domingo, 12 de março de 2023

FRACO, DIFÍCIL, FORTE E FÁCIL.

 

Pode não ser a verdade absoluta, mas é assim que eu penso. Para não ferirmos o ego ou a sensibilidade de um amigo ou parente próximo, escondemos dele a realidade, com medo de perder sua amizade, ou a dos que o cercam. Um exemplo prático do que fizemos em nome do “politicamente correto” e com a desculpa esfarrapada de não querer desestimular o outro, usamos a frase nefasta de que: “eu sabia que ia dar errado, mas quando ele me perguntou, eu não quis dizer para não o magoar”. Esta atitude covarde e mesquinha é um exemplo do que nos estão levando a fazer em nome de uma política baseada no bem-estar comum. A pessoa que lhe pediu conselho e negastes a ela a verdade, empreendeu, perdeu todo o investimento e grande parte do que havia economizado nos últimos 5 anos. Se em economia a atitude já é deplorável, no social e na saúde, é pior ainda. Teu amigo está gordo, bebe em excesso, fuma, não faz exercícios e se alimenta de forma totalmente inadequada. Tu tens intimidade com ele, mas jamais lhe disse estas verdades. Morreu cedo, após uma longa permanência na uti, que deixou a família na miséria. Fostes ao enterro e chorastes muito. Sim, chorou, mas não pelo motivo pelo qual deveria de fato ter chorado. Teu amigo poderia ter ficado magoado contido por alguns dias se tivesse dito a ele toda a verdade sobre seus maus hábitos. Mas aderistes a prática de não magoar e te acovardastes. Esta nova geração criada com chá de pera e leite quentinho na mamadeira até os 30 anos não suporta nenhum arranhão no joelho e sequer suportaria a cura a moda antiga, com merthiolate. Está muito chato este nosso mundo. Se alguém falar isso, será classificado como retrógrado, sem empatia e sem capacidade de se atualizar. Chato e insuportável, não só chato. Esta geração de fracos foi criada em tempos fáceis. Estes foram oportunizados por homens fortes. Fortes por terem vividos em tempos difíceis que lhes foi legado por homens fracos. Estes mesmos que estão aí, criando um mundo que será muito mais difícil do que os difíceis dos anos anteriores. Isto cresce em progressão aritmética, se não geométrica.

 

Vamos democratizar toda a nação. Criaremos, para o bem-estar do povo brasileiro, a guarda nacional. Esta, será antibelicista, visará somente a paz e não o conflito. Concomitantemente iremos desarticular todo e qualquer aparato militar que tinham como propósito somente a guerra. Está em estudo a criação do ministério do amor e da extrema felicidade. Outros países já enveredaram por este rumo e tiveram um esplendoroso sucesso. Exemplos não faltam e estão bem próximo de nós. Os sinais estão sendo dados. Dino, diz que vai criar a força nacional e o Luís diz que empresário não trabalha. Foi assim que começou em outros países.  

 

Se tu falares que vais cometer um ato contra o atual governo, corres sério risco de ser preso, mesmo sem o devido processo legal. Se esta fala tivesse sido concretizada, só que no governo anterior, nada te aconteceria de mal. Correria, isto sim o risco de seres condecorado. Um dos governos se diz democrático e acusa o outro de ser fascista, nazista e ditatorial. O pior é que temos toda a imprensa, que já não esconde mais o seu viés, defendendo o lado da mentira deslavada.

Afonso Pires Faria, 12.03.2023.

sexta-feira, 3 de março de 2023

NO CRAVO E NA FERRADURA.

De um extremo ao outro, passando pelo insonso, esta entidade, decisiva na história do nosso país, hoje está sob judice. Caxias bravamente defendeu as nossas fronteiras, mas a entidade sentiu-se melindrada por não ter conquistado altos postos e destituiu do cargo máximo da nação um monarca culto e patriota e colocou em seu lugar em velho decrépito que logo foi substituído por um marechal, alcunhado de ferro. O passar do tempo corroeu as nossas instituições e fez com que, novamente fosse necessário se colocar ordem no país. Foram novamente chamadas, agora para evitar o desmando e a implantação de um regime nefasto no nosso país. O problema é que, por covardia ou conveniência, deixou parte das nossas instituições a descoberto. Foi justamente onde os antes depostos, agiram e voltaram ao comando. Não pelas armas, como ameaçavam anteriormente, mas pelos livros. Agora, novamente necessitamos de uma mão amiga para nos livrar do que era a muito prometido para o nosso país. Infelizmente pelos mesmos supostos motivos anteriores, eles capitularam. O braço foi fraco e somou-se a covardia e a conveniência, também o oportunismo, e alguns de seus membros se locupletaram com altos cargos no governo. Esta entidade a qual eu servi e me orgulhava dela pelo fato de só ter vivenciado a suas batidas no cravo, desta vez bateram na ferradura. Bateram forte, mas colherão os frutos do que pode se chamar de traição.

 

Se é perigoso divulgar quem, de fato provocou ou agiu para que houvesse as depredações na praça dos três poderes, que prendamos aleatoriamente alguns escolhidos. O bigodinho, escolheu os judeus. O problema é que no Brasil, a massa que incomodava era muito difusa e difícil de se individualizar. Escolheu-se então eles. Mas que eles? Alguns, mas que alguns? Ora, eles, aqueles que estavam lá. Lá onde? Em qualquer lugar. Que lugar? Lá na frente daquele estabelecimento. Que estabelecimento? Foda-se a lógica. Vamos mandar prender quem estiver em um local acessível e que seja um número considerável. Acusado de que? Ora de que! Tentativa de golpe e incitação contra a democracia. Mas eles não foram identificados. Ah, está bem, depois de identificados soltaremos os inocentes, é isso? NÃO. Não é este o propósito. Vamos manter os inocentes presos e os verdadeiros culpados soltos. Assim ficará caracterizado para o todo sempre que: não interessa se tens ou não razão, o que vale é o lado que tu estas. Se do lado do opressor serás perdoado e não visto, se do lado dos oprimidos, ficará recluso. Mas este não era o discurso dos que hoje estão no poder. Ele era exatamente o contrário. Então tá. Vai lá e reivindica que seja feita a justiça. Mas com quem eu falo? Com ELE. Que ele? Quem? Que instância?................ Ora, ora, fale com o deus que nos governa agora.

Afonso Pires Faria 03.03.3023.