Existem várias formas de se
enganar os ingênuos. Podemos tergiversar, maquiar, iludir, mas a mais perversa é
a que une todas elas. O gramscismo é mestre nisto. Vejam o caso de uma simples
palavra, a “responsabilidade”. Uma expressão que represente algo positivo, algo
que tu sendo, é considerado um bom cidadão. Uma pessoa responsável. Se
agregarmos a esta simples palavra um complemento, ela pode se transformar em um
martírio para a sociedade. Basta somar a ela o “social”. Pronto agora deixou de
ser uma opção para ser uma obrigação.
Manifestantes
amigos e parentes da médica assassinada em Porto Alegre, fizeram protestos
soltando balões brancos pedindo paz e segurança. Inútil. Por dois motivos este
tipo de atitude não tem nenhuma serventia. Primeiro porque o governador José
Ivo, está na Argentina a defender o moribundo Mercosul e parece que depois vai
passar no Palácio da Alvorada para dar apoio a Dilma, já que o motivo da ausência
é prestigiar morto. O segundo motivo é que os bandidos não se sensibilizarão
com balões brancos pedindo paz. A linguagem que eles entendem é outra bem
diferente. Si vis pacem, para bellum.
Goebbels, ministro de
propagando de Hitler, teria afirmado que uma mentira mil vezes repetida, seria
aceita como verdade. Depois parece que admitiu não haver necessidade de um
número tão grande de repetição. Dez vezes seria necessário, desde que a mentira
fosse agradável, mesmo que falsa. A verdade sim. Esta tem que ser repetida à
exaustão para que o ignorante perceba de que ela, apesar de incômoda, tem de
ser aceita. É por isto que tantos políticos, vendedores de ilusão se elegem e
reelegem sempre prometendo o impossível.
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