quinta-feira, 9 de novembro de 2017

GRAU DE SELETIVIDADE



O politicamente correto e os grupos com seu alto grau de policiamento nos impedem de sermos neutros ou discordarmos de uma coisa que seja do que pensa a nossa tribo. Eu não tenho nenhum preconceito contra gay, mas o fato de eu não ser simpático aos movimentos que defendam a causa, antipático ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, sou taxado de homofóbico mesmo não tendo nada contra a pessoa em si por ela ser homossexual. A radicalização está tão intensa que qualquer tipo de preferência pela cor da pele, por exemplo, passa a ser taxada como excludente da outra. Se eu tenho um gosto por pessoas magras, passam a dizer que eu odeio gordos, ou se eu gosto de mulheres baixas classificam-me como se eu tivesse uma aversão as mulheres altas. A grande parte das pessoas que assim agem, o fazem de forma involuntária, mas estão a serviço de uma causa muito maior do que imaginam. São os inocentes úteis. Fazem o jogo de quem quer, a qualquer custo, dividir a sociedade. É muito fácil tornar o ignorante em membro de um rebanho, e é o que a esquerda está fazendo com o povo brasileiro. Ficaram tão catequizados pela ideologia a um grau tão elevado que não conseguem discernir de quando estão sendo eles mesmos ou estão a serviço de uma causa maior.

         Da chapa PT/PMDB, na operação Lava Jato, prendeu quase toda a alta cúpula dos membros de um dos partidos, ficou o líder de fora. A próxima etapa seria a investigação e consequente punição dos partícipes da turba. Mas, para sorte destes, os que já foram atingidos, para salvar seu líder máximo, impedem de todas as formas a ação dos investigadores e os criticam. O PMDB agradece encarecidamente. Está deixando o PT fazer o serviço sujo para lhes salvar. Possivelmente saiam quase todos eles impunes, como sempre, e sem fazer nenhum esforço. Oh gente burra.

As leis no Brasil são tão abundantes que não falta uma para livrar um canalha da cadeia. Basta para isto, ter um bom advogado que a ache nos escaninhos jurídicos.

sábado, 4 de novembro de 2017

VERBAS



Vamos colocar as coisas nos seus devidos lugares e separar as crianças das gentes grande. Desde já esclareço que não tenho bandido de estimação. E existem vários políticos fazendo crimes de todos os calibres e utilizando-se de todos os subterfúgios possíveis e impossíveis para tirar vantagem para si. Manobras lícitas e ilícitas são feitas por debaixo e por cima dos panos para se manterem no poder com métodos nem sempre honestos. O fato de um deputado votar contra o seu partido em um projeto visando no futuro receber votos para uma proposta sua, pode não ser uma atitude muito bem vista por seus eleitores e nem pelos partícipes da sua agremiação, mas este ato não causa nenhum dano ao erário público e talvez até tenha vindo a beneficiar pessoas mais necessitadas. Existem várias manobras sendo feitas por parlamentares para tirarem vantagens para si, para os seus ou até mesmo para a sua região em detrimento de outra. Estas atitudes, nada tem de ilícitas, algumas são amorais até, mas ilícitas mesmo não. Ocorre que, desonestamente alguns as colocam em um mesmo patamar de outros atos governamentais que, para benefício pessoal ou de seu partido, causam prejuízo ao erário. Como exemplo dois casos que são considerados como iguais e nem similares são. Podemos discordar da existência das ementas parlamentares, achar que é injusto um deputado receber polpudas verbas para aplicar em obras que nem sempre são tão relevantes. Mas considerar que um deputado recebeu esta verba e outro não, não quer dizer que o dinheiro foi subtraído do Estado. Está verba está no orçamento e tem de ser utilizado por um ou por outro. Este foi a manobra utilizada pelo Temer para persuadir os deputados a não autorizar a abertura de processo contra ele. Agora alguém receber propina para viabilizar uma obra que sabidamente é desnecessária, causa sim prejuízo a nação e é um ato abominável. E este foi o caso, por exemplo, da compra de uma refinaria por um valor avultado, com fins escusos e com um enorme prejuízo a nação, enquanto as emendas parlamentares que foram destinadas a parlamentares favoráveis ao atual presidente, tiveram destinos diversos, mas não foram destinados, por exemplo, a manutenção de uma emissora de TV com fins exclusivos de turbinar a candidatura do Lula por exemplo.  Mais uma vez eu alerto para não aceitarmos este tipo de provocação deixando-se comparar manobra política com crime de lesa pátria.