Assuntos diversos, prioritariamente de política e comentários sobre a conjuntura nacional.
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
sábado, 24 de agosto de 2013
TA TUDO DOMINADO.
Governo extremamente regulador.
O
governo, na ânsia de proteger o cidadão, termina por prejudica-lo. Ao
imiscuir-se nos contratos que os planos de saúde fazem com seus aderentes, o
governo impede que estes façam um contrato aos moldes que mais lhes convêm. Se
eu quero, por exemplo, um plano de saúde que atenda somente as minhas
necessidades com consulta médica, não posso fazer, pois o governo,
bondosamente, proíbe que isto seja feito, para “beneficiar” o contratante. Este
tem o direito a consulta, exames laboratoriais, carência zero, ambulância, UTI,
etc. Tudo isto tem um custo, que certamente será repassado para o contratante.
É mais uma vez o governo se metendo onde não deveria, onerando assim o cidadão.
E o pior, posando de bonzinho.
Aos poucos.
Dificilmente
algum político, envolvido no mensalão, irá para a cadeia. Seria temerário se se
absolvessem de imediato o núcleo duro do esquema. Isto causaria uma comoção
pública. Mas o circo foi armado para as benesses serem feitas aos poucos. A lei
garante um julgamento justo aos acusados, por isto eles tem direito aos
recursos infringentes, o que certamente lhes garantira uma menor pena e muitos
deles poderão transformar a pena em serviços comunitários ou multa. Nada fora
da lei, mas que o povo foi iludido, ah isto foi.
Primeiro o caos.
Está
nos ditames de como se domina um povo. Primeiro se cria o caos, depois se
apresenta soluções mirabolantes e/ou estrambólicas. O caso da vinda de médicos
cubanos para o Brasil é um exemplo disso. Queriam traze-los. O que fizeram?
Impediram a criação de novas faculdades de medicina no país, alegando que não
havia estrutura para formação de bons profissionais. Agora, contrariando todas
as leis trabalhistas e antiescravagistas, trazem “médicos” de outro país, sem
que tenham necessariamente qualificação profissional. Se assim não fosse, eles
passariam por teste de aprovação, mas não, virão direto. Em um país vizinho ao
nosso, esta história começou com 1.500 “médicos” e hoje existem mais de 15.000
médicos/agentes, atuando não só como médicos, mas em alto escalão do governo.
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
terça-feira, 20 de agosto de 2013
O peso da mão que impõe os direitos.
René Descartes (1596-1650), filósofo, físico e matemático
francês, dizia que, “Não existem delicias extremas, nem extremos tormentos, que
possa durar a vida inteira. O extremo bem e o extremo mal, são quimeras”.
O Estado foi criado para intervir na relação humana, para
evitar que os homens lutassem entre si, para resolver contendas. Este foi aumentando o seu tamanho e suas
responsabilidades para com o povo e começou a regular outras atividades. Em troca de proteção o “Leviatâ” está cada
vez nos tirando mais espaço e despojando-nos, pouco a pouco do nosso livre
arbítrio.
Sempre que o Estado nos quer tirar algum direito, arruma como
argumento um pressuposto benefício para isto. Quando o governo nos brinda com o
direito a saúde, ao mesmo tempo nos impõe condições para que possamos usufruir
desta benesse. Um exemplo singelo disto
é a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança pelos passageiros de um
automóvel, como justificativa para a concessão do benefício, e não como
condição, é uma delas. As autoridades constituídas poderiam muito bem
condicionar o pagamento de benefício ao uso do equipamento. Mas não, preferem
obrigar o cidadão a fazer uso dele, pura e simplesmente. O uso obrigatório por
alguém, de algo, somente deve ser imposto, se a negativa prejudicar a terceiros
ou à sociedade.
Toda a vez que o governo interfere nos costumes de uma
sociedade beneficiando o bem comum, será bem vinda. Agora utilizar-se da mão
pesada, simplesmente para exacerbar de seu poder sobre os cidadãos, não é de
bom alvitre.
Desconfie, portanto, quando o governo bonzinho, vier com um
benefício, um pretenso novo direito para o cidadão. Para a concessão deste,
certamente lhe será imposta uma obrigação bem mais pesada do que a do benefício.
Assim como não existe almoço grátis, também não existem delicias extremas sem
um extremo tormento como cobrança. E este é bem mais duradouro do que aquele.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul, 18.08.2013.
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES.
É bom ou é ruim?
O
governo do PT comemorou quando conseguiu expulsar uma fábrica de automóveis do
RS pois ela só estariam aqui para explorar o povo gaúcho. Agora com o mesmo
entusiasmo que comemorou a expulsão, comemora a vinda de uma outra com
investimentos bem menores. Além de incoerentes, eles demonstram uma grande
atração pelo atraso.
Democracia.
A
verdadeira democracia é permitir ao povo, de fato, escolher qual é o melhor
regime que o deve conduzir. Se for a democracia, muito bem que seja ela, mas
nem sempre esta é a melhor solução para povos pouco cultos. Impor, a força uma
democracia, é o caminho mais curto para exterminar a cultura de um povo. Na
verdade, as coisas são muito simples. Os homens é que às complicam tentando
democratiza-las.
Democracia x barbárie.
Temos
que decidir que tipo de governo que queremos. Aquele em que temos o direito de
escolher os nossos representantes e deixa-los agir livremente, enquanto nos
representam, ou deixar que os que tem maior poder de destruição nos governe? É
a democracia x a barbárie. O que estamos vendo no nosso país, mais se assemelha
a segunda do que a primeira. Pior. Está em plena ascensão.
terça-feira, 13 de agosto de 2013
domingo, 11 de agosto de 2013
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES.
Conto do vigário.
O
governo Lula elegeu sua sucessora, com todos os méritos para a época. Afinal de
contas o Brasil estava não só autossuficiente em petróleo, como estava prestes
a fazer parte da OPEP. Também tinha o nosso país zerado a sua dívida. Hoje se
descobriu que o Brasil importa petróleo como nunca e que a sua dívida já é o
triplo do que era no início do governo do PT. Mas agora é tarde. Outras
promessas e mentiras virão. E o povo, certamente, vai acreditar nelas e
esquecer as promessas não cumpridas anteriormente.
Dinheiro a ser jogado fora.
Tu
podes dar uma fábrica de dinheiro para um incompetente, que ele vai a falência.
Os 10% solicitados para a educação, é uma falácia. O Brasil já aplica um
percentual do PIB, de primeiro mundo em educação. O problema todo é de gestão.
Mais dinheiro para a educação, é gastar
sabão em cabeça de burro. O Brasil investe em educação, 5,6% do PIB, igual à
Áustria, superior aos EUA (5,1%), França e Grã-Bretanha. Nosso país está acima
da média mundial, e bem próximo ao primeiro colocado, a Dinamarca com 7,6% do
PIB. Portando, não é questão de recursos, como provam os números.
Dividindo a culpa.
Mesmo
sabendo que não é dinheiro que falta para a educação e sim competência, sou
obrigado a admitir que em algumas áreas o governo da tudo o que tem e mais um
pouco. O povo é que não ajuda. O exemplo disso é o PRONATEC, cursos de graça
para quem quiser. E poucos querem. Passado por esta fase e se quiser fazer um
curso superior e não tem dinheiro, o governo financia com juros inexpressivos,
para pagar depois de formado, em várias e suaves prestações. O ensino, não é lá
estas coisas, mas o povo é da pior qualidade.
Um dia ela cumpre, ou não.
É a
ponte do rio Guaíba, é a transposição do rio São Francisco, os 800 aeroportos,
o trem bala, a auto suficiência em petróleo, o pagamento da dívida. Até quando
esta gente vai seguir mentindo descaradamente para o povo ignorante, sem que
tenha nenhum questionamento de porque não cumpre as promessas?
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
NO MUNDO DO FAZ DE CONTA.
O
ser humano tem uma tendência enorme à ser enganado. O sexo masculino então deve
servir como exemplo. Se passar na frente de um homem uma mulher qualquer, ele
pode olhar ou não, agora ponha nesta mesma mulher, um sapato de salto alto,
vista-a com roupas provocantes e coloridas, pinte seus cabelos, turbine os seus
seios e seu bumbum e pronto. E inevitável que o homem vá lhe lançar um olhar e
seguir seu trajeto, mesmo arriscando tomar um doloroso beliscão na sua costela
minga, da sua esposa ao lado.
Esta tendência de sermos enganado por uma pessoa bem
vestida e artificial se reflete na hora que vamos eleger os nossos
representantes, tanto a nível federal, estadual ou municipal. Aquele que mais
nos engana, que mais nos faz promessas impossíveis, é neste que recairá o nosso
voto. Nosso não, porque o meu não. Sou tão politicamente incorreto, que às vezes
me classificam de masoquista, pois escolho para me representar os mais sensatos
e não os mais parlapatões.
Falo isto para chegar a tal de “consulta popular”. Esta
vem mudando de nome e um pouco de forma, mas sempre com o mesmo intuito. O de
fazer de conta que está dando ao povo a opção de ele escolher onde será, ou não
aplicado os recursos do Estado. Segundo pesquisas, das demandas do governo do Estado,
foram cumpridas apenas em 28%. Ou seja, não adianta o povo escolher R$
100.000,00 em saúde, se o governador depois somente libera R$ 28.000,00. E vem
nova consulta popular para se escolher a aplicação da verba, e vai o governador
votar, para ele mesmo depois ser enganado. Assim foi quando obrigou os governos
dos Estados a pagar um piso aos professores, e quando foi governador, nem ele
mesmo paga.
Sigo optando por votar nos desalmados. O meu voto vai
para aquele que for a favor do fator previdenciário, dos pedágios e da CPMF.
Afonso Pires Faria – Caxias do
Sul, 08.08.2013.
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
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