sábado, 30 de março de 2013

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES.


Punir uns sim, os outros não.
Porque devemos punir exemplarmente o assassinato de uns e premiar o assassinato de outros? Um crime, não é um crime em si? A morte do jornalista Herzog, é tida como um crime, somente por se suspeitar que ele não tenha se matado e sim sido assassinado pelos governistas. Agora o comprovado assassinato do capitão Mendes Junior, é tido como um ato heroico dos seus assassinos, só porque foi cometido na intenção de se implantar o comunismo no Brasil.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul, 29.03.2013.

Atitudes inócuas.
Queimando a cama, não é que o marido vá eliminar o ato cometido pela mulher adúltera. O máximo que ele vai conseguir é se iludir de que o fato não ocorreu, por não ver mais a cama.
O mesmo ocorre, quando solicitamos uma maior presença de policiais, para combater a criminalidade. Isto só vai dar a população, a falsa impressão de que está segura, pois o criminoso preso, logo estará nas ruas cometendo novamente delitos. O que temos que fazer é não tratar bandidos como vítimas da sociedade.
Afonso Pires Faria – Caxias do sul, 30.03.2013.

sábado, 23 de março de 2013

IGUAIS, MAS DIFERENTES.


Direito meu, direito dos outros.
Creio ser um direito meu, não gostar de certos tipos de pessoas que tenham um tipo de comportamento do qual eu não comungue. Também penso ter direito a não gostar de alguém que tenha aversão a um tipo de gente. Portanto torno público a minha aversão a racistas. Tenho uma grande aversão a pessoas que classificam as outras pela cor da pele. É um direito que tenho, mas penso ser um direito delas também, terem as suas predileções. Não acho, porém correto, agredir ou ser agredido por ter este tipo de pensamento.
O direito de pensamento e manifestação está explícito na nossa lei maior. Aos poucos, estão nos tolhendo a liberdade. Temos o direito de dizer o que quisermos, mas não podemos falar nada contra os negros. Também não podemos falar nada contra os gays. Seriam estes uns cidadãos de primeira classe, intocáveis? O governo também estipula cotas para negros e partos nas universidades, para mulheres na política, e assim vai fazendo com que a igualdade, tão defendida constitucionalmente, vire uma peça de museu. Se o governo quer tanto fazer esta discriminação, porque não começa em casa a fazê-la? O percentual de negros e pardos existentes no nosso país, está representado nos ministérios e nos cargos de primeiro e segundo escalão do governo federal? E o de mulheres?
É muito fácil fazer com que os outros assumam comportamentos “politicamente corretos”, mas quando toca de dar o exemplo, aí o discurso muda. “todos nós reconhecemos um louco, quando o vemos, mas não quando o somos”.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul, 07.03.2013.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Quando se quer enganar, ou ser enganado.


Li recentemente em um jornal local, a indignação de um colunista, pelo fato de que iriam derrubar um prédio na cidade, com quase 70 anos. É muito fácil lutar para não derrubar prédios antigos, para que estudantes, mulheres, negros, bolsistas, grávidas, idosos, deficientes, pessoas verticalmente prejudicadas, feios, gordos, carecas e outros obtenham meia passagem. O que tem que ser explicado para estes inocentes, é que tudo tem um custo. O momento que se tomba um prédio, este passa a ter um custo para a sociedade, para ser mantido. Quando se concede o benefício de  meia entrada, ou meia passagem para um classe, outra tem que pagar o seu custo.
As pessoas enganam as outras, porque existem muitos, que gostam de ser enganados. Tem um senador que sempre promete que se eleito vai terminar com o fator previdenciário, se elege, reelege e nunca cumpre a promessa. O presidente do “conselhão” entregou a presidente Dilma um documento que conclui, após vários estudos, que o segredo para o crescimento do nosso país,  é a manutenção da taxa de juros, evitar a supervalorização do Real, financiamento a micro, média, e pequena empresa e o investimento na formação profissional. Quanta obviedade. E a presidente, recebeu o documento com cara de “paisagem”. Imaginem vocês quanto não foi gasto em estudos, viagens e pesquisas, para se chegar a esta brilhante conclusão.
Fiquei mais impressionado ainda, com a facilidade que existe na relação enganador e enganado, quando a D. Dilma afirmou que o crescimento do nosso país, deve-se a distribuição das nossas riquezas. Ora vejam, o nosso crescimento, não chegou a 1% no ano, e a nossa distribuição é menor em 2012 do que nos anos anteriores. Mas é assim. Quem se dará o trabalho de fazer a leitura correta das palavras vãs da nossa presidente?
Mas nem tudo está perdido. Vem aí o pré-sal. Este mesmo, que foi descoberto ainda no governo do General Geisel, e que ficou somente como descoberto, pois não havia, e não há tecnologia para sua extração.  Ainda bem que temos no nosso país ilusionistas, que fazem que as coisas que não existam, apareçam, e que coisa que só no futuro bem distante possam ser exploradas, sejam capitalizadas como que se já existissem no presente, nem que para isto tenhamos que quase quebrar o nosso maior patrimônio, a Petrobras.
Enquanto existir bobos para serem enganados, existirão espertalhões para engana-los. Estamos marchando, tal qual gado para o abate e não sabemos, ou não queremos saber.
Afonso Pires Faria – Torres, 03.03.2013