terça-feira, 31 de julho de 2012


O DIREITO DE LIVRE PENSAR.

Todo o partido político, religião ou qualquer entidade, que abrigue no seu interior, pessoas, possui seus dogmas que nem sempre são partilhados, por seus seguidores, com a mesma intensidade. O técnico do meu time é adepto do sistema 3-5-2 de armar seu time, já eu sou adepto do 4-4-2, mas nem por isto, vou deixar de ser um torcedor deste time, pelo simples fato do treinador ou de qualquer dirigente ou torcedor, não pense como eu em um determinado assunto interno do clube.
            Existem vários partidos políticos, no Brasil, mas com uma particularidade. Todos são democratas, creio que uns mais outros menos, mas todos democratas. O que me intriga, é que existe uma ditadura no que podemos pensar em matéria de ser ou não ser democrata. No Brasil, ou se é democrata ou se é democrata. Qualquer outra linha de pensamento que não seja esta, esta fadada ao escracho da população em geral.
            No Brasil, se pode perfeitamente ser simpático ao comunismo e ao socialismo, mas se é terminantemente proibido ser nazista. Porque isto? Também não se tem o direito de ser racista. Ora, se temos o direito de ser comunista, por que não podemos ter o mesmo direito de sermos nazistas? Alega-se que o nazismo prega o racismo. E porque não se pode ser racista? Alega-se que o racismo prega a violência, ora, mas nem todo o racista prega a violência. Deveríamos sim ser contra a violência e não contra o racismo ou o nazismo. Tivéssemos nós uma atitude firme contra a violência, não precisaríamos nos preocupar com o livre pensar das pessoas. Existem pessoas, cristãs, fervorosas que são sabidamente racistas e nem por isto o cristianismo é condenado pelo publico em geral.
            Não sou comunista, não sou nazista e nem cristão fervoroso, se temos que para ser um deles, seguir todos os dogmas de cada um deles. Portanto, sou um liberal, não penso que o estado ou qualquer outro ente tenham que se preocupar senão com a segurança dos indivíduos. Alega-se que ao ser uma pessoa, nazista estaria concordando com o holocausto, mas não se cobra o mesmo de quem é comunista que deva concordar com os milhões de mortos causados por seu dirigente maior Mao Tze Tung. Acaso o numero de mortes causado por um é sabidamente maior que o causado por outro? Se fosse, isto justificaria a aceitação de um assassino e não de outro?  Porque no Brasil pode-se andar impunemente com uma camiseta com a estampa de um assassino carniceiro que nem o Che Guevara e qualquer um outro, que não seja desta grês, possa também ser venerado desta forma. Por que pode-se andar com um boné com a foice e o martelo e não se pode fazer o mesmo com a suástica. Não sou seguidor de nenhum deles, mas penso que se pode venerar a um, pode-se perfeitamente venerar a outro.
            Não sou racista e já tive em algum tempo, uma certa aversão a quem o era. Hoje, com a imposição do politicamente correto e com a implantação, pelo governo de uma política racista pela implantação de política de cotas, já não sou tão anti-racista quanto era antes. Defendo veementemente o direito que tem cada cidadão de gostar ou não gostar de uma determinada religião, time de futebol ou de pessoas. Pode-se perfeitamente não se gostar de gordos, baixinhos, feios, brancos, mas se é terminantemente proibido de não gostar de negros e se é obrigado a não gostar de nazistas.
            Tem o governo obrigação de coibir a violência de todas as formas, inclusive usando a força.  O fato que me levou a deixar de ser  anti-racista é o mesmo que leva a violência contra o negro, ou seja a imposição, por parte do governo, de uma forma de pensar, politicamente correta. Portanto, não é o racismo que causa a violência e sim a proibição do livre pensar para alguns e não para  outros. Decididamente, não é a pobreza que causa a violência e sim a imensa desigualdade entre as pessoas.

Afonso Pires Faria
Caxias do Sul – RS
2008

quinta-feira, 26 de julho de 2012


Estimulando a criminalidade.
                Sempre ouvi dizer que devemos educar nossos filhos para que a sociedade não tenha que  puni-los depois. Sim são os filhos, e enquanto novinhos é que devemos educar. “É de pequeno que se torce o pepino”. Este é um ditado antigo e válido, pelo menos para quem tem um pouco de senso.
            Mas infelizmente não é o que vemos atualmente em nossa sociedade. A impunidade é cada vez mais frequente, e sempre atinge aqueles que mais educação e dinheiro tem. Eu até sou favorável a ter prisão diferenciada para aqueles que detém um curso superior, mas não da forma que se utiliza na nossa lei e sim ao contrário. Acho que aqueles que possuem mais discernimento e mesmo assim cometem delito, deveriam ter uma punição mais exemplar do que um ignorante.
            Outra coisa que  aumenta a criminalidade, é aumentar o tempo de prisão, diminuindo o tempo que o detento fica preso. Explico: aumenta-se o tamanho da pena, mas criam-se leis que reduzem drasticamente o tempo da pena a ser cumprida em regime fechado. Também temos a síndrome do coitadismo.  Mostram-se cadeias sujas, imundas e abarrotadas de, o que eles chamam de gente, e culpam a sociedade por isto.
            Para justificar a culpa da sociedade por termos tantos presos, tentamos modificar as punições que violentam os presos, alegando que “violência, gera violência”. Este ditado é muito bonito, mas ficaria um pouco mais justo se fosse aplicado por quem iniciou os atos violentos, que são justamente aqueles que estão, segundo os politicamente corretos, sendo vítima dela.
            Deixemos a hipocrisia de lado. Adulto não se educa, se educa criança. Adulto se pune, para que ele tenha medo de infringir as leis. Sem o medo da punição, haverá sempre reincidência e aumento na quantidade de detentos. Não é soltando-os que vamos solucionar o problema das prisões super lotadas, e sim fazendo que aqueles que lá estiverem por uma vez, não queiram jamais voltar para lá.
Afonso Pires Faria
Caxias do Sul 26.07.2012.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

O PETRALHA MALUFOU.


O PETRALHA MALUFOU.

            A tempos venho me decepcionando com o meu partido. O golpe mais forte foi a aceitação de um ministério no governo do Lula. Eu deveria ter saído do partido naquele dia, mas resisti, frete a argumentos de que no RS o partido era diferente. Depois vieram as sucessivas tentativas, aqui em Caxias, de aceitar coligação com o PT. Aqui nos salvamos, e foi o que me manteve ainda no partido, pois uma desfiliação agora poderia ser interpretada como um ato de repulsa a não coligação com o Partido dos Trabalhadores.
            Mas o golpe de misericórdia, veio pelas mãos de Sr. Paulo Maluf. Este, para surpresa de muitos, aceitou coligar com o ex-ministro da educação, para prefeito em SP. Definitivamente este não é um partido sério. Decisão tomada e irrevogável. Findas as eleições municipais, saio do partido. Isto se faz necessário pelo fato de não aceitar depois a pecha de “companheiro da base aliada”, agora a indagação de se  sou  “malufopetralha” ou “petramalufista”.
            O titulo deve-se ao fato de que quem costurou esta aliança espúria em São Paulo, foram nada mais nada menos do que duas figuras abjetas da política nacional Paulo Salin Maluf e Luiz Inácio Lula da Silva. Que a mão divina um dia nos livre desta dupla, porque se depender  “zelites” pensantes no país, não nos livraremos tão cedo deles.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul 15.06.2012.

QUEM VAI NOS PROTEGER.


domingo, 1 de julho de 2012


REDIMIDO CÂNCER
O câncer: o que antes era uma palavra que denotava o mal, hoje, foge de um corpo que antes habitava, por sentir vergonha do que ele faz pela política no nosso país.
Afonso Pires Faria – 01.07.2012.