Governo extremamente regulador.
O
governo, na ânsia de proteger o cidadão, termina por prejudica-lo. Ao
imiscuir-se nos contratos que os planos de saúde fazem com seus aderentes, o
governo impede que estes façam um contrato aos moldes que mais lhes convêm. Se
eu quero, por exemplo, um plano de saúde que atenda somente as minhas
necessidades com consulta médica, não posso fazer, pois o governo,
bondosamente, proíbe que isto seja feito, para “beneficiar” o contratante. Este
tem o direito a consulta, exames laboratoriais, carência zero, ambulância, UTI,
etc. Tudo isto tem um custo, que certamente será repassado para o contratante.
É mais uma vez o governo se metendo onde não deveria, onerando assim o cidadão.
E o pior, posando de bonzinho.
Aos poucos.
Dificilmente
algum político, envolvido no mensalão, irá para a cadeia. Seria temerário se se
absolvessem de imediato o núcleo duro do esquema. Isto causaria uma comoção
pública. Mas o circo foi armado para as benesses serem feitas aos poucos. A lei
garante um julgamento justo aos acusados, por isto eles tem direito aos
recursos infringentes, o que certamente lhes garantira uma menor pena e muitos
deles poderão transformar a pena em serviços comunitários ou multa. Nada fora
da lei, mas que o povo foi iludido, ah isto foi.
Primeiro o caos.
Está
nos ditames de como se domina um povo. Primeiro se cria o caos, depois se
apresenta soluções mirabolantes e/ou estrambólicas. O caso da vinda de médicos
cubanos para o Brasil é um exemplo disso. Queriam traze-los. O que fizeram?
Impediram a criação de novas faculdades de medicina no país, alegando que não
havia estrutura para formação de bons profissionais. Agora, contrariando todas
as leis trabalhistas e antiescravagistas, trazem “médicos” de outro país, sem
que tenham necessariamente qualificação profissional. Se assim não fosse, eles
passariam por teste de aprovação, mas não, virão direto. Em um país vizinho ao
nosso, esta história começou com 1.500 “médicos” e hoje existem mais de 15.000
médicos/agentes, atuando não só como médicos, mas em alto escalão do governo.
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