terça-feira, 26 de abril de 2022

DESAFIANDO A CENSURA.

 

Naqueles tempos a comunicação era escassa. Televisão não existia e rádios eram muito poucos. Os jornais chegavam as cidades do interior com uma semana de atraso. Algumas crendices regionais perpetuavam-se por décadas. Algum subterfúgio utilizado para se tirar proveito de algum fator, levava muito tempo para ser desfeito e, quando esclarecido, somente alguns poucos tinham acesso ao seu desvendar. Assim foi, por exemplo, como o fato de que a ingestão de certos alimentos em combinação com outros era letal. Para preservar a uva, alimento da nobreza, criou-se o mito de que consumida com leite, por exemplo, fazia mal. Para demonstrar o fato, reza a lenda que um senhor de escravos fez um de seus escravos comer um cacho de uvas e depois deu-lhe leite envenenado. Após a sua morte, ficou tácito a letalidade da mistura. Foi sacrificado um escravo. Muitos hoje, ficam apavorados com a crueldade do fato. Pois não é que agora, com toda a informação de jornais diários, rádio, televisão e internet, para se vender uma vacina, se criou o mito de que o medicamento que poderia amenizar a consequência da ação de um vírus, não tinha nenhum efeito. Quantas vidas deixaram de ser salvas? Quantos serão punidos? O artífice do envenenamento do escravo certamente foi considerado, após a descoberta, como um crápula. Os donos dos laboratórios e os defensores do uso abundante da vacina, poderão ser indicados para prêmios internacionais.

 

O ministro Barros, entrou em uma relojoaria para comprar uma joia. Foi muito bem recebido pelo dono do estabelecimento que, orgulhoso com a presença de tão ilustre personagem, falou ao magistrado que ele poderia escolher QUALQUER, relógio para seu uso. Este, pegou o mais caro deles e saiu todo contende. Mesmo antes de entrar no seu veículo oficial preto, com motorista e segurança, foi-lhe dado voz de prisão por um militar que apareceu do nada. Foi preso por furtar o relógio. E de nada adiantou dizer que lhe havia sido dado permissão para escolher QUALQUER objeto. Ele, certamente não aprendeu que “qualquer”, significa somente aquilo que o dono do estabelecimento julga conveniente. Pois qualquer semelhança com o que fizeram os suínos para com um deputado, não é mera coincidência.  

Afonso Pires Faria, XXVI. IV. MMXXII.

domingo, 24 de abril de 2022

SENTIREMOS VERGONHA DE TODA ESTA DISTOPIA.

 

A entidade informou que o vírus não contaminará ninguém, além dos que foram infectados por ele, na cidade de origem. O vírus pode contaminar sim, mas não se espalhará sequer fora da cidade. O vírus foi detectado fora das fronteiras da cidade. O vírus foi causado pela contaminação de morcegos e não existe possibilidade de contaminação entre humanos. Existe a possiblidade de contaminação entre humanos, mas o uso de máscaras e o confinamento das pessoas doentes evitara o contágio. Foi criada uma vacina que evitará a proliferação do vírus. Tomada vacina, a pessoa estará imunizada. A vacina deverá ter uma segunda dose para garantir a imunidade. Existe uma vacina que é dose única. A segunda dose não é suficiente, será necessária a terceira e talvez a quarta. A dose única da vacina de dose única não é suficiente para evitar o contágio. Aliás, nada evita o contágio e nem elimina a possibilidade de se pegar ou transmitir o vírus. O uso da vacina vai diminuir o número de casos. O número de casos aumenta, mas é consequência de uma nova variante que é mais contagiosa. O uso de máscara não é mais considerado eficaz para se evitar nem a transmissão nem o contágio. As vacinas também não. Isto posto, os governos foram orientados a obrigar a população a tomar a vacina sob pena de não poder frequentar certos locais, (todos). Todo o cidadão deverá portar o documento que o identifique como vacinado. Qualquer semelhança com o que fez o governo do Sr. Adolfo, para identificar os seus inimigos e depois eliminá-los, é pura coincidência.

 Afonso Pires Faria, XXIV.IX.MMXXII.

sexta-feira, 22 de abril de 2022

É PARA O INFERNO SIM.

 

Oh Barros! Por que usas este teu tom de voz aveludado para proferires tantas imbecilidades? Por que arvora-te em julgar, se quando tivestes a oportunidade de fazer escolhas, as fizeste de forma torpe e diametralmente opostas ao que reza o bom senso e a justiça. Olhe para o seu passado recente. Ficastes ao lado do Batista, quando até as pedras sabiam de sua índole assassina e de seu passado de mal feitos já julgados e não executados por obra de si e daqueles que o guindaram ao lugar que hora ocupas. Porque oh Barros, louvaste um João demoníaco, quando era visível as suas obras malignas que de divino nada tinha? Pois agora, ocupando um cargo do qual não és digno, tenta convencer o povo de que tu és justo e que defende o bem e a verdade, quando na verdade, quando tivestes a oportunidade de fazê-lo, preferiu o mal e a mentira. Estás tu a infectar o cesto de maçãs podres do local onde habitas, ou este lugar é próprio e digno de gente da tua estirpe? Não tens o abjeto ser, direito de abrir a boca para designar o que é verdade e nem apontar este dedo sujo de sangue para designar quem é culpado. Nem um presidio de alta periculosidade seria digno de receber uma criatura tão despida de valores como tu. Que a justiça Divina se cumpra e que tenhas o fim de vida que mereces e que, quando ela se extinguir, o lugar que vá a tua alma tenha a cor dos partidos que defendes e a temperatura de uma caldeira de fundição de aço. E que aqueles para que prestas teu porco serviço aqui na terra, sigam para o mesmo caminho que irás.

Afonso Pires Faria, XXII.IV.MMXXII. 

quarta-feira, 20 de abril de 2022

SACRIFICARÃO O "CORDEIRO"?

 

Diz o ditado que “o bode quando recua, dá a marrada mais forte” Pois volto. Apenas pensar e colocar seu pensamento em um texto mesmo dizendo explicitamente que não deseja que isso aconteça, nos tempos em que vivemos pode ser perigoso, tendo em vista que o Xandão ainda está bem vivo e comandando a turba. Defesa prévia feita, vamos aos fatos: Segundo se desenha a nossa corrida eleitoral, o atual pré-candidato petista não será candidato até o final do pleito. Sairá deixando o seu lugar para um representante que tenha condições de derrotar o atual presidente. Será um candidato limpinho, deve também usar barba, mas não pode ser muito bruto, que represente uma grande parcela do povo, que ainda não tenha o seu nome envolvido em grandes escândalos de corrupção, que já tenha algum cargo executivo, e por fim que tenha nome de homem e sobrenome de um líquido branco de origem bovina. Já escolhido o futuro herói, resta saber quando e como será feita a desistência do “boi de piranha”. Uma doença, um ato de desprendimento sincero por parte do antigo postulante ao cargo, ou talvez algum fato inesperado e trágico que obrigue a colocação de outro no seu lugar? Se for este o método escolhido, as justificativas já estão sendo plantadas. A vítima, já vem dando sinais de que teme por sua vida, tem medo de um atentado e por isso não sai às ruas. Antes era a pandemia, agora a desculpa e esta. Talvez mais verdadeira. A quem será atribuída a culpa da tragédia já está escolhido e não precisa de muito esforça para se imaginar quem seria. Não será certamente, pois isto só prejudica este e beneficia o outro. Isto é fato. O cordeiro já sabe que será sacrificado. Já está na pira e o algoz com o punhal na mão esquerda. Este, já obteve sucesso em outras empreitadas e sabe que pode se eximir da culpa, por mais evidente que sejam as provas contra si. Precedentes para lhes darem confiança para execução do trabalho sem que sejam punidos, não faltam. Seguros, então falta o quê? Penso que escolherão a hora certa. E não me venham acusar de desejar que isso aconteça. Sei perfeitamente que esta é uma das únicas chances que tem a turba de vermelho de chegar ao poder novamente. Portanto saibam que eu temo muito que isso aconteça. Desejo do fundo do meu coração que, aquele que tanto mal nos causou, não seja sacrificado para um fim tão nefasto. Ele já fez a sua parte. Tivessem escrúpulos eu teria certeza de que não lhe causariam mal. O problema é que esta gente carece de qualquer sentimento benigno.

Afonso Pires Faria, XX.IV.MMXXII.