sábado, 23 de março de 2013

IGUAIS, MAS DIFERENTES.


Direito meu, direito dos outros.
Creio ser um direito meu, não gostar de certos tipos de pessoas que tenham um tipo de comportamento do qual eu não comungue. Também penso ter direito a não gostar de alguém que tenha aversão a um tipo de gente. Portanto torno público a minha aversão a racistas. Tenho uma grande aversão a pessoas que classificam as outras pela cor da pele. É um direito que tenho, mas penso ser um direito delas também, terem as suas predileções. Não acho, porém correto, agredir ou ser agredido por ter este tipo de pensamento.
O direito de pensamento e manifestação está explícito na nossa lei maior. Aos poucos, estão nos tolhendo a liberdade. Temos o direito de dizer o que quisermos, mas não podemos falar nada contra os negros. Também não podemos falar nada contra os gays. Seriam estes uns cidadãos de primeira classe, intocáveis? O governo também estipula cotas para negros e partos nas universidades, para mulheres na política, e assim vai fazendo com que a igualdade, tão defendida constitucionalmente, vire uma peça de museu. Se o governo quer tanto fazer esta discriminação, porque não começa em casa a fazê-la? O percentual de negros e pardos existentes no nosso país, está representado nos ministérios e nos cargos de primeiro e segundo escalão do governo federal? E o de mulheres?
É muito fácil fazer com que os outros assumam comportamentos “politicamente corretos”, mas quando toca de dar o exemplo, aí o discurso muda. “todos nós reconhecemos um louco, quando o vemos, mas não quando o somos”.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul, 07.03.2013.

Um comentário:

  1. Prezado Afonso, parabéns por não ser racista.
    No entanto é necessário fazer algumas colocações.
    As cotas, tanto para negros, quanto para mulheres, foram instituídas através de reivindicações desses segmentos pela necessidade de inclusão. Sabemos que a sociedade coloca como aptos a tudo, apenas homens e brancos. Daí a necessidade desses grupos exigirem seu quinhão, que é de direito, no trabalho, educação, emprego, salário e outros.
    Veja a mudança ocorrida no acesso à educação e à política. Mesmo tendo poucos (as), pelo menos já mostram sua cara e contribuem com suas idéias.
    Não espere de forma alguma que o Congresso dê exemplo.
    No que se refere a não falar nada contra negros e gays, o fato é o seguinte: pode falar, sem agredir; pode não gostar, mas principalmente respeitar como cidadãos e seres humanos. Cada um é como é. Com direitos e deveres.

    Maria Geneci Silveira

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