O governo está tentando corrigir
os erros cometidos no passado, para ganhar as eleições. O pior que poderia
fazer do que o que está fazendo, era não fazer nada. Mas creio que poderia ser
pior ainda, e não se iludam que este governo é pródigo em más ideias, e quando
menos se espera surge uma pior que a outra. Estão falando em aumento de
impostos. Mas são só as grandes fortunas dizem eles. Vamos tirar dos ricos para
dar para os pobres. Os pobres no caso é o Estado. Sim este ente que nada produz
e tudo gasta. O Brasil tem um dos piores índices de retorno de impostos
cobrados e ainda quer aumentá-los. As medidas duras que foram tomadas
recentemente, tiveram como objetivo tapar os rombos causados pelas políticas
irresponsáveis do governo Dilma, com finalidade única e exclusiva de ganhar as
eleições. Eles sabiam que aumento de consumo e de crédito sem crescimento causa
um rombo nas contas à curto prazo, mas este curto prazo foi suficiente para que
passasse as eleições e veio agora a conta a ser paga. Povo ignorante tem
memória curta, não tem o devido discernimento para um planejamento a curto,
quanto mais a médio ou longo prazo. Até as próximas eleições o governo já
arrecadou, com os pacotes de maldades, verba suficiente para, novamente,
iniciar a fazer a farta distribuição. E o povo não vai nem lembrar que surfou
na onda do crédito abundante, incentivo ao consumo e menos ainda, que teve que
pagar caro por isto. Se vocês, que não tem grandes fortunas, acham que não
serão afetados por este imposto, caso ele seja criado, estão redondamente
enganados. Pensam que é no jardim do vizinho que estão roubando as flores e que
tu, que nem jardim tens para que eles o usurpem, não será afetado por esta
medida. As grandes fortunas, nada mais são do que riquezas acumuladas, fruto de
um trabalho, ou do proprietário delas ou de um antepassado. Este patrimônio,
bem ou mal, está rendendo algum trabalho para terceiros, o que não vai
acontecer se ele for para a mão do Estado. Este nada produz, somente distribui
o que tomou dos outros, hoje deles, amanhã de ti. Os direitos trabalhistas que
o governo está cortando, nada mais são do que recursos que os trabalhadores
mais espertos, usavam para tirar proveito, ou da previdência ou do governo.
Ambos são de propriedade do povo, portanto o governo está é nos protegendo e o
efeito disto não é mais receita e sim menos despesas. Está certo o governo em
tomar estas medidas, mesmo contrariando a “cumpanherada”. O problema é que o tratamento
de choque imediato, e que traria ao governo um pouco, pelo menos, de
popularidade, isto ele não faz. Não diminuiu nenhum ministério e nem diminuiu
os gastos com aqueles que são pagos para lhes dar apoio. Diminuiu a verba para
a casa própria, mas não o crédito subsidiado para o BNDS, emprestar as ricas
empreiteiras. É uma no cravo e outra na ferradura. Poderia ser só no cravo, mas
daí o povo não sentiria a dor e consequentemente o alívio final, do qual só
dele ser lembrará quando for digitar o número do seu candidato na urna eletrônica,
com um sofisticado software venezuelano.
Afonso
Pires Faria, junho de 2015.
“Meu
avô me disse uma vez que existem dois tipos de pessoas: aqueles que trabalham e
aqueles que ficam com o crédito. Ele me disse para tentar ficar no primeiro
grupo; há menos concorrência lá.” Indira Gandhi
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