sábado, 28 de novembro de 2020

CONFESSO QUE.

 

Temos escolhas. Na nossa vida estamos sempre diante de alguma encruzilhada ou em uma diversidade de escolhas. Ora ao centro, a direita, a esquerda, para cima ou para baixo. Tantas são elas que muitas vezes mesmo que inconscientemente fizemos a escolha errada. Mas existem algumas evidências que podem nos orientar a fazer, se não a escolha certa, pelo menos a melhor delas ou a que nos causará menor dano no futuro. Uma criatura por ser um ótimo escritor, escultor ou jogador de futebol, não pode ser considerado o melhor exemplo a ser seguido para o bem da humanidade. Algumas peculiaridades de uma pessoa podem ser discutidas como boa ou ruim ou até mesmo controversa. O fato de um dia ter ajudado uma senhora idosa a atravessar a rua, não o isenta dos mal feitos que tenha feito alimentando outros males perversos a toda a sociedade. Devemos sopesar cada um deles para não alimentarmos o mal com o que subtraímos do bem. Temos que ter consciente que um grama de mal pode causar uma tonelada de prejuízo ao bem. Saber que o espiritual é mais valioso que o físico não é só uma virtude, é uma necessidade.  Maradona para mim, foi o melhor jogador de futebol de todos os tempos. Superou Pelé. Em um menor tempo teve mais feitos que ele. A sua saída do futebol deveria ter tido para o povo argentino e até mesmo mundial, um sentimento de luto. Não o foi. E isto foi uma injustiça para o mundo futebolístico. Já a sua saída da vida foi considerada como uma tragédia. Não foi. Se como jogador foi um monstro, não se pode dizer o mesmo como cidadão e ser humano. Sempre escolheu o caminho mais abominável, para ganhar prestígio e satisfação física. Quanto pode escolher entre o bem e o mal, sempre optou por este. Drogas, crimes, escolhas erráticas, sempre pautaram a sua existência. Tinha tatuado em seu corpo a imagem de dois assassinos e não de qualquer santo. Quando alguém comete alguma atitude desconforme aos padrões éticos e se arrepende, devemos talvez perdoá-la, dependendo do tamanho do mal e da sinceridade do arrependimento. Mas quando uma criatura se orgulha do mal ou da desonestidade cometida, não deve ser perdoada e sim abominada. O ídolo de pés de barro, fez um gol com a mão, dopou um jogador adversário e obteve uma grande vantagem com isso. Envergonhou-se com a sua atitude? tentou escondê-la ou até mesmo amenizá-la? Não. Ao contrário mostrou a todo o mundo o quando vale a pena ser desonesto. Perdemos a capacidade de mensurar as coisas. O que mais vale a pena não é o bem comum e a filantropia e sim o sucesso pessoal. O pior é que os que defendem uma coisa, idolatram exatamente pessoas, que praticam o oposto.

PS: Confesso que não cumpri o que o meu amigo Pidio me recomendou.

Afonso Pires Faria, 28.11. 2020.

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

PERDAS IRREPARÁVEIS.

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Estamos perdendo gradativamente e de forma exponencial, as nossas capacidades que nos distinguir dos animais justamente naquilo que eles possuem de mais primitivo. A tolerância, o senso de proporção das coisas, o amor ao próximo, a sociabilidade, tudo isso está sendo esquecido. A união entre as pessoas está sendo cada vez menos sentida. A necessidade de pertencermos a grupos, que antes era exercida de forma natural, hoje é praticamente imposta. Isto causa grandes problemas que para serem minimizados deveriam ser tratados de modo a dizimar e não estimular, como se está fazendo. A perda identitária traz consigo irresponsabilidades. A formação desses grupos, não levam em conta as afinidades familiares ou empatias e sim por uma causa artificial criada com fins sabidamente nefastos. Existe uma intenção de conquista por parte de uma hegemonia no mundo e estes não medem esforços para alcançar o seu intento. A divisão é a forma mais eficiente de aviltar a força do inimigo. Qualquer atitude tomada individualmente, logo é ou minimizada ou maximizada, de acordo com o grupo em que a grande mídia resolver classificar os envolvidos. Vários crimes são cometidos em uma grande cidade por fins muitas vezes fúteis. Se um morador de um bairro pobre fica devendo no mercadinho da esquina, normalmente ele fica mal falado, perde o crédito e talvez seja importunado pelo credor, mas dificilmente isto chega a vias de fato. Já a dívida de um consumidor de drogas, mesmo que de valores menores, na grande maioria das vezes é pago com a vida do devedor. Não existe tolerância neste caso e a tamanho da dívida é ignorada. O grupo a que pertencem os envolvidos é que vai definir o seu desfecho. Se o evento ocorrer dentro de um grupo familiar, o chefe resolve o assunto com uma boa conversa com os envolvidos e o assunto não ultrapassa o âmbito familiar. Em um grupo artificialmente formado a empatia entre os partícipes quase que não existe os instintos animais se aflora e prevalece. Alguns casos de desfecho semelhante, muitas vezes são tratados pela imprensa, de forma muito diferentes e diametralmente ao oposto do que deveria. Um elemento que assediou uma mulher na rua foi espancado até a morte por populares, outro agrediu uma pessoa e também foi espancado até a morte. Uma agressão física é mais grave do que um assédio e os desfechos foram iguais. Um deles teve enorme repercussão e o outro ocupou as notícias das páginas policiais. Protestos? Sim em ambos. Um causou a morte do infrator e o outro em defesa do agressor. O crescimento patrimonial desproporcional, causa aversão àqueles que não foram contemplados proporcionalmente com a divisão da riqueza. A maior parte da distribuição é auferida por famílias regiamente estruturadas. Os que tem melhor organização e uma estrutura familiar mais consolidada, tendem ao progresso mais fácil e rapidamente. Aos que não querem se submeter a estes preceitos, cabe a menor parte do quinhão. A forma mais fácil de se igualar ao superior, mesmo não sendo a mais ética, é fazer com que a classe de cima desça. A desestruturação do fator que a faz crescer é inevitavelmente o alvo. Desorganizar a família e inverter os conceitos é uma receita perfeita para se lograr êxito na empreitada. Conceitos esdrúxulos são utilizados para se quebrar paradigmas que mantem intactos os pilares do progresso. A família pode inexistir como antes existia. Agora ela pode ser composta por pessoas do mesmo sexo e a caminho de um grupo tão heterogêneo que se dito agora seria inacreditável. Os valores são deturpados e colocados de cabeça para baixo. Tipificações de crimes são criados para favorecer certos elementos da sociedade ditos desfavorecidos. Aqueles que não ascenderam, terão privilégios criados para si. Independe do motivo deste fracasso. A inversão da pirâmide moral está cada vez ficando mais preocupante. Se um trabalhador branco agride um negro, independe o caráter de um ou de outro. O primeiro ilibado e o segundo marginal não é suficiente para atenuar o fato, mesmo havendo motivos para que ele ocorresse. O fator a ser levado em consideração é o mais desprezível possível; a cor da pele. O caso ganha proporção exagerada, nada comparada ao traficante que desconfiou de um servidor seu e o esquartejou e entregou sua carne aos seus cachorros e não sem antes ter queimado seu filho ainda vivo em um artefato de pneus com combustível as vistas do pai, que seria punido posteriormente. Estes atos cruéis ocorrem com frequência, mas a mídia covarde não tem coragem de denunciar pois teme as consequências, assim como a senhora negra esfaqueada em uma igreja por uma seita religiosa que não perdoa infiéis e nem quem os denuncie. Não temos jornalistas no nosso planeta, temos sim um bando de covardes, vendidos, hipócritas e assassinos passivos.

  

Afonso Pires Faria, 23.11. 2020.

domingo, 22 de novembro de 2020

O Gigante Covarde

 

Os elefantes, quando pequenos, são amarrados por uma corda em um poste, para não fugir. Eles ficam tão acostumados com aquela corda que os imobiliza que, quando crescem, podem ser amarrados em uma plantinha bem fraca que não saem mais do lugar. Acreditam que não podem. São gigantes com uma força extraordinária mas estão imobilizados pelas crenças que implantaram neles.
É o que eu vejo hoje quando um gigante como o Carrefour e uma sociedade inteira ficam imobilizados e inertes por um fato ocorrido num supermercado. A vítima tinha uma longa ficha criminal, batia na mulher e provocou um tumulto dentro do supermercado. O desfecho foi triste, mas ele colheu o que plantou a vida toda.
Agora, ver uma sociedade inteira e uma empresa do tamanho do Carrefour serem acuados pelos protestos de um bando de ratos que não geram um emprego sequer e só querem semear baderna, divisão e discórdia, isso sim, é uma tragédia para uma sociedade que deseja andar, crescer e progredir.

Da colega Claudia Fernanda Zago Modena.

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

IDIOTÍCES.

 

No mundo paralelo, criado pelos esquerdistas, o que vale é o que a maioria empoderada fala e não a realidade. No “admirável mundo novo” era assim. Viviam eles em um mundo paralelo, totalmente desconexo do real. Este cenário era o que desejavam. O tempo que levariam para conseguir é que não estava preciso. Pois chegou. Ou pelo menos estamos próximos a ele, se não tomarmos providências cabíveis. Vejam o caso das eleições nos EUA em que o resultado ainda não foi proferido, mas que a imprensa já conclama como verdadeira a vitória do candidato opositor mesmo tendo o resultado contestado devido a várias denuncias de fraudes. A vontade popular imposta, está sendo tida como verdadeira, enquanto a, de fato, está sendo preterida. A imprensa elege o seu preferido e se ele não corresponder a vontade popular, graves consequências ocorrerão. A mídia escolheu Clinton como vencedora e as urnas desmentiram. Não foi suficiente. Desta vez a mídia fez a sua escolha e as urnas, mesmo não confirmando de fato, a fraude pode vir a fazer o serviço. Mas existe para isso a suprema corte norte americana que pode impedir. O governo anterior, mesmo agindo corretamente, não teve paz no seu governo. Sofrerá muito mais agora se caso for legitimamente eleito. O problema é que o “var”, não pode ser contestado. Alguns chefes de governo já se apressaram em cumprimentar o candidato que a grande imprensa projetou que seria o vencedor. O Bolsonaro não o fez. Possivelmente fará quando sair o resultado oficial. Certamente esta é a atitude mais adequada a um presidente pois em caso de não ser declarado vitorioso o que a mídia gostaria que fosse vencedor, os cumprimentos teriam que ser retificados, o que, convenhamos, não é nenhuma atitude que se possa dizer elegante.

 

Tenho muita dificuldade para entender o que pensa a esquerda brasileira em relação aos EUA. Sempre foram tidos como intervencionistas e colonialistas. Mas foi só um candidato dito vencedor pela imprensa dizer que, tomaria medidas drásticas contra nosso país, caso não se submetesse as suas ordens, que estes admitissem que, de fato, os brasileiros devem sim, submissão ao que, antigamente eram chamados de algozes.

 

Afonso Pires Faria, 19.11. 2020.

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

NÃO ENCARCERAR.

 

Pode parecer contraditório tanto pela ideologia que eu defendo quanto pela lógica do que é praticado atualmente, mas sou contra o desencarceramento e também ao encarceramento. Pior ainda são as filigranas que são utilizadas para defender a minha causa, só que de forma velada. O sujeito é condenado a 95 anos de cadeia, mas cumpre somente 2 devido aos malabarismos jurídicos que somente tem acesso aqueles bem aquinhoados. Não seria mais justo condenar a um tempo mais reduzido e completamente cumprido, do que uma elevada pena que somente será cumprida pelos menos favorecidos? E também, seria mesmo necessária a privação de liberdade para todo e qualquer crime cometido? Se o meliante solto, não representa nenhum perigo a sociedade, qual a fundamento em privá-lo da liberdade e não impor a ele uma pena pecuniária que, em tese, seria até mais benéfico a sociedade, tendo em vista a sua utilização para fins altruístas. A vendeta muitas vezes nos faz agir de forma mais irracional. Vejam o caso do Lula. Esteve preso por um ano e causou um grande prejuízo aos cofres públicos. De nada adiantou como benefício a sociedade pois somente subtraiu valores da União e não solucionou o problema pois logo após a sua soltura, seguiu delinquindo. Tivessem o mantido solto e lhes confiscado os bens mal auferidos, estaria ele e todos os seus convivas, vivendo na miséria e sem nenhuma possibilidade de causar maiores prejuízos a nação. Mas os desejos primitivos falaram mais forte e o mal foi feito dos dois lados. Ele virou vítima e tivemos que, mesmo indiretamente, pagando para isso. Mas vai falar em evitar o encarceramento e serás classificado como defensor do desencarceramento, o que é uma coisa muito diferente. Fica o questionamento: Seria mesmo o encarceramento, oneroso a toda a sociedade, a melhor forma de se conter o crime?

 

Toda a tirania deve ser afastada, inclusive a tirania da maioria que elege o executivo e o congresso. Democracia é quando a maioria escolhe os seus representantes, não é isso? Tirania é um governo exercido por um opressor. Onde está a tirania em um governo democrático?  Pois a frase proferida foi da lavra de um ministro do STF. Passaria este, em um minuncioso exame de sanidade mental?

 

Afonso Pires Faria, 10.11. 2020.

terça-feira, 10 de novembro de 2020

INSANIDADES.

 

A oposição norte americana, os democratas, chamam o Brasil de “guardião” da floresta amazônica. Como tal, nosso Presidente deve agir conforme os desejos destes globalistas doentes, sob pena de sanções econômicas e quem sabe mais severas. Quando Bolsonaro se alia ao atual Presidente dos EUA, o chamam de submisso. Quando o governo anterior, covardemente permitiu a expropriação de bens brasileiros por países aliados, foi considerado como um ato humanitário. Cada vez me convenço mais de que esta gente ou perdeu totalmente o senso do ridículo, ou está fazendo a lição de causar aos opositores uma confusão mental tão grande que o imobilize. Muitas coisas estão em jogo e das quais não temos o total conhecimento. A vitória de Biden, não colocaria todo o continente americano refém de uma possível chantagem, tendo em vista que os asiáticos, tem conhecimento de estripulias nefastas do democrata e seu filho? Eu digo, repito e confirmo: não sou contra nenhuma ideologia, mas creio que quando se esconde as suas intenções é porque algo de errado existem com ela. Nada contra tu seres contra o cristianismo e o conservadorismo. Agora defender os democratas norte-americanos, o pt, o psol, ptd, rede, et caterva, e se dizer cristão, é um paradoxo insustentável. 

 

Que sigam nossos poderes fazendo leis desta forma, e em breve, o único lugar em que se encontrará um cidadão decente, é na cadeia. Eu serei um deles, pois já estou cometendo várias infrações. Descumpro várias leis idiotas. Algumas delas para demonstrar meu desconforto por sua existência e outras por pura demonstração de revolta e por sua total inutilidade.

 

Se tu estas escondendo algo, é por isso não ser legal ou moral. Entendo perfeitamente a ânsia que tem a humanidade em alterar a forma de convivência entre seus pares. Entendo também que seja possível, se não necessária a alternância entre formas de governo. Mas defender a democracia com intuito único e exclusivo de implantar uma ditadura, é imoral. Fere de morte a credibilidade do governo que assumirá o poder com atitudes diametralmente opostos ao discurso que proferia para alcançar a vitória.

Afonso Pires Faria, 10.11. 2020.

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

VERDADES INCONVENIENTES.

 

Nunca foi tão evidente a aplicação da técnica de acusar o adversário de tudo o que o próprio inquisidor é do que agora. Como explicar a pecha de negacionista àqueles que simplesmente estão expondo outros estudos e estatísticas diferentes das que são colocadas como exclusivamente verdadeiras? A maioria dos países adotaram o isolamento horizontal e não houve o sucesso esperado, outros adotaram uma opção vertical e obtiveram melhores resultados. Isto quer dizer que esta é a única forma de se controlar o vírus? Claro que não, mas o oposto não pode ter tido como verdade, uma vez que os resultados são mais adversos. Os chineses, quando da descoberta da pandemia, isolaram os habitantes da cidade de origem, impedindo-os de circularem no interior do país, porem permitiram a sua saída para o exterior. Quer dizer que eles fizeram isso de propósito? Não, mas que temos o direito de supor este propósito e, pelo menos de chamar a peste de chinesa, isto não se pode negar. No Brasil, quando se descobriu o mal, o Presidente tentou, em vão, fechar as fronteiras do país, mas foi impedido pelo poder judiciário superior a fazê-lo. Tinha carnaval e o governador do maior estado alegou que este mal não tinha nada de perigoso. Porem este, já havia cinco meses antes, feito uma visita ao país de origem da doença e firmado um contrato de fabricação de vacinas com ele. Isto quer dizer que ele tinha conhecimento de tudo e já estava mancomunado com os ditadores? Não, mas não dá o direito de atribuir toda a culpa justamente àquele que tentou impedir que se alastrasse o mal pelo Brasil. Vivemos em tempos de narrativas desconexas da realidade e aceitas de forma contundente por uma população que pouco discernimento da realidade tem. Tudo fruto de uma educação capenga estrategicamente implantada por governos anteriores. Estão colhendo seus frutos.

 

A função principal de um governo de esquerda em um país é desestabilizar e se possível destruir a economia deste. Não acreditem que a presidenta era só burra. Ela estava lá com a finalidade de fazer as coisas erradas parecerem naturais.

 

Experimenta falar a verdade para tu veres a consequência. Já a mentira pode ser proferida sem nenhuma consequência nefasta. Desde que a primeira seja de direita e a segunda de esquerda.

 

Afonso Pires Faria, 02.11. 2020.