quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

MUDANÇAS COM O PASSAR DO TEMPO

Alguns ditados ou aforismos, com o tempo, vão tendo um significado diferente, ou vão se modificando, ou simplesmente caem em desuso. Vejamos o "quem não deve, não teme", hoje não é bem assim. Quem não deve, não deve, mas deve temer sim, e quem deve pode deixar de temer tanto quanto antes.
            Os artifícios da lei, hoje, nos permitem transformar um assassino em herói e este, em um assassino, dependendo do lado em que se está da trincheira. A estatística, se usada de forma correta nos prestam inúmeros serviços, bem aplicada podem inclusive evitar tragédias. Mas também se prestam para justificar mentiras, se utilizada de forma incorreta ou propositalmente enganosa.
            O caso do desarmamento, é um clássico mau uso da estatística juntamente com um sofisma com a única intensão de enganar a população menos avisada do nosso país. Tenta-se atribuir uma pretensa diminuição na criminalidade, ao fato de ter-se efetuado o desarmamento , poderia se também atribuir a diminuição do consumo da goma de mascar ou da diminuição da produção de bambu no país.
            A estatística, poderia nos dizer que o desarmamento aumentou a criminalidade, se olharmos que em 14 estados ouve incremento no número de mortes por habitante, e a diminuição, de fato, foi apenas em 2, Rio e São Paulo, Estados que endureceram com o crime. Se fizermos um estudo um pouco mais aprofundado, veremos que um número mínimo das armas entregues, por cidadãos de bem, se ainda tivessem de posse dos mesmos, serviriam para pratica de algum crime.
            Quando o rebanho esta prevenido, o lobo dorme com fome. Está aí um ditado que deveria ser divulgado, mas não o é, por ser politicamente incorreto. Os criminosos, são quase sempre os mesmos, são presos, soltos, presos novamente e soltos e voltando sempre a delinquir, mas nunca foi dito na notícia que a arma que ele utiliza, não era registrada. Isto não convêm, e não interessa a grande mídia. 
Afonso Pires Faria.
Torres, 28.12.2011

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O Bicho Papão é Destro?

Do blog
vomitandolagrimas.blogspot.com
 de: Diego Primon Martins

Essa semana Anders Behring Breivik, réu confesso dos atentados ocorridos em 22 de julho deste ano na Noruega, onde ele assassinou 77 pessoas, concedeu uma polêmica entrevista de dentro da prisão ao Jornal VG, de OSLO, onde afirmou que no dia dos atentados, o carro-bomba que preparou tinha originalmente a intenção de derrubar o edifício inteiro da sede do governo da Noruega para matar do primeiro-ministro do país, Jens Stoltenberg, além da ex-premiê Gro Harlem Brundtland, o titular das Relações Exteriores, Jonas Gahr Store, e o presidente da juventude social-democrata (AUF) Eskil Pedersen, aos quais chamou de "traidores de classe A", mas a explosão causada por ele, que matou oito pessoas, não conseguiu atingir o objetivo. Na mesma entrevista, Breivik afirmou que foi após fracassar nessa “missão” que decidiu ir à ilha de Utoya, onde matou a tiros 69 jovens que estavam acampados em um evento da juventude social-democrata.
O jovem bem sucedido nos negócios, que outrora fora adjetivado positivamente por muitas pessoas, hoje recebe um tratamento oposto, sendo considerado um monstro tenebroso por boa parte do mundo. Digo “boa parte” porque mesmo sendo um assassino brutal, Breivik possui admiradores.
As declarações dele ao jornal surpreendem pelo desdém com que trata o fato de ter executado friamente quase 80 pessoas em um único dia, colocando o massacre dos estudantes como uma espécie de “prêmio de consolação” por não ter atingido o objetivo principal. E tudo indica, a julgar pelos detalhes que envolvem o caso, que mesmo que tenha sido uma espécie de “plano B”, o assassinato dos jovens foi muito bem arquitetado e calculado, em uma notável lógica perversa de obtenção de sucesso a qualquer custo.
Essa postura fria e ausente de empatia é geralmente vista em pessoas com distúrbios de personalidade graves, como os sociopatas, maníacos e os assassinos em série, mas, a contragosto do senso comum e da imprensa, seria realmente coerente afirmar que esse homem é um louco? A pergunta parece ridícula em um primeiro momento, mas se levarmos em conta que a menos de um semestre Breivik era um cidadão exemplar em todos os contextos sociais da sua comunidade, sendo um jovem bem apessoado de 32 anos muito bem sucedido nos negócios, cristão, com uma rotina saudável de exercícios, atuante no cenário político, formador de opinião e bem humorado na maior parte do tempo, será que o argumento de que ele é insano se sustenta?
A resposta é difícil de ser definida ao passo que entende-se por “louco” uma pessoa que vive em um mundo diferenciado dos demais seres humanos. Com conceitos distorcidos e deformados em suas impressões de mundo, e que age segundo suas próprias regras, sejam elas ordenadas conscientemente por si mesmo ou por alguma entidade externa fruto de seu delírio. E essa descrição não se encaixa em Anders Breivik, que tem uma vida correta segundo os conceitos de sua comunidade, mas sem ser correta demais como esperam alguns fãs do assassino.
Ele era uma pessoa normal até um dia antes do atentado, e agora, foi promovido a lunático após um fato absolutamente isolado de sua vida. E tanto antes quanto depois de seu pretenso “surto psicótico” ele continua apresentando uma leitura fria, calculista e cruel dos acontecimentos, mas todas inegavelmente reais.
Os motivos que ele apresenta para justificar sua atitude, apesar de pesadamente carregados de passionalidade e preconceitos, existem realmente, não são delírios de uma mente perturbada.
Não, Breivik não é louco.
É um fanático, cruel e perverso sim, mas louco ele não é. Ele sabia o que estava fazendo, e continua consciente do que fez, e a frieza em seu depoimento apenas demonstra a certeza que ele tem sobre suas convicções ideológicas, onde ele se isenta de culpa.
Chamá-lo de louco é simplificar perigosamente o que ele representa. É afastar a possibilidade dele não ser o único militante de suas idéias racistas que considere o homicídio em massa uma opção para atingir seus fins.
Notoriamente extremista em suas crenças, esse norueguês carrega consigo além de adjetivos figurados a respeito do seu desrespeito pela vida dos seus opositores, a pecha de ser um militante da direita conservadora européia, sendo popularmente nomeado como “ultradireitista” ou “de extrema direita” pelos jornais. O que serve tanto para buscar uma maior justificativa para sua suposta loucura, quanto para tentar agredir os movimentos legítimos da direita na Europa, que encontram-se em uma fase de popularidade bastante crescente.
É preciso fazer uma leitura critica dos fatos para não se entrar em contradição, uma vez que a maior parte dos argumentos levantados pelo senso comum e pela imprensa mundial não são capazes de se sustentar em uma avaliação pontual.
Breivik é inegavelmente um assassino frio e com motivação racista de altíssima periculosidade, e as razões dele para os crimes que cometeu são mesmo de origem ideológica. Mas, ele não deixa de ser um membro considerado da elite européia, e apesar das ideologias dele serem condizentes com as propostas dos partidos de direita, ele não é nada além de um cidadão comum na esfera partidária.
A busca por encontrar uma razão demoníaca para as atitudes dele, culpando algo pretensamente maior do a simples vontade, de forma quase metafísica, não corresponde com a realidade dos fatos. Tratando-se claramente de um processo de desmoralização absolutamente inconseqüente da ideologia conservadora, ao tempo que o absolve por seus crimes por ser ele um homem na verdade doente, que só fez o que fez devido à combinação explosiva entre a sua patologia mental e a ideologia maléfica defendida pelos conservadores.
Nem Breivik é doente mental, e nem o conservadorismo e a direita são peçonhentos. E isso precisa ser trazido ao debate quando se fala nesse caso, onde um homem, que pode ser parte de um grupo, tomou uma atitude absurdamente violenta para declarar sua indignação em relação sua visão do cenário político, e a preocupação não deve ficar concentrada em estereótipos pejorativos e interesses escusos de manipulação da opinião pública, uma vez que notadamente essa postura ridícula e sem base pode mascarar o verdadeiro mal por traz do acontecido e gerar ainda mais violência nos dias vindouros.


sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Darwin Was Right

Escrito por: Marcelo Vanzin 
Acadêmico de Ciência Política da Faculdade América Latina

Caxias do Sul - RS
 - Brasil
Contato: vanzin.marcelo@gmail.com

Charles Darwin foi um pioneiro nos aspectos referentes a biologia e a evolução das espécies. É dele a teoria da seleção natural, esta garante a a sobrevivência do mais forte, do mais saudável, do mais bonito e do que possui maiores atributos sexuais. Indivíduos que não possuem as qualificações citadas acabam por extinguir-se naturalmente com doenças, acidentes, não reprodução, entre outros, isso  tem por objetivo a eliminação dos desqualificados da natureza garantindo a sobrevivência do mais forte. Deixamos de conhecer diversas espécies da natureza por esse processo que esta ligado diretamente ao surgimento da vida. É cruel, é politicamente incorreto, mas é uma lei imutável da natureza.
Hoje pessoas visualmente “fortes”, que receberam educação superior a outras classes, que possuem a força da juventude e o poder capital de uma boa herança, poderiam ser consideradas as mais qualificadas para superar os normais e garantir seu posto de topo da cadeia alimentar social. Ledo engano, a lei da natureza é cruel, porém justa. A aparência nada vale no processo de seleção, os que parecem fortes não o são e sabem disso.
Existe em nosso tempo um novo processo de seleção, mas não é natural e sim artificial e voluntário. Analisaremos como esse fato ocorre na classe média brasileira. Jovens de famílias ricas, tradicionais, bem apessoados, brancos, “educados”,ou seja, para alguns, a elite, optam pela auto-eliminação. Dirigir em alta velocidade em um carro cheio de pessoas, alcoolizados, drogados, desobedecendo todas as normas de educação e de trânsito só tem uma explicação racional, a vontade de um suicídio voluntário, consciente e racional. Quando o jovem acaba nesses acidentes a culpa é unicamente dele, pois informação a respeito do perigo do álcool e da direção, são constantes e massivas na mídia e diversos programas nacionais, regionais e municipais, se continuam a faze-lo é porque realmente querem morrer.
O álcool/drogas e carro são os responsáveis pela seleção dos aptos da classe média, ela é diferente da natural, ela é voluntária. Sim, Darwin estava certo se a natureza não se livra dos seus incapazes eles mesmo o farão. Continuem por se matar, eliminem-se, acabem com sua “espécie”, vocês são realmente inúteis e sabem disso, e por isso o fazem!
As campanhas só funcionam para as pessoas de boa índole , que querem e valorizam o seu bem mais precioso que é a vida. Sim, permaneçam os mais aptos e se eliminem os “inferiores”, o mundo vai ser muito melhor sem vocês. Texto referente ao acontecido no dia 06/11/2011 domingo, onde 3 jovens morreram por imprudência e burrice. Todos sabem as conseqüências desses erros e praticá-los é um verdadeiro ato de estupidez. Eles  foram culpados e mereceram pelo seu erro, porém colocaram muitos inocentes em risco. Pra quem bebe, dirige e usa drogas saiba do seguinte, no inferno haverá um lugar especial pra vocês.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

EU QUERO O BÔNUS DO ÔNUS DOS OUTROS.

O fato de haver uma corrupção, ou no Brasil ou em qualquer outro país, não deveria ser atribuído a democracia. Se este é o regime que todos julgam o melhor, não deveria ele, se prestar para justificar um ato espúrio como a corrupção. Também não deveria justificar a subtração do dinheiro de uns para o privilégio de outros. Mas tudo em nome da democracia e das leis que garantem o bem estar social.
            Neste país, se faz leis, sempre para beneficiar, nuca para prejudicar. Umas beneficiam o idoso, outras, o jovem, ou o deficiente, o negro, a mulher,  o indígena, quilombola, religiosos, favelados, possuidores de automóveis que não poluem, estudantes, pequenos empresários, agricultores etc. Eu poderia encher uma página de classes beneficiadas e acharia somente uma palavra para classificar as que foram prejudicadas. Todos.
            Sim. Todas as classes são prejudicadas, porque todas são beneficiadas, isto é o maior sofisma que se pode conceber. Sempre que se beneficia um segmento da sociedade, tem que, obrigatoriamente se prejudicar outro. Isto é da contabilidade, vem da primitiva lei das partidas dobradas do frei Luca Pacioli, que explica simplesmente que a todo o débito, deve haver um crédito correspondente e vice-versa. Esta lei contábil somente é contradita pela imbecilidade de quem segue votando em políticos demagogos que vivem prometendo o impossível.
            Muitas destas promessas, vem de encontro ao que é o mais óbvio possível. Um exemplo é a promessa do fim do fator previdenciário, quando que o que seria mais lógico, seria aumentar o tempo de contribuição e não a diminuição, tendo-se em vista que a expectativa de vida da população só aumenta e não diminui.
            Existem também leis que incrementam o tempo de contribuição do trabalhador, sem ele ter contribuído para isto. É a mágica da demagogia, cria-se uma receita, sem se ter a proporcional despesa.
            Se algum governante, tentar resolver este tipo de problema, será considerado um maldito, enquanto que o seu criador, foi um herói benfeitor, que só queria o bem do povo.
            Temos que ter presente de que tudo o que vem a nos beneficiar hoje, será pago por nossos herdeiros. A crise na Europa, não é nada mais do que o resultado de tudo o que vem se pregando nos países, que chegaram tardiamente a industrialização. Não podendo retroceder nas benesses concedidas, e sem ter como sustentá-las, a crise no governo torna-se inevitável.  
            Os governos populistas, não medem o mal que estão causando as gerações futuras, quando tomam medidas irresponsáveis. Tal qual uma droga, que causa um aparente prazer, no momento do seu uso, causarão no futuro, um mal  geometricamente proporcional ao bem causado no presente.

Afonso Pires Faria – Caxias do Sul, 08.10.2011.

domingo, 23 de outubro de 2011

Viagem de estudos a Manaus

É um tanto quanto longo, mas destaquei os locais onde eu fui. E isto não é a metade do que eu teria para relatar sobre o que eu vi naquela parte isolada do nosso Brasil.





Viagem de estudos a Manaus
16.10.2011.-Saída de Porto Alegre às 06h15min, com chegada prevista para 07h45min.
Confusão de horário: Como não adiantei meu relógio para o horário de verão, ele marca,  agora, 10h07min. No mapa de viagem diz que em S.Paulo é 11.08 e em Manaus é 09h08min. A hora prevista para chegada é 11h24min.
17.10.2011. - Primeira visita ao Comando Militar da Amazônia (CMA), onde fomos recebidos, já na entrada com uma placa de saudação e direito a apresentação da banda da corporação, que tocou músicas gaúchas, canto alegretense, hino do inter e do grêmio, e musicas da região. Após fomos ouvir uma palestra com o Gen. brig. Mário Antonio Ramos ANTUNES, que nos falou sobre a importância da exploração da Amazônia periférica para preservarmos a central. As 12h30min um farto almoço com a presença de mais dois generais, um de divisão e um de exercito, o comandante do CMA general Vilas Boas. PS: Questionei o gen. Antunes sobre o relacionamento com as ONGs. Ele disse serem boas, no que eu repliquei que neste caso o perigo era maior do que o que eu pensava já o seu comandante ao ser indagado, fez um gesto significativo que contrariaria a posição do primeiro, mas só gesto, nem palavra em escrito.
                À tarde visitamos o 4o Batalhão de Aviação do Exercito (AvEx), com palestra explicativa das funções do Avex, nas missões de buscas de acidentes auxilio em enchentes e resgates internacionais, no caso dos prisioneiros das farcs. Após foi feita uma visita explicativa as aeronaves, foi nos oferecido um lanche e voltamos para o hotel, saída às 17h30min e chegamos as 19h00min aproximadamente.
18.10.2011.- Caminhada pela manha, das 06 as 07, banho, café e deslocamento para o Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), ouvimos a palestra do coronel comandante, sobre como é feito o treinamento dos alunos. Falou da dificuldade que tem os estrangeiros a se adaptarem ao curso, índice de repovação aproximadamente 30% e esta sendo baixada para 15% por um nível de seleção mais rigoroso. Almoçamos e após o almoço fizemos uma visita ao zoológico do estabelecimento com varias espécies de animais da região, macaco, onça e aves.  À tarde fomos ao Batalhão de Infantaria da Selva (BIS) onde nos foi apresentado uma demonstração de tomada de posição com uso de rapel e de embarque e desembarque em helicópteros. Após fizemos uma pequena incursão na mata amazônica, por uma trilha, onde se pode notar o clima úmido e a densidade da mata. Chegada 18 horas, deslocamento tranqüilo, banho de piscina e estou fazendo o relatório.

19.10.2011.- Hoje foi o dia da visita ao Centro de Embarcações do Comando Militar da Amazônia (CECMA). Embarcamos aproximadamente as 9:00 horas, subimos o rio Negro e chegamos a margem do rio onde a uns 200 metros tinha um acampamento indígena. Próxima visita seria o encontro das águas do Negro e Amazonas, mas não foi possível por uma ameaça de tempestade. O nosso guia prático foi o sargento Glauciomar "sargento" que conhecia o rio melhor que o sonar e gps. Voltamos para o hotel as 16:40 e a noite temos uma janta com o cel Cezar (o organizador da operação Ágata). Certamente será muito proveitosa em matéria de conhecimento, pois vamos somente 12 dos 44.
20.10.2011.- 9o Distrito Naval, palestra do vice-almirante Frade, comandante. Fez uma palestra com algumas criticas, algumas veladas, sobre a falta de recursos para o setor militar e desinteresse em desenvolvimento da Amazônia. Foi feito por ele observação sobre os arrozeiros que foram afastados da região, sobre o satélite, mexicanos envolvidos com drogas na Colômbia, a desesperança em se terminar com a coca, pelo fato de ser uso tradicional, dificuldades em se trabalhar por proibição de licitações (quando o militar não tem mão de obra qualificada), que o setor jurídico do estabelecimento trabalha mais que outros órgãos para poder se fazer as coisas, que a navegação, não é uma questão de segurança, e sim uma questão social, sobre o rio madeira (que tem este nome pelo excesso de madeiras em sua corrente formando "paliteiros" e "aríetes". Teceu um comentário sobre quando caiu o avião em que foram envolvidas forças francesas e brasileiras, a França enviou o "Mistral" um navio enorme e o Brasil apenas uma corveta. (aqui um comentário meu: e o Lula disse que se o Brasil acha petróleo a 5 mil metros, vai achar o avião). Os portos estatais na Amazônia, estão todos interditados pela marinha, só funcionam os particulares, os que funcionam, são sob liminares. O comandante também falou sobre a dificuldade que enfrentou sendo ele palestrante contra uma fazenda de ostras, quando a platéia era toda favorável. E as condições que impôs para a liberação do funcionamento da ponte que vai ser inaugurada pela presidente, que não deveria ser, pois não tem condições de funcionamento, segundo os padrões técnicos, e que em outra palestra ouvi dizer que custou 8 vezes o que deveria custar. Depois fomos para a visita a um navio que serve para atender a população ribeirinha em suas condições de saúde. é um mini hospital, ambulante, que aporta em locais diversos, e vai atendendo a população necessitada, e ou vai largando médicos e enfermeiros, no decorrer do percurso, e na volta vai resgatando-os juntamente com os doentes mais necessitados para serem atendidos no navio-hospital, que tem em seu interior até sala de operações.  Neste barco, fomos ver o encontro das aguas do rio negro com Solimões, onde ele se torna o rio amazonas. Durante a viagem ouço a comunicação de uma tenente, que era a responsável pelo setor de comunicações da marinha, sobre uma entrevista sobre a liberação da ponte, para um jornalista. Desembarcamos, enfrentamos o trânsito infernal para chegarmos até o hotel.
21.10.2011.- Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM). Palestra com Bruno da Gama Monteiro e Solange dos S. Costa, sobre o funcionamento dos satélites que são utilizados, inicialmente para dar suporte as forças constituídas e que hoje serve como subsidiaria de prefeituras e estados, alem de sua atividade fim. O serviço de meteorologia é diferenciado do do sul, pois as mudanças climáticas são muito mais rápidas, devido a alta umidade e calor na atmosfera. Após  fomos ao Sindacta 4, conduzidos pela tenente Dâmaris, a uma palestra com o coronel Rafael. Este, fez comentários sobre a segurança de vôo que o órgão esta proporcionando ao espaço aéreo brasileiro, e que opera com uma ociosidade de 60% a 80% da capacidade, que por isto, que venha a copa. Ao ser questionado sobre o acidente da gol, na serra do cachimbo, revelou que foi a sua equipe que achou os destroços, sempre com o apoio de exercito e marinha quando necessário (tanto marinha, exercito e aeronáutica, são unânimes em se fizerem dependentes uma das outras). Revelou que no momento do acidente os transponder do Legaci, "não estava operando" e repetiu a frase, quando questionado se estava desligado. Foram tratados por este coronel assuntos bastante esclarecedores, de interceptação de aeronave, sempre em "pequeno espaço de tempo". Queixou-se muito a imprensa que distorce os fatos relativamente ao seu órgão. Tivemos a oportunidade de ver na real, o caso de um avião, que estava com pouco combustível e com temor que faltasse, caso não tivesse lhe dado prioridade para a aterrissagem. Tivemos que ficar em absoluto silêncio, pois o sargento que estava comandando os pousos teve que se virar em 4 para desviar rotas de outros aviões de menor porte para que a aeronave pudesse pousar com segurança. As condições climáticas no momento eram terríveis. Durante o almoço, em conversa informal com o coronel, podemos ouvir declarações importantíssimas, das quais ele diz que não proferiu nenhuma palavra sobre o que ele falou.
                A tarde fomos visitar o Instituto Nacional de Pesquisas (INPA). Nestas palestra o engenheiro agrônomo, responsável pelo parque, nos conduziu por seu interior, mostrando a fauna e flora da mata, ma com chuva, a visita voi abreviada e fomos a uma palestra, onde ouvimos por parte deste mesmo engenheiro, uma explanação sobre as riquezas do solo amazônico e as características de cada um dos rios, principalmente Amazonas, negro e Solimões. A água do negro, por exemplo, tem a sua coloração pelo seu composto, com mais de 500 substâncias na sua composição. Após, voltamos para o hotel, por volta das 17 horas, onde já havíamos deixado as malas em apenas 4 quartos, esperamos o ônibus que as 21 nos levou para o aeroporto, embarcamos as 23:55, chegamos em S.Paulo, pegamos outro avião para P.Alegre, onde chegamos aproximadamente as 9:30, pegamos as malas e de ônibus para Caxias onde chegamos ao meio dia.
Algumas pérolas: O comentário do Canuto, sobre as guampas da búfala, o cabeludo que queria que embalasse ele na cama para dormir. Quanto eu e meu colega lucramos R$ 2,00 cada. E o convite "sem noção que eu fiz"
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul 23.10.2011.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

EU DOU O PEIXE E A VAQUINHA.

A máxima diz que o importante e benéfico é ensinar a pescar e não dar o peixe. Esta atitude seria a ideal e o que vemos todos os políticos pregar. Mas o que vemos na prática é exatamente o contrário. Senão vejamos: O “bolsa família”, que é uma excelente forma de tirar o povo mais carente da miséria, peca aí. Não estaria na hora de cobrarmos uma contra partida dos beneficiários de tal programa, para colocarmos em prática o que se apregoa no nosso ditado? Teríamos outra forma de fazer com que este benefício, utilizado pelo governo atual, copiado do anterior, não incorresse no contraponto da máxima do “dar o peixe”. Poderia o governo impor um prazo de concessão ao beneficio, findo o qual, o beneficiário, seria excluído do programa.

            Em outra história, conta-se que uma família muito humilde, tinha como única fonte de alimentação, uma vaquinha que lhes dava leite. Dela toda a família sobrevivia. Por uma fatalidade, um dia, a vaquinha morreu e a família teve que achar outro meio de sobrevivência. Teve que plantar, criar animais e trabalhar para o seu sustento. Incrivelmente, prosperaram.

            Pelas nossas leis vigentes, um presidiário, beneficiado pelo “bolsa reclusão”, com dois filhos, tem um rendimento maior que um soldado da brigada militar, que arrisca a vida para proteger o cidadão de bem.

            Um criminoso, desertor que tentou implantar um regime comunista no nosso país, tem a sua família indenizada e é homenageado com nome de rua, já as suas vítimas, nada recebem, e os que tentaram evitar os crimes, são considerados vilões.

            No nosso país é assim, quem recebe o peixe ganha mais do que quem pesca e paga imposto quando vende o produto. E vive melhor quem tem a vaquinha que lhe dá o leite, do que quem trabalha para produzir alimentos.

Afonso Pires Faria
Caxias do Sul-RS, 01.10.2011

sábado, 1 de outubro de 2011

Privatizações do PT

É viver ou viver

Estamos diante de um dilema. Ou vivemos bem, ou morremos cedo. A escolha é nossa. Senão vejamos:
Quem se aposenta com com, morre com. veja a tabela
aposenta com 50, morre com 86
com 53, morre com 85
com 56, morre com 83
com 58, morre com 80
com 60, morre com 77
com 63, morre com 69
com 65, morre com 66.
Esta é apenas uma média do que acontece no mundo.Não quer dizer que isto é uma regra, que tu te aposentando com 53 anos vá morrer com aproximadamente 85 anos e nem que, em se aposentando aos 65, vá ter seu óbito certo um ano depois da sua aposentadoria, mas esta é uma média.
Pensem nisto antes de dedicar 100% de sua vida, ao trabalho.
Afonso - 30.10.2011

Privatizações do PT

http://www.youtube.com/watch?v=hOMvbsdpROY

sábado, 24 de setembro de 2011

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Do Amor e do Ódio.

Era visceral o ódio que um nutria pelo outro. Que não os deixassem a sós em um mesmo ambiente em que tivesse a mão de algum deles qualquer material bélico, arma branca ou objeto contundente que fosse. A morte do mais descuidado seria certa. Mas o tempo, este artífice dos comportamentos, fez com que as coisas, aos poucos, fossem mudando. Aproximados por um amigo comum e por circunstâncias convenientes aos dois, eles se aproximaram, trocaram alguns olhares e a feiúra de um já não pareceu tão feia e a arrogância do outro não se pareceu tão arrogante assim.
            Quem os vê, hoje, lado a lado abraçados e trocando olhares libidinosos, não acredita que entre os dois já houve um ódio de proporções amazônicas. Hoje, palavras de um para o outro, somente de respeito e afeto. Não se separam mais.
            Este poderia ser a história de Fernando e Marina ou de outro casal qualquer, mas também pode, pelas mudanças comportamentais, serem de José e Luiz, este Inácio o outro, Sarney.
Afonso Pires Faria.
Torres, 22.09.2011

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Onde há fumaça, há fogo!

Uma contribuição do meu colega de aula Marcelo Vanzin

A recente onda de marchas pela legalização e descriminalização da maconha esconde sobre uma intensa cortina de fumaça, a incompetência governamental, a fraqueza da democracia brasileira e também grupos multinacionais que visam multiplicar seus lucros sobre o alvo da juventude. As drogas assumem um importante papel na administração pública, quando o governo não possui capacidade de gerar empregos, qualificar a educação e garantir a melhoria de vida da população, “permite” que as ferramentas de alienação entre em cena. As drogas, e nesse caso a maconha, é depressora do sistema nervoso, o jovem que se utiliza deste entorpecente não vai protestar contra o governo pedindo melhorias em setores fundamentais, perderá seu potencial contestador natural do jovem em atividades não producentes, ou seja não irá perturbar o governo e governantes. Sendo assim para um governo incompetente e fraco, quanto mais alienados no álcool, na maconha, na televisão e futebol, melhor para ele se manter no poder. Nem Maquiavel previu tamanha perversidade.
A democracia atual é tão fraca que permite a qualquer minoria, por mais absurda que seja, reivindicar pelo direito de praticar crimes. A suposta liberdade, tão divinizada pelos filósofos, termina nisso, sim a democracia além de ser o governo dos desqualificados permite que qualquer idiota tenha vós e direitos, mesmo que esses prejudiquem toda a coletividade. Somente a democracia poderia gerar tamanha aberração. Depois de matarem Jesus o Cristo, os democratas permitem aos maconheiros que matem nossa juventude, ou seja, nosso futuro!
O mercado do tabaco vem perdendo espaço continuamente, e devido as quedas dos lucros, os grandes capitalistas visam ampliar suas rendas oferecendo novos produtos aos idiotas, digo, consumidores. As grandes multinacionais estão investindo pesado nos governantes e em suas campanhas, assim como organizando grupos pró maconhalização da sociedade.
A maior idiotice de uma sociedade democrática é se abrir para o debate, quem perde e sempre irá perder é o proletariado, o povo ordeiro, pois alem de não ganhar nada neste processo democrático de abertura para o crime, terá que suportar o fardo ainda maior do impacto que gerará mais essa legalização. Mas na cabeça do capitalista, do político e dos drogados em geral, o povo é que se dane!

sábado, 27 de agosto de 2011

Perigo iminente.


Os senhores deputados, mais precisamente o Sr. Edison Lobão, quando o era, para justificar os seus salários, ficam criando leis absurdas. Senão vejamos esta, proibindo o transporte de bebida alcoólica no interior de automóveis, sujeito a multa e pontos na carteira.
            Mas a justificativa, é que é pior. Pode induzir o consumo da bebida, pelo condutor do veículo. Sendo assim, será que o fato de eu conduzir uma pessoa menor de idade no interior do meu veículo, não estará me induzindo ao crime de pedofilia? Está aí Srs. deputados, uma bela idéia para uma próxima lei “inteligente” neste país. Proibir crianças a andar de automóveis.
Afonso Pires Faria
Caxias do Sul 27.08.2011 

Verba jatinho, já.


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

PORQUE UNS E NÃO OUTROS?


Porque no Brasil os assassinos e terroristas, podem receber homenagens, morais e pecuniárias, e as vítimas destes devem ser condenadas ao ostracismo e nem religiosamente podem ser lembradas? Aqueles que mataram, alguns em combate, mas muitos a sangue frio, ainda não esgotaram sua ânsia em se locupletar das tetas do governo, mas as suas vítimas sequer lembradas podem ser.  
            O cúmulo desta verdade se fez sentir quando o ministro da defesa, Celso Amorim, o amigo de ditadores, impediu, de forma velada ou não, a participação de oficiais militares em um culto religioso em homenagem aos que tombaram na luta armada defendendo a pátria. Fica a pergunta: porque os que tombaram defendendo a pátria do comunismo, não são indenizados e sequer podem ser homenageados? Porque os criminosos são considerados heróis?
            Acaso eu seria considerado herói, se me rebelasse contra o atual governo, e em nome da causa assassinasse aqueles que a defendem? Seria diretamente proporcional a minha recompensa a forma mais covarde da qual me utilizei para cometer o crime? Exemplos, estão aí para serem vistos.

Afonso Pires Faria
Caxias do Sul – 26.08.2011.

sábado, 20 de agosto de 2011

Faxina - Agora vai. (dar merda)

O senador Simon, esta liderando uma faxina ética no país. Se nos basearmos nos atos passados deste cidadão, amanhã mesmo ele poderá estar liderando uma campanha do "locupletemo-nos todos". Não foi assim com o governo Lula/Dilma? Falou horrores do governo, chamou de tudo, parecia um "cara pintada" na tribuna botando os podres do governo à mostra. Depois; bom, depois como todo o cidadão de bem, votou, e fez campanha. Para quem? ora para quem. Para a oposição diriam os mas coerentes. Pois não foi.
Este cidadão não é digno, nem do cargo e nem da idade que tem. Atitudes destas é digna de um moleque de rua, semi-analfabeto, e não de um senador da república com mais de 80 anos. Acreditem nele. Acreditem seus ingênuos.
Afonso Pires Faria
Caxias do Sul - RS - 20.08.2011

terça-feira, 16 de agosto de 2011

AS ALGEMAS


Tanto o ministro Gilmar Mendes quanto a presidente Dilma, deram uma demonstração de pequenez ao tomarem para si as dores dos envolvidos em fraudes, que foram algemados pela PF. A Associação dos Delegados da Polícia Federal alertou que é comum a todo o preso, após ser capturado, a desqualificação do órgão que o fez. Quando isto não é possível é solicitado a um amigo ou órgão ligado a eles, que o façam. Não pegaria bem a presidente nem ao ministro ser considerado amigo de delinqüentes.
            O único argumento que se pode utilizar para a não utilização de algemas para o caso, é de que os presos, não representavam perigo aos que os haviam feito a prisão. Pois eu sou contrario a tese. Estes cidadãos que foram presos, são muito mais perigosos a sociedade, com uma caneta na mão do que um traficante drogado, com um fuzil AR-15 em uma mão e uma pistola automática na outra.
            Também deveremos levar em consideração, que a humilhação sofrida por estes presos, será a única punição a ser aplicada a eles. Ou algum mortal acha que eles, que já estão soltos, voltarão para a cadeia? Os precedentes nos levam a crer que nenhum deles, nem vai devolver o produto do roubo e nem vai sofrer qualquer outra sanção que não o fato de terem sido humilhados perante a sociedade.
            Portanto Sra. Dilma e Sr. Gilmar, cuidem de assuntos mais pertinentes aos cargos que vocês ocupam e deixem o pobre povo, já tão sofrido ter pelo menos a ilusão de que a justiça esta sendo feita.

Afonso Pires Faria
Caxias do Sul – RS 16.08.2011

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

E NÃO APRENDEM

A frase abaixo foi dita no ano de 1931, por Adrian Rogers.

"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade.

Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber.

O governo não pode dar para alguém aquilo que tira de outro alguém.

Quando metade da população entende a ideia de que não precisa trabalhar, pois a

outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que

não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao

começo do fim de uma nação.

É impossível multiplicar riqueza dividindo-a.”

Está errado.


Na impossibilidade de o governo dar aos seus cidadãos a segurança que lhe compete dar, apela para medidas restritivas de liberdade da população a qual deveria proteger e não controlar. O abusivo uso de leis que restringem os nossos direitos estão cada vês mais se vendo ser sentidos.
            Para evitar que um cidadão de bem, seja assaltado por um delinqüente, que já foi preso mais de 10 vezes pelo mesmo motivo, e continua solto, as nossas autoridades, sabiamente criam uma lei inovadora. Está sendo implementada em alguns estados, leis que impedem o cliente a usar celular, dentro de um estabelecimento bancário.
            Atitudes como esta, são um atestado de incompetência do Estado, que deveria nos proteger aplicando as leis. Na incapacidade de aplicar as leis existentes, cria-se uma nova, que certamente também não será aplicada.
            Cada vês mais se restringe a liberdade da população para que, pela incompetência dos que governam, os descumpridores da lei possam agir livremente. Isto tudo é feito ao arrepio da vontade da população. Se fez um referendum, para saber da vontade da população sobre o desarmamento. Votou-se pela opção do não desarmamento e o que se viu foi um desarmamento total dos cidadãos.
            Vamos assim, criando leis novas para suprir leis velhas, deixando brechas para que os rábulas possam soltar delinqüentes, e estes possam livremente seguir delinqüindo.

Afonso Pires Faria
Caxias do Sul – 06/10/2010

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

É da índole


Existe uma fábula de um escorpião que em querendo atravessar um rio e não sabendo nadar, pede ajuda a tartaruga. Esta, alega que sendo ele um animal peçonhento, seria temeroso, pois poderia em uma picada, tirar-lhe a vida. O escorpião alegou que se isto ocorresse ambos morreriam. A tartaruga acreditou, mas no meio da travessia o escorpião deu-lhe uma picada fatal e alegou: não adianta, é da minha índole, e ambos morreram.
            Pois no Brasil ocorre a mesma coisa. Aqueles que tentaram chegar ao poder pela força, roubando e assassinando, em não conseguindo, optaram pela via institucional. Lograram êxito, através da mentira, mas chegaram lá. Mas a índole do roubo e do assassinato, não cessou. Os escândalos de, desvio de dinheiro publico, apropriação indébita, e premiação de quem roubou e assassinou com fins espúrios, é sistemática. O enriquecimento de pessoas ligadas ao governo, do dia para a noite é freqüente e ninguém é punido, pior, alguns são premiados.
            Foi pela via institucional, mas não adianta. É da índole.

Afonso Pires Faria
01.06.2011

terça-feira, 2 de agosto de 2011

BLOG INTERESSANTE

Meus amigos que, eventualmente leem o meu blog. Tenho uma recomendação. Um colega de aula possui um blog muito interessante, que fala de outros assuntos que não os meus, mas também.
Acessem e eu garanto que serão recompensados com assuntos variados e polêmicos: vomitandolagrimas.blogspot.co.
obrigado
Afonso

Criminoso norueguês

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Contribuição direto de São Sepé - Jornal "A Palavra"

A PENA PARA OS GATOS
Elpídio Santana/Administrador              
                          Os gatunos estão soltos atemorizando a população. Não me refiro aos felinos no cio, como a gataiada da vizinhança, que não deixam ninguém dormir sossegado. Aqui nas redondezas, sobre muros e telhados, é diuturna a farra dos bichanos com seus  gemidos e gritarias, mais  parecem  aos áudios dos filmes de sacanagem. Durma-se com esse barulho.
                         Mas não é para esses felinos que chamo a atenção.  Todos sabemos que, por força de legislação recente, foram soltos algumas dezenas de presidiários e que recai sobre alguns,  talvez injusta, a suspeita da onda de furtos e arrombamentos na cidade. Digo talvez injusta, pelo fato de que antes dessas pessoas terem sido postas em liberdade, já ocorriam esses ilícitos.
                         Se tais delitos são praticados por alguns daqueles que estavam presos ou se praticados pelos que estavam soltos, isso pouco importa diante do fato principal.
                          O fato: A população está receosa  de ser atacada por esses pobres coitados.                   
                          Se já é difícil para o cidadão “ ficha limpa” ganhar o pão de cada dia, podemos dimensionar a dificuldade de um indivíduo, recém posto em liberdade, para matar esse leão de cada dia. Quem duvida que alguns desses, embora estivessem reclusos, ainda sejam dependentes de droga?
                           Penso que essas pessoas deveriam ser submetidas a uma espécie de quarentena, período de adaptação ao meio social, um limbo, como aprendemos nas aulas de religião,  onde não lhes faltasse o alimento, o vestuário e até um eventual trabalho de que dispunham no presídio, ainda que, precariamente. Por força desse argumento, não se quer comparar  a liberdade, ainda que restrita, com a melhor das  prisões  como na cela onde cumpria pena o banqueiro Cortês,  da novela das oito.
                             Infelizmente a recuperação desses indivíduos quase sempre não acontece, muito por  efeito das precárias condições da maioria das penitenciárias brasileiras, assunto bem conhecido de todos nós.
                              A propósito,  na cidade de Maracá, na Bahia, foi imposta a pena a um menor, obrigando-o a freqüentar as missas dominicais durante um mês. O magistrado argumentou na sua decisão que essa é uma forma de ressocialização daquele menor; que inserindo-o numa religião seria um meio de levá-lo a pensar na vida e em Deus.  O jovem, com 17 anos, havia batido o carro contra o muro de uma igreja da cidade.
                                Fiquemos a refletir sobre a, talvez inédita, recomendação imposta ao adolescente. Penso que, (embora não estejam expressos nos códigos penais), uma  cerimônia religiosa, uma reza,   um sermão como aqueles do saudoso Padre Otávio, seriam santos remédios,não só para ex-presidiários, como também para outros tantos que, por aí, estão precisando. Nesse sentido, vale lembrar que uma boa educação pressupõe o ensino religioso, independentemente, de qual seja a religião.
                                  Bem que esses e x apenados, mormente, os que estão sob suspeita, deveriam, por força maior, freqüentar um ambiente religioso, mal não lhes faria.
                                     Por tudo isso, concluo que ainda é preferível o miado impertinente dos felinos em cio sobre muros e telhado do que o ataque de outros gatos mais perigosos.

SOFISMAS DA DEMOCRACIA

Em breve, vamos aumentar o número de estados do nosso país, assim vamos facilitar a nossa comunicação e distribuir de forma mais equânime os nossos recursos. Belo discurso, não? Para ficar mais belo ainda, vamos aumentar o número de nossos representantes no congresso, aumentando ainda mais a nossa democracia, tornando-a mais representativa.
            Com este discursos demagógicos o nosso país esta entrando em uma autofagia irreversível. Já temos 81 senadores, 513 deputados federais e um sem número de deputados estaduais e vereadores, estes com possibilidade de terem o seu número aumentado ainda mais. Se esta grandiosidade de representação ainda não fosse o suficiente para nos causar espanto, temos uma informação ainda mais preocupante. Mesmo não sendo o pais mais rico do mundo, o valor pago a cada representante da nossa democracia é de longe a mais cara do mundo.
            Vamos seguir aceitando isto, juntamente com o partido mais corrupto no poder, até quando?
Afonso Pires Faria
Caxias do Sul – RS – 25.07.2011

domingo, 24 de julho de 2011

Corrente anti corinthians

Como bom colorado, sempre torço contra o co-irmão, grêmio, mas devido aos claros favorecimentos de toda e qualquer entidade, ao "timão", eu não exitaria em torcer para o co-irmão em uma partida entre eles. Suponhamos: grêmio x corinthians. Se o grêmio preder vai para a segunda divisão, se ganhar escapa. Acho que torcerei para o grêmio, tamanho é o meu ódio pelo time pelo qual um dia até torci.
Afonso Pires Faria
Torres - 24.07.2011

CRIMES NA NORUEGA

Mesmo que o assassino, Anders B. Breivik, consiga escapar da prisão e fugir para um lugar qualquer do planeta, sera encontrado, depostado e preso novamente. Ele é um assassino e é de direita. Fosse ele um esquerdista, mesmo com todas as provas contrarias a si, acharia refúgio em um país da América do Sul. Desnecessário dizer o nome deste país, mas que o nome "Batisti" sugere alguma coisa, ah isto sugere.
Afonso Pires Faria
Torres - 24.07.2011

domingo, 17 de julho de 2011

A FALSA CRISE CAPITALISTA

Os “vermelhos”, desenterrando Marx, babam no canto da boca e cantam loas ao fim do capitalismo, tal qual seu mestre previa, a autofagia do sistema. Mal sabem estes inocentes, que o que esta acontecendo ainda são resquícios do não total destroçamento do muro de Berlin. Países que tentam ainda aplicar um pseudo-socialismo, quebram a cara e imputam a culpa ao capitalismo.
            Dada a impossibilidade da implantação de um socialismo total, foi tentada a sua implantação parcial. Se parcial já é um fracasso, a sua totalidade seria bem pior. Se a Europa esta em crise, isto  se deve exclusivamente aos países que servem “almoço de graça”. A comprovação de que este ato é fantasioso, esta cada vês mais evidente, e alguns incautos não querem ver.
            O país que era, e talvez ainda continue sendo, a maior potencia mundial, os EUA, decidiu rumar, na contra mão da história, e esta tentando implantar o modelo, sabidamente falido dos benefícios sociais a sua população. Resultado: o presidente Obama, ameaça não pagar os seus compromissos externos para beneficiar o povo norte americano. Mas estaria certo ao optar por uma política? Se está certo ou não, não vem ao caso, o que interessa mesmo é fazer o que vem fazendo a anos, os países da Europa, nos últimos anos, o Brasil; Prometer o impossível de se cumprir e depois enganar o povo com propaganda mentirosa, dizendo que atingiu os objetivos.
            Os planos com nomes pomposos como PAC, Minha Casa Minha Vida, Luz Para Todos, e tantos outros são dados como concluídos muito antes de terem seus objetivos atingidos e logo criado o seu complemento como PAC 2.
            Mesmo sabendo que, sendo cúmplice desta farsa o povo vai se afundar cada vez mais, como na Europa, este mesmo povo segue aplaudindo estas atitudes demagógicas e eleitoreiras. Estamos tal qual gado, no brete, indo para o abate, mas estes são seres irracionais. E nós, por que permitimos isto?
Afonso Pires Faria
Caxias do Sul – 17.07.2011

sábado, 16 de julho de 2011

Do Cidadão e do Estado.

Não sei até quando estamos sendo bons quando ajudamos, com doações, vítimas de alguma catástrofe. No momento que estamos enviando alimentos para as vítimas de soterramentos e de enchentes estamos fazendo a vez de Estado. Este também cumpre, aparentemente, o seu dever disponibilizando milhões de Reais para atender estes desabrigados.
Acontece que no momento que chegam estas doações os governos sentem-se desobrigados de fazer chegar, aos necessitados, a tal verba colocada a disposição. A verba foi colocada a disposição, mas a população, solidária que é, fez com que não fosse necessária a sua utilização de fato. O governo levou as glórias de ter colocado a disposição. Isto é o que vai aparecer na imprensa, e é isto que a população vai guardar na sua memória.
            Creio que ao estarmos fazendo a vez de Estado, estamos prestando um desserviço ao nosso país, ao contrario do que nos faz pensar o “politicamente correto”. Enquanto estamos fazendo aquilo que o governo deveria estar fazendo, estamos desobrigando-o a fazer. Sobra mais para que este mesmo governo siga desviando verbas, aumentando demasiado de salários, perdoando dívidas de países de governos despóticos e até aplicando o nosso dinheiro, recolhido do povo com um dos maiores impostos do mundo, em obras de construção e melhoramentos em países como Cuba.
            Assim como o pai que, antigamente, castigava o filho para que este não viesse a cometer novamente o mesmo erro, faço isto agora, não contribuo com vítimas de nenhuma catástrofe. Assim agindo obrigarei o governo a cumprir com sua obrigação e sua palavra. O governo que use, para as atuais vítimas, dinheiro que prometeu e não deu, por exemplo, para as vítimas das enchentes em Santa Catarina.

Afonso Pires Faria
Caxias do Sul. 28.01.2011

O Desarmamento.

Se tu tiveres em casa, uma arma de origem ilícita,  pode ser preso por isto. Mas se tu usares esta arma para tentar matar, ou mesmo matar, ou assaltar um banco, corres o risco de ter seus familiares, futuramente, polpudamente indenizados por isto.
Duvida? A comissão da verdade que o diga.
Afonso Pires Faria
30/01/2011

Base de Submarinos

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Caridade com chapéu alheio.

Sabe quantos países com governo socialista restam agora 
em toda a União Europeia?
Apenas 3: Grécia, Portugal e Espanha. Os 3 estão endividados até o pescoço.
Porquê será, hein? A esquerda não diz que o socialismo é a solução para o mundo?
Como bem disse Margaret Thatcher, quando 1ª. Ministra:
"O socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros"

domingo, 10 de julho de 2011

OS DOGMAS DO “POLITICAMENTE CORRETO”.

O politicamente correto esta se tornando uma ditadura nos nossos usos e costumes. Não vira notícia em nenhum meio de comunicação se um homossexual agredir qualquer um, mas basta o inverso ocorrer que vira manchete. Podemos ser comunistas e até formar um partido comunista, mas não podemos ser nazistas, pois isto é crime, muito embora os regimes comunistas, para defender sua causa, tenham cometido um número muitas vezes maior, de assassinatos do que os nazista, defendendo a sua.
            Agora temos os dogmas do “politicamente correto”. Violência gera violência. Correto, também concordo. Ocorre que este dogma é utilizado para inocentar aquele que utilizou a violência para atacar primeiro, e para acusar o que a utilizou para se defender do agressor, invertendo assim a ordem das coisas. 
            Outro argumento utilizado para defender o agressor, em detrimento de fazê-lo em defesa do agredido é o de que não podemos fazer justiça com as próprias mãos. Se não podemos fazer justiça com as próprias mãos, porque é dado este direito a quem invade uma terra ou comete um delito, dizendo-se injustiçado pela sociedade fazê-lo.
            Estamos sendo levados a agir de modo que tudo o que nos façam de mal, é culpa nossa e não de quem nos faz. Não podemos ter armas em casa para nos defender, pois estas, podem ser roubadas e serem utilizadas a serviço do crime, mesmo sendo provado que a grande maioria das armas utilizadas em crimes são contrabandeadas. No lugar de controlar nossas fronteiras para não entrarem estas armas ilegais o nosso governo prefere desarmar aqueles que querem utilizar os dogmas do “politicamente correto” a seu favor.
            Que bandido, mesmo armado, de uma metralhadora, escolheria assaltar uma residência na qual sabidamente existe um cidadão com uma arma, a outra que sabidamente não conta com nenhuma defesa?
            Seguimos então podendo ser comunistas, violentos e fazendo justiça com as próprias mãos. Basta para isto estar no lado certo; certo pelo menos para eles: os primeiros.

Afonso Pires Faria
Caxias do Sul 30.04.2011

sábado, 9 de julho de 2011

A verdade

“É graças aos soldados, e não  aos sacerdotes, que podemos ter a religião que desejamos. É graças aos soldados, e não aos jornalistas, que temos liberdade de imprensa.É graças aos soldados, e não aos professores, que existe liberdade de ensino. É graças aos soldados, e não aos advogados, que existe o direito a um julgamento justo. É graças aos soldados, e não aos políticos, que podemos votar”.
Mesmo sendo isto dito por um  sujeito de duvidosa reputação "Obama". É valido para reflexão.
Afonso - Caxias do Sul - RS 

sábado, 2 de julho de 2011

Desarmamento

MORREU ATIRANDO.

O último discurso do ex-presidente, Itamar Franco, no senado, foi criticando veementemente um dos crimes de lesa pátria, cometidos por este nosso governo que tudo faz para agradar qualquer governo que seja socialista, comunista ou demagogo. O ex-presidente falou sobre o absurdo de o Brasil ter aceitado pagar o dobro do preço do que vinha pagando ao Paraguai, pelo excedente da produção de energia elétrica produzida por Itaipu.
            Demonstrou o senador e ex-presidente que o país já pagava ao país vizinho por uma coisa que poderia ser somente brasileira, e que por concessão nossa foi dividida com o Paraguai. Agora por pura liberalidade, ou frouxidão, sou mais o segundo, o governo concede reajuste de 200% sobre o que paga. Uma das alegações é de que o reclamante é um país que tem carência em infra-estruturas e que merece um olhar complacente.
            Muito bem povo brasileiro, o senador morreu. Morreu atirando. E nós? Nós estamos olhando com olhar complacente esta ditadura enrustida nos governar em direção ao “brete”.
Afonso Pires Faria
Caxias do Sul – RS – 02.07.2011

sexta-feira, 1 de julho de 2011

BRASIL: CUIDADO AO ENCONTRAR UM VELHO AMIGO DE ESCOLA ...

 Outro dia estava no mercado quando vi no final do corredor um amigo
da época da escola, que não encontrava há séculos. Feliz com o
reencontro me aproximei já falando alto:
- Oswaldo, sua bichona! Quanto tempo!!!!
E fui com a mão estendida para cumprimentá-lo. Percebi que o Oswaldo me
reconheceu, mas antes mesmo que pudesse chegar perto dele só vi o meu
braço sendo algemado.
- Você vai pra delegacia! – Disse o policial que costuma frequentar o
mercado.
Eu sem entender nada perguntei:
- Mas o que que eu fiz?
- HOMOFOBIA!  Bichona é pejorativo, o correto seria chamá-lo de grande
homossexual.
Nessa hora antes mesmo de eu me defender o Oswaldo interferiu tentando
argumentar:
- Que  isso doutor, o quatro-olhos aí é meu amigo antigo de escola, a
gente se chama assim na camaradagem mesmo!!
- Ah, então você estudou vários anos com ele e sempre se trataram assim?
- Isso doutor, é coisa de criança!
E nessa hora o policial já emendou a outra ponta da algema no Oswaldo:
- Então você tá detido também.
Aí foi minha vez de intervir:
- Mas meu Deus, o que foi que ele fez?
- BULLYING! Te chamando de quatro-olhos por vários anos durante a escola.
Oswaldo então se desesperou:
- Que isso seu policial! A gente é amigo de infância!
Tem amigo que eu não perdi o contato até hoje. Vim aqui comprar umas carnes
prum churrasco com outro camarada que pode confirmar tudo!
E nessa hora eu vi o Jairzinho Pé-de-pato chegando perto da gente com 2
quilos de picanha na mão. Eu já vendo o circo armado nem mencionei o
Pé-de-pato pra não piorar as coisas, mas ele sem entender nada ao ver
o Oswaldo algemado já chegou falando:
- Que porra é essa negão, que que tu aprontou aí?
E aí não teve jeito, fomos os três parar na delegacia e hoje estamos
respondendo processo por _HOMOFOBIA_, _BULLYING_ e _RACISMO_.

*Moral da  história: Nos dias de hoje é um perigo encontrar velhos amigos!


quinta-feira, 30 de junho de 2011

CENSURA EM NOME DA LIBERDADE

Antigamente, fazíamos algumas brincadeiras com nossos amigos, e éramos vítimas de algumas também. Lembro-me de uma de que quando vinha um amigo em nossa direção, apontávamos para ele com o dedo indicador, com o polegar para cima, em forma de uma arma, e dizíamos repetidamente, de forma inaudível para ele, pela distância: -“eu atirando e o veado olhando”. Quando nosso amigo podia perceber que estava sendo vítima de uma chacota, ria e devolvia a brincadeira com outros dizeres, também nos atribuindo algum predicado desabonadores e ficava tudo na graça.          
            Experimenta fazer uma gracinha destas, hoje, sem ter um mandato parlamentar, para tu veres aonde tu vai parar. O deputado Jair Bolsonaro, escapou-se de um processo de homofobia, somente porque é parlamentar e tem imunidade para se expressar, tendo em vista que foi eleito para isto. Mas e nós, pobres mortais, como seríamos tratados diante de uma brincadeira daquelas que, antigamente fazíamos com nossos amigos? Eu é que não me arrisco. Tudo em nome de uma liberdade. É a ditadura do “politicamente correto”. 
Afonso Pires Faria
Caxias do Sul – RS – 30.06.2011

domingo, 26 de junho de 2011

CUIDADOS COM AS INDENIZAÇÕES

CUIDADOS COM AS INDENIZAÇÕES

            Quando Fernando Henrique Cardoso revogou, em aparente acordo com Lula, o decreto que regulamentava a lei nacional de arquivos e impôs outro, prorrogando a sua divulgação, eu fico pensando e fazendo abstrações de como seria o dialogo: - “Cumpanheru”, se isto tudo aparecer, centenas das indenizações irão por água abaixo. – É verdade meu amigo, vamos postergar isto. Pode não ter sido bem isto, mas não deve fugir muito da realidade.
            Depois de tantos anos, partidos de esquerda e que fizeram parte da luta contra a ditadura militar, queriam abrir os “porões da ditadura” o que os levou, de uma hora para a outra, mudar radicalmente de idéia? É meus amigos, na prática, o discurso é outro. Temos que ter cuidado para não estarmos indenizando pessoas, que estavam na luta armada, mas nada tinham a ver com o regime democrático. Pessoas que diziam em alto e bom som em cortar cabeças; e estas palavras nada tinham de metafóricas.
            Estas pessoas que lutavam para implantar uma ditadura e outras que lutam por cotas raciais eram oriundas respectivamente de quem queria implantar uma ditadura de esquerda no Brasil e negros, donos de escravos, da mesma cor.
            Sou favorável a reparação de erros cometidos no passado. Que se indenizem pessoas que de fato tinham uma ideologia e somente por isto foram perseguida, sem nada de mal terem feito. Possibilitem-se aqueles de não tiveram oportunidade de súber na vida, por não terem condições financeiras, independente de cor, credo, estatura ou qualquer outro tipo de diferença dos demais.
            Existe no sistema de cotas e de indenizações um numero tão grande de aproveitadores que por si só justificaria a sua extinção por completo. Que se faça outro tipo de justiça social. Está se criando um clima de segregação, não existente antes no nosso país e um assalto aos cofres públicos nos sistemas de cotas e de indenizações respectivamente.
Afonso Pires Faria
Caxias do Sul – RS 10.04.2011