domingo, 30 de junho de 2013

Algumas considerações.

MAIS ESTADO, MENOS LIBERDADE.
Mas não é mesmo um paradoxo, um povo que tanto odeia os seus políticos e seus governantes, ir as ruas para exigir que estes, cada vês mais o controlem? Pois é exatamente isto que a multidão no estilo “efeito manada” está fazendo indo às ruas. Exigindo que o governo lhes dê coisas, que só serão possíveis se lhes forem tomadas antes através de impostos. Um povo cada vez mais dependente é o sonho de um governo que quer ser cada vez mais totalitário. É assim mesmo; “O escravo ensina o amo, a bater nele”.

PASSAGEM DE GRAÇA.
Ainda não atendias as exigências legais, tais como o piso salarial para professores, aquela que o ministro Tarso impôs aos Estados, o agora governador Tarso, criou mais um benefício, o de passagem grátis para estudantes. É claro que é um ótimo benefício, mas e o custo?  Já que é para não ser cumprida mesmo, porque já não prometer alimentação e estada também para estes. É certo que a coisa não vai ficar bem assim. Em breve virão as exigências de comprovação de renda, faixa etária etc. Mas no lançamento, a coisa foi magnânima.


CALMA MUITA.
Sugiro muita calma no trato com os vândalos que andam depredando o patrimônio público. Eles podem amanhã ou depois, alegarem terem sido perseguidos politicamente, que sofreram maus tratos por parte das autoridades e reivindicarem polpudas indenizações. Isto lhes renderão  polpudas indenizações. Precedentes já existem.

É RELATIVO. TUDO
Conta a lenda que Einstein, indagado o que seria o tempo, teria dito que o tempo é relativo, e exemplificado disse que cinco segundos seriam demasiados curtos, se sentado no colo de uma bela dama, mas demasiado longo se estivéssemos sentado em uma chapa quente de fogão. Pois a alegação de que um referendo  à R$ 500.000,00 é caro, penso que pode ser relativamente barato se compararmos a R$ 1.000.000,00 aplicados em um porto lá em Cuba. E não me venham alegar que será pago, porque se sabe que a dívida será magnanimamente perdoada se depender do atual governo.

PROTESTEMOS.
Protestemos pois, mas nem se sabe muito bem pelo que, e se se sabe pelo que, o o quê, não é bem entendido. Senão vejamos: vi uma jovem, nos protestos, com um cartaz pedindo o fim do fator previdenciário. Duvido que esta idiota saiba o que é fator previdenciário. Se soubesse, estaria pedindo pela sua manutenção e não por sua extinção.

DIFICULDADES.

Tenho uma imensa dificuldade para entender  porque é crime eu agredir um negro, um homossexual, uma mulher ou um idoso. Não seria também crime a agressão a um branco, hetero, do sexo masculino de meia idade? Se sim, para que tipificar?

sexta-feira, 28 de junho de 2013

EU NÃO FUI A NENHUMA.

Eu não fui a nenhuma manifestação. Não fui, e se tivesse ido me envergonharia de ter ajudado o governo que aí está, de ter usado o povo, para fazer exatamente o que queria, e tinha vergonha de fazer.
O povo foi para as ruas, e a governante foi para a uma rede nacional dizer que não vai fazer nada daquilo do que eles pediram, mas sim o que lhe é necessário para implementar no nosso país, um modo bolivariano de governar.  Ao assumir que vai aumentar a participação do Estado na vida do cidadão, dando-lhes mais direitos e mais benesses, sem cortar um centavo de despesas governamentais, ela esta fazendo a cama para, em breve, aumentar a nossa já pesada carga tributária.
Qual o sacrifício que o governo fez, para atender o clamor das ruas? Nenhum. O governo só se beneficiou com isto. Vai fazer plebiscito, obrigar os governos dos Estado a se endividarem ainda mais, carimbar recursos oriundos de uma fonte que ainda não existe e, pasmem, importar médicos cubanos.
Desculpem-me os inocentes úteis que saíram as ruas. Aqueles que deixaram se manipular por um movimento previamente articulado dentro do governo, e que quase não deu certo, mas logo voltou à normalidade. A nossa presidente foi aos meios de comunicação e pousou de salvadora da pátria e arrefeceu as manifestações. “Consumatun est”. Eis agora a nova heroína do nosso país. A mulher que com um discurso que atendeu as massas, acalmou os movimentos, e atendeu as suas reivindicações.
Povo burro, estúpido e manipulável este povinho brasileiro. Me envergonho de pertencer a ele, mas me envergonharia ainda mais se tivesse contribuído para legitimar esta farsa, indo para as ruas. Não fui, e tenho pena dos que foram e que, em breve se arrependerão disso. Tenho certeza. A ficha vai cair. E daí será tarde.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul, 26.06.2013.


sábado, 22 de junho de 2013

O que os difere?

Qual seria a diferença, dos que hoje protestam, e aqueles que hoje estão no poder? Diria eu que é a forma mais ou menos violenta de se fazer a coisa. Os protestantes de hoje, estão clamando por uma democracia, muito embora estejamos vivendo uma. Os que estão hoje no poder, no passado, lutaram contra uma ditadura para implantar outra ditadura, a do proletariado.
Não param por aí as coincidências. Os atuais governantes reclamam do vandalismo de alguns participantes, eles, para chegar ao poder, também não foram anjos pois, além de causar danos ao patrimônio público e privado, mataram inocentes, o que ainda não ocorreu por parte dos manifestantes de agora.
Tome cuidado dona Dilma, estes que a senhora está mandando prender, por ato de vandalismo e talvez acusando-os de terroristas, podem amanhã, reivindicar o direito de serem considerados presos políticos. Teremos, mais uma vez, mexer nos cofres públicos, para indenizá-los. Possivelmente, as indenizações, não sejam tão polpudas como os que a sua gente recebe, pois os que estão agora protestando, ainda não mataram inocentes e não sequestraram autoridades.
O precedente já existe. É só um advogado esperto, como os que defenderam os terroristas de outrora, iniciar o processo e teremos uma enxurrada de novas indenizações. Nada os difere, pelo menos por enquanto. Basta iniciarem-se os assassinatos sequestros e justiçamentos, que a coisa se equivalerá.

Afonso Pires Faria – Torres, 21.06.2013.

ANTES DO PRONUNCIAMENTO DA DILMA.

Este é o texto do meu amigo, colega e chefe, Diego Primon.          

Guerra civil? Vocês estão querendo parar as manifestações alegando que estamos a beira de uma guerra civil é?

Em primeiro lugar, quem começou essa bagunça foram vocês, que transformaram o país num esgoto de corrupção. O país mais corrupto do mundo, medalha de ouro pra vocês! E ainda vem falar em vandalismo. Vandalismo é o que vocês fizeram com a gente esses anos todos! Se elegendo com uma mixaria de votos válidos comprados com comida e esmolas e destruindo nossa gente, corroendo a alma das pessoas. Vocês roubaram muito mais do que nosso dinheiro, vocês roubaram nossa dignidade, nosso respeito próprio, nossa esperança. Isso que está acontecendo é culpa das atrocidades que vocês fizeram! Efeito bumerangue. Então se estão com medo de guerra civil, façam o seguinte: entreguem-se. Confessem seus crimes e cumpram a pena. Pronto. Acabou a "guerra civil" imaginária de vocês. Só queremos nosso país de volta.

E outra coisa, em caso de guerra civil a Presidanta vai pedir ajuda pra quem? Pro Exército? É mesmo? O Exército vai ajudar o PT a continuar roubando e vai meter bala em civil, é isso? O mesmo Exército que vocês sucatearam? O mesmo Exército que vocês difamaram? O mesmo Exército que vocês estão punindo naquela ridícula Comissão da Meia Verdade? O mesmo Exército opressor que tem salários desumanos, estrutura zero e toda a responsabilidade da segurança nacional nas costas?

Acham mesmo que os milicos vão pras ruas matar civis por vossa causa? Quem diria hein? Ontem matando e mutilando militares em atentados a bomba e hoje pedindo penico.

Guerra civil é um catzo! Isso é uma guerra moral, isso sim!

Diego Primon

terça-feira, 18 de junho de 2013

Cala a boca, Magda.

            O meu pai, costumava dizer que uma pessoa, quando não tem o que dizer, que fique calada. Pois a nossa presidente, em duas ocasiões, nestes últimos dias, perdeu a oportunidade, de manter-se calada, e não o fez.
            Na primeira delas, quando a imprensa divulgou exatamente o que ela disse, relativo a elevação da inflação, e ela acusou a imprensa de terrorismo. O pior de tudo foi que ameaçou os órgãos de comunicação, dizendo que não admitiria, por parte deles, este tipo de terrorismo midiático. Ora bolas dona Dilma, como pode a senhora, que tanto à praticou, agora voltar-se contra esta prática? E olhe que este tipo de terrorismo praticado pela imprensa, não tira a vida de inocentes, como o dos grupos de guerrilha dos quais a senhora participava no passado. “Todos nós reconhecemos um louco quando o vemos, mas não quando o somos”.
            A segunda oportunidade em que a presidente deveria ter calado, e falou, foi quando se manifestou sobre os movimentos, que estão mexendo com todo o Brasil. Falou a excelentíssima: “As manifestações pacíficas, são legitimas.” Ora bolas, que obviedade. E a imprensa divulga isto, com a maior naturalidade, como se fosse uma frase muito pertinente.
            Meus amigos e minhas amigas, isto é caso de internação por demência, e uma demente que substituiu um idiota, é demais para uma nação. Por mais rico que seja o nosso país, ele não vai aguentar um quarto mandato com gente tão sem rumo. E olha que eu nem estou cobrando os 800 aeropostos que e presidente prometeu até o fim do mandato.


Afonso Pires Faria – Caxias do Sul, 18.07.2013.

domingo, 9 de junho de 2013

Estimulo ao vandalismo.

     Se toda a vez que o poder constituído tomar uma decisão, e a população não concordar com ela, for motivo de atos de vandalismo, a nossa sociedade, em breve, voltará aos tempos da barbárie. A nossa comunicação já é precária. A escrita, antes pomposa e cheia de figuras de linguagem e rica em vocábulos, hoje se resume a abreviações e textos de uma pobreza de dar dó.
     Mas a quem devemos atribuir a culpa? Aos jovens que buscam liberdade, facilidades e direitos? Creio que não. A culpa está nos nossos governantes que permitem este tipo de coisa e muitas vezes, mesmo que involuntariamente, estimulam este tipo de coisa.
Quando um proprietário, tem  seu patrimônio esbulhado e os seus bens depredados, as autoridades, no lugar de utilizar o uso da força que as leis lhes garantem, usam de toda a complacência para com o infrator, e descaso para com o agredido. O governo perdeu o respeito de seus governados e de uma forma masoquista estimula a isto.
     Toda a vez que um ato de protesto, com vandalismo, surtir o efeito desejado,  que uma propriedade tomada de seu legítimo dono ficar de posse do invasor, uma redação medíocre, com receita de bolo e hino de time de futebol, for premiada, estaremos estimulando o retrocesso. Cabe aos governos refletirem ao tomar uma medida, e quando tomada, não voltar a trás para não abrir precedente. Assim agindo, imporá respeito. Ao contrario os vândalos, em breve é que serão as autoridades neste país e voltaremos a nos comunicar, com sinais de fumaça.

Afonso Pires Faria – Caxias do Sul, 07.06.2013

sábado, 1 de junho de 2013

Temor e respeito

         Aqueles que te respeitam hoje, porque te temem, amanhã, quando tuas forças acabarem, não te temerão mais, nem te respeitarão. Assim é para os que compram amizade com dinheiro. Quando o dinheiro acabar, vai-se a amizade. Somente conquistamos amizade e respeito, através de atitudes. E que elas não sejam superficiais, que sejam tão sinceras, que os que estejam à tua volta te respeitem e não te temam que gostem de ti e não do que tu tens.
               Na vida, as coisas não acontecem por acaso. O plantio é voluntário, mas a colheita é obrigatória. É quase certo que aquilo que fizemos para os outros, um dia se voltará para nós, se não de forma concreta, pelo menos no inconsciente.

          Certamente não é visando uma recompensa que fizemos o bem, quando assim for, certamente ela não virá. As benesses que obtemos, são frutos de atos que fizemos de forma involuntária. Não é válido fazer o bem, somente para obtermos uma recompensa, ele tem que ser feito com o coração. E que comecemos por perto. Tratemos bem os que estão a nossa volta, que assim eles vão nos tratar também.

             A roda da vida nos ensina, e muitas vezes nós não aprendemos. Costumo brincar com meus filhos, que eu os trato bem, porque são eles que, no futuro, irão escolher a qualidade do asilo que vão me internar. Mas creio que a coisa é o inverso. Eles que tratem de me cuidar direito, senão os filhos deles farão o mesmo com eles. Pequenos gestos muitas vezes, dizem muito do caráter de uma pessoa. Tratar mal os desvalidos e fracos, e fazer com que te respeitem, não é uma demonstração de poder, e sim de fraqueza de caráter. Cuidado que a mesma facilidade que tu tens de humilhar e humilhas, terão os outros de usar contra ti no futuro.


Afonso Pires Faria – Torres, 30.05.201.