segunda-feira, 1 de junho de 2015

RESOLVENDO PROBLEMAS, CRIANDO OUTROS.



O governo está tentando corrigir os erros cometidos no passado, para ganhar as eleições. O pior que poderia fazer do que o que está fazendo, era não fazer nada. Mas creio que poderia ser pior ainda, e não se iludam que este governo é pródigo em más ideias, e quando menos se espera surge uma pior que a outra. Estão falando em aumento de impostos. Mas são só as grandes fortunas dizem eles. Vamos tirar dos ricos para dar para os pobres. Os pobres no caso é o Estado. Sim este ente que nada produz e tudo gasta. O Brasil tem um dos piores índices de retorno de impostos cobrados e ainda quer aumentá-los. As medidas duras que foram tomadas recentemente, tiveram como objetivo tapar os rombos causados pelas políticas irresponsáveis do governo Dilma, com finalidade única e exclusiva de ganhar as eleições. Eles sabiam que aumento de consumo e de crédito sem crescimento causa um rombo nas contas à curto prazo, mas este curto prazo foi suficiente para que passasse as eleições e veio agora a conta a ser paga. Povo ignorante tem memória curta, não tem o devido discernimento para um planejamento a curto, quanto mais a médio ou longo prazo. Até as próximas eleições o governo já arrecadou, com os pacotes de maldades, verba suficiente para, novamente, iniciar a fazer a farta distribuição. E o povo não vai nem lembrar que surfou na onda do crédito abundante, incentivo ao consumo e menos ainda, que teve que pagar caro por isto. Se vocês, que não tem grandes fortunas, acham que não serão afetados por este imposto, caso ele seja criado, estão redondamente enganados. Pensam que é no jardim do vizinho que estão roubando as flores e que tu, que nem jardim tens para que eles o usurpem, não será afetado por esta medida. As grandes fortunas, nada mais são do que riquezas acumuladas, fruto de um trabalho, ou do proprietário delas ou de um antepassado. Este patrimônio, bem ou mal, está rendendo algum trabalho para terceiros, o que não vai acontecer se ele for para a mão do Estado. Este nada produz, somente distribui o que tomou dos outros, hoje deles, amanhã de ti. Os direitos trabalhistas que o governo está cortando, nada mais são do que recursos que os trabalhadores mais espertos, usavam para tirar proveito, ou da previdência ou do governo. Ambos são de propriedade do povo, portanto o governo está é nos protegendo e o efeito disto não é mais receita e sim menos despesas. Está certo o governo em tomar estas medidas, mesmo contrariando a “cumpanherada”. O problema é que o tratamento de choque imediato, e que traria ao governo um pouco, pelo menos, de popularidade, isto ele não faz. Não diminuiu nenhum ministério e nem diminuiu os gastos com aqueles que são pagos para lhes dar apoio. Diminuiu a verba para a casa própria, mas não o crédito subsidiado para o BNDS, emprestar as ricas empreiteiras. É uma no cravo e outra na ferradura. Poderia ser só no cravo, mas daí o povo não sentiria a dor e consequentemente o alívio final, do qual só dele ser lembrará quando for digitar o número do seu candidato na urna eletrônica, com um sofisticado software venezuelano.  
Afonso Pires Faria, junho de 2015.



“Meu avô me disse uma vez que existem dois tipos de pessoas: aqueles que trabalham e aqueles que ficam com o crédito. Ele me disse para tentar ficar no primeiro grupo; há menos concorrência lá.” Indira Gandhi

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