Assuntos diversos, prioritariamente de política e comentários sobre a conjuntura nacional.
sábado, 29 de abril de 2017
sexta-feira, 28 de abril de 2017
NOSSO PAÍS.
Pelos reclames dos que são contra a
reforma da previdência, imagina-se que esteja tudo na mais perfeita ordem.
Existe uma chiadeira geral porque vão mexer nos direitos conquistados e que o
trabalhador somente vai se aposentar depois de morto. Ora, o que se deve fazer
então para cobrir o déficit anual? Cobrar os devedores, que seria uma ótima
solução e defendida pela oposição, não foi feita durante os mais de 13 anos em
que tiveram governando o país. Se não fizeram, algo existia que inviabilizava
esta medita tão simples agora. Mas, supomos que a dívida seja cobrada e haja um
alívio para a União. O que será feito para manter o sistema, tendo em vista que
o total da dívida é somente uma parte do que falta em somente um ano? Tenho uma
ótima solução: vamos aumentar a contribuição. Não? Então qual é a solução?
Deixar que “quebre” e não haja mais previdência? Esta gente vive no mundo da
lua, só pode. Querem que tire dinheiro de onde não tem. Toda a tentativa de se
fazer milagres desta forma deu em uma retumbante tragédia. Poupem-nos de ter
que deixar para os nossos filhos um sistema de previdência insustentável, sejam
responsáveis e tentem minimizar o prejuízo. Não sejam egoístas. Com as leis
trabalhistas não é diferente, o egoísmo neste caso é gritante. Os que estão
empregados querem garantir todos os direitos e, se possível incrementá-los, sem
pensar de que um pequeno empresário vê na contratação de um funcionário, quase
que um sócio do seu negócio, e evita o admitir. Este povo esta sendo usado como
massa de manobra por aqueles que, de certo, se estivessem no governo não
estariam tomando outras medidas que não estas, se é que fossem patriotas. Neste
quesito eu tenho minhas dúvidas, pois os mesmos que clamam para o governo abastecer
com dinheiro, os trabalhadores, é o mesmo que distribuiu fartamente os recursos
faltantes para países sabidamente de uma linha ideológica nada democrática.
Falta dinheiro sim, e justamente o dinheiro que estes crápulas ou roubaram para
si ou investiram em ditaduras africanas e Sul Americanas, com o intuito único e
exclusivo, de se perpetuar no poder. Duvidam? Leiam o que dizem as atas do Foro
de São Paulo e os discursos proferidos por um de seus fundadores, José Inácio,
corroborado com os demais, todos socialistas comunistas. Socialista adora
ajudar os outros com dinheiro alheio. Por sorte nossa algo deu errado nos
planos deles e os 40 anos que pretendiam ficar no poder, foram reduzidos a
pouco mais de 13. Se o estrago neste curto período foi este, imaginem se
multiplicarmos por 3 este tempo. Estaríamos vivendo, no final do período
pretendido por eles, na República Socialista da América Latina. Era o sonho.
Deles.
Assisti
a um vídeo de povos indígenas em frente ao Congresso Nacional. Estavam eles a
reivindicar demarcação de terras indígenas, da forma que eles entendem como
correta. E como se dizem selvagens, foi com selvageria que agiram. Receberam
como resposta a ação da polícia legislativa que atuou com o necessário rigor
para contê-los. Quando se viram acuados e em desvantagem, resolveram apelar
para o sentimento alegando que em meio a eles existiam crianças. Ora vejam como
são as coisas. Partem para uma ação belicosa e levam consigo crianças. Nada,
certamente vai lhes acontecer, nenhuma punição ou processo por exposição de
menor ao perigo. Agora, experimenta trafegar, mesmo na cidade, em baixa
velocidade no seu automóvel, com sete air bags, mas sem acondicionar com o
respectivo cinto de segurança em uma cadeirinha especial para o seu transporte,
um filho teu para ver o que te acontece.
quinta-feira, 27 de abril de 2017
CADA VEZ MAIS GRAVES.
- Quando foi descoberta a compra de
parlamentares por parte do governo, no início houve a negação, depois quando
finalmente não houve mais argumentos que sustentassem a sua inexistência ele
foi admitido. Mas Lula, malandramente, negou conhecer os fatos, alegou ter sido
traído, e mesmo alguns de seus agentes terem sido presos, não se comoveu com
isto. Como não houve punição ao “capo”, ele seguiu agindo e utilizando-se de
outros mentores que operassem, agora não só para atingir os fins, mas para
também abastecê-lo pecuniariamente. Novamente descoberto, novamente o líder de
tudo nega veementemente, não só de ter se locupletado, como também de ter algum
conhecimento dos atos ilícitos e nem dos elementos que estavam atuando sob seu
comando. Se novamente a punição cair somente sobre os comandados e sair impune,
Lula agirá novamente. E como se sabe cada vez se intensifica mais a magnitude
de seus crimes. Quando se abrirem as “caixas pretas” do BNDS, se verá que o seu
mal é maior que o que o antecedeu. E livre ele atuará novamente e destruirá de
vez o nosso país. Ou prendam o chefe ou arquem com as consequências. Não creio
ser necessário esperar que se desvende o que foi feito com o dinheiro do nosso
banco de fomentos, em países de regime ditatoriais e nem com empresas corruptas,
para se agir e estancar a sangria. Possivelmente haverá algumas manifestações
em favor do criminoso, mas estas, se arrefecerão com o passar do tempo, e
cessarão quando da descoberta de todos os crimes por ele cometidos. Estes
sabidamente maiores que os anteriores. “Game over” Sr Luís Inácio. Tu que vens
enganando os incautos desde os anos 70, finalmente verás, como dissestes
alhures que “o problema da mentira é que ela tem que ser ratificada com outra e
outra”. Seu verme que sempre atribuiu aos outros, o que fizestes, terás
finalmente o castigo, não o que realmente mereces, pois por ser tardio, não
terás tempo de vida suficiente para pagares, mas não usufruirá daquilo que
subtraíste do povo, que fingistes defender, enganando-o.
- Cartazes
dizendo que a reforma trabalhista joga a CLT no lixo, estão cobertas de razão.
Por sinal era o lugar onde já deveria estar a muito tempo.
- O Lula faz parte da elite política brasileira. Mais que isto, ele é a
figura central, na qual orbitam todos os outros. O que acontecer com ele, está
sujeito a ocorrer com qualquer outro mortal. Portando, se a justiça o alcançar,
qualquer outro estará sujeito a ela. Se não, a impunidade campeará no nosso
país.
terça-feira, 25 de abril de 2017
DISTORÇÃO DE VALORES.
Ainda não entendo por que os acusadores de Lula
insistem tanto em condena-lo por ter propriedades que sabidamente não foram nem
são suas. Nem o sítio e nem o triplex, foram dele por direito, em nenhum
momento. Os imóveis estavam registrados em nome de outras pessoas que não o
Luís Inácio. Que o acusado iria tomar posse e que todas as evidências levavam a
isto não temos a menor dúvida, penso que se perguntado a ele, onde ele iria
morar nos próximos anos de sua vida, ele mesmo confessaria que seria nestes
imóveis. Mas a propriedade nunca foi dele, isto é fato e “a facto as jus nom da
tur consequência”. Se existem outros crimes bem mais materiais do que este,
porque se ater justamente a um que carece de robustez? Para quem entrou no
palácio com duas malas de roupas e saiu com onze caminhões lotados de bens que
não o pertenciam, inclusive utensílios doados a presidentes do regime militar,
tentou escondê-los em um cofre em nome da sua esposa, não se pode dizer que não
houve aí um crime de apropriação de “coisa alheia móvel”l. Mesmo com a robustez
deste e de outros crimes cometidos pelo molusco, será impossível ele se livrar
daquele pelo qual foi dado início em sua perseguição. O imaginário popular
termina por contaminar a mente até dos que deveriam ficar imune dele, mas “Vox
populi, Vox Dei”, mesmo que esta sentença seja de uma só palavra: “crucifique-o”.
A justiça deveria passar ao largo destas demandas populares, mas não passa. O
povo deveria inocular estes desmandos, repudiando os que os cometem, mas não
fazem. Por isto cabe a justiça, por vias tortas, por um freio neste estado de
coisas. “Summun jus, summa injuria”.
Nós estamos pagando, e bem, para a Dilma ir ao exterior explicar que o
seu afastamento da presidência foi um golpe, ou uma injustiça. Mas creio que se
a deixarem falando por mais tempo toda a população mundial terá a certeza de
que, se é que houve um golpe, uma injustiça não foi, pois as faculdades mentais
da Sra. Rousseff estão seriamente abaladas. Justo, portanto.
Os juízes do STF estão tentando separar os
crimes de caixa dois dos demais crimes, por este ser de menor monta. Se isto de
fato ocorrer, e se perdoar o crime por ele ter sido pela maioria, preparem para
no futuro o furto, o roubo, o latrocínio também sejam liberados aos poucos. É
um aceno a implantação da barbárie, do desgoverno e a autorização para se
cometer crimes cada vez mais graves.
segunda-feira, 24 de abril de 2017
SEMPRE DESCONFIAR.
Vamos falar
de direitos? Primeiro de tudo gostaria que o leitor entendesse que se tem
direito a algo é porque se conquistou por méritos, ou se pagou para isto.
Somente tem direito a exercer a profissão de médico, quem estudou e cumpriu os
requisitos parar exercê-la. Assim é juiz, engenheiro, advogado etc. Para eu me
aposentar tenho que pagar durante um determinado tempo e um valor pelos quais
serão feitos os cálculos do que farei
jus a minha remuneração. Para eu conseguir ser atendido por um médico do
sistema público de saúde terei que entrar em uma fila para, na ordem, receber a
referida prestação. Qualquer benefício concedido fora dos parâmetros normais, deixarão
de ser classificados como direitos e passam a ser chamados de privilégios.
Alguns privilégios são facilmente assimilados pela população por motivos culturais
ou mesmo humanitários como o caso do idoso e do deficiente. O problema é que o
número de aceitos culturalmente como merecedores destas lisonjas deve ser
reduzido para que não se faça da exceção, uma regra. É o que está ocorrendo no
nosso país, que tem como cultura o “jeitinho”. O filho do agricultor e a mulher
se aposentam mais cedo, mesmo que esta viva mais que o homem e aquele não tenha
contribuído para tanto. O negro tem direito a cotas porque pretensamente um
familiar seu possa ter sido escravizado por uma família do qual o preterido nem
sequer tenha notícia de qual seja. Todos são iguais perante a lei, mas uns são
mais iguais que os outros conforme pregava Jorge Orwell, na sua obra “A
Revolução dos Bichos”, e isto acontece com as pessoas que adquirem algum poder.
Mas ninguém escolhe envelhecer, nascer mulher, filho de agricultor ou negro e
os seus beneficiários são meros coadjuvantes de leis porcas. Mas quando se
passa do privilégio absurdo a algo mais grave do que isto é sinal de que temos
que tomar alguma atitude. Qual será a próxima classe a receber o beneplácito do
resto da sociedade, quando se tenta aprovar uma lei ou norma que garante ao bissexuais,
lésbicas ou trans, o direito de nem em fila entrar para ser atendido, em um
local onde outros reles mortais estão a esperar. O que justifica tamanho
absurdo e o que isto está a sinalizar é uma incógnita. Sim, um mistério para
uns, para os que estudam não. É de uma certeza matemática. Estão a tentar desvirtuar
o que ainda há de sensato e moral no mundo.
“Pergunta que não quer calar: Até
quando o petista Zé Dirceu aguentará calado na prisão sem abrir o bico e
entregar todos àqueles que hoje, ainda fora dela, devem estar rindo dele?”
quinta-feira, 20 de abril de 2017
DEMAGOGIA E DESFAÇATEZ.
Com a devida vênia
ao ministro Barroso do STF, gostaria de discordar da sua posição quando ao fim
do foro privilegiado para autoridades, no que tange a assuntos não relativos a
função. Creio que a única finalidade da existência deste escárnio, é justamente
este, de se evitar que as ditas autoridades sejam processadas em várias
comarcas por crimes de pequena monta, o que lhe levaria a dispender de quase a
totalidade do seu tempo em deslocamentos para se defender.
Se comemoramos, com razão,
o impeachment de Dilma, não podemos ter a mesma alegria pelo governo que a
sucede. Um governo fraco, com ministros envolvidos em crimes até mais graves do
que os que afastaram a presidente anterior, uma base de apoio que somente
atende aos pleitos com barganhas e com a única vantagem sobre o anterior de que
alterou a agenda internacional e tenta alterar a matriz econômica, mas de forma
tão pacata que, em breve, deverá ser novamente reformada. O mais grave de tudo
é que os recuos do governo, que antes ocorriam por propina, agora dão uma
demonstração de fraqueza e cedem pela intimidação física, abrindo um grave
precedente para novas investidas desmensuradas com atos que beiram a barbárie.
A simples admissão deste tipo de atitude já é grave, e se seguido pelo
atendimento dos seus pleitos, é na verdade, uma senha de como se deve agir para
ter atendidas as suas reivindicações. Os sinais de retomada na economia são
bem-vindos, mas a que preço? O nosso sacrifício temporário para um futuro
melhor é admitido, mas o governo que nos sucederá, poderá ser escolhido diante
de um país sedento de recuperação de privilégios, que o candidato vencedor
poderá mascarar de direitos. Quem virá a nos governar? No atual cenário, tende
a ser aquele que mais nos mentir e fizer as promessas mais mirabolantes.
Sentiremos saudade do Lula.
É para inglês ver. Sim, esta reforma da previdência, do jeito que
está, somente vai dar um alívio nas contas do atual governo, deixando a bomba
para os próximos. Este é um sinal de que a oposição, que está a boicotá-la, não
tem a mínima esperança de ganhar as próximas eleições presidenciais. Tivesse,
estaria lutando para que o país, daqui a três anos, não necessitasse de novas
reformas impopulares.
Sinceramente não tenho
muitas críticas a fazer sobre o projeto de abuso de autoridade, mas, tendo em
vista os que o defendem, fico totalmente contra ele. Lobão, Requião, Renan, Barbalho,
Gleisi, et caterva. Desta gente, temos que sempre desconfiar.
“Não existe dinheiro
público. Existe apenas o dinheiro do pagador de impostos. (Margaret Thatcher)
quarta-feira, 19 de abril de 2017
FALIU O PAÍS.
O maniqueísmo extremo faz com que as pessoas fiquem cegas de raiva
e, em vez de atacar o mal em si, ataquem o local onde o mal está sendo
elaborado. Vejamos por exemplo a Rede Globo: é atacada pela esquerda e direita.
Eu a condeno por exibir programas como o seriado que está por vir como “Os dias
eram assim”, um claro endeusamento ao que nos anos 60 tentaram implantar uma
ditadura de esquerda no nosso país, e seus miquinhos amestrados. Por outro lado,
vejo que existe na emissora também, programas que primam pela defesa do
liberalismo, como é o caso do programa “Painel”. Não é a emissora em si, e sim
alguns setores dela que, ora pendem para um lado, oura para o outro. Mas uma
coisa é certa. Pendem sempre mais para o lado que paga melhor.
É muito complicada a atual
situação do nosso país. As estruturas, todas, estão apodrecidas. Se se salvasse
uma, ela poderia resgatar as outras, mas não, todas estão altamente
comprometidas com o poderio econômico e de uma política de manutenção do status
quo impregnado no nosso governo desde a implantação da nossa república.
Chegamos ao ápice da crise, comparado a uma inundação, pouco a pouco nossos
poderes estão sendo inundados e não tem a quem recorrer. Não creio que a
mudança das peças do jogo solucionará o problema, tampouco as regras sendo
alteradas resolverá o nosso problema, se não a curtíssimo prazo. O que tem de
ser mudado é o jogo em si. Isto somente será viável com um governo forte e um
Estado mínimo, mesmo que por um curto período de tempo. Outra solução será um
mero paliativo. A democracia só tem solução na política e a política com os
políticos. Como agir em um ambiente democrático com os atuais atores sendo que
estes, estão totalmente comprometidos com a gigantesca máquina que foi
engendrada por eles mesmos, ainda no início do século passado?
Por maior que seja o percentual de
desempregados no país, ele sempre será menor do que o de empregados. Portanto a
maioria dos votos é de gente empregada. Aí está a demagogia dos políticos
aproveitadores em defender privilégios daqueles que estão empregados em
detrimento da possibilidade de se abrir a possibilidade de se criar empregos.
Um é real o outro é uma perspectiva. O político profissional sabe muito bem
enganar os ignorantes.
Todo o corpo estranho em um organismo causa
repulsa, estranheza, prejuízo e desconforto a ponto deste tenta-lo expurgar ou
obriga-se a criar mecanismos que o suportem no seu meio. É o caso de um espinho
que cravamos no pé. Assim é na sociedade e assim são nos institutos e
associações que criamos para nos proteger. Estas devem ser harmônicas e justas
para não beneficiar uns mais que os outros. É impossível não haver injustiças,
mas todo o esforço deve ser direcionado para minimizá-las e não para
incrementá-las. Para cada tipo de problema temos que adotar uma solução
diferente. Um governo é um ente complexo e para isto não pode adotar a máxima
de que, quem somente dispõe a mão um martelo, todos os problemas são um prego.
Se é o governo e os parlamentares que estão tentando solucionar o problema da
previdência social, e este é o financeiro, é ele e não outro, que se deve
atacar. Se existem disparidades, elas devem ser diminuídas e não conservadas.
Cito um exemplo muito expressivo o caso da aposentadoria da mulher. Por esta
viver mais tempo que o homem, o lógico seria que ela tivesse que, ou contribuir
por mais tempo ou aposentar-se mais tarde. Mas o que fazem os políticos, por
tratarem de algo que não lhes afeta? Invertem a ordem das coisas com um
argumento totalmente desconectado da lógica previdenciária de que a mulher trabalha
mais do que o homem, justamente quando estas reivindicam a igualdade nos
afazeres domésticos. Se se quer uma coisa, não se pode incentivar a outra. O
problema não é prego, é um parafuso, mas o político semente dispõe de uma
ferramenta para solucionar o problema, um martelo, ou seja, a demagogia.
“Quando você perceber que, para
produzir precisa
obter a autorização de quem não produz nada; quando
comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não
com bens, mas com favores; quando perceber que muitos
ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que
pelo trabalho; que as leis não nos protegem deles mas,
pelo contrário, são eles que estão protegidos de você;
quando perceber que a corrupção é recompensada e a
honestidade se converte em auto-sacrifício, então
poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade
está condenada,”
(Ayn Rand)
obter a autorização de quem não produz nada; quando
comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não
com bens, mas com favores; quando perceber que muitos
ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que
pelo trabalho; que as leis não nos protegem deles mas,
pelo contrário, são eles que estão protegidos de você;
quando perceber que a corrupção é recompensada e a
honestidade se converte em auto-sacrifício, então
poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade
está condenada,”
(Ayn Rand)
segunda-feira, 17 de abril de 2017
GOVERNOS E MANIQUEÍSMOS.
O jornal “Pioneiro” de Caxias do
Sul em seu caderno “Almanaque” do dia 15-16 de abril, publicou uma reportagem
de autoria da jornalista doutora em letras Juliana Rossa, que mostra a cultura
dos senegaleses. Para melhor vislumbrar o que levou este povo a migrar para
diversos países. Para isto, passou um período no país africano. Em uma parte da
reportagem, ela descreve o que lá viu, e relata que “não existe situação de
pobreza extrema.........O que se percebe é a falta de estrutura, por exemplo,
de serviços públicos”. A conclusão que eu tiro desta colocação é que a quase
total ausência do Estado na vida das pessoas, não causa nenhuma situação de
pobreza, muito pelo contrário, estimula o que ela informou, do estímulo “de um
auxilio mútuo entre parentes, amigos e vizinhos”. Comparem a situação de outros
países em que o Estado, de forma paternalista, arvora-se a cuidar da pobreza,
fazendo a distribuição “justa” segundo os seus ditames.
Se o PSDB e o PT, tendo como
parceiro o PMDB e com a conivência do PP, PTB e outros, quase faliram o Brasil
com o inchaço do Estado, não é votando na Rede e PSOL, que pregam mais Estado
ainda, que vamos solucionar o problema. Por favor senhores eleitores de 2018,
tenham isto presente na hora que forem votar para escolher o seu presidente.
O período de trinta anos, e uma
declaração de quem contribuía com os seus crimes, foram suficientes para grande
parte dos admiradores de Lula perceber que ele era, na verdade, um crápula e
não um herói. Que tempo e que fatos ainda serão necessários para que o restante
dos enganados abram os olhos?
A única saída para o nosso país é
a “dictadura”. Sim ditadura com o “c”. Essa, a clássica intervenção de um poder
maior para o fim precípuo de solucionar um problema urgente como uma guerra ou
calamidade pública. Nosso país encontra-se classificado no segundo caso. Temos
que mudar os nossos governantes e, o povo, que seria o representante nos
ditames democráticos, já demonstrou em todas as vezes que foi chamado a isto,
não ter as mínimas condições de fazer as escolhas. Os fatores que levaram a
isto são muitos: poder econômico superestimado na mão dos políticos, que o usam
para fins pessoais, e uma incapacidade intelectual do povo para fazer as
escolhas. Insistir na democracia em um país como o nosso é como o cachorro
correr para pegar o rabo. Insisto que não é uma ditadura de um dos poderes e
sim uma ditadura clássica medieval, com poderes amplos por um tempo determinado
para solução dos nossos problemas. Outra forma é temerária.
A nossa arcaica CLT, foi criada
para incentivar a urbanização do nosso país, tendo em vista que, na época 70%
da população era rural e se necessitava de mão de obra na indústria, para a sua
implementação. Para tanto, foram criados direitos inflados, para que se
tornasse esta migração possível. Passados 75 anos e o “povaréu” ainda acha que
a sua alteração é retrocesso. Este excesso de direitos impede que o empregador,
muitas vezes, em dificuldades financeiras, adeque seu quadro funcional, o que
muitas vezes o leva a falência em um curto período de tempo. Também impede que
nos tempos de bonança, ajuste para mais o salário de seus funcionários por isto
causar um direito adquirido que nunca mais poderá ser retirado do trabalhador.
Prejudica-se assim, duplamente o trabalhador, não podendo lhe dar benefícios ou
fazendo com que fique desempregado, e não possa recuperar seu trabalho, pois a
empresa faliu.
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