quarta-feira, 24 de agosto de 2016

DE TRÊS EM TRÊS.



               



Sempre achei “furada” a argumentação de que o sítio em Atibaia pertencia ao Lula e não aos seus legais proprietários, sendo que estes possuem documentos que assim constam. Mas ouvindo a entrevista do advogado de Lula, Cristiano Z. Martins explicando a situação, passei a ter dúvidas.




                Dois ex-presidentes e três ex-tesoureiros do Partido dos Trabalhadores foram presos. Dos cinco, os primeiros ainda receberam alguma solidariedade dos companheiros, os demais já foram ignorados e serão relegados ao esquecimento. São os inocentes úteis. Aqueles que servem como “bucha de canhão”. Agora, o chefe maior, Lula, está sendo ameaçado e até organismos internacionais (OEA), estão sendo solicitados para defender o grande líder. Muitos outros serão sacrificados em nome da causa. Muitos ainda irão se imolar em nome de uma causa que eles nem mesmo entendem muito bem, mas defendem. 


               A linha que divide o que são movimentos sociais e um grupo de vândalos está cada vez mais tênue no nosso país. Com o passar do tempo, cada vez mais um se aproxima do outro com uma celeridade a dar inveja a Michael Phelps. Um grupo que se utiliza de depredações, invasões e destruição de bens de terceiros ou público, está mais para bando de criminosos do que para movimento social. Até então, estão sendo considerados como tal, mas creio que seus dias estão contados e a evolução da humanidade irá condená-los ao ostracismo em breve. Bandos, travestidos de movimentos sociais como o MBST e FML, que invadiram o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, que não deveria existir, deveriam ser tratados com criminosos e não movimentos sociais, tendo em vista a suas reivindicações tanto descabidas quanto inócuas. Eles querem reforma agrária e políticas públicas mais sólidas para os trabalhadores do campo. Vazias e antiquadas é que são.

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