sexta-feira, 31 de outubro de 2014

DIREITOS SUPRIMIDOS.



As mulheres tinham o direito de ficar em casa no ócio, sem necessidade de trabalhar. Os homens é que tinham a obrigação de ir a luta para o sustento da casa. Estes se não cumpriam com esta obrigação eram mal vistos perante a sociedade. Acontece que, como havia harmonia nesta relação, aqueles que desejavam a destruição da família, acharam um meio de desorganizar este ambiente. Incitaram as mulheres a reivindicar o “direito” de não ser mais sustentadas pelos maridos. Os homens, que com isto nada tinham a perder, a nada se opuseram e as mulheres passaram também trabalhar para ajudar no sustento do lar. Acontece que a coisa ficou novamente organizada e tanto o homem quanto a mulher trabalhavam e um ajuda o outro. Novo desafio para os que desejam com todo o afinco a desarmonia na célula familiar.
Para criar um novo conflito, agora fora do lar, foi incutido na mente nas mulheres, a igualdade de direitos. Novamente elas, as mulheres, são usadas por estes pretensos defensores dos direitos, para criar um novo conflito. O problema é que não se pode tratar igual os desiguais. Que elas tenham mais capacidade de exercer certas tarefas do que os homens, isto é sabido, mas deixam a desejar em outras muitas. Elas não querem ser discriminadas, mas não querem abrir mão de direitos, que só a elas são disponíveis. Ora, se um empregador sabe que não pode contar com um funcionário por um determinado período, e que este mesmo não pode se sujeitar a efetuar certas tarefas por ter direitos diferenciados, nada mais justo que opte por escolher o que esteja todo o tempo a minha disposição e ainda por cima sem óbices a qual quer tarefa. É o caso de licenças maternidade e o impedimento que a mulher tem, por lei, de efetuar trabalhos que exijam esforço físico e que ao homem é permitido.
Portanto mulheres, tratem de exercer o direito que de fato, lhes são garantidos pela graça divina, a de serem mais inteligentes, mais belas e mais sensível que os homens. Não se deixem servir de massa de manobra para que os marmanjos lhes usem para fins escusos.

Afonso Pires Faria – 30.10.2014.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

VAMOS CRIAR OUTRA.


VAMOS CRIAR OUTRA.
A pouca vontade que tem os governos em desarticular roubos em empresas públicas é alarmante. Uma empresa privada também é estatal atualmente, tendo em vista o avultado valor que recolhe em impostos para o governo. O lucro obtido por uma empresa estatal é várias vezes menor do que o que ela pagaria de impostos, caso fosse privatizada. O problema é que, na mão de particulares o governo não tem ingerência sobre o seu funcionalismo e ali não se encontra um “cabide de empregos”.
Um exemplo disto é a Vale do Rio Doce. Após a sua privatização, foram investidos na empresa, em 6 anos 44 bilhões de dólares. Durante toda a sua existência de mais de 50 anos como estatal o somatório dos investimentos não chegaram aos 10 bilhões de dólares. Produzia 35 milhões de toneladas e em 6 anos passou a 300. Empregava 11 mil trabalhadores e passou a mais de 55 mil. Em 1997 exportava 3 bilhões de dólares e em 2006 10 bilhões, o que representou mais de um quarto do superávit comercial brasileiro neste ano.
Finalmente o atual candidato de oposição deixou o “politicamente correto” de lado e assumiu as privatizações. É necessário termos um Estado forte e que se imponha diante das dificuldades. O Estado tem de ter o controle das atividades dentro do país, mas isto não significa que tenha que deter a propriedade de tudo o que produz.
O governo é um péssimo administrador, por isto deveria deter-se em cuidar somente o que for estritamente da sua competência. Criar empregos, não é uma atividade fim do Estado. O que ele deve fazer é viabilizar a criação destes facilitando, não dificultando a ação de empresas privadas.
O atual governo estadual, na incapacidade de lidar com as empresas que receberam concessão de rodovias, pegou para si a responsabilidade, e na incapacidade de acabar com a corrupção na estatal que deveria atuar no ramo, criou outra empresa, somente para este fim. Mais um cabide de emprego e mais uma empresa ineficiente a fazer o que não lhe é de sua atribuição fim. Se não se pode combater a corrupção na empresa, cria-se outra. Mas em breve esta também estará com os mesmos problemas. É da índole do ente estatal apropriar-se do que não é seu.
Afonso Pires Faria. 19.10.2014.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

A REAL FINALIDADE DO HORÁRIO ELEITORAL.


Pensem um pouco e me respondam, se tudo o que é falado no horário eleitoral, dito gratuito, não poderia ser proferido em apenas uma semana de inserção televisiva e radiofônica.
Os candidatos ficam a maior parte do tempo agredindo uns aos outros, ou ao partido que lhe opõe, e pouco dizem de concreto para diferenciar a sua proposta da do adversário. Sim, eles pouco dizem porque se falarem algo de diferente, e que venha a onerar o bolso do cidadão ou diminuir direitos, não será eleito.
O tempo todo de propaganda eleitoral é gasto com marketing político e formas fantasmagóricas de dizer, de forma correta, o que o eleitor quer ouvir. Passada as eleições nada do que foi prometido vai ser cumprido, pois as promessas são genéricas. Ouçam e analisem o que difere o discurso de um candidato do outro. É justificada esta atitude pois, se aprofundar a proposta 99,6% da população não entenderá nada do que foi dito, são analfabetos funcionais.
Da mesma forma acho um desperdício de dinheiro o TSE fazer propaganda incitando o povo a votar. Ora, o voto não é obrigatório? Não existe uma forma de punição para quem não vota? Então para quê fazer propaganda, se esta custa uma verdadeira fortuna aos cofres públicos, e consequentemente ao cidadão, no qual eu me incluo. Gostaria de receber este dinheiro que é gasto, e eu digo gasto, não investido, porque não tem nenhum retorno, em benefícios outros, que não o sacrifício de ter que ficar olhando um discurso vago na televisão ou no rádio. Estes veículos de comunicação, são os que, de fato, se beneficiam com o famigerado horário eleitoral. O faturamento é certo e não há necessidade de se correr atrás de quem os contrate. O faturamento é líquido, certo e não oneroso.

Afonso Pires Faria – 18.10.2014.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

PARA REFLEXÃO.

Quando eu discuto com alguém que tem a opinião divergente da minha, não quer dizer que na totalidade das vezes eu tenha a intenção de dissuadi-la de suas ideias para aderir as minhas. Muitas vezes uma boa argumentação, faz com que eu altere o meu ponto de vista, à nível de quase concordar com o meu oponente. Isto se chama APRENDIZAGEM. Afonso Pires Faria. 16.10.2014.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

PUNINDO O SUCESSO.


Ganha o candidato que prometer maior facilidade com menor esforço. Aquele candidato que prometer uma recompensa proporcional ao esforço empreendido não logrará êxito. Quem quiser obter sucesso na vida pública tem que prometer exatamente o contrário da nossa realidade. Sem nenhum esforço tu obterás êxito. Mas tem um limite, tu não podes crescer acima da mediocridade. Acima disto, tu serás taxado com impostos avultantes para que possas pagar aqueles que nada fizeram para se manterem na baixa sociedade.
Não ouse cidadão brasileiro atingir um patamar acima do medíocre, pois serás punido com impostos grandiosos para que possas sustentar aqueles que nada fazem a não ser esperar o bônus do ônus dos outros.

Afonso Pires Faria – 13.10.2014.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Para pensar

Se no intervalo de tempo em que tu acordaste pela manhã e foi te deitar a noite, não cometestes nenhum pecado, venial que seja; decididamente o teu dia não valeu a pena. – Afonso Pires Faria. 10.2014.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

OS DEBATES


            Os debates servem para os candidatos exporem para os seus eleitores, ou possíveis eleitores, o seu plano de governo para o futuro e aqueles que detêm cargos públicos, que o exerceram de forma profícua à sociedade. Mas duas coisas me chamaram a atenção nos debates. A presidente Dilma jactou-se de ter quintuplicado os atendidos pelo bolsa família. Imaginem que este foi um plano para atender os necessitados até que eles, por conta própria, consigam manter-se. A vitória, portanto, seria que no final de um governo houvesse o mínimo de assistidos por este programa. Seria uma vitória.
Outro momento que foi, para mim, preocupante foi quando o atual governador Tarso, queixou-se da exorbitante dívida que tem o Estado para com a União e que esta, no montante em que se encontra, é impagável. O fator preocupante da exposição do então governador foi quando ele disse que, em breve, o Governo Federal irá prorrogar o pagamento dos encargos e que com isto; agora sentem-se para não cair: o Estado poderá fazer novos financiamentos. Pronto. Queixam-se da dívida e o principal objetivo é aumentá-la ainda mais. Povo burro vota nestas propostas. Nenhum oponente contestou o seu argumento. Creio que todos ficaram contentes em poder aumentar a dívida para o próximo ou a próxima geração pague a conta. Pobre Estado no nosso.

Afonso Pires Faria – 04.10.2014.

sábado, 4 de outubro de 2014

Não ouse cidadão brasileiro atingir um patamar acima da mediocridade. Acima disto, serás taxado com impostos grandiosos para que possas sustentar aqueles que nada fazem a não ser esperar o bônus do ônus dos outros.


Afonso Pires Faria – 04.10.2014.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

O MÁGICO E O ELEITOR.


A mágica nada mais é do que a arte de, com certa habilidade, uma pessoa, o mágico, iludir outra, o espectador. Com algum treinamento qualquer pessoa pode efetuar um truque com cartas. Atualmente com o advento da tecnologia a arte do ilusionismo foi se aprimorando a ponto de alguns menos informados, ou sem acesso a informação, acreditar piamente que o truque foi, de fato, uma mágica.
O ilusionista usa da artimanha de desviar a atenção do espectador para um gesto, aparentemente principal, enquanto de uma forma rápida efetua, o que é para o outro, a mágica.
No tempo dos coronéis havia fraude nas eleições e muitos sabiam disso, outros não, pensavam eles ter de fato, contribuído para a vitória do candidato em que votou, ou pelo menos contribuído para uma derrota menos acachapante do outro candidato. O tempo passou e hoje se sabe que as eleições eram fraudadas de uma forma primária, mas para alguns era inacreditável a existência de qualquer burla nas eleições. Elas eram limpas e transparentes.
Hoje existem várias acusações de fraudes nas eleições. O Brizola, quando candidato, ainda no início da utilização das urnas eletrônicas descobriu uma fraude contra si, e foi devidamente comprovada.
Hoje trancam-se as urnas em cofres, vigiam-nas 24 horas por dia para evitar o acesso de qualquer um nas suas proximidades, são lacradas, utilizam-se chips que são verificados por juízes eleitorais na frente a imprensa. Tudo é feito para demonstrar a lisura das eleições.
Quando o mágico faz o espetáculo, o truque já foi feito. O crime já pode ter sido cometido antes do show. Fico muito desconfiado quando se tem tanta necessidade de provar que uma coisa não vai ser feita. Quando isto acontece, para mim, o mal já aconteceu. Quem garante que o coelho já não estava dentro da cartola quando o mágico de forma exaustiva demonstrou não haver lá coelho nenhum?
Afonso Pires Faria 27.09.2014

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

O QUE É BOM SE ESCONDE.

O QUE É BOM SE ESCONDE.
Os mais velhos lembrarão o episódio do então ministro Rubens Ricúpero em uma entrevista a Carlos Monforte da Rede Globo, quando em um momento de distração, sem saber que estava sendo gravado, pronunciou a frase que lhe derrubou do poder “O que é bom a gente mostra, o que é ruim a gente esconde”.
Pois na moda do politicamente correto e do marketing político, em que o político só pode falar o que soa bem aos ouvidos dos eleitores, algumas coisas não são reveladas. Alguns exemplos: O corte na aposentadoria integral para os servidores públicos, a não aceitação do fim do fator previdenciário e a não assinatura da carta de desmatamento zero na Cúpula do Clima em NY.
Estas atitudes são de um grande estadista, nenhuma delas são para benefício do governo atual. Muito pelo contrário, somente lhes causam déficits eleitorais. O povo ignorante, a grande maioria dos eleitores, só quer saber de benefício imediato. O governo do PT é mestre em fazer isto e propagandear como bom o que, na verdade, é pernicioso ao país. Agora quando faz um ato de coragem, no lugar de mostrar esconde. Pobre país o nosso.

Afonso Pires Faria 24.09.2014.