Entendo que não é a cor da pele, a religião, sexualidade ou qualquer
outro tipo de escolha ou opção que exclui ou inclui um cidadão na sociedade.
Estes são apenas fatores que podem facilitar ou dificultar a abertura de
portas, raramente o impedem. O fator determinante para o sucesso de um cidadão
está realmente na sua vontade.
A mesma mão com punho cerrado que protesta contra as rígidas leis de
trânsito que punem o infrator, sem lhes dar a chance de saber que está sendo
vigiado, pode ser a mão que enxuga a lágrima de dor pela morte de um filho de
um acidente fatal que não foi evitado por falta de uma autoridade policial
que impedisse de cometer a infração,
que levou-lhe a morte.
Versos de “Cotidiano” de Vinicius de Morais – “.....É tudo uma total
insensatez/ Aí pergunto a Deus: Escute amigo/ Se foi para desfazer, porque é
que fez.....”. Serve para a atual política econômica do nosso país.
É interessante em um país, ter bem definido quem cuida da economia e
da política. Quanto menos um interferir no outro, melhor. Algumas intervenções
de um setor no outro, eventualmente, até são permitidas, quando não
necessárias. O problema grave é quando surge do nada, um terceiro elemento
nesta mistura. O policial. Quando o editor chefe de um jornal não sabe em que
setor do jornal constará uma determinada notícia, se no político, econômico ou
policial, a coisa esta feia. No Brasil está assim, as notícias políticas ou
econômicas caem muito bem nas páginas onde deveria haver somente sangue.
Aceitar os erros cometidos no passado já é um bom sinalizador para
fazer as devidas correções. O Brasil esta fazendo alguns acertos na nossa
economia, mas ainda reluta em admitir, que antes estava agindo errado. Assim,
quando se recuperar um pouco, voltará a cometer os mesmos erros cometidos no
passado.
Afonso Pires Faria, maio de 2015.
"Os socialistas
gritam ‘Poder ao Povo'
e erguem o punho cerrado enquanto o dizem.
Todos nós sabemos que o que realmente
querem dizer é ‘Poder sobre as pessoas,
Poder ao Estado’."
(Margaret Thatcher)
e erguem o punho cerrado enquanto o dizem.
Todos nós sabemos que o que realmente
querem dizer é ‘Poder sobre as pessoas,
Poder ao Estado’."
(Margaret Thatcher)