segunda-feira, 18 de junho de 2018

ALFARRÁBIOS.


Se continuarmos com a tese de que se deve construir escolas em detrimento de presídios, dizendo-se que a construção daquelas evitará a utilização destas, em breve não teremos mais população para as escolas. Estarão todos mortos.

O homicídio é praticado via de regra, pelo forte no fraco. O incremento deste fato é devido a impossibilidade deste a igualar-se àquele, pelo estatuto do desarmamento. Somente uma arma é pior que a ditadura. E o povo clama por ele inconscientemente. Na mão do mais fraco, o colocará em igualdade ao mais forte.

O próximo governo já nasce fadado ao fracasso. Acumulará decepção e frustração no povo, dia após dia, ano após ano, até que os cidadãos brasileiros entendam que o Estado não é provedor de nada que já não nos tenha tirado antes.

O povo quer mais direitos. O governo não se importa em concedê-los. Até gosta disso, pois fica mais popular e parece mais benevolente. Mal sabem os recebedores que de cada três que ganham, são necessários lhes subtrair estes e mais outros para manter a máquina, cada vez mais avultada.

O povo exigiu e o governo tratou de atender as suas demandas. Queria receber salário superior ao nível de produção. A festa durou até terminarem as reservas estatais. Daí foi necessário a presença de um governo malvado para recompor a casa.

Quando o governo não gastar mais do que arrecada vai possibilitar a existência de conflitos populares que antes eram evitados com o aumento, ou da dívida interna ou de impostos. E o povo gostava.

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