantes falcatruas. Já o atual governo, tem os meios de comunicação que o apoia, censurados e tolhidos de seus direitos por alegação de cometerem um crime que não existia, mas que foi criado para poder se tipificar o ato como criminoso. São as famosas “fakenews”. Parecendo não ser suficiente impedi-lo de se manifestar pelo único meio de comunicação que lhe restou, que foi o mesmo que o elegeu, agora querem estes medíocres supremos impedir que se fale a verdade, possibilitando que alguém com um pouco de cognição, possa chegar a verdade verdadeira. Sim, agora o “ministério da verdade”, representado pelos urubus, está impedindo que se poste algo que leve a conclusão de que houve sim o que de fato aconteceu. Vão contrariar o veredito dos malditos que alegam que aquilo que existiu de fato não pode ser considerado verdadeiro por que...... ora por que....... porque eles não querem. E pronto.

 

Se por algum acaso, ou obra do capiroto, o escolhido para governar o nosso país for aquele que saiu das grades para concorrer ao mais alto cargo da nação, não podemos nos queixar. Foi a população que o escolheu. E todos sabem, ou deveriam saber, que ele vai trazer consigo todos aqueles que lhe devem fidelidade, e irá achar um lugar para colocar cada um deles. Não se pode alegar que se desconhece a ficha corrida dos elementos. Dúvidas, ou a desculpa de ter sido ludibriado, pensando que o que seus opositores diziam dele era falso, não se pode ter. As propostas publicáveis são todas proferidas por ele mesmo e por seus asseclas. As mais perigosas são camufladas ou mesmo escondidas, mas todos sabem do que se trata. Das promessas mais palatáveis está a do desarmamento da população de bem. E subliminarmente fica a certeza por parte dos outros, que eles não serão atingidos. Os “cupinchas”, já lhe prestaram solidariedade. Podemos nos livrar deste verme, mas não será pelo número de votos moralmente devido ao seu adversário. O fato de um elemento com tamanho grau de periculosidade estar concorrendo já demonstra que o “sistema” está atuando. O pior é que fica escancarado que, a forma de escolha dos nossos governantes está falha, seja pela nebulosa forma de escrutínio ou mesmo pela permissividade que é dada para que pessoas sem a menor condição de discernimento, faça escolhas de tão alta complexidade.

Afonso Pires Faria, XXIII. X. MMXXII.

domingo, 16 de outubro de 2022

O PIOR DOS MUNDOS.

As pesquisas erraram muito acima da margem de erro. As urnas, foram invadidas por um hacker durante 8 meses sem que ninguém soubesse e somente foi descoberto que o próprio se apresentou como autor do crime. Estes dois fatos, se ditos por algum cidadão poderia ser classificado como “crime” de fake news, este, inexistente na nossa legislação. Mas os “supremos”, mandavam prender e fazer buscas nas casas de alguém que falasse o que se constatou ser verdade. Eles tinham a prerrogativa de prever o futuro e tomar providências para que se proclamassem estas premonições como se verdadeiras fossem. Nenhum mentiroso foi punido, e sim os que se arvoraram a falar a verdade. Tudo isso respaldado pelo “Ministério da Verdade”. Sim, ele ainda não existe, mas possivelmente será criado se o eleito for do gosto dos togados. Criarão leis que terão o poder de criminalizar atos pretéritos.

 

Vocês que votarão no Bolsonaro, e o reelegerão, serão os culpados pelo que vai acontecer no Brasil após a divulgação do resultado. Não subestimem a capacidade de organização de um sujeito, com o codinome Daniel, que está solto. Não acreditem que o condenado foi onde foi, para buscar votos. Não se procura o que já se tem. Os sinais já estão sendo dados. Mas é só uma pequena amostra. Pichações em estabelecimentos ligados ao agro, depredações de plantações e invasões de fazendas produtivas. Isto, a algum tempo não acontecia e já está aparecendo. Repito: não é nada mesmo, frente ao que está por vir, caso o atual presidente derrote o mal nas urnas. Estava tudo armado. Era só não estragar a festa que a coisa seria feita de forma homeopática, mas não. Escolheram estragar tudo votando no atual presidente. Terão o que pediram. Vocês não terão paz. Como disse uma militante petista: sem sangue não haverá redenção. E outro que falou claramente que o poder não se conquista no voto e sim se toma. Não se esqueçam do que pregava os mentores do governo que está por tomar o poder. Os inocentes uteis servirão como bucha de canhão. Eu serei um dos responsáveis por isso, pois vou pagar para ver. E pagarei com o que eu tenho de mais precioso que eu tenho se for preciso. Eles perderam a vergonha, perderam o medo e capturaram a mente de pessoas de cabeça fraca, que se deixaram iludir por um discurso que somente consegue enganar gente que de poucas luzes. E que a dor nos seja breve, que a terra seja leve e os anjos digam amém.

 

Não podemos subestimar o poder de voto do candidato da oposição. Ele certamente tem um grande número de eleitores em lugares específicos do nosso país. A elite, ou parte dela, acha que devemos ser altruístas e dar parte do que temos aos que pouco ou nada tem. Defendem também que um ato, um pouco mais violento, se justifica para adquirir algo que é necessário para um, mas considerado de pouca importância para o outro. Isto é considerado crime, mas é subestimado como tal, por aqueles que desejam a igualdade. E quem terá a coragem de se contrapor a uma sociedade mais paritária o possível? O problema é, que meios para que tal sociedade seja atingida, serão utilizados. Voluntários, ou que um outro ente superior será o protagonista das atitudes?

Afonso Pires Faria, XVI. X. MMXXII. 

sábado, 15 de outubro de 2022

O DESTINO DA NAÇÃO E DO MUNDO CIVILIZADO.

 

Em certas circunstâncias, a atitude de repouso ou mesmo de recuo, pode parecer negligência ou covardia. Mas um olhar mais acurado pode revelar outra intenção, que não a que está parecendo. O ataque deve ser executado na hora certa. Para que o embate tenha o menor número de baixas por parte do que ataca, o momento a ser escolhido é aquele em que o inimigo estiver mais fragilizado e que as suas estratégias de defesa já sejam conhecidas. Simula-se um ataque e o inimigo se defende, no segundo e terceiro, ele o faz da mesma forma e cada vez mais negligente, pois passa a acreditar que é somente uma simulação. Pronto. Já sabemos como se defende e sabemos que ele acredita ser mais um blefe. Quando o ataque for verdadeiro, encontraremos um inimigo previsível e negligente. A vitória é inevitável.

 

Enquanto pequenos delitos forem tratados como crimes hediondos e estes absolvidos pelos crápulas “superiores” que foram nomeados pelos criminosos que os cometeram, a nossa sociedade estará cada vez mais suscetível a corrupção. 

 

Os absurdos são tantos no nosso país, e se tornam cada vez mais idiotas, que chegou ao ponto de o Supremo dar um prazo de 24 horas para que o Presidente da República explique porque não escolheu o primeiro de uma lista tríplice, para ser o reitor de uma certa universidade.

 

Os nazistas eram os pertencentes ao “partido socialista nacional dos trabalhadores alemães”. Fascismo e comunismo defendem a glorificação do Estado em detrimento do indivíduo. O fascismo matou em nome de raça e o comunismo em nome da classe. Tanto raça como classe, são defendidas pela esquerda. Para as próximas eleições, temos dois candidatos, um de direita e outro de esquerda. Escolham.

Afonso Pires Faria, XVI. X. MMXXII.

terça-feira, 4 de outubro de 2022

PERVERSÃO, DROGAS E CRIMINALIDADE.

 

As possibilidades de se implantar o socialismo em um país é inversamente proporcional a sua prosperidade. Somente uma sociedade em dificuldades financeiras os seus cidadãos aceitam dividir o que tem, tendo em vista que pouco possuem. A promessa de crescimento com o que é alheio é altamente tentadora. E é aí que os que usam discurso fácil encontram um terreno fértil para seu sucesso. Para se empobrecer uma nação, basta que se desestimule a produção. A forma mais rápida é a instabilidade. Se o produtor não tiver confiança de que poderá usufruir de seu produto, não terá vontade de produzir. Se a produção ou o fruto dela, for usurpada e o criminoso não for punido, este voltará a delinquir e, de preferência com a mesma vítima. A destruição da moral e bons costumes, também contribui para que uma estrutura estatal seja modificada. Mas é o tráfico de drogas que consegue unir as duas formas de destruição de uma nação. Eis aí a necessidade que o socialismo tem em manter um estreito vínculo com o crime e com a libertinagem. Para isso, nada mais une estas duas nefastas práticas do que a droga. Os poderosos lucram muito com isso, os dependentes se desfazem de tudo o que tem e a desgraça total, é uma questão de pouco tempo. Os poderes constituídos no nosso país, foram aparelhados para que houvesse facilidade no comercio ilegal destes produtos. A maior facção criminosa do Brasil teve seu início quando presos políticos do regime militar, se uniram a criminosos de alta periculosidade. Plantaram e colheram seus frutos. A oposição virou governo e infiltrou no alto escalão dos três poderes aqueles que lhes favoreciam. Os órgãos do executivo foram aparelhados com servidores de esquerda. Os legisladores se encarregaram de fazer leis negligentes para com o crime, principalmente o ligado as drogas. Os traficantes ganharam um local seguro para se instalar e tinham com o executivo e seus puxadinhos, um “diálogo ‘cabuloso’”. Mudou o poder executivo, mas este, com suas entranhas aparelhadas e tendo dificuldades de implementar mudanças pelos empecilhos criados pelo legislativo, contou com a conivência do outro poder que atende todos os pleitos que favorecem o envolvimento de criminosos ligados as drogas. Quem nomeou a maioria deles, sente-se gratificado com a soltura de muitos chefões do tráfico. Este poder também não titubeia em calar os que fazem qualquer crítica a esta nefasta postura. O nosso atual governo, ao estancar os desvios de recursos, mostrou ao mundo sua imensa capacidade de prosperar mesmo encontrando no seu caminho as armadilhas deixadas pelo governo anterior. Se a oposição lograr êxito no terreno criminal e social, rui a economia. Eis aí a gana que tem a esquerda em estimular o consumo e comercialização das drogas. Um não progride sem o outro. São irmãos siameses e devem ser detidos para o bem do nosso país.

Afonso Pires Faria, IV.X.MMXXII.

segunda-feira, 19 de setembro de 2022

LUTANDO CONTRA OS INIMIGOS.

Durante a pandemia eles, os supremos, agiram com rigor contra aqueles que desobedecessem às leis indevidamente por eles criadas. A população, sob o olhar complacente daqueles que as deveriam proteger, obedeceu. Eles avançaram. Eles sentiram que poderiam mais, e assim e estão agindo. As leis existentes no nosso país de nada mais valem. O que vale agora é o que eles dizem que é lei. Estão avançando irresponsavelmente, provocando a população, na esperança que ela reaja a altura. Se isso ocorrer, estes miseráveis irão correr para baixo da saia da mamãe e dizer: “é golpe”. E a matriarca, “NOM”, virá em seu socorro. Estão ruindo as resistências. Nem Brasil, nem acima e nem de todos. Não é mais Deus, nem família e nem liberdade. Somos nós a última barreira.

 

Cai por terra a sanha de agregar valor ao produto. Sim, sempre que possível, deve-se fazer isso. Mas enquanto somos um grande produtor de commodities, devemos priorizá-las. De cada um conforma as suas possibilidades, e a cada outro conforme as suas necessidades. Se temos produtos, e os outros não os tem, que aceitam trabalhar para nós, e transformar o que temos, no que eles desejam. E não venham nos obrigar a trabalhar, quando isso para nós, já é desnecessário. Deus nos fez nascer nesta terra maravilhosa que vinha sendo muito mal administrada. Bastaram quatro anos de honestidade e aflorou o progresso.

 

        Enquanto pequenos delitos são tratados como crimes hediondos, estes são absolvidos por crápulas superiores que foram nomeados pelos criminosos que os cometeram.

Afonso Pires Faria, XIX.IX.MMXXII.  

sexta-feira, 9 de setembro de 2022

O DESESPERO BATENDO À PORTA.

 

Não foi desta vez. Os snipers foram contratados em vão. Nenhum jornalista que fazia a cobertura do evento foi atingido por fogos de artifício, nem pedrada e sequer com palavras. Um ministro do supremo (nada supremo), que previu que no pós-evento, seria possível medir o tamanho do fascismo no nosso país, teve como surpresa um megaevento com mais rezas e demonstração de patriotismo do que qualquer outra coisa. As ameaças de que haveria violência não ocorreram e, aqueles que deixaram de comparecer, não só perderam um grande evento, como também de manifestar a sua vontade. Sim, em um ato, este sim fascista, uma alta autoridade alertou para o suposto perigo. Já imaginaram se não fosse esta intimidação, quantos mais estariam presentes? Não sabemos. Acusaram o chefe da nação de usar a data como palanque. Este, teve o cuidado de despir-se da faixa presidencial quando era cidadão/candidato e não Presidente. Nos estertores da derrota, a oposição, ladeada pela mídia desesperada, acusou a população patriota, de se apropriar do nosso símbolo maior, a bandeira, como se fosse sua. Não, eles não a usurpara e sim a resgataram. Se a bandeira da oposição tinha outra coloração que não as da pátria, esta, não foi nem queimada e nem pisoteada como foi a nossa. Pois salvamos o que eles desprezaram. No meio da aglomeração na praça Dante, em Caxias do Sul, havia um casal com uma bandeira e um cartaz que dizia entre outras reivindicações, “Fora Bolsonaro”. Fiquei algum tempo observando. Nada aconteceu a eles, senão um profundo menosprezo dos transeuntes. Me aproximei deles e pedi para fotografá-los. Eles permitiram e eu fotografei. Teriam eles, o mesmo tratamento, em uma manifestação dos opositores? Duvido.

 

Mas já que eles optaram por outra cor que não o verde e amarelo da nossa bandeira, não creio ser justo ter nos acusado de apropriação delas. O que ouve foi um resgate. Já que uma repórter falou que o que está escrito na nossa bandeira é “independência ou morte”, e sugeriu substituir por algo quase que impublicável, sugiro que alteremos para “o senhor não deve nada a justiça”. Que tal?

Afonso Pires Faria, XXI.IX.MMXXII. 

domingo, 4 de setembro de 2022

PROTEÇÃO INCONVENIENTE, DESNECESSÁRIA E PERNICIOSA.

 

A mente esquerdista é perniciosa já por natureza. Eles, tem no cerne de sua mente a mentira e o desejo de se apropriar do alheio. Os fins, para eles, sempre justificam os meios. Estão transformando a nossa juventude em verdadeiros avatares. Utilizam métodos nada ortodoxos e muito menos éticos para atingir os fins desejados. Menos escrúpulos são levados em conta, quanto maior é o número de objetivos a serem alcançados. Se com uma só mentira conseguem ganhar prestigio e dinheiro ao mesmo tempo, melhor ainda. Foi o caso de Sr. Al Gore, que para ganhar prestigio, agarrou-se em uma tese politicamente correta que lhe rendeu um prêmio Nobel e alguns negócios vantajosos. O inescrupuloso sabe muito bem que uma mente apavorada é capaz de ser iludida mais facilmente. E isso o Sr. Gore soube usar. Em sua sanha ambientalista, após perder as eleições para Bush, saiu pelo país a tocar terror com sua tese de aquecimento global. Isto gerou um documentário que convenceu mais de meio mundo de que o homem, de fato, estaria causando a destruição do planeta. Este documentário lhe rendeu o prêmio e alguns bons negócios na compra de áreas que, se sua tese fosse verdadeira, seriam praticamente engolidos pelas águas. Não foi e nem será, mas ele se locupletou com isso. Tal experimento, serviu como teste para que se prosseguisse cometendo atrocidades com a raça humana. Se antes acreditavam, agora tem a plena certeza de que uma população apavorada é capaz até de tomar um experimento medicamentoso, se lhe disserem que só, somente só ele, salva a sua vida. E o povo aceitou novamente. Qual será o próximo passo? Eu imagino, mas gostaria de estar errado.  Eles dizem estarem lhes protegendo, mas é desnecessária a proteção. Na verdade, isto é uma bofetada. E fatal, para toda a humanidade. Fomos cobaias e permitimos que fizessem isso conosco. Nossos netos não nos perdoarão.

Afonso Pires Faria, IV. IX. MMXXII.

quinta-feira, 1 de setembro de 2022

DISTOPIA, MENTIRAS E OUTRAS VAGABUNDAGENS.

 

É praticamente impossível dissociar o que está acontecendo no nosso país, com fantasias, ficção, distopias ou fábulas. Todo o imaginário que autores colocam em suas obras tem a finalidade de aguçar em nós, a imaginação. Devemos tirar lições dos mal feitos para que isto não ocorra na realidade. Algumas obras são tão hiperbólicas, que chegamos quase deixar de ler a história, por acha-la demasiado ficcional. Exemplo disso “O Processo” de Franz Kafka. O absurdo da história é que um sujeito responde a um processo, do qual desconhece totalmente e é negado a si e aos seus advogados, o seu conteúdo. A coisa fica mais inacreditável ainda, quando o autor deixa transparecer que não existe no governo nenhuma espécie de ditadura, não havia nenhum déspota. A coisa era surreal mesmo. Pois outro autor, George Orwell, conseguiu fazer uma obra que nos deixa ainda mais incrédulos. Em “1984”, no livro escrito na década de 50, o autor descamba para o inacreditável. Cria um mundo distópico, em que, aí sim o governo é autoritário. Faz a mentira virar verdade e comete todo o tipo de atrocidade para manter-se no poder. Inverte o sentido das palavras e cria inimigos inexistentes, com a finalidade de manter toda a população em pânico. Nem precisamos sair da nossa terra para termos exemplos de narrativas que poderiam ser consideradas como um humor sem graça e sem lógica. Machado de Assis em “O Alienista”, escreve sobre um médico que imaginando ser sabedor de ciências que outros desconheciam, resolveu que a cidade onde morava, era infestada de sujeitos desprovidos da razão e criou um lugar para trancafia-los, afim de que não causassem mal ao restante da população. Tantos foram os internados que ele próprio chegou a conclusão de sua incapacidade de fazer o razoável julgamento da sanidade mental dos outros. Teríamos que recorrer a Esopo, com suas fábulas, para explicar como é que se pode inverter a realidade de forma tão arbitraria em “O Lobo e o Cordeiro”. Se tivéssemos um mago do mal que visse todas estas barbaridades, resolvesse coloca-las em um caldeirão e misturar tudo, não conseguiria demonstrar com tanta precisão o que estamos vivendo no nosso país, no atual momento.

Afonso Pires Faria, I. IX. MMXXII.

quinta-feira, 25 de agosto de 2022

NÃO SAIRÁ IMPUNE.

 

Serei bem explícito para não ser chamado de covarde. Não podemos dizer que vivemos em um país democrático, quando um só elemento de um dos três poderes se arvora ao direito de ditar o que se pode ou não fazer, independentemente de estar tipificado ou não como crime, ou que exista qualquer norma, sequer de conduta que desautorize o cidadão de fazê-lo. O pior é que, tal como um drogado, que cada dia quer experimentar uma droga mais potente e aumenta a frequência de seu consumo, este elemento assim age, não só consigo, mas com toda a população brasileira. Não é ele que está sendo prejudicado e sim o dano é causado a outrem. Me refiro ao sujeito que de advogado de uma das mais perigosas facções criminosas do país, foi guindado a Ministro da Suprema Corte. Caiu-lhe no colo tal cargo, por ter prestado favores digamos, nem um pouco republicanos, para acobertar segredos de alcova de um Presidente da República. Este Alexandre, manda fazer diligências em residências de cidadãos de bem, pelo simples motivo de suspeitar que este esteja estimulando alguém a cometer algum ato fora das normas constitucionais. Não precisa tanto. Basta que cite um dos artigos constitucionais, do qual ele não gosta, que já é motivo para prisão por tempo indeterminado. Sim, agora no nosso país, é terminantemente proibido falar, ou quiçá de pensar algo que este estrupício não aprove. O pior é que ele não só pensa, escreve e faz cumprir atos totalmente ao arrepio da nossa lei maior. Nada lhe está acontecendo. Nada. Até quando durará esta nossa ditadura e até quando este sujeito avançará? Qual é o limite? Se age assim e nada lhe acontece, tenho certeza de que quando lhe acontecer, haverá choro e ranger de dentes. Não tenho pena do corpo deste marginal e sim de sua alma. Tenho pena do corpo sim, de quem reencarnar esta alma.

Afonso Pires Faria, XXV. VIII. MMXXII.

quinta-feira, 18 de agosto de 2022

DESPREZO AS LEIS E AS PESSOAS.

 

Quem de fato está afrontando as leis vigentes no nosso país? Como podemos aceitar que agentes do Estado que se negam a aceitar convite para prestar depoimento na casa legislativa, arvore-se a sair do país para lá, vilipendiar a nossa carta magna? Pois estamos vivendo tempos sombrios, onde o membro de um dos poderes recusa-se a prestar esclarecimentos de seus atos, sabidamente inconstitucionais, para uma das casas legislativa e nada lhe acontece. Sim, nada de fato deveria acontecer por não haver obrigação legal para que ele compareça. O problema é que um membro deste mesmo poder, sai das fronteiras para mentir sobre o nosso ordenamento jurídico, pisoteando na nossa lei maior. A coisa está tão esdrúxula que o poder que se julga único, pode impunemente agir contra a lei, e manda prender aquele que se opõe a tal ato. Pensar a favor da CF agora é crime e desrespeitá-la, passa a ser um ato democrático. Claro que isso depende de quais dos três poderes o elemento pertence. Se de um, pode tudo, se de outro nada pode. As palavras ditas pelo detentor do poder judiciário representam o oposto do que de fato são. Quando falam “estado democrático de direito”, querem dizer “desrespeito a CF”. Guerra é paz, liberdade é escravidão e ignorância é força. Está escrito sim nas leis promulgadas pelo ministério da verdade.

 

Pontos fora da curva. Branco, preto e no meio o marrom, o cinza. Nasce e morre, no meio cresce e reproduz.  E é neste interstício entre o nascer e o morrer que se passa toda a nossa existência. Nesta zona acinzentada que, se somado todo o período, não temos todo o reconhecimento que nos é prestado quando chegamos ao fim. Veja o que ocorreu com um famoso narrador esportivo. Foi muito celebrado e disputado pelas emissoras de rádio. Aposentou-se em 2006 e depois disso pouco foi lembrado. Bastou morrer para prestarem a ele grandes homenagens, reconhecimento e loas. Mais de quinze anos no esquecimento quase que total. Custaria diluir todas estas homenagens em doses homeopáticas? Que pelo menos uma vez por ano, lhe fosse dedicado um pequeno reconhecimento. Mas não. Guardou-se tudo para um só dia, e justamente neste dia ele nada pode ver nem sentir. Morei na mesma quadra que ele por mais de 10 anos. Nunca o vi infelizmente.

Afonso Pires Faria, XVII. VIII. MMXXII.

segunda-feira, 8 de agosto de 2022

TOLERÂNCIA E PACIÊNCIA.

 

Pé ante pé, na calada da noite, ele saiu de casa, atravessou a rua, abriu o portão da casa em frente a sua e pisou na grama de seu vizinho. Nada lhe aconteceu. Na outra noite repetiu o ato. Mas não só pisou na grama como arrancou uma flor do jardim. Desta vez, sentiu que estava sendo observado, mas não ligou para o fato pois sequer foi admoestado pelo observador. Seguiu avançando em suas atitudes, cada vez mais agressivas. Outra vez que repetiu o feito, o dono do terreno lhe chamou a atenção, mas foi ignorado. Sentindo-se seguro em suas peripécias, incrementou as suas crueldades. Já não escolhia a noite para fazer o vandalismo e sequer espreitava-se para cometê-los, avançava sem receio e a passos firmes sob o olhar complacente e de aprovação por parte dos outros vizinhos. Mas chegou o dia em que o esbulhado perdeu a paciência e agiu. Armado e em companhia de seu cão, reagiu e saiu em perseguição ao invasor que saiu em disparada para se esconder covardemente em baixo da cama. A Visão exígua que ele tinha, lhe permitiam ver o antes passivo vizinho, ladeado pelo animal feroz, com um rifle cruzado frente ao peito e o olhar nada amistoso, esperando que ele se apresentasse. Os que aplaudiam e incentivavam as suas peripécias, nada fizeram para o ajudar. A paciência tem limites e audácia, nem sempre é sinal de coragem. O primeiro era leitor de livros de autoajuda o outro, de Sun Tzu e Maquiavel.

 

Se o estupro é inevitável, relaxa e goza. Depois, processa o estuprador. E guarda para ti o momento do gozo e não do estupro.

 

Se não soubermos viver equilibradamente, entre o caos e a ordem, morreremos de tédio.

 

Afonso Pires Faria, X. VIII. MMXXII.

quinta-feira, 14 de julho de 2022

TUD DEPEND DEL COLOR.....

 

Ocorrem varias agressões e assassinatos no nosso país, por vários motivos. O problema é que a relevância destes fatos são super ou sub dimensionadas de acordo com fatores que agradam mais ou menos o emissor e o receptor da notícia. O povo mais culto, pouca importância dá a este tipo de fato. Já a classe média e baixa, se deleita com uma agressão por motivo torpe, e se houver morte, melhor ainda. Quanto mais baixa a classe social, menor o nível cultural. Daí a necessidade que se tem de direcionar o fato de acordo com a vontade do jornalista, que quer causar impacto com a sua reportagem. As redações de jornais, revistas e emissoras de televisão, estão repletas de progressistas. Fica fácil para eles, atribuir a causa da morte ao que eles bem quiserem. Quando convêm a eles, rotulam a vítima e o assassino ao seu bel prazer. Se o agressor for preto, pobre, menor, petista, gay e com antecedentes, a notícia será tratada como fato normal ou nem noticiada. Mas se qualquer destes itens não for contemplado, os demais serão ignorados e o sujeito passa a ser um ser abjeto. O motivo do fato pode ser ignorado ou de grande relevância de acordo com o enquadramento. Tudo é relativizado. Vejam o caso de um simpatizante do atual Presidente ter trocado tiros, e levado a melhor, com um defensor do candidato da oposição. O epíteto de “bolsonarista”, bastou para transforma-lo em um criminoso e o motivo da rixa, mesmo ainda não esclarecido, já foi considerado como “crime político”.

Afonso Pires Faria, XIV.VI.MMXXII. 

sábado, 9 de julho de 2022

ESTRATEGIAS.

 Desqualificar o adversário é uma tática que muitas vezes funciona. Este, pode se sentir inferiorizado e entra na luta com baixa estima. A certeza da vitória faz com que o lutador já tenha mais possibilidades de vitória, pelo menos psicológicas. O problema é quando a auto estima é superlativa a ponto de subestimar o adversário. Lançar notícias desabonadoras do seu adversário, em quantidades excessivas pode fazer com que, se uma delas se demonstrar falsa, as demais ruirão também. É o que está ocorrendo no nosso país. A oposição não cansa de falar mal do governo, usando inverdades muitas vezes ridículas. Agem com o fígado e não com o cérebro e divulgam seus comentários, não com a boca, mas com o órgão excretor. Exagera tanto na forma quanto no conteúdo. Destruir algo é bem mais cômodo do que a sua construção. Se quando a mentira e exposta, o mentiroso corre para o seu protetor e obtém aconchego, ele volta a mentir. Mas a verdade vence no final. Isto é fato. A certeza da impunidade e de que o povo está, de fato acreditando neles, levam a incrementarem as suas mentiras. Chegará o dia que a maior delas será desacreditada, e o restante ruirá.  

 

Não sou nenhum pouco simpático a distribuição de benesses por parte do governo. Sim, isto inclui o que está fazendo o atual governo. Pior ainda é que isto está acontecendo em véspera de eleições. Mas para isso existe uma justificativa. Mesmo o país e o mundo ter sofrido uma abrupta queda de arrecadação, tendo em vista a baixa produção imposta pelos impedimentos da produção, o nosso país está estabilizado. Estancar os desvios de recursos para outros países, narco e projetos escusos, fez com que sobrassem recursos. Estes estão sendo distribuídos para a população mais carente. Este era o discurso de quem hoje critica. Verdade também que o atual governo criticava estas atitudes, mas os tempos e as circunstâncias são outras. O mundo está vivendo um conflito armado envolvendo uma das grandes potências econômicas e bélicas e também estamos saindo de uma pandemia que esfacelou a economia local e mundial. Se estes recursos forem distribuídos para a população, não sairá das nossas fronteiras. O contrário era feito anteriormente. Nosso país era financiador a fundo perdido de investimentos em outros países. Pior; com governos nada democráticos e com fins escusos.

 

Afonso Pires Faria, IX.VII. MMXXII.

sexta-feira, 8 de julho de 2022

LEVIATÃ DO MAL

 

Nenhum cidadão pode alegar em sua defesa o desconhecimento da lei, uma vez que toda legislação está a sua disposição. Pode parecer humanamente impossível que qualquer um tenha o conhecimento de todos os códigos vigentes no nosso país. São normas constitucionais, emendas, código civil, penal, CLT, constituição estadual, municipal, regramentos éticos etc. Qualquer descumprimento de uma destas regras está sujeito a penalidades. Para fazer cumprir este cabedal de normas e regras existem órgãos responsáveis para isso. O mais importante deles é o STF. Este, tem como atribuição fazer com que todos os poderes constituídos e também os cidadãos, cumpram a lei maior: a Constituição Federal. Para compor esta elite, são escolhidos cidadão de notório saber jurídico e de conduta ilibada. Nem precisaria tanto, pois são pouco mais de 250 artigos. Serão somente 11 os escolhidos. Imagina-se que estes, sejam dos mais de 200 milhões de cidadãos, os melhores. E se é cobrado de todo o cidadão, inclusive os analfabetos, o conhecimento de todos os códigos vigentes, seria de extrema facilidade para uma elite, apenas interpretar e fazer cumprir o mais sucinto de todos eles. A CF. É, seria, mas pelo que notamos, ou a nossa Constituição e língua pátria não são tão inteligíveis, ou as escolhas não estão dentro dos parâmetros. Fico com a segunda.

 

O Estado, uma vez que recebeu o direito de controlar a sociedade para que não cometa injustiças, sentiu-se também no direito de impor a sua vontade, em detrimento aos desejos dos demais. Se é necessário que os pais eduquem os filhos, isto se tornou uma obrigatoriedade. Os pais que não proporcionem uma boa educação aos seus filhos, terão como ônus filhos que lhe trarão desgosto. Cabe ao Estado minimizar esta causa. Para isso, deve orientar as famílias a agirem de modo a que não tenham estes transtornos. Sim, orientar, e não impor que se aja de acordo com seus ditames.

Afonso Pires Faria, VIII.VII. MMXXII.

terça-feira, 5 de julho de 2022

INVADIR, PODE?

 

Invadiu o templo sagrado que tem sua inviolabilidade assegurada pela nossa lei maior, a CF. Se a lei é ou não justa, depende do credo de cada um. Mas o Brasil é um país cristão e suas leis defendem a liberdade de culto e criminalizam o seu vilipêndio. A simples manifestação de um Deputado em desejar cometer um ato incivilizado, garantiu-lhe a cassação do mandato, com a covarde conivência de seus pares. O problema no nosso país é a desproporcionalidade das penas imputadas aos infratores, dependendo do lado que ele está. Se a favor ou contra a ideologia do juiz que o julga. A lógica, foi jogada na lata do lixo e está sendo usada diametralmente ao oposto do que a civilidade orienta. Se foi espancado e é negro, vale o lema de que “vidas negras importam”, desde que o elemento agredido seja um infrator. Se foi um fora da lei que agrediu um cidadão de bem, o discurso é invertido. O vereador Renato Freitas, deliberadamente não só cometeu um ato criminoso como também induziu outros a segui-lo. Usou de seu cargo e influência para que outros também agissem ao arrepio da lei. Não é esta, decididamente, a função de um representante do povo, muito antes pelo contrário. Pessoas com grande visibilidade nacional já tomaram posição a favor de Renato. Lula foi um que advogou a seu favor, penitenciando-o com um simples pedido de desculpas e seu obrigatório perdão. A fragilidade dos argumentos utilizados na defesa do edil são proporcionais a índole dos que fazem uso delas. Argumentos frágeis de pessoas vis. A cor da bandeira que os agressores empunhavam representava explicitamente o que eles desejavam. O sangue derramado por cristãos, vítimas da ideologia por eles defendida, parece ainda não ter saciado a sua sede. O vereador é negro, se não fosse, seria gay, gordo ou qualquer outro estereótipo que pudesse ser usado para justificar seus crimes. Cor da pele e/ou orientação sexual não é salvo-conduto para se cometer crimes, muito menos para induzir alguns inocentes a seguir a sua índole.  O motivo alegado, em muito pouco ou nada tem a ver com a forma nem o local escolhido para pedirem a “justiça deles”. O local do fato que ocasionou o protesto foi diferente, e precisamos de muito malabarismo retórico para podermos ligar a vítima aos vitimados pelo protesto. Quantas CPIs seriam solicitadas, se o caso fosse de um bolsonarista que tivesse invadido um culto afro, para defender o assassinato de um policial que abordou um traficante armado de fuzil? Neste caso, não seria a invasão o ato de protesto e sim a celebração de uma missa. Mas os bárbaros são incapazes de agir civilizadamente. Estaria mesmo o povo tão idiotizado, que aceita este tipo de barbaridade como se fosse algo lógico?

Texto publicado na revista DIREITABR, página 55. Assinem a Revista. É de graça e circula em mais de 100 países.

terça-feira, 28 de junho de 2022

INJUSTA JUSTIÇA INJUSTA.

 

Sou contra a punição de qualquer um, por proferir qualquer critica a qualquer pessoa. Se um racista chama um negro de macaco, o ofendido deveria, em vez de processá-lo, pedir para ele fazer a declaração em mais alto e melhor som para que uma multidão tomasse conhecimento de quão idiota ele é. Se criminalizarmos algumas formas de manifestação, abre-se precedente para outras. É assim que está agindo um dos ministros do STF porque se sentiu ofendido. Se o negro tem orgulho de ser negro, em nada desabona sua classe se assim for chamado. Alega-se que a palavra pode ser em tom pejorativo, dependendo da circunstancia sim, isso é diferente mesmo. Mas se um ministro é incapaz de decifrar uma simples palavra corretamente, e é declarada esta sua deficiência, acha-se no direito de processar o divulgador. Fazem questão de demonstrar a sua ignorância, e quando vem a público, ficam ofendidos. 

 

Alguns brasileiros estão saudosos das antigas manifestações que aconteciam no nosso país. Sim, aquelas eram bem mais contundentes e vibrantes. Mas algumas delas ficaram mais incendiárias. As manifestações políticas, perderam a contundência. Ficaram mais ordeiras e, na maioria delas, não acontecem depredações. Estou me referindo as manifestações de cunho político. Já as de cunho social, que antes eram até divertidas, como as paradas gays, hoje são um verdadeiro circo dos horrores. Os travestis se travestiam e demonstravam a feminilidade dos seus corpos sem tentar agredir a sociedade. Um respeitava o outro e o outro admirava o um. O que era uma demonstração passou a ser uma manifestação e agora é uma imposição. Já o que era uma manifestação política, alguns grupos utilizam como uma reivindicação de direitos e agora uma obrigação de se implantar as suas ideias.

 

Alguns cidadãos infratores da lei, são condenados a 20 anos de reclusão, pena esta que, pressupõe-se ser proporcional ao crime cometido. Alguns destes, por possuírem bons e caros defensores, cumprem apenas um décimo da pena e são colocados em liberdade. Esta, não é a sorte de todos os elementos que são expostos aos julgamentos. Os desvalidos muitas vezes cometem delitos que lhe cabem pena de 2 anos e, por não possuírem recursos para se defender, não raras vezes cumprem mais tempo do que o previsto. Nossas leis são complacentes com os ricos. Mas se tentarmos inverter estes valores, inexplicavelmente, são justamente os que se dizem defensores dos mais fracos que se manifestam contra.

 

Aquele que se diz defensor da justiça social nada mais é do que um promotor da injustiça para o povo.

 Afonso Pires Faria, XXVIII.VI. MMXXII

domingo, 26 de junho de 2022

SOCIEDADE ÀS AVESSAS.

E o homem, com a sua supremacia na terra, resolveu observar os animais que o cercavam. A bravura de alguns felinos, a disciplina das aves para preservar o bando, a laboralidade das abelhas e tantas outras qualidades de outros animais. Mas foi nas abelhas que alguns humanos usaram como exemplo para preservar a sua classe. Mas não foi no labor delas que ele se inspirou e sim no instinto de coletividade. Sim alguns procuram justificar as suas escolhas dando como exemplo os animais que são bem-sucedidos na natureza. Não levam em conta que não é o fato de dividirem o que tem que lhes fazem sobreviver. Sim, eles sobrevivem por outras qualidades como o trabalho e se perpetuam apesar de fazer uma distribuição igual entre eles. Sim, apesar e não por.

 

Alguém já tentou duvidar da existência ou da eficácia dos desígnios divinos? Sabem qual é o castigo terreno para isso? Nenhum. Agora, experimenta duvidar da sabedoria e infalibilidade de um ministro do supremo?

 

O bem-estar do bandido é proporcional a insegurança do povo. Ser conivente com eles é desprezar o cidadão de bem.

Afonso Pires Faria, XXVI.VI. MMXXII 

segunda-feira, 20 de junho de 2022

INEXPLICÁVEL.

 

O poder judiciário é um acessório dos outros dois poderes. A ele é atribuída a missão de que se faça cumprir o que está escrito na lei. Sim, e a esta função ninguém ou nenhum outro pode se sobrepor. Se alguém ou algum ou outro ente tentar invadir seu terreno, esse será superior aos demais. Se alguém feriu o ordenamento jurídico, o judiciário tem o direito e o dever de defender e fazer cumpri a lei. Seria estranho, inadmissível ou até mesmo criminoso, que àquele que está incumbido de fazer cumprir a lei, se utilizasse dela para subverte-la.

 

Aqueles que lutavam pela liberdade de expressão, são os mesmos que hoje defendem a prisão dos que falam o que pensam. Ou seja: tu podes falar tudo o que quiseres, desde que seja o que eles concordam.

 

Proibir alguém de dizer qualquer idiotice é turbinar a causa. Deixem o racista dizer tudo o que pensa sobre o negro que chegará a hora que ele se dará conta o quão ridículo é. Impedir a manifestação de qualquer ideia é dar palanque a ela.

 

Sócrates foi condenado a morte por não se humilhar perante os que o julgavam. Hoje o jovem de classe média alta se suicida porque foi cancelado em uma mídia social.

Afonso Pires Faria, XX.VI. MMXXII

sexta-feira, 17 de junho de 2022

ELES NÃO DESISTEM.

 

Pois o Partido dos trabalhadores pediu e a Carminha atendeu. Ela determinou que a PGR se manifestasse a respeito de um possível crime de responsabilidade do Presidente da República e seu Ministro da Justiça, por eles participarem de uma manifestação nos EUA, em que tinham conhecimento da participação de um jornalista que lá estava exilado, acusado de um crime. Acontece que o Bolsonaro, ao contrário do nosso ministro “cabeça do ovo”, não se submete ao ridículo. Este pagou mico ao pedir a justiça daquele país que prendesse o jornalista, acusado de um crime que naquele país inexiste. Agora imaginem se a moda pega. Se todo o cidadão fosse, de fato obrigado, a dar voz de prisão a um cidadão que estivesse em uma aglomeração. A nossa suprema (nem um pouco suprema) corte, age exatamente ao contrário. Sabe perfeitamente que nos morros cariocas está cheio de criminosos e, além de não agir para que sejam presos, se omite. Pior. Impedem que os órgãos responsáveis prendam os meliantes. Vejam a distopia: quem deveria agir não age de acordo e quer explicações de outro ente, que não é incumbido de tal responsabilidade, de agir e o pior, ao arrepio da lei. Eles são omissos e ridículos e querem que os outros o sejam também. “E a plateia ainda aplaude e ainda pede bis”.

 

No Brasil não deu certo. O plano era perfeito, tendo em vista que já tinha sido testado no país vizinho com um estrondoso sucesso. Elegemos um presidente com viés autoritário, uma suprema (nada suprema) corte aparelhada e simpatizante da causa esquerdista, fazemos eles se unirem, esculhambamos a economia e subvertemos toda a sociedade. Sem partido forte um presidente não se sustenta. Uma sociedade emburrecida e sedenta de liberdades e libertinagens, logo aderirá a causa. Se não der certo, eliminamos o presidente e colocamos um no seu lugar, que aceite as regras. Não deu certo. O agente errou a facada e a corte teve que agir sozinha. Atabalhoada e desesperada em cumprir a todo o custo a sua tarefa, cometem erros crassos afim de derrubar o insurgente Presidente. Tivessem tido sucesso, hoje teríamos um Hugo Chaves governando e um país semelhante a Argentina com o futuro igual ao da Venezuela.

Afonso Pires Faria, XVII.VI.MMXXII. 

segunda-feira, 13 de junho de 2022

QUE NÃO REBENTE A CORDA.

 

A constatação de que um sapo submetido ao aquecimento gradual se deixa cozinhar, pois não percebe a alteração da temperatura se esta não for abrupta, somado a outra de que uma mentira mil vezes repetida termina sendo aceita como verdade, vem sendo adotado como regra no comportamento do nosso povo. O absurdo chegou ao ponto de que a nossa suprema corte condena, por palavras, um sujeito que tem imunidade para poder falar. A mesma entidade usa de malabarismos semânticos para punir pessoas por crimes cometidos no passado, no qual não existia ainda tipificado a tal infração. Liberdade, que era uma bandeira da esquerda, hoje passa a ser repudiada por ela. Quando um elemento do judiciário tolhe a liberdade de alguém, toda a imprensa, que na sua grande maioria é canhota, aplaude de pé. Tal como uma biruta, toda a esquerda está focada em uma só coisa: combater o Presidente Bolsonaro, pois  mudam de lado conforme o vendo. Coerência, de fato, não é o forte da esquerda. Combatem a liberdade dizendo-se defensores da democracia. Apoiam ditadores em nome da liberdade. Como podemos levar a sério um grupo com estas bandeiras? Que armas deveríamos utilizar para combater tamanha estupidez? A tolerância está sendo usada, mas parece que o povo oprimido não está aceitando mais tanta demora  para se colher os frutos. Quem sabe não está na hora de agir com um pouco menos de parcimônia.

Afonso Pires Faria, XIII.VI.MMXXII. 

quarta-feira, 18 de maio de 2022

QUEM ESTÁ IDIOTIZANDO QUEM?

 

Art. 53 da nossa CF “Os deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.”. Alguém aí que tenha concluído o primário, teria alguma dúvida semântica do que significa no texto a expressão “quaisquer”? Se sim, elevaremos a classe para quem possuísse um grau secundário do nosso precário ensino. Teria um aluno que tivesse frequentado ou frequentando este nível de ensino, alguma dificuldade em esclarecer? Creio que não. Mas supomos que, pelo fato de terem sido tão idiotizados pelos nossos métodos de ensino, ainda tivessem alguma dúvida, vamos subir o nível. Vamos ao nível superior. Alguns alunos não afeitos a letras, que tenham preferido as exatas, poderiam justificar que haveria alguma dificuldade. Sim, quem escolheu uma área diferente das humanas, poderia justificar o injustificável, saindo-se pela tangente, para amenizar a sua ignorância. Mas se o questionado optou pelas humanas, mais precisamente pelo direito e já concluiu um semestre do curso, fica difícil explicar tamanho desconhecimento dentro de suas áreas. Ele estando no início do seu aprendizado, poderia ser perdoado parcialmente. Se já tivesse concluído o primeiro ano do curso, já seria imperdoável. Agora, tentar justificar que um sujeito que optou pelas humanas, direito, formado e foi guindado a mais alta corte da magistratura pelo seu notório saber jurídico, não só ter dificuldade para interpretar o significado, e quando instado a fazê-lo o faz dando a expressão um conceito diametralmente oposto ao que de fato o é, devemos ter cuidado, ou com o nosso poder maior da justiça, da educação e do estado mental da nossa população que aceita passivamente este tipo de absurdo.

 

Ele tentou entrar e não conseguiu; a porta estava fechada, em vão tentou abrir, sem sucesso pois ela também estava chaveada. Isto aconteceu por várias vezes sem que ele soubesse que ela havia, posterior a sua última tentativa, sido liberada da chave já na terceira que ele passava no local. Um dia ele passou diante da porta pela qual queria entrar, mas não se atreveu pois imaginou que estaria fechada e chaveada. Ela estava aberta, mas o idiota tão adestrado que foi a não passar por ela, que ficou olhado para toda a beleza que havia do outro e não se atreveu a sequer tentar transpor o marco. Sim ele já estava devidamente disciplinado. Assim se faz também com o gado. Coloca-se uma cerca eletrocutada e, após algumas tentativas com choques, o animal, institivamente desiste e depois de algum tempo, pode-se desenergizar o obstáculo que o bovino não se atreverá a encostar nela. O ser humano possui algo a mais que o instinto, o livre arbítrio, e está livre destas armadilhas. Deveria estar. Sim, existem métodos que nos subtraem esta capacidade e é utilizado de forma, muitas vezes, criminosa. Um exemplo prático disso é o uso da máscara. Esta, com uma eficácia mínima se não duvidosa, foi obrigatória por um período de tempo milimetricamente calculado para que o cidadão se acostumasse com o seu uso. Findo este, ela foi liberada. Se o povo, segue usando, é sinal que o objetivo dos adestradores foi alcançado e eles, em breve, repetirão o feito, alçando voos mais longos e, consequentemente mais danosos a humanidade.  

 

O senado vai destruir o HD que contém informações sobre CPI da Covid. Sim, onde existe possibilidade de se descobrir crime, se destrói as provas. Assim foi na votação para escolha do seu presidente. Entre 81 votos possíveis houve 82. No mesmo instante foram rasgados os votos para que não houvesse como descobrir nada. Ninguém foi punido e o fato foi esquecido.

Afonso Pires Faria, XVIII.V. MMXXII.

sexta-feira, 13 de maio de 2022

FRAGMENTOS.

 

Se aqueles que se preocupam com a humanidade não se deixassem conduzir pelos que a combatem, não dariam tanto ênfase a desigualdade e sim a pobreza. Combatendo o crescimento, não é que se gerará mais riquezas para alimentar o pobre. Não conheço nenhum diagnóstico de morte por desigualdade e sim por inanição. Dos recursos destinados por ONGs para países subdesenvolvidos, grande parte são consumidos em despesas administrativas e publicidades. Sim, combater a pobreza com foco na desigualdade é o mesmo que tentar alimentar um vegetariano somente lhe oferecendo carne. Não se pode obter recursos advindos de quem nada produziu. Se inibirmos o crescimento não resolveremos o problema de escassez. Não é tirando 2 de quem tem 12 para dar a quem tem 8, que tu irás resolver o problema. Seria mais profícuo se estimulasse quem tem 8 a produzir 2 e não receber de graça. Mas o igualitarista não se contenta com isso. Não aceita que alguém cresça se isto não for tomado de outrem.

 

Quem está em um posto para defender a Constituição Federal e nela está escrito que todos tem direito de livre expressão, ele tem o dever de defender isso. Se este elemento, falar que a tal de liberdade é um risco, ele deve ser apeado do poder. Alguns fazem pior exigem que a regra se adeque ao que ele pensa. Isto tem outro nome que não é democracia.

 

Filhos ensinando os pais segundo a cartilha de Paulo Freire. Pacheco diz que não vê concretude para pedir impeachment de nenhum ministro do STF. Estes, por sua vez tem dificuldade de interpretar o significado correto da expressão “quaisquer”.

 

No futuro, quando estiverem sendo julgados os responsáveis pela tentativa de extermínio de parte da humanidade, os acusados não hesitarão em alegar que “estavam apenas cumprindo ordens”. Muitos serão absolvidos. Qualquer semelhança com o passado, não é mera coincidência.

Afonso Pires Faria, XX.V. MMXXII.

sexta-feira, 6 de maio de 2022

É O INVERSO DO CONTRÁRIO.

Se tu não tens como explicar e o teu opositor é um douto, a refutação fica muito difícil. Se existe uma ciência que explique o fato, quem a contesta pode ser facilmente tida como desqualificada para isso, mesmo que tenha a grande maioria ao seu lado. Este, tem a realidade, mas aquele tem a ciência. Já fomos treinados nos bancos escolares para descartar o empirismo. De nada vale o fato em si e sim o que diz o mestre, ou a ciência. O pior é que até a ciência está sendo desconsiderada, se ela não for ao encontro do que os donos do poder desejam que seja tido como verdade. Esta está cada vez mais distante da realidade segundo aqueles que estão a serviço da nova ordem mundial. Quanto mais fora da realidade e quanto mais agradar aos que nada querem produzir, mais será enaltecido. A lógica é jogada na lata do lixo em preferência ao silogismo e ao politicamente correto. Se eu disser que dois mais dois é quatro e um destes estudiosos da escola de Frankfurt disser que é cinco e não quatro, não tente contrariá-lo, sob pena de tu seres considerado fascista, nazista, opressor e inimigo do progresso, por ficares presos as amarras do cartesianismo. Se ele está enxergando mais, é porque ele tem sede de evolução. E tu não queres sair da mesmice. Para este bando de inúteis tudo é relativo. E não adianta mostrar as coisas com lógica para eles, que isto os afronta. Tem que estar tudo fora da caixa. Exemplos não faltam. Tanto a longo como a curto prazo sofreremos e estamos sofrendo as consequências nefastas desta ditadura. A biologia demonstra de forma cabal que existem dois sexos: masculino e feminino, x y e x x. O bom português demonstra exatamente o que quer dizer algumas palavras como “quaisquer”. Mas ficar dentro das normas é uma ofensa. Bradam para que se cumpram seus direitos, mas não admitem que suas idiossincrasias sejam desconsideradas. Onde houver ordem e disciplina a anarquia e a desordem não progredirá. O objetivo explícito deles é destruir tudo o que flui normalmente. Transparência deixou de ser transparente e sequer translúcida. É opaca mesmo.

Afonso Pires Faria, VI.V. MMXXII. 

quarta-feira, 4 de maio de 2022

FORA DAS QUATRO LINHAS.

 

Definitivamente estamos vivendo tempos plúmblicos no nosso país. Uma clara inversão de valores e desrespeito às normas democráticas vigentes. Não importa mais o que é dito e sim quem disse. Inverte-se a periculosidade de uma atitude para o bem ou para o mal, dependendo de onde ela veio e para onde foi. Se um ato é cometido, dependendo da ideologia de quem cometeu, ele é perdoado ou culpado segundo a vontade de um dos três poderes. Os outros dois nada podem resolver. O dano da atitude também depende do lado em que o agente está. Assim, uma palavra de ofensa do lado oposto ao que o poder supremo é simpático, pode gerar prisão, mesmo este tendo total direito proferir as palavras. Diametralmente oposto a isso, uma atitude de agressão verbal ou até mesmo física de uma pessoa ou grupo que é do lado dos que se julgam donos da verdade, mesmo sendo contra estes, não sofrem sequer uma reprimenda. Um grupelho que representa um movimento vermelho, invadiu a pocilga onde onze suínos trabalhavam e nada aconteceu, exceto a fuga dos porcos, pela porta dos fundos em um claro ato de covardia. Mas bastou um representante do povo apontar o dedo para os desmandos que a vara estava cometendo que, por ser este de lado oposto e, mesmo tendo direito a isso, foi decretada a sua prisão. Fica difícil assim, combater a injustiça, quando os que a deveriam preservá-las, a estupram. Um dos frequentadores deste local imundo, chegou a sugerir que se modifique a lei para que ela se adeque ao que ele diz pois afirma que a liberdade de expressão, se não limitada se torna um risco. Não achei este artigo no livrinho que ele deveria estar defendendo.

 

Todos aqueles que lutavam contra o "capitalismo selvagem" e as "ditaduras", hoje defendem que as indústrias farmacêuticas lucrem exorbitantemente com uma doença criada por um país governado por um ditador. Ou seja: agora defendem o capitalismo selvagem e a ditadura. Eles se dizem defensores da vida e da ciência. Sim, até que isto lhes seja desfavorável.

Afonso Pires Faria, IV.V. MMXXII.

domingo, 1 de maio de 2022

A NEGAÇÃO DA REALIDADE

Quantas vezes mais terão que me pedirem desculpas pelas calúnias, difamações e injustiças que cometeram comigo? Será que é tão difícil entender que é a lógica, na maioria das vezes que guia o que eu defendo, e não as paixões? Será que a dúvida, e a confiança em quem sabidamente tem mais informações que eu, é sinal de fraqueza e ignorância? A paciência e a esperar da poeira baixar para poder enxergar um pouco além do que o calor da emoção nos permite, é sinal de indecisão? O olhar de 180 graus será menos útil do que o da visão da águia, que mira os 10 graus, para ver mais além, mas tem pouca visão periférica? Cada dia que passa o fim está mais próximo. Isto é uma obviedade. O passar do tempo nos concede maior dificuldade em acompanhar a evolução, mas também nos proporciona maior visão do todo. Isto já não é tão óbvio assim. Somente os com mais sabedoria poderão aceitar. Seguir uma seita ou um dogma nos torna vulneráveis. Seguir uma “cartilha”, nos torna além de vulneráveis, facilmente domesticável e quiçá dependentes de um nefasto grupo. Quem, baseado em números, disser que foi a vacina, e o lockdown os únicos responsáveis pela queda de mortes causados pela peste chinesa, estará respaldado pela “ciência”. Já os cientistas, médicos infectologistas e estudiosos de outras catástrofes que falarem em “efeito rebanho” e tratamento com outros medicamentos, serão considerados “negacionistas”. Tu podes negar o lógico, mas não pode negar o provável. A mesma visão tacanha é feita pela prudência tomada pelo atual presidente em não tomar medidas mais contundentes contra um poder criminoso. Se não temos domínio total do assunto, é de bom alvitre que nossas opiniões sejam apenas isso, suposições, e não afirmações.

 

Quanto mais crimes e indisciplina, mais a sociedade vai clamar por mais governo, e de preferência com mais tirania. É o escravo pedindo para que o amo lhe bata mais e com mais força.

Afonso Pires Faria, I.V. MMXXII.