quarta-feira, 30 de agosto de 2017

ENGANANDO O POVO.

Toda a vez que alguém é “beneficiado” com algum programa governamental, outras pessoas devem contribuir, para que este benefício seja concedido. Sempre é assim. Os políticos ou governos induzem o povo a pensar que são eles, os governantes, que estão fazendo as referidas benesses, e não o próprio cidadão, com uma parcela de seu labor. Além de fazer caridade com recursos de terceiros o ente governamental facilita que ocorram desvios de recursos para alguns aproveitadores. É o caso, por exemplo, de um programa em que o governo facilita a obtenção de recursos para pequenos produtores a juros subsidiados. Alguém, até com menores recursos, estará pagando para que este benefício seja concedido e outros com má índole se aproveitam desta situação para tirar proveito, fraudando estas operações e obtendo para si, fraudulentamente, o que seria uma beneficio quem, de fato, precisa.

O Procurador Geral da República Rodrigo Janot é petista, está perseguindo os peemedebistas e poupando os seus amigos. Sim e daí, o próximo a ocupar o cargo será de outro partido e prejudicará os petistas. O interessante e útil de tudo isto, é que os corruptos, seja de um ou de outro partido, paguem por seus crimes.


A esculhambação institucional causada pela constituição brasileira de 1988, foi que permitiu ao PT implementar o seu projeto de tomada do poder pela via democrática. 

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

ANSIEDADE OU MÁ EDUCAÇÃO?

Eu já estava servido, quando aquele sujeito bem acima do peso chegou e em uma mesa próxima a que eu almoçava, reconheceu um amigo, cumprimentou-o, puxou um assunto, perguntou pela família depois apresentou a esposa e, mais um pouco de conversa, para depois sim ele se dirigir a mesa para se servir. Veio ele com um prato de comida com muita massa e carne, quase nada de salada e uma quantidade que se aproximava ao dobro do que eu havia me servido. Ele sentou e concomitantemente ao seu ato um garçom colocou à sua mesa um copo dos grandes de suco de laranja. Eu já tinha comido a metade do conteúdo do que havia no meu prato quando ele iniciou o seu “trabalho”. Agarrou o garfo na mão direita e a faca na esquerda, assim como quem pega em um cabo de enxada, abaixou a cabeça até quase tocar na comida e deu a primeira garfada, e a segunda e a terceira, tudo com o auxílio da faca, que o auxiliava a colocar porções generosas de alimento no garfo. Fazia isto com uma velocidade impressionante, mastigar, não sei se mastigava, e alternava entre comer e beber o suco. Sei que, quando eu me levantei para pegar a sobremesa ele saiu logo atrás de mim e chegou antes, na mesa que estavam disponíveis as várias opções de doces. Serviu uma porção que mal cabia no pote, deu uma acomodada com a colher para caber mais um pouco e rumou para a mesa. Quando eu me sentei para iniciar a degustar aquele doce maravilhoso ele já havia terminado de comer tudo, já estava de pé limpando a boca com um guardanapo e dirigindo-se ao balcão para efetuar o pagamento. Um detalhe: ele estava vestido todo de branco, o que me levou a crer que se tratava de um sujeito da área da saúde. 

domingo, 27 de agosto de 2017

POLÍTICA (gem).

É um crime o que o Estado faz com os seus cidadãos cobrando-lhes impostos. Quando estes são vultosos o crime é maior. Um incremento em suas cobranças é de uma desumanidade descomunal. Mas apesar de termos presente que estes são os maiores malefícios que um governo pode fazer aos seus cidadãos, arrisco-me a dizer que tem um pior ainda: a isenção da cobrança destes. Quando se abre mão de uma receita de um determinado grupo, certamente outro terá que pagar em dobro, e é justamente aquele que tem pouco poder de barganha para fazê-lo; o mais humilde e mais pobre.

Seria cômico, se não fosse cômico mesmo. O Lula em campanha, ops, ato falho, em peregrinação pelo nordeste brasileiro tem como seus comparsas, ops, não seria bem este o conceito, Renan e Sarney. É visível o constrangimento de Luís Inácio quando se refere a eles nos palanques em que discursa, tendo que elogiar quem ele antes criticou, depois elogiou novamente criticou e agora elogia novamente. Tudo isto com o olhar complacente de todos os jegues, ops errei, ou não, que o aplaudem.

É legitimo e democrático que se faça a divulgação dos programas partidários, para que o povo menos esclarecido tome conhecimento de seus pleitos. Isto é fato e é verdadeiro. Sob este prisma usou-se, até agora verbas públicas para se fazer este ato democrático. Acontece que o povo está se dando conta de que toda a divulgação e informação efetuada por estes programas são totalmente falsas e ilusórias, não passam de peça de ficção e quanto mais falsas, mas caras elas custam. A “Lei Falcão”, que permitia que a propaganda eleitoral se restringisse a simples fotografia do candidato com o seu currículo, era muito criticada por ser considerada antidemocrática. Não precisamos chegar a tanto, mas com os recursos  tecnológicos atualmente disponíveis é possível se fazer divulgação de programas e propostas de partidos com um custo ínfimo. A redução de partidos para no máximo cinco com direito a verbas, reduziria o custo de divulgação na dita propaganda gratuita na televisão. Esta é necessária sim, mas se fosse reduzida a uma informação institucional e não comercial como é agora, faria com que seu custo fosse reduzido a pó, comparado ao que se gasta atualmente. Mas, sob o guarda-chuva da necessária divulgação dos programas partidários, se faz propaganda enganosa para todo o povo, e esta ilude principalmente o povo de menor cultura, e é aí que os partidos com propostas mais populistas conseguem atingir o seu objetivo.


Qualquer cidadão que tenha uma vez sequer votado no PT, PP, PMDB ou PSDB, não pode se queixar da situação em que se encontra o nosso país, afinal de contas são eles os sabidos responsáveis pela atual situação do nosso país. Porem pode ser perdoado por isto, alegando ignorância de suas reais intenções. Mas quem, nas próximas eleições voltar a fazê-lo, merece arder no fogo do inferno. 

sábado, 26 de agosto de 2017

DESGRAÇADO.

Pois reza a lenda que Deus não dá a mulher, simpatia, inteligência e beleza em abundância em um mesmo corpo. Se lhe é dado em demasia uma delas, lhe faltara às outras duas virtudes e se possui as três, certamente serão em dosagem modesta.  Pois ao homem também existe uma dosagem entre dois itens: inteligência e força. Salvo raras exceções, assim como nas mulheres, os homens quando dotado de um destes predicados não tem o outro em grande quantidade.  Mas como eu disse, existem casos raros em que o homem é inteligente e forte. Se o Criador deu estas duas qualidades a um ser masculino certamente lhe colocou um defeito que fizesse com que estas vantagens se diluíssem. É o caso do, vou chama-lo de Caio. Este cidadão era provido de uma grande capacidade de fazer as coisas, tinha uma habilidade fora do comum, uma ótima percepção, e força para executá-las, em abundância. Estaria rico não fosse o lado fraco desta pobre criatura: Era mulherengo e se apaixonava com uma facilidade tremenda, e sempre por alguém que não o merecia. Entrava uma mulher na sua vida, e o estrago já se anunciava, mesmo apesar dos avisos dos amigos de que ele estava sendo iludido, explorado e outras coisas mais feias, ele não dava ouvidos senão a bela donzela, que nem sempre era tão bela assim, e se não era também simpática, certamente lhe sobrava inteligência que era utilizada para o mal, e a vítima sempre o coitado do Caio. Mas tantas foram as vezes que fora enganado que desta vez deveria ser diferente. A Matilde era, segundo ele, a mulher de sua vida. Sobravam-lhe qualidades; inteligente, simpática e bela, tudo em doses generosas, tanto que nem os amigos que dantes lhe desaconselhavam, ousaram ir contra o seu romance. E esta foi na que ele mais investiu. Gastou as suas economias e fez dívidas para dar-lhe uma casa com todo o conforto. Mas não seria esta a vez que este pobre desgraçado encontraria o amor da sua vida; a sua cara-metade. E não foi. Primeiro chegou um filho de outro casamento, pois o pai havia sido preso e ele não teria com quem ficar. Depois veio a mãe doente, depois um irmão que veio para “ajudar” nas despesas. O pobre diabo de tanto trabalhar, deixou de dar a devida atenção a sua amada, e não deu outra: Descobriu que outro, durante as suas ausências, andava visitando seu lar. O que ele fez, resultou no que ele é hoje. Um morador de rua que dorme sobre caixas de papelão e coberto de jornais, em frente do prédio dos correios, ao lado da igreja, ou no interior de algum prédio abandonado de uma cidade qualquer deste nosso litoral. Fez-me lembrar os versos de Darci Fagundes: “Oiga-le china, anjo do mal/ tinha no olhar o fio de um punhal/ a desconfiança amarga de um proscrito/ foi tanto desencanto que lhe trouxe/ que um dia eu desejei que ela se fosse/ e desde então sou um infeliz solito.”

terça-feira, 22 de agosto de 2017

AÇÕES PRECIPITADAS.



Até onde vai o direito coletivo em detrimento do individual? Qual o limite de manifestação do indivíduo? A quem é dado o direito de emitir juízo de valor sobre os indivíduos? Penso que sempre que possível devemos beneficiar o maior número de pessoas, mas se tivermos para isto que agir com violência e contra a vontade do possuidor do bem a ser dividido, deixa de existir uma benevolência, para ser cometido uma injustiça. Imagino também que um cidadão pode perfeitamente se manifestar dizendo-se não gostar de negros, embora não seja isto uma boa conduta. Vivemos em uma época em que o simples fato de eu não concordar com o casamento gay, sou rotulado de homofóbico, embora não tenha por gays nenhuma aversão. É o coletivo impondo normas ao indivíduo o tempo todo. Vamos a um fato: Uma mulher por julgar que o comportamento de um deputado é contra os gays, achou-se no direito de agredi-lo fisicamente. Uma professora achou o gesto perfeitamente normal e manifestou-se publicamente a este respeito. Esta mesma professora, chamou a atenção de um aluno em sala de aula e foi agredida por este aluno. Onde estão os limites desta gente que acha normal a agressão por um motivo de suposto conceito, mas não acha normal ser agredida por uma ação que ela cometeu contra um aluno que, segundo os conceitos das agressoras e agredidas respectivamente. Ou seja, tu tens o direito de agredir uma outra pessoa por um suposto conceito que tu tenhas dele, mas não podes ser agredida por um ato que tu tenhas cometido. Refuto todo e qualquer tipo de violência, mas como explicar que um pode e o outro não?

A emenda parlamentar de um político destinado a verba para qualquer finalidade, por mais nobre que seja, tem que ser olhada com muito cuidado, pois ele está transferindo dinheiro que poderia ser talvez, mais bem aproveitado em uma comunidade mais carente da qual foi destinada, mas que não lhe renderiam votos.

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

LEIS ESDRÚXULAS.

Tanta são as leis existentes no nosso país que é praticamente impossível um cidadão, vez por outra, não incorrer em uma infração. A impunidade é um estimulo para que se pratique crimes. Inicia-se com um de pequena monta, como por exemplo, jogar um papel de bala no chão de uma rua qualquer de Caxias do Sul. Esta lei é descumprida diariamente por muitos caxienses, não porque eles sejam transgressores, é porque, além de serem desleixados, ignoram a existência de uma lei, que criminaliza esta atitude. É lei, acreditem, e sujeito a multa. Como não se punem estas pequenas infrações, as maiores, ficam também ignoradas ou servem como argumento para que, já que não se pune um, que não se puna os outros também. O excesso de leis é um convite ao seu desrespeito. Por isto, quando acusam um deputado ou senador de não ter apresentado nenhum projeto de lei, vejo nele um potencial merecedor de meu voto, e não ao contrário do que o “povaréu”, classifica como benéfico.

O que me deixa contrariado é a dissimulação. Gente que se diz defensor dos direitos humanos, da democracia e da livre manifestação, não poupa seus adversários, utilizando-se de métodos que vem totalmente de encontro a estes princípios. Defender regimes com atitudes totalmente ditatoriais como Cuba e Venezuela, em nada depõe a favor da democracia. Não acho simpático demonizar um ou outro regime de governo. Posso ter minhas preferências mas devo respeitar a dos outros. Somente me recuso a argumentar com quem se diz democrata e defende a ditatura e o comunismo. Uma total incoerência que faz com que qualquer tentativa de diálogo se desfaça. Se tu és simpático a ditadura, respeito o teu direito de livre pensar, mas tenha a hombridade de assumir esta posição e não de se esconder atrás de um escudo diametralmente ao oposto de teus princípios.

Se um macaco pode subir em uma árvore e um humano também pode, pode-se concluir que uma garrafa possui cheiro. Esta, para mim foi a lógica utilizada pelo STF, para concluir que como uma união estável pode ser considerada como casamento, o fato de duas pessoas do mesmo sexo conviverem juntas, isto lhes dá a legitimidade de serem consideradas como se de sexo diferente o fossem, e assim fosse permitido o casamento entre eles. Assim também agiu o STJ, ao condenar um deputado a indenizar uma deputada que defendia estupradores, por dizer que não á estupraria, como se isto fosse um estímulo ao estupro.

Eu não me importo se esqueceram os crimes cometidos pelo Lula e estão perseguindo outros políticos que não do PT. Enquanto a Lava Jato estiver prendendo bandido, para mim não interessa a ordem dos crimes cometidos e nem a que partido pertençam.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

CRIATIVIDADE ZERO.



- O governo, agora, sinaliza com um congelamento no reajuste de salários dos servidores federais. Pois eu vou além: Aceito também não ser reajustado no meu salário de aposentado. Mas onde está a contrapartida? Se, sabidamente a culpa das dificuldades em fechar as contas do orçamento governamental, é do inchaço do Estado, como pedir sacrifício de quem, até agora, foi o único a contribuir? A lógica governamental é a seguinte: se o povo está sofrendo por causa de um Estado avultado, avultaremos mais o ente governamental e sacrificaremos mais ainda quem está sofrendo para isto.

- Estamos em uma fase de reconhecimento dos erros. O PSDB, foi para a mídia reconhecer que errou. Muito do nosso dinheiro foi gasto para eles dizerem isto. E querem que nós, os pagadores de impostos, incrementemos este tipo de estímulo a enganação ao povo, com financiamento público. Já o PT, foi mais altruísta, não gastou dinheiro público para reconhecer o seu erro. Esta missão, coube ao seu líder maior ao proferir uma palestra para alunos e professores de uma faculdade de direito. Ocupou-se o sr. Luís Inácio a reconhecer os erros maiores do partido quando no governo: Não terem “melhor orientado” as FFAA, e não terem “democratizado” a imprensa. Leia-se: Não aparelharam uma e não censuraram a outra.

 - Meu Deus. O governo agora prepara uma PEC, para implantar; atentem: “efetivamente” o teto remuneratório dos servidores dos poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário. Bando de palhaço é que são, ou que somos. Até quando este povo vai aceitar estas mentiras deslavadas. Faz mais de 10 anos que, ano sim ano não, se faz uma lei nova para se regular os salários e nada se efetiva.

- Se pode perfeitamente fazer uma campanha eleitoral, altamente esclarecedora com financiamento público com um gasto infinitamente menor do que se pretende. Basta alterar o nome da campanha de propaganda, para esclarecimento. Seria além de menos oneroso, mas esclarecedor.

- Quando o governo acena em não dar o reajuste de salário aos funcionários públicos, eles alegam que tem direito a ele. Sim. E nós a obrigação de pagá-los.

- Vocês lembram da geração em que os filhos não podiam ouvir como resposta paterna a palavra “não”? Estão aí hoje, a invadir escolas, impedindo os outros de estudar, sem a possibilidade de serem contrariados. Não foram acostumados com isto.

- Em qualquer país minimamente sério como Burkina Faso, partidos como o PP, PMDB e PT, já estariam extintos. O PSDB, só não, por falta de oportunidades.