sexta-feira, 27 de outubro de 2017

TIRA O TUBO.

Finalmente o nosso país chegou ao tão desejado sonho de se tornar uma nação socialista. Venceu o candidato da estrema esquerda social socialista, vou chamá-lo de Ninel. Ao contrario de outros candidatos que prometem e depois dão desculpas de que não foi possível agir, botando a culpa nos outros. Este não. Já no primeiro ano de seu governo foram cumpridas todas as promessas. Extinguiu a propriedade privada e os partidos que a defendiam. Os locais onde eram venerados cultos classificados como o ópio do povo foram fechados. Os tribunais de justiça, tão caros ao país foram substituídos por um único, com todas as finalidades dos outros e algumas mais como disciplinar pessoas que estavam a estorvar o andamento do bom governo. Isto já aconteceu em algum lugar do mundo em um passado remoto, mas querem fazer que reviva esta ideologia na nossa pátria.

“Lula e FHC, se unem para salvar o Brasil” ou “Todo o brasileiro será proibido de consumir alimentos”.  Qual destas notícias seria mais catastrófica?

Mesmo eu concordando que o Temer tenha que ficar no poder até o final do seu mandato, para que o país se estabilize sou totalmente contra as formas utilizadas para a sua permanência. O que se está fazendo é um mensalão oficializado (12 bilhões de Reais). Claro que não é criminoso igual ao do PT, mas os danos morais causados a nação são tão ou mais prejudiciais do que o anterior.

Retrocesso, senhora meritíssima juíza Rosa Weber. Retrocesso, com a devida máxima vênia é permitir que leis fascistas que permitem um subalterno de quinto escalão julgue como escravagista, um cidadão que emprega um trabalhador e lhe fornece um alojamento inadequado segundo os parâmetros deste inquisitor.


Em um só ato o presidente petista Michel Temer, (sim eu disse petista e não golpistas, pois quem se elege na chapa do PT, para mim é petista) me decepciona duas vezes. O ato é de priorizar a devolução de imposto de renda a professores. Primeiro: não é desta forma que se agrada a uma classe tão sofrida que ganha tão pouco que mal consegue se sustentar mas sim dando-lhes salário digno. Segundo: que porcaria de prioridade é esta que atinge menos de 1% da classe, e ainda por cima a mais privilegiada, pois professor, na sua maioria, ganha tão pouco, que sequer recebe restituição, e os que recebem, são os que mais ganham. É fazer furo n’água senhor presidento. 

terça-feira, 24 de outubro de 2017

JULGAMENTOS.

O fato de um Ministro do STF, votar em desacordo com aquilo que eu desejo ou até mesmo ao que eu penso ser correto, não o transforma em um facínora. Mesmo porque eu além de ignorante de todas as leis das quais eles dominam, também ignoro o total conteúdo do processo. Mas existem alguns casos em que tudo leva a crer que o magistrado peca. É quando ele é parte interessada no pleito e deveria se julgar suspeito e, consequentemente impedido de emitir opinião. Mas contrariamente a lógica o referido juiz não só participa como atua monocraticamente e absolve um condenado duas vezes. Este caso ocorreu com um dos juízes da nossa suprema corte. Outro caso que pode levantar suspeitas sobre a atuação dos meritíssimos é quando mudam sua opinião e dão um voto diametralmente oposto ao que dera antes em um mesmo caso. No caso de prisão em segunda instância votaram contra alem do relator Marco Aurélio, Rosa, Tóffoli, Ricardo e Celso. Portanto foram vencidos, tendo em vista outros seis de seus pares terem votados favoravelmente a prisão. Desconheço o motivo pelo qual, voltou a baila novamente o assunto e poder-se-á ser exigida uma nova votação. A morte de um dos ministros favoráveis causou a alteração do quadro de julgadores e se o substituto votar contrário haveria empate e o voto de minerva seria da presidente, que foi voto vencedor. Portanto nada alteraria o resultado. Ocorre que da época do julgamento, estava para serem condenados os réus que pertenciam ao PT. Agora os que serão julgados são em maior número e pertencem também a outros partidos, como por exemplo, o PMDB. E não é que o magistrado, aquele que mandou soltar duas vezes um criminoso e que deveria se julgar impedido por ter intimas ligações com a família, está querendo mudar o seu voto. Alteraria todo o resultado e os réus senadores, que agora não são somente de um partido, sairão livres. Sim. Livres, pois àqueles que serão submetidos ao julgamento desta corte, não se tem notícias de que algum dia tenham sido punidos, e sequer julgados. Os crimes simplesmente prescrevem e aquele que tenham bastante dinheiro, e estes criminosos o tem,  recorrerão da sua pena ad eternum.

Trabalho escravo e cura gay. Vejam vocês o que uma mudança de nomenclatura causa na cabecinha oca de um ser ignorante que nem os esquerdistas brasileiros. Para não me alongar ficarei em apenas um exemplo de cada caso para que se tenha dimensão da estupidez de quem acredita nestes, que querem distorcer, sabe-se lá com quem intenção o pensamento do numeroso povo ignorante do nosso país. Tu achas que o fato de um trabalhador estar dormindo em um alojamento com pouca iluminação e um beliche com uma altura cinco centímetros a menor do que foi convencionado, pode ser considerado um ESCRAVO? E se um rapaz indeciso quando a sua sexualidade andou se envolvendo afetivamente com pessoas do mesmo sexo e achando que aquilo é meio estranho, quando procurar um psicólogo para lhe orientar, este constata que o paciente pode passar uma borracha nisto e viver normalmente como hetero, isto seria considerado como uma CURA GAY? Se tu afirmaste sim, nos dois ou em um dos dois questionamentos, desculpe-me, mas tu és um idiota.


Alimentamos-nos daquilo que colhemos e que por nós foi plantado. O resultado desta alimentação nos trará uma boa ou má qualidade de vida, dependendo da qualidade do produto. Assim é com os alimentos para o corpo, assim como as leituras para o intelecto, para o espírito e para a alma. 

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

VAMOS AOS FATOS.

Vamos tratar dos fatos apenas superficialmente. Vamos mexer neste lamaçal, mas não vamos afundar as mãos no âmago das coisas, pois podemos encontrar algo do qual não cheira bem. Os que não foram às ruas para pedir o impeachment da Dilma, reclamam que agora que a podridão está maior ninguém vai. Pois então que vá quem está reclamando e irão com toda a razão, mas esperar que os outros se manifestem enquanto fica parado cobrando atitude alheia não é do bom alvitre. Mas porque o povo fica anestesiado com fatos tão horrendos? Porque não vai a luta para derrubar este bando de safados que usurpa todo o nosso dinheiro a olhos vistos? Aparentemente o problema é que o inimigo é difuso e o herói inexistente. Quando da derrubada da Dilma o inimigo era ela e tão somente ela e talvez o seu vice. Mas agora temos uma plêiade de inimigos a serem derrotados e eles estão em diversos poderes do governo. É a soma das atitudes que permite esta massa plasma, sem forma, sem textura e sem cor, mas que cheira muito mal. O judiciário fez a sua parte tirando o corpo fora alegando justificadamente que, por ser o guardião da nossa Constituição não poderia agir ao arrepio dela e passou a responsabilidade ao poder que legalmente poderia punir seus pares. Estes, como são muitos, dividiram a responsabilidade entre os vários partidos e não sobrou nenhum mocinho, exceto os partidos de esquerda que estão sem força para protestarem, pois existe a árdua missão de salvar o seu líder maior e toda a artilharia, infantaria; seu exercito, marinha e aeronáutica estão empenhados nesta empreitada. E o executivo, porque o nosso executivo não se impõe e não coloca ordem na casa fazendo valer a sua autoridade, afinal é ele o poder máximo da República. Desnecessário dizer os motivos pelo qual o senhor Temer não se arrisca a tomar qualquer atitude mais ousada. Quando do impeachment, ele já deveria ter sido defenestrado, mas foi poupado para se preservar as instituições que estavam mais fracas do que se supunha e estamos nesta encrenca em que não se pode mirar o inimigo por ele ser em número maior do que se poderia imaginar. Somente uma força maior do que a soma dos três poderes pode aliviar o nosso pesadelo. Mas, a diferença entre o remédio e o veneno, é a dose a ser ministrada. Que, se vier a solução que seja moderada. E isto seria possível vivendo em um mundo globalizado em que estamos? As instituições internacionais não agiriam contrariamente a qualquer solução mais ortodoxa em um país com uma democracia tão verde ainda? Se não tomarmos providência a coisa piora, e pode piorar ainda mais com uma atitude desastrada. 

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

DISCURSOS DESCONEXOS.

Queiramos ou não, vivemos em um mundo capitalista. Esta é a realidade e não cabe discutir se seria melhor o mundo socialista ou comunista. O que rege o bem estar de um povo é as condições que ele tem de se subsistir e para isto necessita de capital e crédito. Para ter crédito necessita confiança. É assim que gira a roda do mundo. Isto é fato incontestável. O exemplo mais cabal de que não é a riqueza de um país e sim o que o seu governo faz dela que garante a prosperidade e o bem do seu povo é a Venezuela, um país com ricas jazidas de petróleo, mas com um governo que não gera confiança nem no seu povo nem no exterior.

Se o Senado Federal tivesse um pouco menos de espírito de corpo e o mínimo de vergonha na cara, já teria afastado ou permitido que o STF, o fizesse, muitos de seus partícipes. Mas não faz nada. O povo na ânsia de justiça cobra de quem não deveria que se faça justiça. Na cabecinha oca de quem não entende nada, justiça é o Supremo. Mas não, constitucionalmente quem deve punir seus pares é a própria casa do qual ele participa. O Senado não faz nada e quem leva a culpa é o STF. Renan, Jucá, Aécio et caterva agradecem encarecidamente ao povo ignorante do nosso país. Todos aplaudem a nossa “Constituição Cidadã”, mas na hora em que aparecem as suas entranhas de privilegiar uns e não a outros, procuram atribuir a culpa a um e a outro. Mas não; a culpa é dela mesma: a cidadã mãe de muitas injustiças do nosso país.

Para aqueles desinformados que são adeptos de que a riqueza mundial é um resultado de soma zero e que todo o empresário, só é rico porque toma dinheiro dos pobres, fica um esclarecimento. Isto só é verdadeiro quando o patrão faz parte dos que tem esta mesma ideia, ou seja, é socialista. Quer um exemplo prático? Os Batista: Eike, Joesley e Wesley. Todos eles tomaram dinheiro dos pobres para se locupletarem, tudo sobre os auspícios de governos socialistas/comunistas.

O que diria a comunidade LGBT, se soubesse que Bolsonaro tivesse atirado um livro, pela janela de uma biblioteca, pelo simples motivo de o autor ser um bicha? Pois saibam que Che, fez isto e é amado e idolatrado por este bando de idiotas. E se um candidato a presidência, propusesse a criação de uma Unidade Militar de Ajuda a Produção (UMAP), que entre outras funções tem a de reeducar homossexuais? Pois Fidel Castro fazia isto e é venerado pela esquerda festiva brasileira, principalmente algumas comunidades que abriga esta gente defensora da diversidade. E o que os esquerdistas acham de prender o Lula, mesmo antes de se esperar que termine seu julgamento em primeira e segunda instância? Não seria justo não é? Mas quem sabe fuzilá-lo de pronto? Pois era esta a política adotada pela dupla Che/Fidel, no regime “democrático” cubano.


O pré-candidato Bolsonaro falou, ou teria falado que é ignorante em economia. Ótimo. A nossa última mandatária era formada em economia e pós-graduada e deu no que deu. 

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

DAS LEIS.

A Constituição Federal em seu artigo 53 diz explicitamente que um parlamentar somente pode ser preso em flagrante delito E por crime inafiançável. Se o Código de Processo Civil, em qualquer de seus artigos, diz algo que vem de encontro à lei maior do nosso país, que se altere a lei inferior, ou que simplesmente se cumpra a de maior hierarquia. O guardião das leis é o STF, que se agir ao arrepio deste pressuposto estará deixando de exercer as funções que justificam a sua existência. Se algo contrário foi feito anteriormente ao julgamento do senador Aécio, foi incorreto. E que o Senado Federal, seja honrado, (duvido) e afaste o nefasto senador da vida pública para todo o sempre. Este delinquente Senador mineiro é pior do que o Lula, pois consegue delinquir estando na oposição. Do que nos livramos hem!

A nossa Constituição Federal, eivada de direitos aos cidadãos e minúscula nas responsabilidades, praticamente impede que bandido vá para a cadeia. Seria de admirar que não protegesse também aqueles que a elaboraram. Agora, querem que o STF, permita que se processe um senador, indo totalmente de encontro com o que está estipulado na nossa Carta Magna. Aplaudem esta “merda”, mas não querem sofrer as consequências nefastas de sua aplicação.

Obama veio ao Brasil para fazer um discurso que muito se parece com um mix do que diziam nossos ex presidentes Lula e Dilma. O vácuo seria mais interessante.

Se não falta cultura aos que defendem a pedofilia, falta-lhes caráter. O que é pior ainda.

Quem controla as ONGs, que atuam nas “Nações Indígenas”, dentro do nosso território nacional? Seria o Presidente da República da nação brasileira?

O Brasil é um país riquíssimo em recursos naturais, mas paupérrimo em segurança jurídica, trabalhista, institucional, pública, trabalhista e demais. Isto é tudo o que precisamos para sermos um país de terceiro ou quarto mundo.


         Os impostos são extremamente necessários. Quem, por exemplo, pagaria seguro desemprego aos operários desempregados pelas fábricas que faliram por excesso de impostos?

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

ENGANADORES.

De um lado os que defendem a construção de mais presídios de outro, os que dizem que, se tivéssemos construído mais escolas seriam desnecessários os presídios. Uns querem a prisão de quem comete delito, outro diz que os presídios estão lotados e que são desumanas as condições carcerárias. Mas onde fica o meio termo, o bom senso e a lógica em tudo isto? Longe, muito longe dos que tratam do assunto. Geralmente usam ou o fígado ou o coração, quando deveriam estar usando o cérebro para resolver a equação. Enquanto tiverem usando a privação de liberdade como vendeta e não como forma de se prevenir futuros crimes, o problema não se resolverá. Quantos estão presos por terem furtado um bem de pequeno valor e não ter um bom advogado para libertá-lo, e quantos assassinos de alta periculosidade estão à solta beneficiado pelo argumento do seu caríssimo advogado, de que não existe vaga para ele nas lotadas prisões do nosso país? A senhora Georgina, roubou milhões da Previdência, foi presa, e agora em liberdade, está usufruindo de todos os bens que ela amealhou com o crime. Orientada por um bom profissional, soube escamotear-se pelos emaranhados escaninhos jurídicos e pagou pena curta e escondeu grande parte do seu furto. Lula poderá ter o mesmo processo, se insistirmos em prender única e exclusivamente como vingança e prazer em ver o cidadão sofrer. A privação da liberdade deveria ser exclusiva para aqueles que, em liberdade, representam risco a sociedade. Se confiscarem todos os bens de Lula e seus familiares que se beneficiaram com seus crimes, uma pena ínfima de reclusão seria suficiente. Mas não, o povaréu, quer vê-lo apodrecer na cadeia, causando mais prejuízos ainda para o erário que tanto ele já dilapidou.


Vocês sabem o que é tergiversar? Não. Eu explico com um exemplo prático. Quando se expõe uma criança a uma cena de sexo explícito, isto é crime. Quando a defesa alega que a exposição em si é arte, está desviando a atenção do principal, que é o crime, para o acessório que é a arte. A “arte” em si, não é crime, mas sim a sua exposição a um menor. Mas os especialistas em engenharia social focam no acessório e desviam ainda mais o assunto, dizendo que estão sendo vítimas de censura, quando na verdade estão sendo, acusados do crime de pedofilia. O crime é a exposição à criança, não a exposição em si. 

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

MITO E BURRICE.

Ainda não sou um defensor inconteste do pré-candidato Jair Bolsonaro a presidência da república, com este discurso mequetrefe de que é honesto. Sim esta não é uma qualidade sine qua non para ser presidente de um país do tamanho do nosso Brasil. Mas os fatos envolvendo a corrupção com tamanha magnitude nos levam a pensar que sim, um futuro presidente tem que ter em sua índole a honestidade acima de tudo. E em quem nós encontraríamos tamanha dose desta qualidade no quadro de outros candidatos? Sigo pensando que se honestidade fosse primordial para ser presidente, o seu Adão, que nunca roubou nem um ovo durante toda a sua longa existência de vida, seria um bom quadro, mas ele mal sabe ler e nem enganar as pessoas sabe. Mas a urgência deste tipo de qualidade e perante aos ataques que o referido pré-candidato está sofrendo da grande mídia, me leva a repensar minha posição. Sim, eles temem a honestidade, que vai levá-los a ruína. E quem pode combatê-los é ele, o mito.

O que é a criatividade. Os fabricantes de automóvel, no intuito de criar espaço nos veículos, diminuir o seu peso, tornar mais barato e desestimular o roubo, criou um estepe veicular de menor peso e mais estreito. Este, seria de uso temporário, até o condutor que tivesse seu pneu furado, chegasse até um recurso. Brilhante ideia que só trás conforto, inclusive facilita sua troca por pessoas menos privilegiada de força física, como as mulheres por exemplo. Mas não. O nosso legislador brasileiro, este gênio do “bem”, mais precisamente um gaúcho, do PDT que atende pelo pré-nome de Pompeu, está criando uma lei que impede o uso deste facilitador. E vai punir o fabricante que insistir em facilitar a vida dos consumidores, com uma pesada multa de até 10% do valor do veículo. E vamos criar mais leis.


As cores escolhidas para o texto, geralmente tem a ver com o assunto. No caso deste, o primeiro é verde oliva do nosso exército e o segundo roxo de vergonha que eu fico com os nossos representantes gaúchos no parlamento nacional.

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

SÓBRIO!

E agora eu me encontro solito. Sim, solito, sentado na frente de casa olhando ao longe, já envelhecido e sem forças para fazer muitas das lidas que dantes me eram fáceis. A solidão em si não é tão perversa se temos o vislumbre da chegada de alguém. Mas quando esta esperança fica cada vez mais distante no tempo bate o desespero. Quanto tu sabes que o mais tardar, ao cair da noite, alguém chegará para um aconchego, ou mesmo uma prosa, o solilóquio é suportável, mas quando esta espera não tem um prazo, vem um desalento no cidadão. Durante o passar de nossa vida, muitas vezes sem querer, vamos construindo muros em nossa volta e destruindo pontes por detrás de nós, sem nos darmos conta que, quando não tivermos mais forças, estes obstáculos e facilitadores, serão empecilhos para a nossa sobrevivência digna. A solidão é um dos piores castigos a que se pode submeter um ser vivente. Ao destruirmos pontes, que se deixe um vau no rio e que os muros não sejam fortalezas intransponíveis. Que tenhamos o tirocínio de vivermos em harmonia com os nossos entes queridos, parentes, amigos, vizinhos e até mesmo com nossos desafetos. Que as desavenças não sejam rancorosas que não se permita um retrocesso, um recomeço ou um perdão. E que o “Me encontro solito” seja, para o final de nossos dias, um “me encontro rodeado de amigos”. Que moderemos nossos atos para que a segunda opção seja mais possível que a primeira. 

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

TEMPOS CONFUSOS.

O deputado Jair Bolsonaro foi condenado por ter dito em uma palestra que um referido cidadão quilombola pesava sete arrobas e que talvez não servissem nem para procriar. A sentença foi justificada pela juíza, que fundamentou sua decisão, de que política não é piada. A multa condenatória será destinada ao “Fundo Federal de Defesa dos Direitos Difusos”. Sim, mas se a piada do deputado rendeu multa de R$ 50.000,00, qual seria a punição  que deveria ser imposta a quem criou o tal fundo? Se a fala foi piada, a criação de tal fundo é algo bem mais grave do que isto.

No tempo da ignorância, em que a palavra do “coroné” era lei e que se podia facilmente enganar as pessoas mais humildes, por estas carecerem de informações, seria aceito que surgisse em um país subdesenvolvido, um líder messiânico que aglutinasse as massas em torno de si e que tudo o que falasse virava verdade, embora tudo o que tocasse virasse ouro em seu benefício. Mas estamos em pleno século XXI e o nível de instrução dos países, mesmo com pouco desenvolvimento, é grande. Se é difícil em um pais pobre, imaginem em um, em que seus ex governantes jactam-se de tê-lo transformado em um poço de cultura criando em seu território mais universidades do que todos os últimos 3 presidentes juntos. Seria impossível o surgimento de um ser que enganasse tanto como os que faziam nos séculos anteriores ao XX. Pois estamos vivendo isto. Pois Lula conseguiu esta faceta. Elegeu-se presidente mentindo, enganou o povo brasileiro e estrangeiro durante o seu governo, locupletou-se desonestamente, a si e seus amigos e familiares, foi desmascarado e segue sendo idolatrado como se inocente fosse, não somente por ignorantes e fanáticos, mas por gente que mesmo com curso superior, não consegue se “desfanatizar” e enxerga neste crápula um líder inocente.

A dicotomia e a grenalização na política só ajuda aos maus políticos. A espinha dorsal da tripartição entre os poderes está em jogo e a coisa fica cada vez mais primária. Se os poderes são independentes entre si e cada um tem a sua finalidade, que cada um cumpra a sua. Atenho a dois deles, o legislativo e o judiciário. Se o primeiro descumprir a lei maior do nosso país, o que deve resguardá-la deve interferir e exigir o seu cumprimento. Mas só e somente só nestes casos é que se permite a ação deste, naquele. Estão ocorrendo precedentes de ingerência do judiciário no legislativo com uma frequência e contundência cada vez maior. Quando o poder representativo do povo é submetido ao gosto do que é nomeado, e este ainda age ao arrepio do que deveria respeitar, as instituições correm sério risco.


Dividir para conquistar. Alguém, com mais de dois neurônios ativos na massa encefálica, já fez alguma ligação com os movimentos separatistas?

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

PERIGOS.



Não que eu tenha algum bandido de estimação, não, não tenho. Mas nutro por alguns bandidos alguma forma de respeito. Não podemos tirar-lhes todas as qualidades pelo fato de possuírem alguns ou vários defeitos. Roberto Jeferson, quando desnudou o mensalão prestou um grande serviço à nação e pagou caro por isto. Errou, pagou pelos seus erros e deixou um legado àqueles que também erraram e estão dispostos a reparar o mal causado. Atualmente, e em um mesmo partido, o PT, temos dois exemplos de pessoas das quais eu tenho uma grande admiração pela inteligência e honradez, mas que se desviaram para o mal, um por convicção, outro por oportunismo. Estou falando respectivamente de Palocci e José Dirceu. O primeiro, respeito por duas missivas, a carta aos brasileiros, para eleger o Lula e outra a de pedido de desfiliação do PT, em que expõe todas as mazelas e prejuízos que foram causados a nação brasileira.  O outro pela lealdade ao partido e as causas a que defende. Mas existem bandidos pelo qual não nutro a menor admiração e nem respeito. Estou falando de Collor e Lula, estes tiveram oportunidade de fazerem o bem e nada fizeram se não trair e se locupletarem, a si e a seus comparsas, com fins espúrios e vis.


Quando o STF cassou o mandato do deputado Eduardo Cunha, o inimigo número um da nação, foi alertado por um de seus membros de que isto não era legal, mas que a sociedade poderia ficar tranquila que isto não iria ocorrer novamente. O ministro morreu e ocorreu outra cassação inconstitucional. Até quando este poder magno ficará interferindo ilegalmente nos outros que são os que, de fato, são representativos da vontade popular? Um Supremo legislando ao arrepio da Constituição e ombreada pelo povo é um convide ao fim da democracia.




Os militares, não sem tempo, estão começando a se manifestar. De forma pacata, sóbria e firme como convêm a um servidor das FFAA. Tomem cuidado os desprevenidos pois, o bode quando recua, dá a marrada mais forte.

Trinta por cento do PIB de Roraima foram proporcionados pela família de senador Romero Jucá. E tem gente do mal que não sabe dar valor ao senhor excelentíssimo senador.