Assuntos diversos, prioritariamente de política e comentários sobre a conjuntura nacional.
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
CADEIA NÃO.
Posso estar enganado, pois
são parcos os meus conhecimentos jurídicos, mas como já passei dos 50, já vivi
bastante para ter algum discernimento do que julgo certo e errado. Longe de
mim, querer defender os mensaleiros, mas penso que cadeia, não seria a melhor
forma de punir os elementos que participaram destas falcatruas.
Creio que em um futuro, não muito distante, as pessoas
ficarão perplexas ao saber que, seres humanos eram privados da liberdade
durante muitos anos. A privação da liberdade, creio, deve ser para elementos
que, soltos, representam perigo a sociedade, pois não sabem agir
civilizadamente. Os mensaleiros, não são nada disso. O perigo que eles
representam para a sociedade, é de novamente locupletarem-se dos cofres
públicos.
Existem formas muito mais baratas para a sociedade, e
quase tão, ou tão eficiente, que possa fazer com que estes marginais, paguem
pelos erros cometidos. Se em lugar das multas, fizéssemos eles devolver cada
centavo desviado dos cofres públicos, e impedissem eles de participar de
qualquer ato político, certamente o povo estaria, não só ressarcido dos
prejuízos, e sem custos para o Estado, como ficaria estes elementos impedidos
de praticar delitos.
É fácil controlar
este tipo de gente, e puni-los de forma exemplar, tirando-lhes os bens e
fazendo trabalhar o resto da vida sem direitos políticos, para que pague os
erros que cometeram.
Infelizmente as nossas leis são tão permissivas e tão
benevolentes, que este tipo de punição, não é permitida pela humilhação, e facilidade com que o punido
teria para escapar do castigo. Mas que seria bem mais vantajoso e econômico
para o Estado, isto seria. Mas o povo quer ver barbárie mesmo, quer ver
humilhação, não se importando que para isto tenha que pagar mais caro e os
resultados sejam menos compensatórios.
Afonso Pires Faria
Caxias do Sul, 26.10.2012.
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
NO PAÍS TOLERANTE.
Existia um pais qualquer, no
sul, do sul do mundo, que era governado de forma intolerante. Um pobre rapaz,
foi pego pichando a fachada de uma igreja, e lhe foi imposta uma punição tão
severa e cruel, que ele, coitado, nunca mais conseguiu chegar perto de uma lata
de tinta, pois isto lhe provocava uma profunda angustia, tal foi a punição que
recebeu pelo ato cometido no passado.Também nunca teve, o pobre rapaz, nenhuma
recompensa em seu país, por ter sido vítima, de preconceito, quando mais novo,
por ser baixinho e gordo.
Em um país vizinho, já a coisa era bem mais tolerante. O
indivíduo de delinquiu, foi devidamente tratado em clinica psiquiátrica, pois
se tratava de uma vítima da sociedade, pois havia sido discriminado quando novo
por ser gordo e baixinho. Foi indenizado
por isto, o que lhe possibilitou viver tranquilamente o resto da sua vida.
Os dois casos, são fictícios, caricatos e se tratam de
uma mesma pessoa, somente em locais diferentes. A grande maioria, certamente,
escolheria viver no segundo país. Mas isto só é uma escolha correta, se a
pessoa que opta pela escolha, for o marginal, e não o restante da sociedade que
terá que arcar com os custos do ato do elemento pernicioso a ela.
Foi a sociedade, que teve que arcar com os custos de
todos os danos por ele causado , como também os tratamentos dos quais ele se
beneficiou, como também as indenizações, por ele recebida, pelo simples fato de
ser um marginal, baixinho e gordo.
Em uma sociedade assim, privilegia-se o mal feito, e
pune-se aquele que está dentro das normas, não tardará a falir. Todo o excesso
de tolerância cobra seu preço.
Afonso Pires Faria.
Caxias do Sul, 25.10.2012.
terça-feira, 23 de outubro de 2012
domingo, 21 de outubro de 2012
CONSERTANDO A COISA ERRADA.
Será
que se tivermos o pneu do nosso carro furado, e consertarmos-lhe a buzina,
solucionará o problema? Lógico que não. Pois o governo, incompetente para
solucionar o problema da educação básica, para solucionar o problema, cria o
sistema de cotas. Se tivéssemos um ensino básico de qualidade, não haveria
necessidade de cotas. Mas é assim: o velho ranço marxista. Onde não existe
lutas de classes, que se crie uma.
Afonso
Pires Faria
Caxias
do Sul – 22.10.2012
DEMAGOGIA A SOLTA.
Tanto
mais fácil será de defender uma causa, quando mais demagógica ou estúpida ela
for. E a semente brotará com mais vigor ainda se a terra em que ela for
plantada for fértil e apropriada para tal. Quanto maior a cultura de uma pessoa,
maior será a facilidade que ela terá de discernir entre o bem e o mal, o útil
do inútil, o acessório do principal etc.. Um povo sem instrução, sempre vai
preferir aquilo que lhe traga satisfação mais imediata, ou que tenha melhor
aparência do que utilidade, preterindo as que, de fato, lhes trarão, mesmo que
à longo prazo, melhorias concretas.
Não é na frente de um clube social de alta classe, e sim
nas paradas de ônibus, que os golpistas se postam para atrair as suas vítimas
pois é ali, que se encontram as pessoas que tem desejos incontidos e de difícil
alcance, portanto fáceis de serem ludibriadas.
Assim são feitas as leis em países com baixo nível de
educação. Quanto mais desnecessária e mais demagógica, mas mais atraente ela
for, melhor será recebida pelo povo, que assim como os enganados por golpistas,
mais tarde, se darão conta de que foram ludibriados. Sempre é bem vinda uma lei que procure
beneficiar uma parcela da população. O problema é que, a lei mais básica de
economia já diz que os recursos são escassos, e não se pode beneficiar uma
parcela da sociedade, com dinheiro público, sem que outra tenha que pagar por
isto.
O que mais me irrita na lei das cotas, por exemplo, não é
o fato de ela humilhar os afro descendentes, e sim saber que ela é
discriminatória e que políticos inescrupulosos, utilizam-se dela para ganhar
votos. A redução de impostos e o
alongamento de prazo, para compra de automóveis, foi um golpe aplicado pelo
governo, que somente será percebido, quando já for tarde. Tal qual o cidadão
que foi vítima do conto do bilhete, só vai se dar conta do golpe, tardiamente.
“Se os homens soubessem como são feitas as leis, e as salsichas....”.
Pois é bem assim que são feitas as leis no Brasil, quanto
mais enganadoras, mais o povo vai aplaudir. Mas uma coisa é certa, a fatura
virá.
Afonso Pires Faria
Caxias do Sul 22.10.2012
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
É DA ÍNDOLE
Existe
uma fábula de um escorpião que em querendo atravessar um rio e não sabendo
nadar, pede ajuda a tartaruga. Esta alega que sendo ele um animal peçonhento,
seria temeroso, pois poderia em uma picada, tirar-lhe a vida. O escorpião
alegou que se isto ocorresse ambos morreriam. A tartaruga acreditou, mas no
meio da travessia o escorpião deu-lhe uma picada fatal e alegou: não adianta, é
da minha índole, e ambos morreram.
Pois no Brasil ocorre a mesma coisa.
Aqueles que tentaram chegar ao poder pela força, roubando e assassinando, em
não conseguindo, optaram pela via institucional. Lograram êxito, através da
mentira, mas chegaram lá. Mas a índole do roubo e do assassinato, não cessou.
Os escândalos de, desvio de dinheiro publico, apropriação indébita, e premiação
de quem roubou e assassinou com fins espúrios, é sistemática. O enriquecimento
de pessoas ligadas ao governo, do dia para a noite é freqüente e ninguém é
punido, pior, alguns são premiados.
Foi pela via institucional, mas não
adianta. É da índole.
Afonso
Pires Faria
01.06.2011
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
SERA QUE IRÃO FAZER DE NOVO?
Não te preocupa Zé
Dirceu. Logo, logo depois de tu preso, os teus correligionários, sequestrarão
um embaixador, e te libertarão da prisão. Isto já aconteceu uma vez, não custa
fazer de novo não é?
Afonso Pires Faria
11.10.2012
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
FICHA LIMPA, INJUSTA.
Sempre fico com um pé atrás quando
surgem leis, principalmente as de iniciativa popular, que aparentemente,
agradam a todos. Um exemplo é a famosa lei da “ficha limpa”, que com o
propósito de tirar de circulação, políticos desonestos, tira também a possibilidade
e o direito da população escolher quem é, e quem não é digno de ser seu
representante. Este direito passa a ser exercido pelos magistrados.
Pois eu sou contra este intervenção
de qualquer órgão, no direito do povo de escolher seus representantes. Este
tolhimento de direito, abre um precedente para que, em um futuro, não muito
distante, tenhamos um espectro tão exíguo, que será difícil escolher quem se
enquadre no perfil de ser candidato.
já no primeiro passo, se cometeu, a
meu juízo, uma grande injustiça. O prefeito Tarcísio Zimermmann, de Gravataí,
foi escolhido pelo povo, mas não poderá, a principio, tomar posse, pois a uns 8
ou 10 anos atrás, apareceu em uma foto com um governador, na inauguração de uma
obra.
As próximas leis de impedimento de
candidaturas podem alcançar candidatos caricatos, depois os feios, e aí por
diante. Também poderemos criar cotas
para candidatos negros, mulheres e gays em uma proporção muito maior do que a
que já existe. E isto tudo dentro do politicamente correto, pois a quanto tempo
os brancos, homens e héteros vem ocupando estes cargos? Nada mais justo do que
fazermos justiça e criar possibilidade para estes excluídos. Riem de mim, mas
se continuarmos nesta marcha, teremos um parlamento e um executivo formado
apenas por pessoas escolhidas, não por nós, mas pelos magistrados, que não
seria de todo mal, mas também pelo poder executivo e legislativo, o que seria o
caos.
Afonso Pires
Faria
Caxias do Sul.
10.10.2012
sábado, 6 de outubro de 2012
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
PRENDE E SOLTA
Sempre defendi, e sigo defendendo, os
magistrados, que de forma, muitas vezes temerosa, solta elementos que cometeram
crimes graves, e muitas vezes prende quem comete um pequeno delito. A culpa
destes atos, sempre recai sobre o juiz que manda soltar o de maior, e prender o
de menor periculosidade.
A maior vítima deste emaranhado de
leis que temos, depois da sociedade, é o juiz que tem que decidir, em poucas
horas, qual a lei e qual a doutrina a ser aplicada para o fato. Quando um erro é cometido pelo responsável
pela soltura de um marginal, que logo depois de solto, comete outro crime, a
imprensa é prodiga em acusa-lo de negligente ou em responsabiliza-lo pelos
delitos cometidos pelo marginal solto.
Não podemos isentar totalmente de
responsabilidade aquela autoridade responsável pela soltura, mas não podemos
esquecer que, estes mesmos que o condenam, criticam o parlamentar que foi
eleito e não apresentou nenhum projeto de lei. Por outro lado aplaudem e tratam
com pompas e circunstâncias aqueles, que de forma irresponsável, criam leis,
muitas delas absurdas.
A mão que afaga, é a mesma que
apedreja. Quanto mais liberais forem as leis criadas pelos nossos deputados,
mais aplaudido ele é. Se cria alguma lei que é severa para com o cidadão, não
faltam entidades e pessoas para critica-lo. Enquanto tivermos vivendo sobre a
ditatura do “politicamente correto” e do tratamento igual aos desiguais,
estamos fadados a este tipo de coisas.
Não se queixem dos magistrados. Simplesmente
não votem em deputado que fazem leis
benevolentes, e que lhe rendem votos para sua longa e irresponsável permanência
como representante do povo.
Afonso
Pires Faria
Caxias
do Sul, 05.10.2012
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
A HORA É AGORA.
Todos
sabiam que as coisas não eram, realmente, como de fato eram, mas a
contabilidade perfeita e os meandros que a justiça oferece, faziam parecer que
a coisa era, como eles achavam que
deveria ser. Até parece um pouco confuso
este ser e não ser, mas a coisa sempre funcionou bem assim até que um deputado
atirou no que viu e acertou no que não viu, e deu-se a merda. Este é a meu ver
o resumo do que gerou o processo 470 (mensalão).
Sempre se fez as coisas erradas na política, mas sempre
se achou um meio de encobri-las, e tudo ficava resolvido. Quando algum membro
do sistema se arvorava a discordar, dos métodos utilizados, os caciques ou o
ignoravam, ou expulsavam do partido com requintes de crueldade. Aqueles que não
tiveram a sorte de, nem expulsos nem ignorados, depararam-se com um fim bem
menos interessante.
Assim age o partido que agora está no poder. Acobertam,
desdenham, e eliminam todas as vozes dissonantes do que seus membros, no
passado, traçaram como meta. Ascender ao poder total de qualquer forma,
utilizando-se de quaisquer meios para atingi-los e em atingidos, usando também
de todas as formas para manterem-se nele.
Rogo a Deus, que dizem ser brasileiro, ilumine as mentes
e os corações dos brasileiros que agora, já sendo alertado sobre os fatos,
pelos representantes maiores da justiça, tomem uma decisão correta não hora de
votar e elimine, de vez, do nosso país mentes tão nefastas que emporcalham o
nosso meio político.
Afonso Pires Faria
Caxias do Sul, 03.10.2012
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
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