quinta-feira, 29 de outubro de 2015

DEFESA, GASTANÇA, PIXULECOS, MORTES E SÚCIAS.

           Segundo o deputado petista, Paulo Pimenta, a invasão do escritório de um dos filhos do Lula, foi uma arbitrariedade e um absurdo. Justifica isto por ter sido na véspera do aniversário do patriarca. Esta gente, pelo visto, perdeu o senso do ridículo.

           O Brasil estava com as contas em dia e resolveu fazer a festa. Foi copa do mundo assistencialismo e o diabo. Compara-se a trajetória do nosso país a de uma família em que no fim do mês não sobrava dinheiro, mas não faltava. Comprou carro novo e começou a pedir dinheiro emprestado para amigos, ao pagar, faltava no fim do mês e utilizava o cheque especial. Os juros desta utilização o obrigaram a atrasar o pagamento do cartão de crédito. Quase o fundo do poço. E é esta a situação em que está o nosso país atualmente. Se perder o grau de investimento, é comparável a família pedir dinheiro a agiota. No fundo do poço. E continua cavando.


          Então vocês acreditaram que as MPs do governo petista, reduzindo IPI dos automóveis, seria para beneficiar o pobre e não as montadoras? Não era para o pobre e nem só para as montadoras. Teve pixuléco na intermediação.

          Vocês sabem quantas pessoas morreram durante os dez anos da guerra do Vietnã? O menos do que se mata hoje no Brasil em um ano. Ou seja, se corre dez vezes mais risco de vida morando no Brasil, do que ir para uma guerra.

          A União do Pacífico, Chile, Peru, Colômbia e México, juntaram-se a ALCA e formaram a União do Pacífico. Pois o Brasil ficou de fora porque quando fora convidado a participar da Aliança de Livre Comercio das Américas, optou pelo MERCOSUL, hoje formado por Brasil, Argentina, Bolívia e Venezuela. Havia na época uma forte oposição dos setores progressistas a adesão brasileira a um bloco do qual participava os EUA, por este ser um importador de matéria prima e, exportador de manufaturados. Mas o nosso país não faz só comércio com os pequenos do bloco sul-americano, temos também negócios com a China. Só que estes fazem conosco o mesmo do que o alegado para não fazermos negócios com os norte-americanos. “Fora ALCA, fora FMI”, quem lembra? Sic transit glória mundi.

          Logo após a criação do Foro de São Paulo, que era considerado pelos incautos um clube de senhoras para tomar o chá das cinco, foi criado, o MERCOSUL, a UNASUL e foram eleitos os Kirchiner, Lula, Morales e Chaves. Quando criarem a União das Repúblicas Socialistas da América do Sul, talvez se deem conta do perigo que estamos correndo.

          Não tenho lá tantos conhecimentos jurídicos constitucionais, mas algum eu tenho, pelo menos o básico. Os poderes são independentes entre si. Existem os freios de um poder sobre o outro, cada vez que um deles tentar extrapolar as suas atribuições. Cada um deles tem seus regimentos internos e seus ritos, prerrogativas e jurisprudências. Se o legislativo ou o executivo desrespeitar a nossa lei maior, entra em ação o judiciário para barra-lo. Cabe ao legislativo examinar os pedidos de impedimento de um presidente e para isto existe um rito, que foi seguido quando do pedido para o presidente Collor, depois do FHC. O que me causa estranheza é que quando esta mesma atitude foi para apreciar o impeachment da atual presidente, o STF, julgou-a inconveniente. Por quê?
Afonso Pires Faria, 29 de outubro de 2015.

 “Minha opção pelo liberalismo está fundada no simples fato de que eu não sei o que é melhor para os outros.” Penn Jillette

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

POVO IGNORANTE MERECE TUDO ISTO.

Pois depois de algum tempo de progresso o nosso país voltou as origens e retomou aos primórdios dos anos 20 e 30 do século passado. Perdemos a oportunidade de aproveitar o que o resto do mundo todo aproveitou em matéria de crescimento para crescermos ideologicamente. Voltamos a ser exportadores de commodities preterindo a industrialização. Optamos por atender aos necessitados com fartas distribuições de esmolas no lugar de investirmos em criação de novos empregos. A copa do mundo veio para o nosso país e a infraestrutura que deveria ser para escoar a nossa produção foi aplicada na construção de estádios e propaganda. Pois a produção primária produz emprego em número cada vez menor devido a modernização de maquinário e tecnologia genética, além de uma baixa remuneração ao trabalhador. As bolsas que deveriam ser um paliativo tornaram-se permanentes e com incremento anual, desestimulando o trabalho produtivo. As obras do PAC 1, 2, 3, 4 e infinitos, só eram acrescentados numerais para propaganda petista para enganar incautos.Neste governo o sucesso de um empreendimento depende muito menos da criatividade do empreendedor e a aceitação do seu produto pelo público, do que a proximidade que os donos da empresa tem com o governo. A corrupção, que é atribuída ao capitalismo por sua ganância ao lucro, paira a solta no nosso país, e não podemos atribuir a este a sua causa, pois, vivemos a mais de 20 anos sob o domínio de partidos socialistas. Não conheço nenhum país com economia de mercado, nome correto do que eles chamam de capitalismo, administrados por ditaduras. Ao contrário, não conheço nenhum com a economia planificada que tenha um regime democrático a conduzir o seu povo. Na balada que vamos, em breve teremos no nosso país um socialismo mais presente. Estamos chegando próximo da Argentina, em breve Venezuela onde, segundo Lula, o que não falta é democracia, e em breve o tão sonhado regime adotado pelos irmãos Castro. Daí brotara no nosso povo várias lideranças pois temos como exemplo a abundância delas em Cuba. O Brasil foi tolhido delas pelo regime militar, mas o social/comunismo nos trarão de volta as lideranças. Exemplos não faltam não é mesmo?




A oposição quer de todo o jeito derrubar a presidente Dilma, usa de todos os meios possíveis, válidos ou não para obter seu intento. Distorce fatos e turbina outros para parecerem mais horrendos do que já são. Conta para isto com o auxílio da imprensa que quer vender jornais e revistas e para isto quanto mais espetacular a notícia, mais vende. De fato houve no nosso país, após a tomada do poder pelos petistas um incremento nos mal feitos. Este crescimento foi exponencial, mas nem todos os desvios foram efetuados para beneficiar o partido ou pessoas do governo, muitos destes crimes já eram cometidos mesmo antes do governo FHC. Ocorre que a oposição, para tomar o poder e a imprensa para vender mais, põe tudo no mesmo saco e todo e qualquer desvio de conduta de um servidor público, ou suborno de empresário, vira dinheiro desviado para o PT. Não é assim. Tem que se separar o que já era feito de crime antigamente, e continua sendo feito, para o que foi um incremento do crime. Mas a oposição não quer nem saber, mistura tudo e a imprensa, vendo afundar o barco, embarca celeremente no bote salva-vidas. A imprensa está sempre do lado de quem lhe paga melhor, agora ou no futuro. Agora é o governo que ela defendeu o quanto pode e se locupletou disso, mas no futuro a vaquinha terá outras cores e eles sabem perfeitamente isto. Por isto o apoio incondicional ao futuro vencedor. A diferença dos crimes cometidos pelo atual governo e os dos anteriores é que houve uma institucionalização na sua prática. O governo inaugurou, com o mensalão, a corrupção dos parlamentares, comprando uma base aliada, e deu sequencia com a cobrança de uma comissão dos desvios que já ocorriam. Os malfeitores vendo-se protegidos pelo governo pisaram no acelerador a ponto de quase quebrar a maior empresa estatal do nosso país. Houve sim um avanço significativo nos crimes e a culpa é sim do PT, mas nem tudo é desviado para os cofres do partido. O povo gosta de ser enganado e a oposição sabe muito bem disso, já foi vítima e agora tenta ser algoz. Quer tirar proveito da ignorância e do efeito manada e vai em frente misturando verdade com invencionices, misturando tudo e tocando goela abaixo da população menos avisada via imprensa.


Afonso Pires Faria, 28 de outubro de 2015.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

DO PASSADO AO PRESENTE.

                                   Chama-se incompetência, se não é coisa pior, o fato de um jornalista fazer uma entrevista com um cidadão que está sendo acusado de usar da influência de Lula quando era presidente, para beneficiar empresas e intermediar negócios escusos, e quando pergunta se ele tinha alguma relação com o ex presidente, negar. Negou como Pedro negou Cristo. Disse inclusive que nem tinha crachá para entrar no palácio do planalto, sendo que uma revista publicou a foto de uma autorização para este cidadão não ser barrado e ter entrada franca e direta no gabinete presidencial. Incompetência, ou é outra coisa?

                            Segundo conversas, Lula estaria indignado com a operação da Polícia Federal no escritório de um de seus filhos. Culpa, direta ou indiretamente, a atual presidente por isto. Se pegarem o Lula, pensa Dilma, vão me esquecer. E penso que ela tem razão. Os crimes cometidos por ela serão considerados ínfimos quando começarem a desvendar os rolos que o seu criador fez para chegar e se manter no poder, e ainda por cima seguir governando.
Relendo algumas obras, me deparei com o clássico da literatura gaúcha “Antonio Chimango” de Amaro Juvenal, pseudônimo de Ramiro Barcelos, adversário político de Julio de Castilhos. Nesta obra ele satiriza a forma de escolha do seu sucessor Borges de Medeiros, ao qual serviu a alcunha. A semelhança do que se satirizou com o que, de fato, ocorreu na escolha sucessória para a presidência da república pós Lula, é de muita semelhança quando se lê os seguintes versos:
Um dia chamou o Chimango
E disse: escuta, rapaz,
Vais ser o meu capataz;
Mas, tem uma condição:
As rédeas na minha mão,
Governando por detrás.
Assim creio ter sido a ciência que o Lula teve para escolher Dilma, com a intenção de que ela fosse obediente, conforme seguem os versos:
Sei que tu és maturrango,
Porem, dou-te a preferência.
Nisto está minha ciência,
Escolhendo-te entre os outros;
Eles sabem domar potros,
Mas tu tens a obediência.
    -   x   -
Toda a minha gente é boa
Pra parar bem um rodeio,
Boa e fiel, já ló creio,
Mas, eu procuro um mansinho,
Que não levante o focinho
Quando eu for meter-lhe o freio.
Parece ter dado certo no primeiro mandato, mas agora parece que o Chimango se rebelou.
Afonso Pires Faria, 27 de outubro de 2015.

“Não há tirania pior do que obrigar um homem a pagar pelo que ele não quer, simplesmente porque você acha que isso seria bom para ele.” Robert A. Heinlein

domingo, 25 de outubro de 2015

DAS COISAS DO NOSSO PAÍS.

                         Eu gostaria de saber até onde iria a convicção ideológica de um militante que apoia o atual governo, se não houvesse nenhuma destas entidades: ONGs, CUT, MST, CNBB, ou que alguma destas entidades deixasse de receber polpudas verbas do governo. Ficariam, creio, somente os artistas. Mas estes também sumiriam, se lhes fossem suprimido os patrocínios da “democrática” Lei Rouanet.

                            O papel higiênico que Lula usa tem nome, sobrenome, endereço, CPF, fala, ouve, mas parece que é desprovido de sentimentos. Nenhum dos pedaços, do rolo que ele está usando, foi capaz de dizer de quem é o traseiro que eles estão limpando. A maioria das pessoas que se aproximam deste cidadão sabem que podem, uma hora ou outra, ser usado para justificar ou fazer um serviço sujo. Mas mesmo assim o procuram, o custo final é incerto, mas talvez, aos que não tenham caráter, compense.

                            José Carlos Bumlai, talvez um dos últimos pedaços do rolo do papel higiênico que Lula usa para limpar suas defecadas, recebeu dinheiro de Fernando Baiano, R$ 2.000.000,00 porque estava em “dificuldades financeiras” segundo alegou. Um mês depois comprou um empreendimento de R$ 152.500.000,00. Não tem lógica, mas o que vale mesmo é o que o Lula vai dizer sobre isto.

                            Ficou famoso o ato do presidente Obama, logo após entrar em uma aeronave, voltar para cumprimentar o soldado que o prestava continência. Alguns atos se prestam mais como exemplo do que o fato em si. O nosso país está sofrendo uma crise econômica causada por motivos que já foram por demais explicitados. A presidente Dilma veio a região sul prestar solidariedade aos atingidos pelas enchentes. Pouco mais do que prestar solidariedade e a liberação do FGTS, dinheiro este que não é seu, a presidente pode fazer, pois não existem recursos para poder amparar os necessitados. Não é falta de vontade, é falta de recursos mesmo. O ato simbólico que o governo fez, para demonstrar austeridade, foi a integração de ministérios e o corte de alguns cargos de confiança. Este foi postergado para o futuro e aquele não resultou em nenhuma economia e sim só simbologia, tal qual o ato do presidente dos EUA. Mas um ato que seria simbólico e de efeito econômico, seria, por exemplo, se deixássemos de enviar a Cuba os ¾ dos salários dos médicos cubanos e lhes pagassem integralmente seus proventos para que eles aqui consumissem. Mas não no ato da presidente não houve nem simbolismo significativo em dispêndio pecuniário, só marketing mesmo. Tudo isto coberto pela mídia golpista.

                            Os três candidatos a presidência na Argentina são ou foram, ou kischireistas ou peronistas. Segundo estudos de analistas políticos argentinos é impossível governar o país sem o alinhamento com estes setores. Os sindicatos inviabilizariam qualquer governo fora deste eixo. Qualquer semelhança com o que vivemos no nosso país, não é mera coincidência.

Se uma mentira, mil vezes repetida termina sendo aceita como verdade, também é fato de que uma verdade se é repetida tantas vezes é porque carece de veeracidade. Serve como exemplo o mantra do Partido dos Trabalhadores referente as doações a campanha da presidente Dilma às eleições em 2014. “As doações são legais e declaradas a justiça eleitoral”.

                            Não creio que a liberação, ou não das drogas, deva ser alvo de tanta discussão. A princípio sou contra, mas sou ainda mais contra ter de pagar para que haja um tratamento para drogados. O Estado ao se declarar incompetente para coibir o uso se acha responsável por isto tendo que assistir os viciados. Seria menos oneroso a sociedade se liberasse o uso e se isentassem a sociedade de arcar com as consequências dos danos causados pelo uso da droga.


                            Haverá cortes drásticos nos planos de assistência social prestados pelo Governo Federal este ano. O argumento que resta ao PT é dizer que se fosse o PSDB, os cortes seriam muito maiores. Seriam mesmo. 
Afonso Pires Faria,25 de outubro de 2015.

sábado, 24 de outubro de 2015

ALIADOS E CONIVENTES.

                                 Quando eu digo que não sou a favor do impeachment da presidente Dilma, não quer dizer que eu concorde com os que dizem que isto é um golpe. Não é. Se fosse, teria sido também o do presidente Collor e isto os atuais governistas mais do que saúdam, veneram. Acham que foi a coisa mais bem feita na república, festejam e cantam loas para o fato. Porque o mesmo ato aplicado a atual presidente, que cometeu crimes muito mais explícitos e magnânimos do que o do anterior deve ter uma classificação diferente daquele. Também não sou partidário daqueles que acham que tem que deixar o governo sangrar até 2018 para lá dar-lhe o troco nas urnas. Penso que o troco tem que ser dado sim nas urnas, mas já em 2016 quando das eleições para vereadores e prefeitos. Qualquer voto dado a qualquer partido da dita “base aliada” é ponto para o PT. É assim que vai ser feita a leitura, assim que se computarem os votos. O PT, pode ter diminuído o número de prefeitos e edis, mas a base aliada, aqueles que lhe presta o nome para executar o serviço sujo, estes foram inocentados do ato infame. E seguira o partido do atual governo, mesmo com a minoria, pondo os seus asseclas a fazer o serviço no qual ele não pode sujar as mãos. Mais uma retirada de presidente do poder e se enfraquecerão as instituições e isto não é bom para o país. Pode ser horrível para o PT, mas é muito pior, à longo prazo, para o Brasil que será visto lá fora como uma republiqueta de bananas. Fiquei filiado por muito tempo em um partido da base aliada, ouvindo o argumento de que o partido, aqui no estado, é diferente. Nós combatemos o governo federal. Sim, combatiam mas recebiam verba do conglomerado para se eleger, fechando os olhos para a origem de tanto dinheiro. Não se enganem pensando que um deputado, um prefeito ou um vereador, por ser voz destoante de toda a manada, vai representar alguma coisa em termos de decisão. Quando for uma matéria importante o voto é decidido pela liderança, e esta será tão mais representativa quanto o número de votos que sua bancada recebeu, independente de existir, um, quatro ou dez deputados em desacordo com o seu líder. Não se deixem iludir com falsos argumentos de partidos que ajudaram o atual governo a cometer os mal feitos que hoje afloram nas páginas de jornais, ora na coluna de política, ora na policial. Eles fizeram, estão fazendo e farão novamente. “Cachorro que come ovelha, só que mate”.

Afonso Pires Faria, 23 de outubro de 2015. 

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

PERNICIOSO MAS POLITICAMENTE CORRETO.

                      A lei diz que ninguém pode ser condenado por um crime que quando cometido não fosse tipificado como tal. Chega a ser quase uma obviedade tal preceito, mas convém que fique explicitada tal regra. O que me chama a atenção é a existência de crimes de tortura denunciados, ainda hoje nas cadeias do Brasil e que isto não seja evitado, coibido, ou que tenha alguém responsabilizado por estes crimes agora hediondos.  Mas o que causa estranheza é que atos de supostas torturas, cometidas durante o regime militar, quando a tipificação deste ato não era nem crime, quanto menos hediondo está sendo investigado e existe intenção de se punir com o rigor da lei de agora aqueles atos do passado. O atual governo ainda acha que um tiro desferido com a mão esquerda é menos criminoso que um que foi efetuado por um destro.
                                   
                            Da plêiade de inversões de valores e tergiversações utilizadas demagogicamente pelos governos populistas, defensores ferrenhos do “politicamente correto”, atento ao que considero mais pernicioso. As cotas. As famigeradas cotas são criadas com o fim mascarado de atender àqueles que não possuem condições de ascender culturalmente, mas o critério para tal é injusto, tendo em vista que classifica o privilegiado não pelo motivo pelo qual ele não atinge seus objetivos, mas sim por outro, que pouco, ou quase nada tema ver com o caso. A cor da pele. Se a política tivesse como intuito a correção desta injustiça, e não outra, que é a de criar um conflito entre raças, simplesmente destinaria uma parte do dinheiro despendido com pagamento de faculdade para aqueles que não necessitam e destinariam para a melhor qualificação dos necessitados. O governo insiste em consertar o teto das instituições quando sabidamente o problema está nos alicerces da estrutura.

                            De encontro ao que pensa o senso comum, eu acho que a cadeia, não é para largar o cidadão em condições para conviver com a sociedade, esta é a função da família. A cadeia é uma punição. Também contrariamente ao que muitos dizem, penso não ser necessário um tratamento desumano durante a privação da liberdade dos que delinquem.
Afonso Pires Faria, 22 de outubro de 2015.

“Parece que, onde quer que o estado de bem-estar social tenha se instalado, o preceito moral “Não roubarás!” é alterado para dizer: “Não roubarás, exceto se você tiver uma causa nobre, onde você imagina que possa utilizar o produto do roubo melhor do que a vítima.” F. A. Harper

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

BRASIL: ONTEM, HOJE E AMANHÃ.

                  O Brasil vive nos dias de hoje uma situação muito conturbada e uma parcela considerável de culpa disto, deve-se ao segundo mandato do presidente Lula e dos subsequentes conduzidos pela sua sucessora. Findo o primeiro mandato, Lula achou que poderia por em prática o plano de guinada do nosso país para um socialismo, já combinado com os outros partícipes do Foro de São Paulo. Tudo estava dando certo, até mesmo a compra de deputados foi abafada, pois os deputados estavam, de fato, comprometidos com os atos do então presidente. A eleição para segundo mandato da presidente Dilma já estava assegurada, mas até mesmo uma fraude tem que ter a sua aparência de legitimidade e foi preciso, pelo menos parecer, que a coisa foi verdadeira. Para isto o governo tinha que se mostrar popular e se gastou o que tinha e o que não tinha nas eleições. Fez-se o diabo, como disse a turma do PT, para eleger e popularizar a presidente. Logrou-se êxito, mas os a vitória cobrou seu preço. Foram descobertas as famosas “pedaladas” e o governo teve que se explicar e também parar de gastar sem ter recursos como vinha fazendo. Com a fonte secando veio a crise econômica. Ao se descobrir as pedaladas veio a crise institucional e com isto a falta de apoio parlamentar gerando consequentemente uma crise política. O executivo não governa mais, trata única e exclusivamente de se defender de acusações. O legislativo não legisla mais e, metade trata de acusar o governo, outra metade de defendê-lo desesperadamente. O judiciário, toda hora é chamado para intervir nos atos, ora do executivo, ora no legislativo. Wanderlei Guilherme dos Santos, em seu trabalho de doutoramento, que versava sobre a crise de 1964 no Brasil, atribuiu a derrubada do governo, e a consequente tomada do poder pelos militares, não a existência de confrontos entre situação e oposição, mas sim a uma “paralisia decisória”, que fez com que o país entrasse em uma estagnação, tanto política, econômica e estrutural, com o presidente sendo manipulado por elementos estranhos ao governo. Quem leu com atenção a história daquela época sabe que eu estou falando de Leonel Brizola, que mesmo não tendo nenhum cargo oficial, influenciava fortemente o seu cunhado presidente no governo. Que esta semelhança entre Brizola no passado e Lula no presente, fique somente nos atos e não nas consequências que aquele causou para o país.
Afonso Pires Faria, 21 de outubro de 2015.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

DAS COISAS DO NOSSO BRASIL.

                            Fala-se muito e irresponsavelmente em prender o Lula. Mas alguém já mensurou a convulsão social que haverá no país se isto acontecer?

                            Os fatos deveriam fazer com que repensássemos as nossas atitudes. A recente morte de três índios atropelados por um caminhão desgovernado nos deixou uma lição, de que o local onde os índios estão, à beira da estrada, representa um risco para a sua integridade física. Outro fato trouxe grandes prejuízos. Foram as quedas de árvores que destruíram patrimônio e, inclusive ceifou a vida de pessoas. Isto deixa demonstrado que árvores de grande porte em locais urbanos são de grande risco. O problema é que as medidas tomadas, referente aos fatos ocorridos, muitas vezes, vem de encontro ao que deveria, de fato, ser feito. Não vai me causar estranheza se em breve proibirem a passagem de veículos onde houver índios e se plantarem árvores ainda maiores e mais robustas com o intuito de se resolver o problema. Pode até não resolver, mas que é politicamente correto é, e isto é o que conta.

                            Fico deveras preocupado com a sanidade mental daqueles que me acusavam de eu não gostar do Lula porque ele era pobre. Pois não é que agora me acusam de não gostar dele porque ele é rico? Mas não levam em consideração quando eu insisto em dizer que a causa da minha antipatia pelo cidadão é bem outra.

                            A rainha da Inglaterra, dizem, reina, mas não governa, Acontece que a soberana gasta em torno de R$ 196.000.000,00 por ano. Os custos da nossa presidente somam R$ 390.300.00,00 anualmente. Parece haver uma proporcionalidade. Quanto menos governa mais gasta.

                            Não tivesse FHC vendido a Vale seria tudo tão mais fácil. E Collor, tinha que proporcionar o tal de impeachment para abrir precedente! Se os militares não tivessem se metido a besta e impedido os atos dos guerrilheiros que lutavam contra a “ditadura”.... E o Jango, o que tinha que não seguir os conselhos do seu fiel cunhado e entregue, de mão beijada, o governo, sem dar sequer nenhum tirinho. Também o Jânio, tinha que condecorar o Che, para provocar a ira dos americanos. O Juscelino, bem que poderia ter feito uma reforma agrária em vez de construir uma nova capital para o nosso país. Tivesse Getúlio ouvido o Prestes e feito uma aliança mais para o lado dos nossos e não dos Ianques. Creio que com esta digressão, para justificar o porquê o Brasil está na atual situação. Alguns culpam o PT que, pelas explicações, nada tem a ver com a crise. Os verdadeiros culpados foram os governos anteriores que tudo fizeram para evitar que o nosso país atingisse o socialismo sem resistência. 

Afonso Pires Faria, 20 de outubro de 2015.


“Se o governo é o julgador final dos limites das suas competências, a liberdade constitucional se tornaria uma frase vazia. O governo logo iria inevitavelmente concluir que, na verdade, não há limites ao seu poder.” St. George Tucker

sábado, 17 de outubro de 2015

DOS ACONTECIMENTOS NO BRASIL.

-Depois de o presidente Lula ter expropriado uma refinaria da Petrobras para dar de presente a Evo Morales, que não venham mais os petistas criticar a privatização da Vale. Esta segue no Brasil e rendendo polpudos lucros ao país pagando imposto sobre o lucro.

-O atual governo da presidente Dilma esta gastando mais tempo se defendendo de acusações de corrupção do que governando propriamente dito.

-Foram descobertos 100 brasileiros com contas na Suíça, um deles é Eduardo Cunha. E os outros 99 seriam pobres coitados que não merecem nenhuma investigação?

-Não concordo com a oposição em achar que a perseguição a Eduardo Cunha beneficia o PT. Penso que o partido do governo entregaria de bandeja qualquer um de seus caciques para livra-lo das investigações. A origem do dinheiro que está na Suíça, tem as digitais do governo.

-E se a oposição pegar este caminhão desgovernado ladeira a baixo, sem saber direito como fazer como Para-lo, seria um bom negócio?

Afonso Pires Faria, 17 de outubro de 2015.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

FRASES SOLTAS.

                       Eduardo Cunha tentou tratorar o congresso e recebeu um “estátua” do STF. Agora espera ser salvo pelo PT. Acreditar no partido que deixou ir preso dois de seus tesoureiros, não é do bom alvitre.

                            Cunha não é Ibsen, Dilma, não é Collor e dificilmente se afastará a presidente Dilma do poder, mesmo com popularidade a metade da do Collor e com mais do que o triplo dos crimes cometidos.

                            Tem conveniência para todos os gostos na permanência da presidente no poder. Os que estão se beneficiando com o governo e os que estão se beneficiando com a crise.

                            O barro, se tu apertar muito na mão, ele escapa no meio dos dedos. Atropelem o afastamento da Dilma e ele poderá ser ilegal.

                            Na cabeça do povo brasileiro “gado”, se elegeu o presidente, ele tem direito a fazer o que quiser.

                            A CPI da Petrobrás, pelo fato de ter gente da situação e da oposição envolvida até o pescoço, vai terminar como tantas outras.

                            Se vamos fazer, de fato, não interessa, o que vale é fazer uma divulgação brilhante do fato. Se, é ou não factível não vem ao caso, o importante é que digamos que temos condições de fazer. Se os fatos ocorridos não foram de acordo com o discurso proferido, azar dos fatos, o que vale é o que foi dito no palanque. E assim se governa um país de ignorantes.

                            O PT ainda não foi cassado como partido porque não existe nenhum partido grande que tenha moral para isto. Eduardo Cunha está devendo, assim como o PSDB, tem medo que aprofundem muito as investigações por motivos paulistas.

Afonso Pires Faria, 16 de outubro de 2015.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

É LULA DE NOVO.

Os livros indicados por mim, tenho-os para emprestar. O primeiro é de autoria de uma amigo o outro é de um brasilianista. Um romance e um trabalho de pesquisa respectivamente.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

DAS NOTÍCIAS DE HOJE.

Algumas conclusões da oposição beiram ao ridículo. Eduardo Cunha estaria fazendo um acordo com a presidente Dilma, para livrá-lo das acusações de que tenha conta na Suíça. Alguém acredita que o governo tenha alguma ingerência sobre o governo suíço?

Só uma coisa senhores petistas: nunca mais falem em judicialização da política.

Ao admitir que entregou de mão beijada, uma refinaria à Bolívia e que houve, de fato, as pedaladas, Lula está simplesmente banalizando o crime.

Sou contra condenarem o STF, pelo simples fato de ele ter dado um parecer favorável ao governo. Quando era contra, eram endeusados. O que se pode inferir é que pode estar, agora, havendo uma interferência do partido governista no Supremo, de forma mais incisiva e que os levou a recuar. Isto seria muito perigoso, mas não é apenas uma decisão que pode servir como justificativa para se tirar esta conclusão.

Existe dentro do partido governista uma ala mais progressista, ainda, que é contra a política econômica adotada pelo atual ministro da fazenda. Querem porque querem continuar com a política de gastança desenfreada adotada pelo antigo ministro. Chegará o dia em que conseguirão derrubar o Joaquim Levy e a ele atribuirão todo o fracasso do nosso país. Teremos um breve arremedo de crescimento sem a mínima sustentabilidade e o povo, ignorante, acreditará que, de fato, era o ministro malvado que estava atrasando o progresso do Brasil. O candidato a presidência pelo PT, Luis Inácio, vai prometer a sequencia do governo de facilidades e se elegerá com muita facilidade. Isto só será evitado se ele, o artífice de tudo isto, for impedido de participar do pleito de 2018.
Afonso Pires Faria, 14 de outubro de 2015.


“A única parte da conduta de qualquer um que está subordinada à sociedade é aquela que diz respeito aos outros. Na parte que diz respeito somente a ele mesmo, sua independência é, de direito, absoluta. Sobre si, sobre seu próprio corpo e mente, o indivíduo é soberano.” John Stuart Mill  

terça-feira, 13 de outubro de 2015

TIRINHAS

-Ao misturar ensinamento com doutrinação é que o governo chega as astronômicas somas em gastos no que eles chamam de Educação.

-É tão vil a forma de administração do nosso país que os cargos de ministros são distribuídos a cada um segundo a sua capacidade, não de administrar, mas tão somente de articular politicamente.

-Primeiro foi o mensalão que não existiu, depois existiu para novamente deixar de existir segundo as hostes petistas. Agora as pedaladas que não existiram, já passam a ser admitidas, mas com fins nobres. Em breve, novamente será negada. O que tem na cabeça esta gente? Não, não os que dizem, mas os que acreditam.

-Para quem está estranhando o nosso país ser governado por três presidentes, Lula, Dilma e Temer, não necessariamente nesta ordem, não sabe que já tivemos casos piores. Quando do suicídio de Vargas, ele ainda era presidente, de fato, assumiu o Café Filho, seu vice, que adoeceu e assumiu Carlos Luz, e tínhamos um presidente já eleito que era o Juscelino, que para viabilizar a sua posse foi necessária a tomada do poder por Nereu Ramos.

-Teria sido bem menos danoso para a presidente Dilma se, um dia após as eleições, ela tivesse admitido que mentiu para se eleger e que viriam tempos difíceis pela frente. Não. Preferiu seguir mentindo e aprofundando cada vez mais a crise.

-Pior do que deixar em farrapos a economia do nosso país, o governo do PT praticamente inverteu os valores éticos do nosso povo. Demonstrou com atos pusilânimes que com tráfico de influências se fica rico e impune. A economia ainda se salva em menos de uma década, mas e os valores éticos? Estes levarão uma geração inteira se não duas para serem recompostos.

-Não acredito que os ministros Teori Zavascki e Rosa Weber, tenham criado alguma lei, só suas para impedir que o presidente da câmara cumpra o rito que possibilite o pedido de impeachment da presidente Dilma.

Afonso Pires Faria, 13 de outubro de 2015.

sábado, 10 de outubro de 2015

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES.

                            -  O ex-presidente Lula fez uma intervenção branca (se é que da para falar em cor que não seja vermelho, ao referir-se a este cidadão) no governo da presidente Dilma, com o intuito de salvá-la da degola. Se der certo ele sai com as glórias de ter tido sucesso, se não, sairá igualmente glorificado por ter tentado salvar. Este é o Lula, o mussum ensaboado.

                         -   A presidente Dilma, referindo-se aos índices de inflação falou que está vendo uma luz no fim do túnel. Concluo, então, que o fim está próximo, pois ninguém suporta o impacto de um trem em sentido contrário.

                        -    No sistema presidencialista, em que a figura do presidente se funde em chefe de Estado e de Governo, o país correrá um risco proporcional a falta de escrúpulo da pessoa que ocupa este cargo. Se não souber, ou não quiser discernir quando é um ou quando é outro, as chances de fracasso institucional, é certa. Nos governos do PT não houve nenhuma separação entre governo e estado e o país enveredou em fazer negócios somente com quem lhes era ideologicamente simpático. Preferimos o Mercosul com países como Argentina, Bolívia e Venezuela, preterindo os da União Europeia. Os frutos aí estão.

                         -   Vejam só o que eu sou obrigado a ouvir quando o único canal que está transmitindo o jogo do Brasil é a Globo e o narrador é ele. O Brasil perdeu “do” Chile. Em “pleno” estádio Nacional “completamente” lotado, vendo o jogador tocar a bola “de” lado. É dose. Ah, a e o jogo foi 1 x 0 e não 2 x 0, pois o primeiro gol deveria ser anulado porque o Galvão narrou que o jogador deu um “tapa” na bola. E também não acreditem quando o narrador fala que o jogador “saiu com bola e tudo”, em 90% das vezes quem sai é só a bola e o jogador fica em campo, bem como foi narrado no jogo do Brasil que no segundo gol o jogador entrou com bola e tudo. Eu vi: o jogador não entrou. E ele é considerado o melhor narrador de tudo.

                        -   Não em nome da governabilidade, mas a fim de se manter no poder, mesmo sem ele, a presidente Dilma autorizou os ministros a abrirem as porteiras para abrigar nos ministérios, segundos e terceiros escalões. Prometeu também liberação das emendas parlamentares para os deputados gastarem a vontade dinheiro que não existe. Assim pode não haver afastamento da presidente, mas ela, que já não governa, passará a ser governada, mais ainda do que já é. Uma vergonha.
Afonso Pires Faria, 10 de outubro de 2015.


sexta-feira, 9 de outubro de 2015

CONTRA O IMPEACHMENT.



                            Não que eu considere golpe a retirada de um presidente do seu cargo. Não o que eu acho é que mesmo sendo legal, legítimo e moral, é desrespeitoso para com aqueles que escolheram ser governado por uma pessoa e um tipo de governo, tenha a sua vontade não atendida. Assim como eu acho que as pessoas que cometem algum delito, tem de pagar por ele, acho que, se abreviarmos o sofrimento que devemos passar por uma má escolha, dará ao eleitor a impressão de que tem o direito de errar a vontade que o seu erro será corrigido. Não, definitivamente não. A retirada do atual governo do poder, não resolverá os problemas econômicos e financeiros do Brasil. O que ocorrerá é que outro governo será o responsável por sanar os erros cometidos no passado com medidas amargas e será culpado por isto. O sofrimento a que está fadado o nosso povo independerá de quem estiver governando. Cabe a este partido que desrespeitou a, já pouca inteligência do povo brasileiro, o bônus, mas também o ônus pelos atos cometidos no passado. Colheu os frutos, se reelegeu, agora justifique e aplique, ou tente aplicar, tudo aquilo que foi prometido quando estava no palanque. Não sou anti golpista, sou sim, anti a não punição exemplar daqueles que nos colocaram nesta situação. Eles sabiam perfeitamente o que estavam fazendo, agora que pague pelos erros. Não estou querendo punir o povo brasileiro com mais três anos e meio de um governo incompetente, estou sim querendo livra-los de um período negro na história do país em que será praticamente impossível tomar medidas corretivas na economia, tendo na oposição CUT, MST, PT e toda a leva de partidos e movimentos sociais que apoiam o atual governo. Estes, ao não serem alimentados com polpudas verbas, se revoltarão e irão as ruas, e não será com a passividade dos atuais manifestantes. Quem conhece o modus operandi destes movimentos sabe muito bem do que eu estou falando. Não vamos dar um tiro no pé. O sofrimento de três anos é melhor do que ver nas eleições de 2018, o ex-presidente Lula ser aclamado nas urnas como o novo salvador da pátria. Não será necessário nem fraudar as eleições, ele se elege com toda a facilidade fazendo o discurso que melhor cabe a um demagogo, o da mentira e da promessa fácil. E o pior de tudo, não será um governo igual ao seu primeiro mandato em que adotou políticas responsáveis, seguindo, à risca, os ditames neo liberais com a batuta do ministro Antonio Palocci, será isto sim um governo de recuperação da política “progressista” já de cara, com as regras ditadas pela turma da Fundação Perceu Abramo. Rezem para que isto não aconteça. E para acontecer, basta tiraram a Dilma do governo. Haverá, dois anos após a posse de Lula, choro e ranger de dentes. Eu avisei antes e estou avisando agora.
Afonso Pires Faria, 09 de outubro de 2015.

“O fato de que tantos políticos bem sucedidos são uns mentirosos sem vergonha não é apenas um reflexo deles próprios, é também uma reflexo de nós mesmos. Quando as pessoas querem o impossível, apenas os mentirosos as podem satisfazer.”  Thomas Sowell

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

UM POUCO DE LIBERTARISMO

                          Não existe, de fato, uma grande diferença entre a censura que os militares faziam as peças teatrais e filmes da época, do que a que exerce hoje, o governo. Os militares, quando achavam uma peça indecorosa ou um filme que ofendesse o regime, impedia que este fosse exibido pela força. Hoje, o governo incentiva com polpudas verbas, verbas estas retiradas de nós a força, os artistas que lhes são simpáticos. Mata a míngua uns e enriquece a outros. Através da “lei Rouanet” o ministério da cultura empurra goela a baixo, coisas que, se não recebessem incentivo, não seriam vistas pelo publico. Se fossem boas, se sustentariam por si só.

                            Um governo esquerdista tem a capacidade de transformar o que é imoral no ponto de vista de uma minoria, em ilegal para o todo da população.

                            A atuação do Estado na distribuição dos bens só é maléfica. Deixou de a muito tempo de ser quantitativa para ser territorial. A doação não é feita a quem mais necessita sendo tirada de quem mais tem. Ela é tirada dos mais distantes das hostes governistas para ser doada aos mais próximos.

                            Todas as melhorias ocorridas no mundo nos últimos anos foram graças aos governos. Sim, toda a vez que ele não interviu, surgiu daí uma nova invenção e um avanço para o progresso.

                            Para os brasileiros que estão vibrando com o desempenho do TCU e TSE, não tem a devida noção do que são outras siglas muito mais perigosas: MST e CUT.
Afonso Pires Faria, 08 de outubro de 2015.

 “O fato de que tantos políticos bem sucedidos são uns mentirosos sem vergonha não é apenas um reflexo deles próprios, é também uma reflexo de nós mesmos. Quando as pessoas querem o impossível, apenas os mentirosos as podem satisfazer.”  Thomas Sowell


quinta-feira, 1 de outubro de 2015

UM TEXTO E DOIS "TESTÍCULOS".

Em um debate se utiliza algumas táticas de retórica com fins de desestabilizar o adversário. Uma muito eficiente é a dissimulação, atribuindo ao seu oponente, defeitos que são seus e não dele. Na obrigação de defender-se, o acusado perde boa parte do tempo em que deveria estar acusando, defendendo-se. Pois o partido do governo esta se utilizando sistematicamente desta tática. A presidente Dilma falou que existe gente que torce, para o “quanto pior melhor”. Quem conheceu o PT da oposição sabe com que maestria ele utilizava esta tática. Nem a Constituição de 1988 quis assinar. O ex presidente Lula acusa os manifestantes de insuflar o “nós contra eles”, como se esta não fosse a bandeira da ideologia que ele representa, tentando dividir o país em classes, criando cotas e estimulando movimentos à luta. A própria presidente disse que não respeita um delator, sendo que ela mesma foi quem assinou a lei que legitima este instituto.  E, enquanto o país seguir gastando fortunas na educação errada do nosso povo, esta tática mentirosa vai dando certo. O povo desinstruído, gosta de ouvir o que lhe soa bem aos ouvidos e de engolir somente o que lhe é palatável. A verdade dói-lhe, pouco importando de que a mentira cobra um preço amargo. Estamos vivendo isto agora, mas o “gado” já terá esquecido até as próximas eleições.  

A implantação do socialismo na América Latina está programada para se efetuar em etapas. Existe um tempo para que cada espaço seja conquistado. A hierarquia é Cuba, Venezuela, Argentina e por último o Brasil, que até então somente vem servindo de “cofre forte” do esquema. Pois não é que, surpreendentemente, nas palavras do chefe do exercito, o Sr. João Pedro Stédile, ficamos sabendo que o nosso país queimou duas etapas e “já somos Cuba”.

Definitivamente não é turbinando os erros cometidos no passado, que vamos corrigi-los. O segundo governo Lula e o primeiro de Dilma investiram no consumo e no não cumprimento da responsabilidade fiscal, criada pelo governo do PSDB. Os frutos colhidos estão aí para todos verem e existe uma tímida tentativa de corrigir o rumo das coisas. Mas existe uma ala, a mais radical do PT, que é adepta de aprofundar os gastos. Tem razão a manchete de um semanário inglês ao completar uma manchete que se referia ao Brasil,: “No fundo do poço”, com “e continua cavando”.

Afonso Pires Faria, 01 de outubro de 2015.