A ânsia que tem o povo brasileiro de ser governado por um ditador.
Assuntos diversos, prioritariamente de política e comentários sobre a conjuntura nacional.
domingo, 24 de junho de 2018
segunda-feira, 18 de junho de 2018
ALFARRÁBIOS.
Se continuarmos com a tese de que se deve
construir escolas em detrimento de presídios, dizendo-se que a construção
daquelas evitará a utilização destas, em breve não teremos mais população para
as escolas. Estarão todos mortos.
O homicídio é praticado via de regra, pelo
forte no fraco. O incremento deste fato é devido a impossibilidade deste a
igualar-se àquele, pelo estatuto do desarmamento. Somente uma arma é pior que a
ditadura. E o povo clama por ele inconscientemente. Na mão do mais fraco, o
colocará em igualdade ao mais forte.
O próximo governo já nasce fadado ao
fracasso. Acumulará decepção e frustração no povo, dia após dia, ano após ano,
até que os cidadãos brasileiros entendam que o Estado não é provedor de nada
que já não nos tenha tirado antes.
O povo quer mais direitos. O governo não
se importa em concedê-los. Até gosta disso, pois fica mais popular e parece
mais benevolente. Mal sabem os recebedores que de cada três que ganham, são
necessários lhes subtrair estes e mais outros para manter a máquina, cada vez
mais avultada.
O povo exigiu e o governo tratou de
atender as suas demandas. Queria receber salário superior ao nível de produção.
A festa durou até terminarem as reservas estatais. Daí foi necessário a
presença de um governo malvado para recompor a casa.
Quando o governo não gastar mais do que
arrecada vai possibilitar a existência de conflitos populares que antes eram
evitados com o aumento, ou da dívida interna ou de impostos. E o povo gostava.
sexta-feira, 15 de junho de 2018
MUITA DEMOCRACIA E BASTANTE DIREITOS.
Para ganhar as
eleições presidenciais deste ano só existe um discurso possível: O candidato
vencedor há de apresentar aos eleitores uma solução simples para resolver
todos, eu disse todos, os problemas do nosso país, não com o mínimo de
sacrifício como estaria prometendo o seu oponente “faxista”, e sim sem nenhum
sacrifício. Este deve ser suportado por aqueles que hoje mamam nas tetas do
governo, que usurpam todo o dinheiro do povo com benesses e luxos desmedidos. A
promessa do fim da corrupção é essencial para a vitória. Mas não basta. O povo
terá seus direitos majorados e remuneração avultada. Mesmo não tendo a mínima
autoridade para isso, o vitorioso prometera a diminuição do número de deputados
e senadores e cortará todas as verbas acessórias recebidas pelos juízes. O
salário mínimo será triplicado e não causará com isto desemprego, pois segundo
as regras econômicas da cartilha keineziana, com o aumento do consumo demandará
maior mão de obra para sua produção. E assim irá aumentando suas promessas o
candidato vencedor. Vendo que está a angariar mais simpatias e subindo nas
pesquisas eleitorais, se arvorará a ir mais longe. Já que revogou a lei de
mercado, o que custa prometer também fazer o mesmo com a lei da gravidade? Ah
esta nefasta lei da gravidade. Será extirpada do nosso território. Tenha
certeza que, com o grau de discernimento que possui o nosso eleitor, este será
sim o candidato que vencerá as eleições. Depois de eleito, é só começar a
estocar vento.
Vejo as pessoas
revoltadas com o fato de a ex presidente Dilma andar viajando para o exterior
com o nosso dinheiro. Ora bolas, onde está o erro nisso? Acaso ela não tem todo
o direito de fazê-lo? Não está tudo, mas tudo mesmo estabelecido nas leis do
nosso país? Diriam alguns que é legal, mas não é moral. Mas se não está dentro
dos parâmetros morais, quem foi que permitiu que isto fosse colocado dentro da
nossa lei maior? A maioria dos deputados e senadores que pariram esta
excrescência que chamam de Constituição Cidadã. Pior: é aplaudida e louvada
pela grande maioria da população que chama isto de a mais progressista de todas
as cartas magnas do planeta. E é.
quarta-feira, 13 de junho de 2018
RUMO AO FUNDO.
Para comprovarmos a ignorância e a pouca capacidade que a nossa
população, que vota, possui, basta fazermos um pequeno teste. Se esta gente for
submetida a escolher entre três canais de televisão: um que apresentará um
documentário sobre as posições políticas e econômicas de Marx, Misses, Celso
Furtado e Roberto Campos, outro canal apresentaria um resumo da vida de
políticos que influenciaram na vida do Brasil e do mundo como Che, Getúlio
Vargas e D. Pedro II. Se somarmos a audiência destes dois canais que apresentou
em horário nobre de um canal aberto, e compararmos com o número de espectadores
de um programa sobre a vida amorosa de artistas nem tanto famosos, mas em
evidência, tipo Jô Jô Todinho, Mc Catraca e Anita, tenha a certeza de que este,
mesmo que não esteja em horário privilegiado, terá mais do que o dobro da soma
dos outros dois. Portanto não espere que os candidatos que se apresentarão para
concorrer nas eleições de 2018, tenham um discurso lógico e racional para
conquistar os seus eleitores. Ele fará promessas vãs, falsas, desconexas com a
realidade, populistas, mentirosas e bem de acordo com o que pensam os artistas
acima citados. Para salvar o país, dirão eles, precisamos de mais festa, mais
alegria, mais divertimento e menos proibições. Mais direitos e menos
obrigações, um Estado que dará a toda a população mais alegria do que
tristezas. Sim, será este o discurso do candidato vencedor. Quem clamar pela
lógica estará fadado a derrota certa. A democracia nos impõe isto: um
governante escolhido segundo o pensar e o modo de viver da maioria de sua
população. Ou mudemos o regime ou nos conformemos em ser governado por um
néscio.
Desde que não
venhas me agredir com tuas atitudes insanas, também não o farei com meu
conservadorismo exacerbado.
Afonso
Pires Faria, 13.06.2018.
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