quinta-feira, 26 de outubro de 2023

HISTÓRIAS, NARRATIVAS E MENTIRAS.

 

A má utilização de certas terminologias, provocam inúmeras e irreparáveis injustiças. A atribuição de dolo em um incidente que houve a perda de uma vida, é muitas vezes, utilizado pelo acusador, que tem ao seu lado a comoção da família do vitimado e o apoio dos justiceiros. O sujeito deu um tiro a esmo e por uma desgraça atingiu mortalmente uma criança. Pronto, uma criança. Para que o “assassino” não fique com uma pena leve, já que um pobre inocente morreu sem ter culpa de nada, atribui-se ao atirador que ele ao atirar assumiu a responsabilidade de talvez acertar em alguém e leva-la a óbito. O sujeito que ao dirigir embriagado, causa um acidente e mata um transeunte, certamente deve ser condenado por, ao dirigir bêbado, sabendo da perda de suas condições para dirigir, assumiu o risco de provocar um acidente. Dirigiu, provocou e matou um inocente. Tem que ser culpado pela morte e com agravante de ter assumido o risco já que não estava em suas plenas condições de dirigibilidade. Mas se este mesmo cidadão estiver dirigindo com toda a cautela de quem sabe que está com seus reflexos diminuídos e for abordado, deveria ser punido por isso? Mesmo sem ter causado nenhum dano a coisa nenhuma? E se este mesmo cidadão estiver sóbrio, dirigindo o seu veículo em um local com pouco movimento, acompanhado de uma menina de 17 anos de idade. Poderia ele ser acusado de tentativa de estupro, já que todas as condições para se consumar o ato estava ali presente, no mesmo caso da embriaguez?

 

 

Que coisa mais primária usar de termos fora do contexto para incriminar o adversário. Sim primária, mas não ineficiente, face ao contexto intelectual em que vivemos. É “gópi”, é “gópi” era o que proveria uma deputada vermelha cada vez que se falava em seguir o que dizia a nossa CF. Para ela e todos os disléxicos, tudo o que era contra o que pensavam estava errado e/ou fora da lei. Mesmo sendo constitucional, se é contra o “politicamente correto” é “gópi”. Se um PR, dentro de suas atribuições legais, em vez de chamar para si a responsabilidade de agir, convoca os poderes militares para saber de suas adesões, é considerado “golpista”? Então o que ele deveria, de fato fazer, para não ser assim classificado? Simplesmente chamar a sua responsabilidade a utilização de um artigo constitucional “142”? Não. Ele preferiu ser cauteloso e “bunda mole”. Agiu democraticamente e por isso está hoje sendo processado por “atos antidemocráticos”. É assim que agem os defensores da “ditatura democrática chinesa, russo, coreana, cubana, venezuelana e tuti-quanti”.

 

 

Reza a lenda de que a profissão mais antiga do mundo é a de prostituta. Há controvérsias. Alguns dizem que a mais antiga é a do contador de histórias. Muito bem, que se mantenha a dúvida quanto a temporariedade do fato e passamos a importância de uma e de outra na mudança dos rumos da história. Imaginem o poder que tem uma mulher da vida perante o seu cliente, se este for um cidadão bem conceituado, se ela divulgar certos segredos de alcova? De imediato algumas revelações provocariam uma hecatombe na sociedade local. Sim, o impacto seria devastador, mas com o passar de alguns meses, isto cairia no esquecimento e em poucos anos já não será mais tido como verdadeiro. Talvez até seja utilizado por alguns como demonstração de apreço ao acusado. Mas no caso do contador de histórias o efeito é o inverso. Uma pequena história vinda de um cidadão intelectual e respeitado, mesmo que totalmente falsa e inconsistente, se divulgada amplamente por meios bem conceituados, passa a ser verossímil mesmo que totalmente falsa. Qualquer semelhança com o que a imprensa está fazendo no nosso país, não é mera coincidência.

Afonso Pires Faria, 26.10.2023.

 

sexta-feira, 6 de outubro de 2023

TERGIVERSANDO COMPULSIVAMENTE.

 

As coisas estão sendo feitas para que a vítima não perceba que está sendo sacrificada. Muitas vezes a falta de conhecimento impede esta percepção. O pior é que o poder de persuasão dos interessados em mudar a ordem das coisas fazem com que o prejudicado até implore para que isto aconteça. Tudo isto tem método. A neurolinguística consegue fazer com sua vítima exatamente o oposto do que seria o que ela espera que seja feito. Vejam o caso das mulheres. Atribuem a elas direitos que somente lhes acrescentam mais responsabilidades e desconforto. Tudo isso com o grito uníssono de que “elas, tem direito a.”

 

 

Supomos que tu não gostes muito de trabalhar, não é ambicioso, tens pouca escolaridade, não é afeito a leituras e tens grandes dificuldades cognitivas. Soma-se a isso tudo, pouco cuidado com o asseio e pouca civilidade no trato com as outras pessoas. Certamente uma pessoa com estas características não obterá um emprego com alta remuneração e mais provavelmente esteja desempregado. Chegam as eleições e se apresentam dois candidatos, um promete que estes que não possuem nada e são desfavorecidos, merecem atenção e ajuda monetário por parte do governo. O outro candidato oferece para a população, meio de trabalho e promessa de que, quem se dispuser a trabalhar terá vaga. O sujeito classificado acima, certamente escolherá o primeiro candidato. Pois, como no nosso país atualmente, a maioria da população faz parte deste grupo, certamente o maior percentual de votos vá para o demagogo. Este se elegerá e não cumprirá sua promessa, mas até as próximas eleições o iludido já terá esquecido até de quem foi o que lhe enganou, irá escolher novamente àquele que mais lhe encantar.

 

 

Não estudam e não saem da bolha. Aderem a causas desconhecidas. No seu mundo de ilusões, ficam qual papagaio repetindo slogans que lhes foram ensinados. Existem coisas que são irrefutáveis não pela sua veracidade e sim por quão ridícula, falaciosa e difusas que são. Depois de dominada a educação básica, passaram as universidades, concomitantemente com o ensino médio e incutiram na cabeça dos jovens dogmas que não param de pé. Um exemplo disso é o comunismo. Ele não existe segundo a esquerda. E se não existe, como tu vais combate-lo? E não adianta mostrar para o doutrinado a sigla PCB e PCdoB, que a sua disfunção cognitiva não consegue a ligar a letra “C” ao partido que eles representam. Eles tiveram paciência, galgaram degrau a degrau cada uma das etapas para idiotizar, doutrinar e finalmente uni-los para combater um povo que, com medo do monstro, que não existe, não ter mais armas para lutar.

 

Afonso Pires Faria, 06.10.2023.