quarta-feira, 31 de agosto de 2016

DIFÍCIL DE DEFENDER



               Egoístas é que são, aqueles que se dizem defensores dos direitos dos trabalhadores. A cada direito conquistado para o trabalhador empregado é um posto de trabalho a menos para o presente ou para o futuro. Mesmo os direitos já conquistados não são nada mais do que uma ilusão de que se está ganhando mais. Um exemplo prático disto é o 13º salário. Este é semelhante ao vivente pedir para partir uma pizza em 13 e não 12 pedaços, na ilusão de que a quantidade de alimento vai aumentar pelo fato de haver maior número de pedaços. Todos os direitos trabalhistas poderiam ser direcionados diretamente ao trabalhador para ele administrá-lo da forma que bem entendesse, mas não, o governo é que sabe a forma de conduzir a verba do incompetente trabalhador, que não tem condições intelectuais, segundo ele, de fazer um bom uso do seu salário. Este deve ser recolhido aos cofres públicos, batizados com nomes pomposos como Fundo de Amparo, ou de Assistência, de Integração, de Garantia. Tudo isto para o governo administrar. E como administra bem. Não houvesse tantos cuidados com o povo trabalhador, este certamente, estaria bem melhor. Mas não, o governo democrático e popular, quanto mais demagógico e usurpador, mais bem visto é pelos enganados. O nosso regime “democrático” é semelhante a dois lobos e um cordeiro votando para saber quem será o jantar.


               Sou extremamente contra se criticar o comportamento de quem tem uma preferência sexual diferente da minha. Para isto serviram os movimentos que defendem os gays e afins. Mas daí a estimular e incentivar a pederastia, vai uma distância muito longa.


               E eu me mato, me desgasto politicamente e sou ridicularizado por meus amigos para defender os homens de preto alegando que, depois que eles vestem a toga são independentes, que agem de acordo com as leis e suas decisões tem pouco de ideologia. Daí eles ficam a puxar o meu tapete e a me desmentir. Alteram o regimento interno da Câmara dos Deputados, acusam o Bolsonaro de apologia ao estupro por ele dizer que NÃO estupraria, interpretam o texto constitucional que diz “um homem e uma mulher” como sendo um homem ou uma mulher e qualquer outra coisa, e agora interpretam “perda de mandato e seu consequente impedimento” como uma coisa separada da outra. Estes ministros, tem que ter uma aula de semântica e lógica, urgente.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

ENXUGANDO GELO.



               A situação da segurança em Porto Alegre, com a chegada da Força de Segurança Nacional, certamente será controlada. Os crimes, assaltos e roubos arrefecerão dando assim uma situação de conforto e segurança. Mas o problema não será solucionado e sim transferido de lugar. Os bandidos que agiam na capital, se transferirão para o interior ou região metropolitana. Enquanto as autoridades agirem com tolerância com os bandidos, de nada adiantará combater em locais específicos, que eles agirão em lugares diferentes. O que tem que ser feito, se é que o Estado não possui efetivo suficiente para pôr ordem no estado e no país, é mudar a forma de agir. Se mesmo assim achar que é incompetente para tal, que permita que o cidadão de bem possa se defender. Deslocando o efetivo federal para atender, ora um, ora outro estado, o trabalho será semelhante ao de enjugar gelo. Muitos governantes sabem disso, mas não podem tomar atitudes mais efetivas por estar preso a regras constitucionais e do politicamente correto. O policial além de mal remunerado é desmoralizado frequentemente tendo que prender um marginal por mais de uma vez em uma mesma semana pelo mesmo crime. Existe culpa de leis mal feitas pelos políticos, para agradar o “povo”, mas também existe a conivência dos juízes ao interpretá-las, em muitas vezes. Nenhuma lei é criada para coibir a ação de bandidos, todas são criadas, isto sim, para aliviar-lhes as penas. Não se chegará em outro lugar que não o fundo do poço agindo desta maneira. Mas o “povo” somente quer combater as consequências, mas não admite, de forma nenhuma que se extirpe as causas.

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

ARREPENDIMENTO E INDIGNAÇÃO


Também tenho uma certa culpa em não conseguir, nos últimos tempos, torcer para a seleção brasileira. Sinto nisto um certo ranço ideológico digno das pessoas incultas.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

DE TRÊS EM TRÊS.



               



Sempre achei “furada” a argumentação de que o sítio em Atibaia pertencia ao Lula e não aos seus legais proprietários, sendo que estes possuem documentos que assim constam. Mas ouvindo a entrevista do advogado de Lula, Cristiano Z. Martins explicando a situação, passei a ter dúvidas.




                Dois ex-presidentes e três ex-tesoureiros do Partido dos Trabalhadores foram presos. Dos cinco, os primeiros ainda receberam alguma solidariedade dos companheiros, os demais já foram ignorados e serão relegados ao esquecimento. São os inocentes úteis. Aqueles que servem como “bucha de canhão”. Agora, o chefe maior, Lula, está sendo ameaçado e até organismos internacionais (OEA), estão sendo solicitados para defender o grande líder. Muitos outros serão sacrificados em nome da causa. Muitos ainda irão se imolar em nome de uma causa que eles nem mesmo entendem muito bem, mas defendem. 


               A linha que divide o que são movimentos sociais e um grupo de vândalos está cada vez mais tênue no nosso país. Com o passar do tempo, cada vez mais um se aproxima do outro com uma celeridade a dar inveja a Michael Phelps. Um grupo que se utiliza de depredações, invasões e destruição de bens de terceiros ou público, está mais para bando de criminosos do que para movimento social. Até então, estão sendo considerados como tal, mas creio que seus dias estão contados e a evolução da humanidade irá condená-los ao ostracismo em breve. Bandos, travestidos de movimentos sociais como o MBST e FML, que invadiram o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, que não deveria existir, deveriam ser tratados com criminosos e não movimentos sociais, tendo em vista a suas reivindicações tanto descabidas quanto inócuas. Eles querem reforma agrária e políticas públicas mais sólidas para os trabalhadores do campo. Vazias e antiquadas é que são.