Sempre achei “furada” a argumentação de
que o sítio em Atibaia pertencia ao Lula e não aos seus legais proprietários, sendo
que estes possuem documentos que assim constam. Mas ouvindo a entrevista do
advogado de Lula, Cristiano Z. Martins explicando a situação, passei a ter
dúvidas.
Dois ex-presidentes e três ex-tesoureiros do Partido dos
Trabalhadores foram presos. Dos cinco, os primeiros ainda receberam alguma
solidariedade dos companheiros, os demais já foram ignorados e serão relegados
ao esquecimento. São os inocentes úteis. Aqueles que servem como “bucha de canhão”.
Agora, o chefe maior, Lula, está sendo ameaçado e até organismos internacionais
(OEA), estão sendo solicitados para defender o grande líder. Muitos outros
serão sacrificados em nome da causa. Muitos ainda irão se imolar em nome de uma
causa que eles nem mesmo entendem muito bem, mas defendem.
A linha que
divide o que são movimentos sociais e um grupo de vândalos está cada vez mais
tênue no nosso país. Com o passar do tempo, cada vez mais um se aproxima do
outro com uma celeridade a dar inveja a Michael Phelps. Um grupo que se utiliza
de depredações, invasões e destruição de bens de terceiros ou público, está
mais para bando de criminosos do que para movimento social. Até então, estão
sendo considerados como tal, mas creio que seus dias estão contados e a
evolução da humanidade irá condená-los ao ostracismo em breve. Bandos,
travestidos de movimentos sociais como o MBST e FML, que invadiram o Ministério
do Desenvolvimento Social e Agrário, que não deveria existir, deveriam ser
tratados com criminosos e não movimentos sociais, tendo em vista a suas
reivindicações tanto descabidas quanto inócuas. Eles querem reforma agrária e
políticas públicas mais sólidas para os trabalhadores do campo. Vazias e
antiquadas é que são.
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