terça-feira, 24 de outubro de 2017

JULGAMENTOS.

O fato de um Ministro do STF, votar em desacordo com aquilo que eu desejo ou até mesmo ao que eu penso ser correto, não o transforma em um facínora. Mesmo porque eu além de ignorante de todas as leis das quais eles dominam, também ignoro o total conteúdo do processo. Mas existem alguns casos em que tudo leva a crer que o magistrado peca. É quando ele é parte interessada no pleito e deveria se julgar suspeito e, consequentemente impedido de emitir opinião. Mas contrariamente a lógica o referido juiz não só participa como atua monocraticamente e absolve um condenado duas vezes. Este caso ocorreu com um dos juízes da nossa suprema corte. Outro caso que pode levantar suspeitas sobre a atuação dos meritíssimos é quando mudam sua opinião e dão um voto diametralmente oposto ao que dera antes em um mesmo caso. No caso de prisão em segunda instância votaram contra alem do relator Marco Aurélio, Rosa, Tóffoli, Ricardo e Celso. Portanto foram vencidos, tendo em vista outros seis de seus pares terem votados favoravelmente a prisão. Desconheço o motivo pelo qual, voltou a baila novamente o assunto e poder-se-á ser exigida uma nova votação. A morte de um dos ministros favoráveis causou a alteração do quadro de julgadores e se o substituto votar contrário haveria empate e o voto de minerva seria da presidente, que foi voto vencedor. Portanto nada alteraria o resultado. Ocorre que da época do julgamento, estava para serem condenados os réus que pertenciam ao PT. Agora os que serão julgados são em maior número e pertencem também a outros partidos, como por exemplo, o PMDB. E não é que o magistrado, aquele que mandou soltar duas vezes um criminoso e que deveria se julgar impedido por ter intimas ligações com a família, está querendo mudar o seu voto. Alteraria todo o resultado e os réus senadores, que agora não são somente de um partido, sairão livres. Sim. Livres, pois àqueles que serão submetidos ao julgamento desta corte, não se tem notícias de que algum dia tenham sido punidos, e sequer julgados. Os crimes simplesmente prescrevem e aquele que tenham bastante dinheiro, e estes criminosos o tem,  recorrerão da sua pena ad eternum.

Trabalho escravo e cura gay. Vejam vocês o que uma mudança de nomenclatura causa na cabecinha oca de um ser ignorante que nem os esquerdistas brasileiros. Para não me alongar ficarei em apenas um exemplo de cada caso para que se tenha dimensão da estupidez de quem acredita nestes, que querem distorcer, sabe-se lá com quem intenção o pensamento do numeroso povo ignorante do nosso país. Tu achas que o fato de um trabalhador estar dormindo em um alojamento com pouca iluminação e um beliche com uma altura cinco centímetros a menor do que foi convencionado, pode ser considerado um ESCRAVO? E se um rapaz indeciso quando a sua sexualidade andou se envolvendo afetivamente com pessoas do mesmo sexo e achando que aquilo é meio estranho, quando procurar um psicólogo para lhe orientar, este constata que o paciente pode passar uma borracha nisto e viver normalmente como hetero, isto seria considerado como uma CURA GAY? Se tu afirmaste sim, nos dois ou em um dos dois questionamentos, desculpe-me, mas tu és um idiota.


Alimentamos-nos daquilo que colhemos e que por nós foi plantado. O resultado desta alimentação nos trará uma boa ou má qualidade de vida, dependendo da qualidade do produto. Assim é com os alimentos para o corpo, assim como as leituras para o intelecto, para o espírito e para a alma. 

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