quarta-feira, 18 de junho de 2014

TEXTOS REPRESADOS

TORTURA. ONTEM HOJE E AMANHÃ.
                Sabidamente ainda existe tortura no nosso país. Porque o governo, tão cioso em repudiar a havida no passado, não cuida de evitar a do presente? Qual a diferença entre uma tortura e uma tortura? O governo pode alegar que não é conivente nem sabedor da existência destes crimes. Mas se este governo alega não saber e o anterior também tem a mesma alegação, porque tanto empenho em  esclarecer este tipo de crime do passado e não o do presente?
 05.05.2014

PASADENA.
                O diabo não é tão feio como o desenham  não.  Passadena não custou ao primeiro comprador tão pouco como dizem. Informações paralelas dão conta de que ela não custou só US$ 42,5 bi teria custado, no mínimo, US$ 375 bi. Mas foi um mau negócio e pronto. Só que além de ter sido um mau negócio, o grande beneficiado, foi um grande colaborador das campanhas de Lula e Dilma. Isto fica como problema menor, quando deveria ser o alvo das atenções. Mas a política é assim. Tem de se mentir e enganar. Quanto mais, mais efeito surte. A oposição mentindo o valor e a situação escondendo o verdadeiro objetivo da operação. E La nave vá.
 17.05.2014.

OU PUNAM, OU MODIFIQUEM A LEI.
                Porque estão punindo os responsáveis pelas mortes na boate Kiss, se a culpa era da lei mal elaborada? Se a culpa não era da lei mal elaborada, porque está se modificando a lei então? Eu sei a resposta
 20.05.2014

VIOLÊNCIA POUCA É BOBAGEM
                O governo gaúcho impediu que chegassem ao nosso Estado os famosos “Barras Bravas”. Atitude mais que prudente pois estes, são conhecidos como um grupo violento. Não sei quantas vitimas fatais este grupo já causou, mas uma coisa eu garanto, é um número infinitamente menor do que o das FACRs, no entanto estes foram recebidos no Palácio Piratini com horas de autoridades. É ou não é um paradoxo?
15.06.2014.


sexta-feira, 13 de junho de 2014

MALANDRO É MALANDRO E MANÉ É MANÉ.


            Dois episódios ocorridos nesta copa simbolizaram o Decreto Presidencial 8243 da “Presidenta” Dilma, que cria a Politica Nacional de Participação Social. No primeiro um menino driblou a segurança e invadiu o campo de treinamento da seleção brasileira. Foi impedido pelos seguranças. Mas eis que chega nosso herói maior, subverte a autoridade do profissional, leva o futuro meliante para dentro do campo e com ele tira fotos. Os demais assistente que obedeceram as ordens e permaneceram nos lugares à eles destinados não tiveram a mesma sorte.
            Outro episódio que simboliza o poder da desordem em nosso país foi o acordo feito entre o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto com o governo. Eles aceitaram parar com os protestos em troca da construção de conjuntos habitacionais e o privilégio dos seus integrantes na distribuição dos imóveis. Mais uma vez àqueles que disciplinadamente inscreveram-se nos planos habitacionais, cumpriram todos os trâmites legais para receber a casa própria serão preteridos aos arruaceiros.
            Em ambos os casos fica demonstrado que quem subverte a ordem neste país, leva vantagem. O bando, e o contraventor terão direitos superiores ao cidadão de bem cumpridor dos seus deveres. O menino possivelmente será um delinquente e o bando serão os que vão ter vós e vez no governo. Malandro se dará bem e os manés pagadores de impostos servirão de burro de carga.

Caxias do Sul, 13.06.2014.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

A VOLTA DA BARBÁRIE.


            Nos primórdios da existência humana prevalecia a lei do mais forte. Para evitar a barbárie indiscriminada o individuo, através do “Contrato Social”, autorizou o Estado a intermediar os conflitos concedendo-lhe a exclusividade do uso da força. Isto fez com que os crimes indiscriminados contra o ser humano fossem exceção, como no caso do bando de Lampião.      
            As leis cada vez mais rígidas e um maior grau de instrução do povo faz com que o uso da violência paulatinamente, venha arrefecendo. Pelo menos isto acontece nos meios mais civilizados.
            Acontece que aqui no Rio Grande do Sul, uma tribo de indígenas, já civilizados, achou por bem impedir a passagem de quem não lhes agradassem, por uma determinada área. Dois indivíduos ousaram desobedecer e foram executados. Os criminosos só foram presos em uma emboscada da Policia Federal, quando alguns dos criminosos estavam em uma reunião com autoridades governamentais. Esta atitude policial gerou protesto por parte dos governantes.
            O mais temeroso é que os demais criminosos se encontram em lugar certo e sabido, mas não podem ser presos. A polícia teme se aproximar do local e evita desobedecer às ordens dos índios. Teríamos nós voltado aos tempos da barbárie?

Caxias do Sul, 12.06.2014.