Se continuarmos com a tese de que se deve
construir escolas em detrimento de presídios, dizendo-se que a construção
daquelas evitará a utilização destas, em breve não teremos mais população para
as escolas. Estarão todos mortos.
O homicídio é praticado via de regra, pelo
forte no fraco. O incremento deste fato é devido a impossibilidade deste a
igualar-se àquele, pelo estatuto do desarmamento. Somente uma arma é pior que a
ditadura. E o povo clama por ele inconscientemente. Na mão do mais fraco, o
colocará em igualdade ao mais forte.
O próximo governo já nasce fadado ao
fracasso. Acumulará decepção e frustração no povo, dia após dia, ano após ano,
até que os cidadãos brasileiros entendam que o Estado não é provedor de nada
que já não nos tenha tirado antes.
O povo quer mais direitos. O governo não
se importa em concedê-los. Até gosta disso, pois fica mais popular e parece
mais benevolente. Mal sabem os recebedores que de cada três que ganham, são
necessários lhes subtrair estes e mais outros para manter a máquina, cada vez
mais avultada.
O povo exigiu e o governo tratou de
atender as suas demandas. Queria receber salário superior ao nível de produção.
A festa durou até terminarem as reservas estatais. Daí foi necessário a
presença de um governo malvado para recompor a casa.
Quando o governo não gastar mais do que
arrecada vai possibilitar a existência de conflitos populares que antes eram
evitados com o aumento, ou da dívida interna ou de impostos. E o povo gostava.
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