quinta-feira, 21 de setembro de 2023

SÃO CRIMINOSOS E NÃO GOVERNANTES.

 

A pergunta que não quer calar: Para que serve mesmo a nossa Constituição? A resposta correta seria óbvia. Mas não é verdadeira. Diriam os ingênuos que a sua serventia é de normatizar as leis. Tudo o que ali está escrito deve ser cumprido. Algum vácuo nas regras ou a falta de alguma legislação sobre algo, o nosso legislativo entrará em campo para normatizar. Foi para isso que foram eleitos; para representar o povo que os colocou lá. E a vontade da maioria deles deve ser respeitada. Caso já exista uma lei expressa e existir alguma dúvida quanto a sua interpretação, ou um fato novo ocorrido, fez com que a lei ficasse dúbia, o nosso STF deverá fazer a sua interpretação. Sim, eu falei dúvida e interpretação. A criação das leis é poder exclusivo do povo ou de seus representantes eleitos para tal finalidade. Os ministros da nossa corte maior não possuem nenhum voto portanto, não tem o poder de legislar. Estão fazendo isso sem o menor pudor sem o direito de fazê-las, isto sem que ninguém ou nenhum outro poder aja para impedir esta sanha totalitária destes magistrados. Quando um poder, sem o devido direito, ocupa o terreno dos outros dois, que sabidamente são superiores a ele, isto tem nome. E passa ao largo de democracia.

 

Em uma democracia plena, quando tu falas algo contra uma instituição governamental tu és desmentido e passa a ser ridicularizado. Se esta não for uma plena democracia, já és processado e tens que te explicar perante ao poder judiciário por isso. Já em uma ditadura, o simples fato de tu questionares as atitudes suspeitas de um dos poderes constituídos, é motivo de prisão. No Brasil, se tu disseres que em uma mesma seção eleitoral houve discrepância do tipo, em uma urna o candidato “A”, obteve 47% dos votos e em outra zero, pode te levar diretamente a prisão, mesmo isto sendo constatado como verdade pelos mesmos órgãos que lhe mandaram prender. Mas, segundo as “otoridades”, vivemos no nosso país uma plena democracia. E se tu duvidares: “Teje preso”.

 

Vivemos tempos difíceis e isso não se pode negar. O mundo que era uma verdadeira anarquia, com o passar dos tempos foi se organizando e classificando o povo. Nações foram sendo constituídas e leis criadas para organizar cada uma delas. A lei maior de cada nação era e é, a vontade popular. Na impossibilidade de cada um exercer o seu direito de impor a sua vontade, a este foi dado o direito de escolher um representante para fazê-lo em seu nome. Visto que esta forma de o povo exercer o seu poder em detrimento dos mais poderosos não atendiam a vontade deles, foram criados certos subterfúgios. Palavras bonitas e frases de efeitos, combinadas com o “politicamente correto”, foram desvirtuando a realidade. O que era uma coisa passou a ser outra diametralmente oposta ao que era, e quem a contesta é considerado um “antidemocrata”. Não vale o que tu falaste e sim a interpretação que um magistrado deu ao teu pensamento da hora de te expressares. A tua vontade esta submetida ao gosto de quem tem mais poder.

 

Imaginem se hoje o PR, fosse vítima de uma pedrada. O autor seria, segundo o stf, considerado um nazista, fascista, antidemocrático e seria levado a prisão. Se não confessasse que era um nazista, seria executado. Estou exagerando? Esperem. A roda da história está girando.

 

Crimes cometidos e explicados pela ausência do estado não se justificam. Não é a sua falta ou negligência e sim a incompetência, uso para fins escusos ou mesmo o excesso de sua atuação que está fazendo que o nosso país esteja sendo vítima de um governo tirano.

 

Afonso Pires Faria, 21.09.2023.

terça-feira, 12 de setembro de 2023

É GOLPE EM CIMA DE GOLPE. Só que não.

 

São analfabetos eles? Tem acaso alguma dificuldade cognitiva alguns deles ou a sua maioria? Não tem instrução necessária para interpretar um texto com alguma dificuldade léxica? Complicam-se, se posto diante de um texto que foi mal redigido, com uma vírgula mal colocada no texto ou a sua ausência, quando deveria ser ali posta? Sim, isto é possível diante de uma turma de alunos que frequenta as péssimas escolas públicas ou mesmo privadas do nosso país, frente a má qualidade do ensino. Se estes alunos ainda não tiverem ingressado no segundo grau então, a chance de terem dificuldades é muita. Soma-se a isso se o questionado estiver sob pressão e com exiguidade de tempo para dar a resposta. Por exemplo: Se perguntado a estes o que significa a expressão “quaisquer”, lhes dando um tempo de um minuto para a resposta, talvez alguns dos questionados errem. Estes, poderão alegar que tiveram uma má formação escolar em português, outros de que não teve tempo de pensar direito, não lhe foi dada a oportunidade de fazer uma consulta, etc. Justificativas estas, pouco convincentes, mas aceitáveis se o inquisidor for benevolente. Depois de algum tempo o mesmo grupo de alunos, quando questionado sobre outro tema, foi questionado se: a expressão “já ocupadas”, significa outra coisa que não nesta data. Ficando como facilitador a múltipla escolha de: naquela data, anteriormente, posteriormente ou em qualquer tempo. Se nesta turma de alunos um deles erar as duas questões, poderia ser considerado um boçal. Pois não é que temos um grupo de onze criaturas que se reuniram, conversaram, estudaram, debateram e a maioria deles optou pelas respostas que qualquer professor de português de curso primário lhes mostraria a imbecilidade da escolha. O pior é que este grupo é formado por elementos que foram escolhidos como notório saber. Se lhes sobrou este, certamente o erro foi cometido pelo outro quesito para as suas escolhas.  

 

 

Por muitos anos fomos humilhados pelos argentinos. Eram uma economia pujante e quando seus habitantes visitavam o nosso pobre Brasil, eram recebidos com má vontade e inveja. Tudo isso, fruto de uma economia bem estruturada, que os levou a riqueza. Bastaram alguns anos de socialismo e o país afundou. Passaram de milionários a pobres coitados. O nosso país, apesar de ter vivido também um período de governo de esquerda, não consolidou as suas raízes pois teve um hiato de quatro anos que fez do nosso país o de melhor desempenho durante a pandemia mundial. Estávamos virando o jogo. O Brasil crescendo e os “hermanos” afundando em uma crise incontrolável. Humilhávamos os argentinos quando íamos fazer compras em seu país. Mas somos fadados a não andarmos juntos. Voltou aqui a esquerda e, pelo que se desenha os nossos vizinhos terão novamente um governo que os livrará da derrocada. Sinceramente, torço que não. Acho que eles devem pagar por mais um governo populista, para aprenderem bem a lição.

 

 

Tenho algumas premonições que se confirmam. Muitas vezes fui defensor do que muitos antes criticavam e hoje já reconhecem que estavam errados. Dificilmente os vejo se retratarem, mas eu faço isso de forma contundente. Errei quando critiquei o “plano real” e quando dizia que o ministro do STF, após ser empossado teria como mote a neutralidade. Quanto as pessoas, dificilmente me desiludo por não ter como abito idolatrar ninguém. Mas vejamos: É mais fácil encontrar um ex homossexual do que um ex comunista. Sim eles existem, mas são muito raros e quando encontrados, estes somente flertaram com a ideologia e depois se desencantaram. Quem foi filiado a um partido deste naipe, por mais de 30 anos, foi dirigente a maioria do tempo, não se converte jamais. Quando este partido é de centro-esquerda, a conversão pode até ocorrer, mas é classificada como a tal “mosca azul”. Quando Stalin morreu, seu sucessor colocou grande parte de seus crimes as claras e uma parte do “Partidão”, abandonou-o, pois classificou esta atitude como uma traição e seguiu fiel a linha leninista e somou-se aos dirigentes albaneses e a Mao Tsé-Tung. Criou-se então o PCdoB. Quando soube da história da criação deste partido e tomei conhecimento de que o Sr. Aldo Rebelo foi filiado por mais de duas décadas e seu dirigente de alto escalão, caiu por terra toda a admiração que eu tinha por ele. Classifico-o como “inimigo na trincheira”. Saiu do partido, foi para outro também da mesma linha, saiu deste também e entrou em outro que nada difere do segundo. Não me engana mais. Lobo em pele de cordeiro.

 

 

Segundo o governo houve no Brasil, logo após a posse do atual presidente, uma tentativa de golpe. O azar dos golpistas é que eles não sabiam que tudo estava sendo gravado. Mas estes deram outro golpe e subornaram o governo, que mandou apagar todas as imagens. Parece que o responsável por tudo isso foi o filho de uma tia da prima da empregada de uma sobrinha do Bolsonaro.

 

Afonso Pires Faria, 12.09.2023.

quarta-feira, 6 de setembro de 2023

É DIFÍCIL ACERTAR SEMPRE.

 

Se deixarmos de nos preocupar com o bairro para darmos atenção somente a nossa família, a nossa comunidade ficará fragilizada. Se o bairro for priorizado em detrimento da cidade estaremos sendo bairristas. Daí se passamos a pensar na cidade como um todo, estaremos sendo classificados como uma pessoa que defende somente o que lhe está próximo. Passamos então a defender o nosso estado, que afinal das contas foi ele que nos ensinou todos os nossos costumes. Passamos então a sermos considerados separatistas. Todas estas vontades que temos de defender o que nos está próximo, sempre estará contrariando a vontade de outrem. Se tentarmos agradar a todos nada faremos. Se a nenhum atendermos faremos nada. Tudo vai depender da nossa vontade de que sejam atendidos o que de fato queremos para a nossa pátria, estado, município, família ou para si próprio. “A virtude do egoísmo” de Ayn Rand, nos demonstra porque devemos escolhes esta última opção.

 

Sei perfeitamente que depois do fato ocorrido, as soluções aparecem facilmente. Como diz o ditado “depois da noiva casada, aparece pretendente”. A proximidade do fato, o calor da emoção e a boa vontade de um dos envolvidos, também facilita a ação do maledicente. Se o então presidente Bolsonaro foi impedido de nomear o Diretor-Geral da Polícia Federal de sua escolha, pelo STF, não tivesse acatado a ordem absurda, os rumos dos fatos seriam outros. Sim, depois da porta arrombada, pouco adianta tranca de ferro. Passou o primeiro boi, e a consequência foi de que a boiada veio atras. Demonstrou boa vontade, que foi interpretada como fraqueza. E para quem não tem o mínimo de escrúpulo, sabe muito bem fazer uso disso. E fez, pois não os tinha. Tergiversando, na época, o líder da minoria no senado alegou que o Presidente não estava acima da lei portanto, não poderia nomear quem ele nomeou. Bolsonaro recuou, o boi passou e a tranca, que nem de ferro era, foi inútil para que a sanha totalitária do poder menor, se considerasse como dona do poder total. Perdeu a parcimônia a ponto de atravessar a praça dos três poderes e influenciar na nomeação dos membros que iriam decidir a implementação do voto impresso na urna eletrônica. Daí para frente, todo o tipo de arbitrariedade foi cometido sem que as vozes contrárias fossem atendidas. O legislativo foi desprezado e as leis já existentes, totalmente desconsideradas. A interpretação, mesmo que ao arrepio da lógica, passou a ser usado pelo Supremo, capitaneado por um de seus partícipes, a mando sabe-se lá de quem.

 

 

A tentativa de alegar a alta criminalidade pela ausência do estado não se justifica. Não é a falta ou mesmo a ausência deste que proporciona o crime. É isto sim, a incompetência estatal ou o desvirtuamento do seu uso para fins escusos. O pior é quando este ente não é omisso e sim conivente ou partícipe dos atos criminosos.

 

O emburrecimento, a feminização do homem e o estímulo dissimulado, quando não explícito ao uso de drogas é, sem dúvidas uma ótima estratégia para a tomada do poder pelos idiotas.

 

 

Afonso Pires Faria, 06.09.2023.