segunda-feira, 22 de agosto de 2016

REPETIÇÃO, MENTIRA E INTRIGA.



               Está previsto para durar sete dias o julgamento de Dilma. O que me causa estranheza e de porque os senadores que a defendem aceitam postergar o fim, se isto só lhes causará sofrimento. Dizem que está sendo tudo filmado para a produção de um documentário do “golpe”. Seria até justificável que com este intuito eles adiassem o fim, para captação de mais elementos cinematográficos. Seria um bom material, mas se, e somente se, os discursos estivessem cheios de novos argumentos e que cada uma das intervenções, fossem para esclarecer alguma dúvida sobre o procedimento. Mas não. Tudo o que os senadores e senadoras, que defendem Dilma dizem é que “é golpe”. E não mudam de discurso pensando, talvez, que a velha técnica de Goebbels surta efeito. Será um documentário patético e repetitivo pior de se ver do que o filme do Lula.

               Lula mentiu ao dizer que tinham esquecido dele para a cerimônia de abertura dos jogos olímpicos. Mentiu também quando disse, quando recebeu, por escrito, o convite, de que iria e mentiu novamente ao justificar a sua ausência dizendo que só iria se Dilma também fosse. Ora, o oposto seria mais verdadeiro. Se a presidente fosse ele não iria, seria o argumento mais lógico. Mas a claque aplaudiu o ex presidente quando ele falou que “esqueceram de mim”. Pois é Lula mentiu, e não será a última e nem foi a primeira vez que ele faz isto. Ele é uma máquina de mentira ambulante.

               É quase como a máxima do “não li e não gostei”, mas não li a reportagem da Veja acusando o ministro Toffoli de recebimentos indevidos de uma construtora envolvida na operação Lava Jato. Não sei o quanto de valores foi o envolvimento, mas um ministro não se envolveria em uma operação suspeita relativo a uma reforma de um imóvel. Se recebeu alguma distinção por ser ministro, isto em nada influenciou as tuas atitudes até agora, tendo em vista de como foram as várias decisões dele, inclusive sendo tido como um traidor de quem o indicou. Que o ministro não se julgue impedido e que participe de todas as votações com a isenção de até agora.

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