sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

OS CAMINHONEIROS!


Será que os caminhoneiros tem plena consciência do mal que estão causando a população brasileira? Com o fim controverso de defender a classe, fazem ao governo reivindicações das quais, se atendidas, abrirá precedentes para que novas entidades representativas de outros segmentos o façam também. Se atendidos os pedidos haverá também um aumento no preço das mercadorias, que afetará todo o custo de produção. Tabela de preços já é uma excrecência, reajuste acima da inflação outra. Não contente em ter estes dois malefícios atendidos os caminhoneiros ainda querem que o preço do combustível seja também tabelado. Ora, será que não tem um só ativista com mais de dois neurônios dentro da cachola para alertá-los do que isto significa? Estão, a meu ver, criando corvo para lhes furarem os olhos mais tarde. Clamam para que o governo os escravize, pois, ao aceitar que o estado atribua preço ao seu trabalho, ficarão mais tarde, excluídos da lei de mercado. Oh gente que gosta de ser cabresteada!
Afonso Pires Faria, 24.01.2020.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

PAROLE!


O nazismo é terrível. Matou milhões de pessoas e deve ser execrado por isso. O comunismo matou o dobro e segue matando, ao contrário do primeiro que foi extinto. No entanto segue sendo temido o primeiro e admitido ou até mesmo louvado o segundo. O número de mortos causado por um e por outro demonstra que o povo gosta mesmo é da ideologia, pouco se importando com a vida. Também temos que levar em consideração a forma da morte. Matar de fome é melhor que matar com gás? Fuzilar ou enforcar? Guilhotina ou forca? Creio que nenhum é justo, mas, tem quem defenda qualquer uma das formas, se o fim for justificável.

Costumo muito usar um ditado que diz que “Deus, ao tirar os dentes, alarga a goela”. Assim é com, por exemplo, jogador de futebol, dificilmente se vê um atleta com um intelecto altamente desenvolvido. Eu imaginava que o criador ao não proporcionar a certas criaturas uma habilidade em algumas atividades físicas às tivessem dotado de intelectualidade e poder de cognição superior às demais. Ledo engano. Jogadores de futebol, quando se expressam são de uma mediocridade espantosa e digna de pena. Claro, Deus o tirou a capacidade intelectiva dando-lhe a habilidade. Mas o que dizer, por exemplo, dos apresentadores de programas jornalísticos. Assim como os medíocres atletas, que foram contemplados com o dom da habilidade em detrimento do verbo, eles deveriam ser dotados da possibilidade de se expressar com maior qualidade. Mas não. Eles além de não serem dotados fisicamente, também são desprovidos da capacidade de expressão. Tirem dos apresentadores as palavras, que antes eram próprias de pessoas incultas, e ele ficarão mudos. Cito como exemplo estas: a gente, então, nós, aí, exatamente, então, né, etc. O pior é que não adianta critica-los, eles fazem ouvidos moucos. Já tentei várias vezes corrigi-los. Eles não melhoram nem um pouco a sua qualidade vocabular. Parece que me provocam. Cada vez mais as utilizam.
Afonso Pires Faria, 22.01.2020.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

INJUSTIÇA JUSTIFICADA.


Confesso que não estou totalmente a par do imbróglio que envolveu a demissão de Alvin, pelo presidente Bolsonaro. Não sou bolsomínio, mas também não faço parte dos mimizentos. Tanto um grupo como o outro se empenham em tirar proveito de qualquer atitude boa ou ruim do governo. Vou aqui fazer minha manifestação que sei que poderá ser criticada pelo fato de eu não ter o pleno conhecimento do ocorrido. Atitude esta que eu condeno em todo o palpiteiro de plantão. Mas vou de pronto explicando que não se trata de uma crítica e sim uma emissão de juízo de valor. Tenho tentado aprender música, mas minhas parcas capacidades intelectivas não me permitem ir muito além do básico. Uma das minhas curiosidades era sobre o que é um plágio. Algumas explicações me foram dadas, mas nenhuma que esgotasse a minha curiosidade. Alguns diziam que era quando se repetia 3 ou 4 acordes, outros que seriam notas musicais em sequencia semelhantes, e fiquei ainda na dúvida quanto ao número de uma ou de outra sequencia, que repetida pudesse ser classificada com um plágio. O que seria uma cópia ou uma simples paráfrase também sucinta a mesma dúvida. Pois o Sr. Alvin ao fazer alusão a algumas palavras do marqueteiro de Hitler estaria parafraseando-o, plagiando-o, ou estaria sendo conivente com suas palavras? Pois eu acho que mais perigoso do que citar, mesmo que ipisis litteris o que um mau cidadão teria dito, o pior de tudo é a ação em conformidade com os ditos, mesmo sem tê-los proferido. Assim agiu o governo anterior se utilizando de uma técnica da qual Goebbels aconselhava Hitler, que era a de mentir, mentir e mentir, até que esta se torne verdadeira pela sua repetição. O simples fato de ter proferido algumas palavras em consonância com um discurso do nefasto marqueteiro, é bem menos prejudicial a uma sociedade do que a aplicação de seus aconselhamentos. Pois Lula foi além, pois não só aplicou conhecimentos do guru do ditador, como também falou em entrevista no passado, que o admirava. Pior. Segue admirando, outros ditadores da atualidade. Mas, foi demitido o secretário e eu creio que injustamente.
Afonso Pires Faria, 20.01.2020.
PS: A demissão não foi justa pelo ato em si, mas pelo fato de ter demonstrado incapacidade de detectar que foi traído.

sábado, 18 de janeiro de 2020

OS SONHOS.


Falam os entendidos, que todos nós sonhamos vários sonhos durante o sono, mas que pouco nos lembramos deles apos despertos. Ao ter este conhecimento, procurei me ater mais a este fenômeno e, pela manhã, fazer um esforço para me lembrar do que havia sonhado. Perfeito. Lembrei-me de vários deles assim que me detive a me dedicar a esta tarefa, logo ao acordar. Fui me dedicando mais a esta arte de lembrar os devaneios noturnos que resolvi aprimorar esta tarefa. Comecei a interferir neles.  Quando estava sonhando, muitas vezes eu tinha consciência de que aquilo não era realidade e me incorporava à cena, para tirar proveito dela. Comecei a alterar o curso da história sonhada de forma a me vingar de alguns desafetos que, por ventura aparecessem nos episódios sonhados. Foi muito gratificante. Alguém de quem eu não tinha muita simpatia as vezes sofria algum acidente doméstico, outros sofriam ferimentos, brigavam com amigos ou parentes e por aí eu me vingava de forma indolor para os inimigos, mas que me causavam algum conforto. Fui incrementando as minhas maldades. Causei um acidente com um cidadão que me trouxe prejuízos pecuniários em uma negociação, e não satisfeito, o internei em um leito hospitalar em estado deplorável. Eu era o enfermeiro e o médico que o tratava. Podia no meu sonho, vê-lo sofrendo e pedindo clemência. Divertia-me muito com os fatos sonhados  até que um dia, eu vi que a minha primeira intervenção havia se confirmado. Os iniciantes eram de danos de pequena monta, apenas pecuniários, mas quando percebi as efetivas realizações dos meus desejos ocultos, tentei reverter, em vão, o curso dos acontecimentos. E, vendo que não podia mais alterar os fatos que iriam ocorrer, restou a mim  divertir-me com eles. Pude então visitar, não como médico, mas como “amigo”, o sujeito a que eu propiciei o acidente. De fato ele estava em estado de miséria e digno de pena, sim, de pena de outros, mas eu não pude conter o meu prazer de vingança.
Afonso Pires Faria, 18.01.2020.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

LEIS!?



As leis trabalhistas no nosso país, tem como fim precípuo impedir um cidadão de trabalhar por ele não ter capacidade de produzir o salário que é imposto por lei. Fica, portanto o sustento deste, por conta daqueles que produzem.

O famigerado juiz de garantia foi criado com a finalidade única e exclusiva de emperrar o andamento de processos. E ficam a discutir se um deles vai ou não beneficiar o acusado. O que é algo totalmente inócuo.

Cuba e Venezuela, não estão honrando os empréstimos feitos pelo nosso banco estatal para aqueles países. Ainda bem que temos em nosso país, trabalhadores que labutam bravamente para honrar a dívida. Dinheiro tirado compulsoriamente do povo brasileiro, sem ele saber. O pior é que muitos ainda aplaudem. Pior ainda: alguns ainda querem mais.

Eles atacam sempre em mais de uma frente. Os comunistas tinham duas formas de tomada do poder agindo em conjunto. Uma, aparentemente fracassou, que era quebrar a economia do nosso país, a outra, desestruturar a sociedade, está de vento em popa. Melhor exemplo disso é a inversão de se ver as coisas. Se o policial expor o bandido, este é inocentado e aquele preso.

Afonso Pires Faria, 16.01.2020.

domingo, 12 de janeiro de 2020

LIBERDADE, VILIPÊNDIO E RACISMO.


O número excessivo de leis elaboradas no nosso país, feitas mais para agradar algum segmento da população do que para beneficiar, de fato a sociedade e proteger os cidadãos, faz com que muitas delas sejam descumpridas, ignoradas ou mesmo desprezadas. De acordo com a conveniência, aplica-se com mais rigor alguma lei, deixando-se totalmente inócua outras que possuem a mesma hierarquia. No afã de se fazer justiça, a sociedade agarra-se em uma ou outra lei que atenda aos moralistas de plantão. É difícil atender a todos ficando dentro das normas legais. As leis muitas vezes se conflitam, pois foram feitas para atender os desejos do momento. Liberdade de imprensa, vilipêndio e racismo, por exemplo, não poderão ser atendidas nos mesmos pleitos. O episódio do “porta dos fundos” atribuindo pendores homossexuais a Jesus Cristo, trouxe à baila este conflito legal. A liberdade de imprensa permite que eles infrinjam a lei de vilipêndio? Uma se sobrepõe a outra? Se a manifestação é livre, que se anule a lei que incrimina a manifestação sobre aquele assunto de forma desrespeitosa. Mas e o desrespeito fosse de forma racista, teria o público relativizado da mesma forma que o fez referente ao vilipêndio? Não que o caso não tenha tido repercussão, mas causou dúvidas, o que certamente não ocorreria se o crime fosse de o segundo. A hipocrisia é assustadora no nosso país. Espero que aos poucos este tipo de atitude desconectada da realidade, vá aos poucos se dissipando com o novo governo que age de forma mais pragmática do que emocional. 
Afonso Pires Faria, 12.01.2020.