quinta-feira, 28 de maio de 2015

ALGUMAS OBSERVAÇÕES

Entendo que não é a cor da pele, a religião, sexualidade ou qualquer outro tipo de escolha ou opção que exclui ou inclui um cidadão na sociedade. Estes são apenas fatores que podem facilitar ou dificultar a abertura de portas, raramente o impedem. O fator determinante para o sucesso de um cidadão está realmente na sua vontade.

A mesma mão com punho cerrado que protesta contra as rígidas leis de trânsito que punem o infrator, sem lhes dar a chance de saber que está sendo vigiado, pode ser a mão que enxuga a lágrima de dor pela morte de um filho de um acidente fatal que não foi evitado por falta de uma autoridade policial que  impedisse de cometer a infração, que  levou-lhe a morte.

Versos de “Cotidiano” de Vinicius de Morais – “.....É tudo uma total insensatez/ Aí pergunto a Deus: Escute amigo/ Se foi para desfazer, porque é que fez.....”. Serve para a atual política econômica do nosso país.

É interessante em um país, ter bem definido quem cuida da economia e da política. Quanto menos um interferir no outro, melhor. Algumas intervenções de um setor no outro, eventualmente, até são permitidas, quando não necessárias. O problema grave é quando surge do nada, um terceiro elemento nesta mistura. O policial. Quando o editor chefe de um jornal não sabe em que setor do jornal constará uma determinada notícia, se no político, econômico ou policial, a coisa esta feia. No Brasil está assim, as notícias políticas ou econômicas caem muito bem nas páginas onde deveria haver somente sangue.

Aceitar os erros cometidos no passado já é um bom sinalizador para fazer as devidas correções. O Brasil esta fazendo alguns acertos na nossa economia, mas ainda reluta em admitir, que antes estava agindo errado. Assim, quando se recuperar um pouco, voltará a cometer os mesmos erros cometidos no passado.
Afonso Pires Faria, maio de 2015.
"Os socialistas gritam ‘Poder ao Povo'
  e erguem o punho cerrado enquanto o dizem.
  Todos nós sabemos que o que realmente
  querem dizer é ‘Poder sobre as pessoas,
  Poder ao Estado’."
  (Margaret Thatcher)


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