Qual
a real necessidade de termos um sistema de cotas? Se tivermos que pagar por um
erro cometido no passado que o façamos sem humilhar os beneficiados, como é o
caso dos negros. E que os que defendem este instituto que de o exemplo antes de
decretá-lo. Este é o caso do governo federal que institui cotas, mas não as
cumpre quando da escolha de seus ministros.
No
caso dos homossexuais então nem se fala. Defendem a causa, mas não tem nenhum
no ministério ocupado por gay, lésbica ou assemelhado. E olha que se aumentou,
em muito, o número de ministérios para acomodar a “cumpanherada”.
Mas
o caso mais grave, eu penso, ser o caso das mulheres. Elas são a maioria da
população brasileira e só depende delas para escolher quem deve representa-las. E precisam de cotas para
isto?
Se
tivéssemos uma educação de qualidade, não necessitaríamos tergiversar e nem
falsear dados para praticarmos uma boa política. Bastaria, para sermos de fato
democráticos, deixar o povo escolher livremente sem parâmetros que mais
confundem do que ajudam na escolha.
O
eleitor vota em um homem hetero e, por uma armadilha, termina elegendo uma
mulher lésbica. Nada contra as opções sexuais nem de gênero, mas sim ao fato de
que alguém que fez uma escolha e beneficiou
outra com parâmetros diametralmente oposto do desejado.
Afonso
Pires Faria. 23.09.14.