domingo, 30 de dezembro de 2012

NO MUNDO DO LULA


O brasileiro agora, não pensa mais com o estômago e sim com a cabeça. O Lula ao assumir a presidência terminou com todas as bolsas que ele tanto criticava e investiu tanto na educação que o povo hoje, já não acredita mais em bravatas. O nordeste, não virou mar, mas a transposição do rio São Francisco, abasteceu de água uma grande parte desta região. O nosso país ainda não faz parte da OPEP e nem tem uma cadeira no conselho de segurança da ONU, mas segundo nossos governantes, já é um país auto- suficiente em petróleo, e é muito respeitado em suas posições no cenário internacional. Os banqueiros ainda não faliram, mas estão à beira da miséria, pois nunca tiveram tão pouco lucro como nos últimos dez anos. A infra estrutura no nosso país está plenamente atendida em suas demandas, tanto que o nosso governo, via bancos estatais, já está a financiar obras em países, que também são ricos, como Cuba, por exemplo. O nosso glorioso governo também nos tirou da dependência de exportarmos somente produtos sem valor agregado. Agora é a nossa indústria, que alavanca as exportações. Politicamente, estamos bem resolvidos, aquilo que antes víamos no nosso parlamento, que era uma vergonhosa compra de adesão, hoje não existe mais. O partido do governo aprova seus projetos sem necessidade de cooptação de nenhum outro, e a base aliada, é fruto de pura ideologia.
O nosso país, soube impor-se internacionalmente. Quando teve seus direitos ameaçados, fez valer a sua influência e botou a correr aqueles que tentaram lhe expropriar direitos, como pagamentos de energia devidos, ou bens, como refinarias de petróleo. Se não conseguimos um acento no conselho de segurança da ONU, pelo menos marcamos nossas posições no cenário internacional, sempre de forma coerente, quando houve tentativas de golpes por ditadores de plantão, estivemos sempre do lado da democracia.
A nossa política ganhou mais seriedade. Os debates são feitos de forma muito coerentes. Os assuntos debatidos durante as campanhas demonstram perfeitamente a linha ideológica de cada candidato. Finalmente foi feito um enxugamento na burocracia. Ministérios, somente os estritamente necessários. Os mal feitos, foram coibidos de forma exemplar, não é necessário que ninguém de fora do governo tenha que apontar qualquer desvio de conduta, para que ministros e membros do governo sejam afastados e devidamente punidos. A imprensa, de forma infrutífera busca escândalos no governo e em órgãos deste, mas não os encontra. Os planos que são traçados são rigorosamente cumpridos. Quando uma empresa apresenta um orçamento para a elaboração de uma obra, esta é feita com o valor orçado. São feitos planos de governo, e outro só é lançado, quando totalmente cumprido o anterior. Agora somos um país sério, nossos governantes, não são motivos de chacotas de presidentes de outras nações.
Agora nos não temos mais parlamentares com o nome sujo, para ser candidato, tem que estar em dia com a sociedade. Cargo público então, para estes, nem se fala. Se não pode nem concorrer, imagina ser secretário ou ministro de estado. Não ouvimos mais dos nossos mandatários promessas fantasiosas com arroubos de loucura como antigamente.
Agora também estamos reescrevendo a história. Todos aqueles que de uma forma ou de outra, tentaram impedir que no nosso país fosse implantado um regime justo, solidário, moderno e sem crimes, estão tendo que responder pelos crimes cometidos. Os heróis da pátria, que foram injustamente impedidos de trazer ao nosso país o regime de salvação dos povos, hoje já são indenizados polpudamente pelos cobres públicos e já tem até nome de rua. Felizmente dinheiro para as indenizações, é o que não falta, o nosso país progrediu tanto, que hoje já não é necessária uma carga tributária nos moldes de antigamente, que atingiam até 25% do PIB do nosso país. Mas não foi sem sacrifícios e sem desgastes externos, que chegamos ao ápice. Nosso país teve que, corajosamente, romper com o FMI, e não pagar a dívida externa. Tudo isto cumprindo promessas de campanha do nosso primeiro mandatário a iniciar esta verdadeira revolução em nosso país.
Mas nem tudo foi noticia boa no nosso país. A atual presidente, de maneira desumana, resolveu tolher direitos dos funcionários públicos. Atitude esta que visa beneficiar, somente os nossos filhos ou netos, não nós que votamos nela. Também resolveu agora, de maneira insana, fazer privatizações. Ora vejam privatizar, entregar no nosso patrimônio aos ianques. Sim, mesmo tomando medias insanas como estas talvez o nosso país corra o risco de até crescer a níveis iguais aos nossos vizinhos da América. Sim, mas tirando este último parágrafo, o resto, tudo é festa e boas notícias. É só pão e circo.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul 30.12.2012. 

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

VERNÁCULO


Publicado no jornal “A Palavra” de São Sepé.
De autoria de Eduardo Vargas.

Vernáculo
Com a intenção de separar São Sepé do resto do Brasil é imprescindível a edição de uma nova língua. Depois é só criar uma comissão municipal para barrar estrangeirismos. A sugestão é que o grupo seja integrado por Érico Simões, Norma Brum, Elpídio Santana e César Machado, que são estudiosos da gramática e, por óbvio, dominam o vernáculo.
Como contribuição à literatura, foi reunido, pelo degas aqui e seus amigos virtuais, um caderno de expressões genuinamente sepeenses, para os mais novos estudarem para as provas de alfabetização da futura República Federativa de São Sepé.

Interjeições de Espanto: Cridinho, Credinho, Crido Véio e Ôigalete Porquera (usado mais pelo pessoal do Cerrito do Ouro).

Superlativos Absolutos: Tunado, Bota e Tipo Bicho (Exemplo: Bota bóia boa, comemos tipo bicho. Tradução: Que excelente refeição! Jantamos em demasia.)

Citações Clássicas:
“Quer mais um mate?”, (FERREIRA, Zeca)
“Organizar em ordem analfabética”, (ROSSO, Bino)
“Vamos cada dia melhor”, (ERASMO, Padre)
“Jorginho foi o Pelé branco sepeense. Era meu reserva.”, (CUNHA, Tio)

Negações: Quisperança, Frau, Mas me repara, Me froxa (com a variável “me floxa”) e Adevéras. (Exemplo: Bota frau 2012. Tradução: Foi muito ruim o ano de 2012.)

Afirmações: Joinha, Canal, Capa de Revista, Com limão e De Fundamento. (Exemplo: O Jornal A Palavra é capa de revista. Tradução: A Palavra é um excelente jornal.)

Dicionário
Tareco: Coisa
Mequetrefe: Alguém intrometido
Quedele: Onde está
Marcelinagem: Taradice
Buia: Atividade com intuito de levar alguém ao erro / Farra, Festa
Lóque / Camobi / Dezoito / Pinel: Desatinado
Broca: Fome
Desabotinado: Sem rumo
Chineleando: Estragando
Bidosa: Fingido
Mocosiado: Escondido

Expressões Típicas
Dar um jaca / Aplicar um pedal / Fazer um anzol: Tirar vantagem
Sai pra lá Jaguara: Afaste-se inconfiável
É d’água: É bom
Zero Bala: Novíssimo
Pexada de carros: Acidente de trânsito
Tô loiro: Tornei-me menos inteligente
Chegou de sola: Chegou bastante incisivo
De valde: Descompromissado
Deitar o cabelo / Azular o garrão: Fugir
Mandar arroz pra Cachoeira: Fazer sexo

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

PEQUENAS OBSERVAÇÕES.


Desarmamento.
Arme até os dentes um cristão fervoroso, com Deus no coração, e ele não fará mal nenhum à humanidade. Agora uma pessoa com ódio no coração, com um canivete, cometerá atrocidades incríveis. Portanto, não é a arma e sim a pessoa que à porta que causa o mal.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul – 16.12.2012

Ou é ou não é.
São pródigos em defender o STF, quando lhes convêm. Mesmo sendo uma afronta à lógica, como foi o caso da interpretação de que, um homem e uma mulher, poderiam ser considerados como um homem e um homem, no caso do casamento de pessoas do mesmo sexo. Agora quando interpretam que cassação é uma coisa e perda de mandato é outra, bem menos afrontosa, à lógica, a “esquerdalhada” dá em grito. O pau que bate em Chico bate em Francisco.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul. 17.12.2012.

Amizades possíveis.
Na dúvida que existe se é possível uma amizade verdadeira entre um homem e uma mulher, respondo: Depois de uma certa idade, é este o único tipo de relacionamento possível e crível entre os dois.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul. 18.12.2012.

Acredita neles, e vais ver.
Dona Rose, a senhora certamente está recebendo, dos petistas, promessas de que pode ficar tranquila, que nada de mal vai lhe acontecer. Agora, quando a senhora cair em desgraça e for desacreditada, será jogada na lata de lixo, tal qual foi o senhor Marcos Valério. Este até teve sorte, porque um prefeito que servia ao partido teve um fim bem mais trágico.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul. 18.12.2012.

Ou ganha, ou ganha.
Quando se terminou com a CPMF, o imposto mais justo que havia no país, o governo para compensar a perda, aumentou a alíquota do IOF. Medida esta, que nem foi percebida pela população, e que teve um incremento substancial na arrecadação. Agora, promete substituir a contribuição ao INSS por 1% do faturamento no comércio varejista. Seria este mais um plano para arrecadar mais? Veremos o percentual sobre o PIB, no ano que vem. Se for maior, foi mais um golpe governamental para iludir o povo ignorante do nosso país.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul. 19.12.2012.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

PEQUENAS OBSERVAÇÕES


A distância aproxima, ou não.
Costumo dizer que a distância aproxima as pessoas, mas os fatos e as circunstancias nem sempre comprovam esta minha assertiva. Não é só a distância isoladamente que faz com que as pessoas se aproximem, existe outros fatores que devem ser levados em consideração para que isto aconteça. Uma delas é a personalidade das pessoas que estão envolvidas no processo, e outra é o real motivo que as mantiveram unidas anteriormente. Se estes forem fracos, a distância os ajudara a se afastar ainda mais.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul – 11.12.2012.

Fala e morre.
Ora Sr. Marcos Valério, está com medo de ser assassinado pelo pessoal do PT? Não liga não, eles não vão te matar nada, não acredita nisto. O prefeito Celso Daniel também não acreditava. E outra, tu vais falar o quê? De mensalão? Que mensalão, se ele nem existiu? Não existiu, não existiu, e não existiu. Pronto. Está totalmente desqualificada a sua palavra.Afonso Pires Faria – Caxias do Sul – 11.12.2012.

Prisão perpétua.
Vamos lá presidente Lula, o Sr que é um homem de coragem, avesso a injustiças, probo e justo, faça com que o Marcos Valério passe o resto da sua vida na prisão. Processe-o por calúnia, difamação e falso testemunha, por ele andar dizendo estas inverdades referentes a sua pessoa. Se não o fizer, estará assumindo que tem medo do confronto. Veremos.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul – 11.12.2012


Aeroportos pelo Brasil.
A dona Dilma que prometeu, direto da França, que vai construir 800 novos aeropostos no Brasil, bem que poderia começar pela construção do que foi, por ela prometido, quando da queda do voo 3054 da TAM. Seria já um bom começo, cumprindo o que prometeu. Ou o povo brasileiro, poderá pensar que esta, também é mais uma promessa vazia. Coisa que não faz parte do jeito de governar petista.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul. 13.12.2012.

Não mudou nada.
Dos 88 tributos existentes no Brasil, 9 deles serão declarados na emissão de notas fiscais, para o contribuinte saber, em parte, o que estão lhes usurpando. Os demais serão somente cobrados. Eis aí a nossa mais nova reforma tributária. Vai mudar nada, nada mudando.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul. 14.12.2012.


 O “caso Júlio Miguel” e o “caso Rubens Paiva”.
Se o Estado matar um elemento que serviu a outro regime, para lhe usurpar documentos que provariam a morte de um terceiro, teria agido de forma legal? Seria o segundo crime um ato de heroísmo e o primeiro uma covardia? Pois o Coronel Molinas, foi morto de forma pouco esclarecedora, e lhes confiscaram documentos que provavam a morte de Rubens Paiva. Pronto. O assassinado virou bandido, e se acharem o criminoso, da forma que estão as coisas, periga ele, virar herói.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul – 13.12.2012.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

FORÇA GOVERNO. AINDA VAMOS QUEBRAR.



A professora Dilma, foi a Europa, dar aulas de como se conduz uma economia. Não é economizando, é sim gastando que atingem-se metas. Certa a “presidenta”, está correta em seu modo de pensar, se as metas a serem atingidas forem a do fracasso. O Brasil a dois anos vem projetando um crescimento acima dos 4%, e nunca atingindo, e sempre aplicando métodos heterodoxos, para conseguir os resultados, e sempre fracassando.
            O problema todo é que o método correto da solução do problema é impopular e pode causar desconforto na população. Assim o nosso governo segue aplicando formas populares, palatáveis, mas com resultados pífios.
            O que acontecerá em nosso país, quando o governo, forçosamente,  deixar de aplicar as práticas populistas de abdicação de receitas e de estímulo ao consumismo? Certamente desabara sobre o povo, aquilo que tanto se temia que acontecesse, e isto virá de forma cumulativa, ou seja, tudo o que estava represado, virá de uma só vez, quando se abrirem as comportas do que estava sendo preso com a finalidade de agradar o povo.
            Se isto fosse, somente uma tentativa de solução do problema, tudo bem, mas não, este é o modelo que o governo vem aplicando, e vai seguir se utilizando dele para solucionar os problemas econômicos. A verdade é escondida e cria-se uma falsa expectativa para o povo, e este acredita  piamente no discurso fácil, populista, demagógico e mentiroso. Todos os prognósticos diziam que o país não cresceria mais de 2%, só o ministro da economia e alguns puxa-sacos, é que acreditavam em 4,5%. Deu no que deu, o Brasil, não atingirá nem 1,5% de crescimento neste ano.
            Para o próximo ano, o nosso ministro já previu um crescimento de 4,5% novamente, mas se seguirem-se as medidas tomadas pelo nosso governo federal de desestimular aquela que foi o único setor da economia, que lhe deu superávit, a agricultura, os resultados serão ainda piores.
            Vamos seguir na contramão da história, dando terras abundantes a índios, que já não necessitam tanto delas, pois já não são mais nômades como antigamente, e nem sequer índios, de fato o são, em detrimento da agricultura.  Vamos seguir estimulando o consumismo em detrimento da poupança, e atendendo o clamor das ONGs em detrimento da produção, justamente em uma época de crise mundial.
            Na contramão da lógica e na concessão da vida fácil, vai se tocando este nosso país, que só não está totalmente inviabilizado economicamente, face ao esforço de agricultores e da natureza que nos foi pródiga.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul – 11.12.2012.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

PEQUENAS OBSERVAÇÕES.


Às escondidas.
            “Se alguém descobrir que tu estás roubando, eu te demito”. Esta deve ser a orientação dada a servidores públicos e ministros do atual governo. Se não é a imprensa, ou um “dedo duro” mostrar, o governo por si só, não descobre nenhum mal feito no governo. Ou não existe órgão fiscalizador, ou se existe, é muito incompetente.
Afonso Pires Faria – 04.12.2012.

Contraditório.
            José Dirceu alegou ter sido condenado sem ter direito a contraditório. Se com advogado de defesa e tudo ele considera que não houve defesa, ele precisa saber como eram feitos os julgamentos e fuzilamentos, dos que não rezavam na mesma cartilha do governo do seu amado país do coração. Cuba.
Afonso Pires Faria – 04.12.2012.


Pirão pouco o deles primeiro.
Um país rico. Finalmente o nosso país tem verba suficiente para a segurança, não existem mais filas nos hospitais, escolas são suficiente para atender a demanda e as empresas, não necessitam mais de recursos financeiros para atuarem. Isto possibilitou ao nosso Brasil, num gesto de benevolência, perdoar as dívidas de Cuba, Gabão, Bolívia, Nicarágua, Cabo Verde e Moçambique, e o BNDS, com recursos abundantes, está emprestando dinheiro para a Bolívia e Cuba. A segunda assertiva é verdadeira, a segunda falsa. A lógica diz que, somente depois de atendias as nossas necessidades, devemos atender as dos outros, mas no Brasil, as coisas funcionam às avessas.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul, 05.12.2012.

As reformas.
O nosso competentíssimo governo, está trabalhando intensamente para fazer as reformas necessárias para o nosso país. Sim está, mas o povo, este ingrato, não percebe. Vejamos: Na reforma eleitoral obtivemos um grande avanço. Os políticos, não poderão mais distribuir lixas de unhas como brinde. E na reforma tributária, agora a grande surpresa, nos produtos será obrigatório a fixação dos impostos incidentes sobre os mesmos. Pronto. Solucionados os problemas.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul, 05.12.2012.

Agradeça a liberdade a eles.
Quando hoje, alguns se queixam que no tempo da ditadura não havia liberdade, e que graças ao fim dela é que hoje podemos nos expressar livremente, já pensaram que se não tivesse havido a ditadura militar, e os que eram por ela combatidos, lograssem êxito, nós poderíamos estar vivendo em  outro regime, que não a democracia?
Afonso Pires Faria – 06.12.2012.

Mais privatizações.
Se com agências reguladoras, esta gente que está instalada no poder, já faz todas estas maracutaias, imaginem se não tivesse havido as privatizações, o que estariam fazendo dentro de estatais. Eis aí a raiva petista pelas privatizações. Dos outros, porque as deles, parecem ser ótimas.
Afonso Pires Faria – 07.12.2012.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

PEQUENAS OBSERVAÇÕES.


Amigo da Onça.
Tenho em mim que as pessoas devem ser gratas àquelas que, de uma forma ou de outra lhe serviram ou lhe foram úteis em algum período da sua vida. Um amigo meu uma vez, me emprestou dinheiro, sem que o pedisse. Jamais esquecerei. Amigo é aquele que quando vê o companheiro brigando, já entra dando “voadora”. Agora pergunto que tipo de amigo é o Lula, que está vendo todos os que o ajudaram ser condenados e está sempre tirando a “bundinha da injeção”?
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul, 06.11.2012.

De volta ao passado.
Quem assiste aos filmes de época, e vê os antigos romanos construindo monumentos do tipo pirâmides e o coliseu, que para nada serviam, senão para o prazer de se divertir enquanto o povo morria de fome, até pode acha primitivo aquelas atitudes. Mas não é que estamos vivendo hoje, aqueles tempos? E viva a copa 2016, e chorem a falta de escolas e de presídios.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul, 15.11.2012.

O Buraco.      
Quando se cai em um buraco que se cavou anteriormente. Para sair dele, não é cavando mais que se consegue êxito.  A operação tem que ser a inversa da que nos causou o dano. Não é o que pensam os Keynesianos. Ele querem que os países que estão e recessão, por gastarem mais do que o que produziram, gastem mais ainda para resolver o problema. E claro que não vai dar certo, mas que dá voto dá.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul,18.11.2012
Não é um país sério.
                Definitivamente o Brasil, não é um país sério. Fosse, o Senhor Luis Inácio Lula da Silva, já estaria banido da vida política e pública do país. Por todas as traições, crimes de lesa pátria, demonstração de ignorância e mal feitos, durante o seu mandato, e culmnando agora com a descoberta de uma pessoa, intimamente ligada a ele, se imiscuindo nos assuntos da República.
Afonso Pires Faria – 02.12.2012

Mais verbas para educação.
                Claro que é politicamente incorreto eu ser contra a destinação de mais verbas para a educação. Mas eu sigo sendo contra, pois se lhes dão mais dinheiro, mais eles vão jogar pela janela, vide o caso da tentativa de criação do Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação da Educação Superior, com mais de 500 funcionários.
Afonso Pires Faria – 02.12.2012.

sábado, 1 de dezembro de 2012

A ARTE DE ILUDIR.


               O ser humano é um ente, muito fácil de ser enganado. Mágicos, utilizam-se de subterfúgios muitas vezes até primários, para realizar os seus ilusionismos e logram êxito.  As pessoas sempre que pegas em um mal feito tentam por a culpa em outro, ou fazem como faz o atual governo. Desvia o assunto ou o pecado, para um de menor monta.
            Como o mensalão, esta chegando perto do presidente, agora surge um novo escândalo, que a meu ver será totalmente desviado das culpas do presidente. Se tínhamos  um presidente que não sabia o que ocorria na ante sala do seu gabinete, como vai ele saber se a sua secretária em um outro estado, está ou não cometendo deslizes. Ficará provado que o Sr. ex-presidente teve o seu nome usado para benefícios de terceiros, e vai ficar por isto mesmo. E esqueça-se o mensalão, isto é coisa, já do passado. Bendita dona Rose, criou a cortina de fumaça necessária para o esquecimento do crime maior.
            Agora, mais uma vez, se fez desvio de assunto, quando da distribuição dos royads do petróleo. A presidente, acertadamente, vetou parcialmente o projeto de redistribuição para evitar um imbróglio jurídico no futuro. Acontece que isto, lhe causaria um grande desgaste político, mesmo tendo agido acertadamente. Mas o povo ignorante, não quer saber se o ato é ou não juridicamente correto. Ele quer mesmo é o resultado imediato.
            O que fez a nossa autoridade maior do executivo? Criou um bem. O dinheiro vai todo para a educação. Pronto virou santa, está preocupada com a educação. Daí esquece-se a segurança, a saúde a infra estrutura, a agricultura etc. O Brasil, apesar de ser o 53o classificado na qualidade de ensino, é 15º que mais gasta (dados da OCDE). O problema da educação, é que estão ensinando errado. Gastar mais dinheiro na educação, em detrimento de outros setores, para ensinar os alunos a escrever “nóis pega os peche”, e queimar livros do Monteiro Lobato, não vai adiantar em nada. E falando em educação, alguém sabe notícias dos tablets, prometidos pelo governador Tarso, para a escola Stella Maris? Mais uma cortina de fumaça, alega não ter dinheiro para cumprir uma lei feita por ele mesmo, dando um piso aos professores, e quer implantar alta tecnologia em uma escola para ficar bem na foto.
            Mas vamos agora fazer a festa do dinheiro para a educação, vamos turbinar a ignorância. Alguém ainda está lembrado do mensalão, do Lulinha, que enriqueceu rapidamente depois que seu pai virou presidente da república, e da morte do Celso Daniel? Este então, nem se fala, caiu de vez no esquecimento.  E seguimos assim no Brasil, cavando um buraco, um pouco mais raso na frente do povo, para que ele esqueça os buracos profundos e os precipícios deixados para trás.
            O professor Marcelo Neves, classifica perfeitamente este tipo de atitude em seu trabalho “A Constitucionalização Simbólica”, no qual demonstra que muitas leis são criadas, somente para dar satisfação à população, e nunca saem do papel. Mas a lei é feita e agrada aos ignorantes.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul, 29.11.2012.

sábado, 24 de novembro de 2012

AS FARCs NO PODER.


O governo colombiano, esta a negociar com as FARCs, uma trégua. Os terroristas que hoje matam assassinam, sequestram e causam terror, a toda a população colombiana, amanhã estarão a receber indenização por isto e até a processar os governantes de hoje por tentar impedir a sua ação.
            Eles estão a seguir os passos do que fizeram os terroristas de um país vizinho, em cujos terroristas foram anistiados, voltaram, tomaram o poder e hoje, não só recebem polpudas indenizações, como estão a processar os governantes de então.
            Brinquem com os seguidores de Gramsci, “acuse-os do que você faz,  xingue-os do que você é”.  “Sic transit glória mundi”.
            Não vou citar o país vizinho ao do Colômbia, mas vou dar uma dica, começa com “Bra”, termina com “Il”, e te um “s” no meio.

Afonso Pires Faria – Caxias do Sul, 

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

ME ENGANA QUE EU GOSTO.


O ser humano é mesmo indecifrável. Quanto mais é enganado, mais acredita no enganador. Ninguém mais vende nada pelo valor real da coisa. Os números de 1 a 7,foram retirados dos quatro últimos algarismos dos preços finais das mercadorias. E para que tudo isto? Para enganar o comprador. O preço não é o que de fato deveria custar, mas um emaranhado de números que, estudado por psicólogos, chegaram a conclusão que atrairia mais o consumidor. Nada neste mundo mais é real. Tudo é ilusão ou enganação.
            Não é só no comércio que este fato se dá, em outros ramos também, e principalmente na política, é que ele tem mais valia. Nenhum candidato se elege falando a verdade, aliás, isto é condição sine qua non, para ele não se eleger: falar a verdade. E como é bonito, o que se chama de democracia. O povo é soberano para escolher quem foi que lhe enganou melhor. Sim que lhe enganou, pois é sabido que é o que mais mente, ou o que mente melhor, que se elege. A eleição, não tem nada a ver com o que o candidato é, foi ou qual é o plano do partido que ele representa.
            Os governos brasileiros, do regime militar, eram impopulares, nem tanto porque praticavam atos a revelia do gosto do povo, mas porque, estavam no poder e independiam da vontade popular, para lá se manter, por isto, não tinham nenhuma obrigação de falar o que o povo queria ouvir.  Pouco mentiam, pouco iludiam, e pouco agradavam aos governados.
            Agora não. Pode ser a mais deslavada mentira ou promessa inatingível, que lá vai o povo e deposita no tratante a sua confiança. Exemplos não faltam. Quem se lembra do Lula falando mal do Sarney, da Roseana, do Renan, do Collor, do Barbalho e do Maluf? E quem não lembra este mesmo senhor, criticando os bolsa isto, bolsa aquilo, que só serviam para compra de votos? Quem lembra o partido hoje no governo, criticando as privatizações o toma lá da cá e a compra de votos?
            Pois é, com estas criticas chegou ao governo e faz tudo igual ou pior. E o pior ainda, faz e critica os atos, como que se tivessem sido feito por outros. E a população, pelo menos a menos esclarecida, 95% dela, acredita na palavra do ilusionista.
            Mas assim como não encontramos mais nenhuma loja, que tenha a mercadoria com preço honesto, na política também, não escassearam, mas acabaram-se os que de fato, são verdadeiros. Estamos no comercio em um mundo dos R$ 9,99, e na política, elegendo elementos, que nem sequer isto  valem.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul, 20.11.2012.

domingo, 18 de novembro de 2012

PERDULÁRIOS.


Quando se gasta mais do que se ganha, o resultado é um só: o desajuste financeiro. Pois no Brasil existem vários exemplos disso, o maior de todos a meu ver foi a construção de Brasília. Foi feita em sua totalidade, de uma só vez, sem sequer haver recursos para isto. O pior de tudo é que o responsável, por esta irresponsabilidade foi elevado ao status de herói.
Seguiram-se as irresponsabilidades, até culminar com a atitude do presidente Lula ao mandar o povo gastar e consumir, quando havia no mundo todo, uma recessão. Assim como a construção da nossa nova capital, o povo que estava no presente, não sofreu as consequências da irresponsabilidade. Esta só foi sentida pelas próximas gerações.
Mas no nosso país, a coisa é assim mesmo. É mais circo que pão. Premia-se mais o irresponsável que o responsável, o perdulário que o econômico, o mentiroso do que o verdadeiro, é sempre assim, o benefício imediato mesmo que para isto tenhamos que sacrificar as gerações posteriores, sempre o circo e não o trabalho. Se qualquer empresa dedicada a produção, atrasar o recolhimento do FGTS, de seus funcionários, será punida severamente, e com razão, pois está sonegando um tributo que o governo, no futuro, terá que repassar ao cidadão. Mas pesquisem a dívida que tem para com o fisco, os clubes de futebol, e quanto eles tem de receita. É incomensuravelmente maior do que a receita de qualquer empresa devedora. Só que o trabalho tem de pagar, o circo não.
Como no Brasil a coisa esta funcionando deste jeito, até quando não se sabe, a nossa presidente, em discurso, para nações do resto do mundo, está censurando, a forma dos países europeus de saírem da crise, com austeridade. Prega ela que o correto de se sair da crise, é gastar mais, indo de encontro a todas as leis da economia. Uma administradora que quebrou uma loja de R$ 1,99, posta a administrar o Brasil, para fazer o mesmo, não contente com afundar um país, quer afundar o mundo todo. Juntando-se a ela o governo que está a administrar a maior economia do mundo, acho que a missão da nossa presidente, não será assim tão difícil não.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul, 17.11.2012.

SOU POLITICAMENTE INCORRETO, SIM.


Ainda vou escrever um manual do que defendo hoje e é considerado politicamente incorreto, para que passado uns 20 anos, cheguem a conclusão de que eu estava certo. Antes deste tempo não. A ditadura do politicamente correto impede que qualquer pessoa se manifeste desta forma, sem ser taxado de retrógrado desumano e outros conceitos menos palatáveis.
            Um tigre, um leão, uma vaca ou um elefante, não são vistos nas ruas de grandes cidades porque trazem desconforto aos habitantes, e também porque não é na cidade o seu habitat natural. É na selva ou no campo que eles devem viver. No entanto os eco chatos insistem em preservar arvores de grande porte nos centros urbanos. Elas arrebentam a fiação de energia elétrica com seus galhos, e com suas imensas raízes quebram redes de esgoto e danificam calçadas, trazendo desconforto aos transeuntes, mais ainda a deficientes e pessoas de mais idade. Quando ocorre um acidente causado por elas, a culpa nunca é do pobre vegetal indefesso e sim das autoridades, que não sei o que poderiam fazer para evitar o dano, já que são impedidas pelos demagogos a tomar alguma providência mais definitiva para evitar o problema.
            O nosso Estado está a dois anos sem os controladores de velocidade. Tudo por culpa de órgão estaduais e federais que impedem o seu funcionamento, instalação ou licitação para compras, graças a um emaranhado de leis, decretos, portarias e normativos. Um dos motivos que causaram a retiradas dos controladores, foi a alegação de instalação em local inapropriado. Pergunto: o que é um local inapropriado? Dizem que são locais escondidos que podem multar quem não os percebe. Mas já não existe uma placa de sinalização alertando para qual é a velocidade máxima no local? Pois cumpra-se a velocidade, e não serás multado.
            Revolta-me ver um bando de alienado, reclamando por segurança no trânsito e ao mesmo tempo sendo contrario a instalação de “pardais”. Eles querem lombadas eletrônicas que é “mais democrático”. Ou seja, a palavra democracia, para eles, é tu cumprires a lei, somente em um determinado local.
            Estes dois tópicos, são apenas uma demonstração do que vai ser o meu dicionário do politicamente incorreto, para ser lido no futuro.

Afonso Pires Faria
Caxias do Sul, 26.10.2012.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES


DISCRIMINAÇÃO HIPÓCRITA.
                Se for para discriminar, então que se discrimine, mas o façam, sem hipocrisia. Porque a sociedade tem que ceder a determinados grupos uma parcela do seu espaço, se quando eles por si só podem, por suas forças fazê-lo, não o fazem.
            Falo isto, relativamente às cotas. Elas, não se justificam, senão vejamos: Se os negros e pardos, fossem tão prejudicados assim pela sociedade, por terem a tez mais pigmentada que a de outros, porque que, quando candidatos, mesmo tendo a maioria dos votos do povo brasileiro, não se fazem representar na mesma proporção? O mesmo vele para as mulheres. Deixemos de hipocrisia, somos ou não todos iguais em direitos?
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul- 29.10.2012.

BOLSA QUALQUER COISA.
Eu votaria em um candidato que prometesse dobrar o “bolsa família”, mas que o tornasse temporário e reversível. Recebe durante um ano e nos próximos 5 anos, já trabalhando, enterrando e desenterrando garrafa, para o governo, devolve, nem que seja a metade. Para que este dinheiro, sirva de recursos para os próximos.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul- 05.11.2012.

PRENDA-SE O HONESTO E SOLTEM O LADRÃO.
A permissividade ao gayzismo, racismo, abortismo e futuramente a bi ou poligamia e a pedofilia. A criminalização do cidadão de bem que vai preso por podar irregularmente uma árvore, está fazendo com que sigamos, fielmente o previsto na ficção de Jorge Orwell em seu livro, 1984.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul – 05.11.2012.

DUBIEDADES.
Como se pode confiar em uma pessoa que critica, veementemente, um certo elemento e suas atitudes, e em um pequeno lapso de tempo, passa a agir da mesma forma que ele, e não satisfeito no agir, ainda alia-se a ele, e passa a elogiar, não só a pessoa, mas também seus atos que antes eram tidos como nefastos.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul – 05.11.2012

COMPRA DE VOTOS.
Compra de votos com dinheiro próprio, está terminantemente proibido no nosso país. Estes só podem ser comprados, com dinheiro público. Se tu comprares um voto com o teu dinheiro, tu vais preso, se comprares com dinheiro do erário, tu és um benfeitor, digno de elogios por parte do povo. Qualquer semelhança com o “Bolsa Família”, não é mera coincidência.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul - 05.11.2012

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

CADEIA NÃO.


               Posso estar enganado, pois são parcos os meus conhecimentos jurídicos, mas como já passei dos 50, já vivi bastante para ter algum discernimento do que julgo certo e errado. Longe de mim, querer defender os mensaleiros, mas penso que cadeia, não seria a melhor forma de punir os elementos que participaram destas falcatruas.
            Creio que em um futuro, não muito distante, as pessoas ficarão perplexas ao saber que, seres humanos eram privados da liberdade durante muitos anos. A privação da liberdade, creio, deve ser para elementos que, soltos, representam perigo a sociedade, pois não sabem agir civilizadamente. Os mensaleiros, não são nada disso. O perigo que eles representam para a sociedade, é de novamente locupletarem-se dos cofres públicos.
            Existem formas muito mais baratas para a sociedade, e quase tão, ou tão eficiente, que possa fazer com que estes marginais, paguem pelos erros cometidos. Se em lugar das multas, fizéssemos eles devolver cada centavo desviado dos cofres públicos, e impedissem eles de participar de qualquer ato político, certamente o povo estaria, não só ressarcido dos prejuízos, e sem custos para o Estado, como ficaria estes elementos impedidos de praticar delitos.
            É fácil  controlar este tipo de gente, e puni-los de forma exemplar, tirando-lhes os bens e fazendo trabalhar o resto da vida sem direitos políticos, para que pague os erros que cometeram.
            Infelizmente as nossas leis são tão permissivas e tão benevolentes, que este tipo de punição, não é permitida pela  humilhação, e facilidade com que o punido teria para escapar do castigo. Mas que seria bem mais vantajoso e econômico para o Estado, isto seria. Mas o povo quer ver barbárie mesmo, quer ver humilhação, não se importando que para isto tenha que pagar mais caro e os resultados sejam menos compensatórios.
Afonso Pires Faria
Caxias do Sul, 26.10.2012. 

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

NO PAÍS TOLERANTE.


Existia um pais qualquer, no sul, do sul do mundo, que era governado de forma intolerante. Um pobre rapaz, foi pego pichando a fachada de uma igreja, e lhe foi imposta uma punição tão severa e cruel, que ele, coitado, nunca mais conseguiu chegar perto de uma lata de tinta, pois isto lhe provocava uma profunda angustia, tal foi a punição que recebeu pelo ato cometido no passado.Também nunca teve, o pobre rapaz, nenhuma recompensa em seu país, por ter sido vítima, de preconceito, quando mais novo, por ser baixinho e gordo.
            Em um país vizinho, já a coisa era bem mais tolerante. O indivíduo de delinquiu, foi devidamente tratado em clinica psiquiátrica, pois se tratava de uma vítima da sociedade, pois havia sido discriminado quando novo por ser gordo e baixinho.  Foi indenizado por isto, o que lhe possibilitou viver tranquilamente o resto da sua vida.
            Os dois casos, são fictícios, caricatos e se tratam de uma mesma pessoa, somente em locais diferentes. A grande maioria, certamente, escolheria viver no segundo país. Mas isto só é uma escolha correta, se a pessoa que opta pela escolha, for o marginal, e não o restante da sociedade que terá que arcar com os custos do ato do elemento pernicioso a ela.
            Foi a sociedade, que teve que arcar com os custos de todos os danos por ele causado , como também os tratamentos dos quais ele se beneficiou, como também as indenizações, por ele recebida, pelo simples fato de ser um marginal, baixinho e gordo.
            Em uma sociedade assim, privilegia-se o mal feito, e pune-se aquele que está dentro das normas, não tardará a falir. Todo o excesso de tolerância cobra seu preço.
Afonso Pires Faria.
Caxias do Sul, 25.10.2012.

domingo, 21 de outubro de 2012

CONSERTANDO A COISA ERRADA.



Será que se tivermos o pneu do nosso carro furado, e consertarmos-lhe a buzina, solucionará o problema? Lógico que não. Pois o governo, incompetente para solucionar o problema da educação básica, para solucionar o problema, cria o sistema de cotas. Se tivéssemos um ensino básico de qualidade, não haveria necessidade de cotas. Mas é assim: o velho ranço marxista. Onde não existe lutas de classes, que se crie uma.
Afonso Pires Faria
Caxias do Sul – 22.10.2012

DEMAGOGIA A SOLTA.


Tanto mais fácil será de defender uma causa, quando mais demagógica ou estúpida ela for. E a semente brotará com mais vigor ainda se a terra em que ela for plantada for fértil e apropriada para tal. Quanto maior a cultura de uma pessoa, maior será a facilidade que ela terá de discernir entre o bem e o mal, o útil do inútil, o acessório do principal etc.. Um povo sem instrução, sempre vai preferir aquilo que lhe traga satisfação mais imediata, ou que tenha melhor aparência do que utilidade, preterindo as que, de fato, lhes trarão, mesmo que à longo prazo, melhorias concretas.
            Não é na frente de um clube social de alta classe, e sim nas paradas de ônibus, que os golpistas se postam para atrair as suas vítimas pois é ali, que se encontram as pessoas  que tem desejos incontidos e de difícil alcance, portanto fáceis de serem ludibriadas.
            Assim são feitas as leis em países com baixo nível de educação. Quanto mais desnecessária e mais demagógica, mas mais atraente ela for, melhor será recebida pelo povo, que assim como os enganados por golpistas, mais tarde, se darão conta de que foram ludibriados.  Sempre é bem vinda uma lei que procure beneficiar uma parcela da população. O problema é que, a lei mais básica de economia já diz que os recursos são escassos, e não se pode beneficiar uma parcela da sociedade, com dinheiro público, sem que outra tenha que pagar por isto.
            O que mais me irrita na lei das cotas, por exemplo, não é o fato de ela humilhar os afro descendentes, e sim saber que ela é discriminatória e que políticos inescrupulosos, utilizam-se dela para ganhar votos.  A redução de impostos e o alongamento de prazo, para compra de automóveis, foi um golpe aplicado pelo governo, que somente será percebido, quando já for tarde. Tal qual o cidadão que foi vítima do conto do bilhete, só vai se dar conta do golpe, tardiamente. “Se os homens soubessem como são feitas as leis, e as salsichas....”.
            Pois é bem assim que são feitas as leis no Brasil, quanto mais enganadoras, mais o povo vai aplaudir. Mas uma coisa é certa, a fatura virá.
Afonso Pires Faria
Caxias do Sul 22.10.2012
                

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

É DA ÍNDOLE


Existe uma fábula de um escorpião que em querendo atravessar um rio e não sabendo nadar, pede ajuda a tartaruga. Esta alega que sendo ele um animal peçonhento, seria temeroso, pois poderia em uma picada, tirar-lhe a vida. O escorpião alegou que se isto ocorresse ambos morreriam. A tartaruga acreditou, mas no meio da travessia o escorpião deu-lhe uma picada fatal e alegou: não adianta, é da minha índole, e ambos morreram.
            Pois no Brasil ocorre a mesma coisa. Aqueles que tentaram chegar ao poder pela força, roubando e assassinando, em não conseguindo, optaram pela via institucional. Lograram êxito, através da mentira, mas chegaram lá. Mas a índole do roubo e do assassinato, não cessou. Os escândalos de, desvio de dinheiro publico, apropriação indébita, e premiação de quem roubou e assassinou com fins espúrios, é sistemática. O enriquecimento de pessoas ligadas ao governo, do dia para a noite é freqüente e ninguém é punido, pior, alguns são premiados.
            Foi pela via institucional, mas não adianta. É da índole.

Afonso Pires Faria
01.06.2011

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

SERA QUE IRÃO FAZER DE NOVO?


Não te preocupa Zé Dirceu. Logo, logo depois de tu preso, os teus correligionários, sequestrarão um embaixador, e te libertarão da prisão. Isto já aconteceu uma vez, não custa fazer de novo não é?
Afonso Pires Faria
11.10.2012

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

FICHA LIMPA, INJUSTA.


           Sempre fico com um pé atrás quando surgem leis, principalmente as de iniciativa popular, que aparentemente, agradam a todos. Um exemplo é a famosa lei da “ficha limpa”, que com o propósito de tirar de circulação, políticos desonestos, tira também a possibilidade e o direito da população escolher quem é, e quem não é digno de ser seu representante. Este direito passa a ser exercido pelos magistrados.
            Pois eu sou contra este intervenção de qualquer órgão, no direito do povo de escolher seus representantes. Este tolhimento de direito, abre um precedente para que, em um futuro, não muito distante, tenhamos um espectro tão exíguo, que será difícil escolher quem se enquadre no perfil de ser candidato.
            já no primeiro passo, se cometeu, a meu juízo, uma grande injustiça. O prefeito Tarcísio Zimermmann, de Gravataí, foi escolhido pelo povo, mas não poderá, a principio, tomar posse, pois a uns 8 ou 10 anos atrás, apareceu em uma foto com um governador, na inauguração de uma obra.
            As próximas leis de impedimento de candidaturas podem alcançar candidatos caricatos, depois os feios, e aí por diante.  Também poderemos criar cotas para candidatos negros, mulheres e gays em uma proporção muito maior do que a que já existe. E isto tudo dentro do politicamente correto, pois a quanto tempo os brancos, homens e héteros vem ocupando estes cargos? Nada mais justo do que fazermos justiça e criar possibilidade para estes excluídos. Riem de mim, mas se continuarmos nesta marcha, teremos um parlamento e um executivo formado apenas por pessoas escolhidas, não por nós, mas pelos magistrados, que não seria de todo mal, mas também pelo poder executivo e legislativo, o que seria o caos.
Afonso Pires Faria
Caxias do Sul. 10.10.2012

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

PRENDE E SOLTA




Sempre defendi, e sigo defendendo, os magistrados, que de forma, muitas vezes temerosa, solta elementos que cometeram crimes graves, e muitas vezes prende quem comete um pequeno delito. A culpa destes atos, sempre recai sobre o juiz que manda soltar o de maior, e prender o de menor periculosidade.
            A maior vítima deste emaranhado de leis que temos, depois da sociedade, é o juiz que tem que decidir, em poucas horas, qual a lei e qual a doutrina a ser aplicada para o fato.  Quando um erro é cometido pelo responsável pela soltura de um marginal, que logo depois de solto, comete outro crime, a imprensa é prodiga em acusa-lo de negligente ou em responsabiliza-lo pelos delitos cometidos pelo marginal solto.
            Não podemos isentar totalmente de responsabilidade aquela autoridade responsável pela soltura, mas não podemos esquecer que, estes mesmos que o condenam, criticam o parlamentar que foi eleito e não apresentou nenhum projeto de lei. Por outro lado aplaudem e tratam com pompas e circunstâncias aqueles, que de forma irresponsável, criam leis, muitas delas absurdas.
            A mão que afaga, é a mesma que apedreja. Quanto mais liberais forem as leis criadas pelos nossos deputados, mais aplaudido ele é. Se cria alguma lei que é severa para com o cidadão, não faltam entidades e pessoas para critica-lo. Enquanto tivermos vivendo sobre a ditatura do “politicamente correto” e do tratamento igual aos desiguais, estamos fadados a este tipo de coisas.
            Não se queixem dos magistrados. Simplesmente não votem em deputado que  fazem leis benevolentes, e que lhe rendem votos para sua longa e irresponsável permanência como  representante do povo.

Afonso Pires Faria
Caxias do Sul, 05.10.2012


quarta-feira, 3 de outubro de 2012

A HORA É AGORA.


Todos sabiam que as coisas não eram, realmente, como de fato eram, mas a contabilidade perfeita e os meandros que a justiça oferece, faziam parecer que a coisa era,  como eles achavam que deveria ser.  Até parece um pouco confuso este ser e não ser, mas a coisa sempre funcionou bem assim até que um deputado atirou no que viu e acertou no que não viu, e deu-se a merda. Este é a meu ver o resumo do que gerou o processo 470 (mensalão).
            Sempre se fez as coisas erradas na política, mas sempre se achou um meio de encobri-las, e tudo ficava resolvido. Quando algum membro do sistema se arvorava a discordar, dos métodos utilizados, os caciques ou o ignoravam, ou expulsavam do partido com requintes de crueldade. Aqueles que não tiveram a sorte de, nem expulsos nem ignorados, depararam-se com um fim bem menos interessante.
            Assim age o partido que agora está no poder. Acobertam, desdenham, e eliminam todas as vozes dissonantes do que seus membros, no passado, traçaram como meta. Ascender ao poder total de qualquer forma, utilizando-se de quaisquer meios para atingi-los e em atingidos, usando também de todas as formas para manterem-se nele.
            Rogo a Deus, que dizem ser brasileiro, ilumine as mentes e os corações dos brasileiros que agora, já sendo alertado sobre os fatos, pelos representantes maiores da justiça, tomem uma decisão correta não hora de votar e elimine, de vez, do nosso país mentes tão nefastas que emporcalham o nosso meio político.
Afonso Pires Faria
Caxias do Sul, 03.10.2012

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O MUNDO ESTA MUDADO.



Lembro-me perfeitamente quando ser desonesto era motivo de vergonha. Ter um parente, ou  um amigo envolvido em algum negócio escuso, mesmo que não comprovado, era motivo de nos sentirmos, de certa forma envergonhado.  Na política então, nem se fala. Aquele que não tinha uma reputação ilibada, que fosse suspeito de ter sua honra maculada ou ter se envolvido em algum negócio mal resolvido, não se elegia nem sindico do prédio onde morava.  Tenho ainda guardado comigo um recorde de jornal, onde os candidatos, para ganhar votos, ligavam-se a figuras populares.
Lula lá, Olívio aqui, era um dos slogans do então imaculado PT, para grudar o Lula ao candidato a governador do nosso estado. O oposto do honestíssimo Lula era o então governador de São Paulo Orestes Quércia,  acusado de utilizar-se de recursos do Banespa para obter vantagens eleitorais. Uma charge, mostrava o então candidato ao governo do nosso estado pelo PMDB, Antonio Brito, tentando apagar um muro pichado com os dizeres “Quércia lá Brito aqui”.
Vejam os senhores o quanto mudamos. Mudamos, e mudamos para pior, pois os candidatos, hoje, no lugar de se esconder dos que malversam o dinheiro público, tiram fotos com eles e jactam-se de ser amigo destes malfeitores. Esperar o quê deste tipo de candidato, que assim se elegem? Cabe a nós fazermos uma melhor seleção, e varrer para a lata de lixo este tipo de gente. Não é difícil. Espero  ter me feito entender quem são eles.
Afonso Pires Faria
Caxias do Sul 19.09.2012.