De um
extremo ao outro, passando pelo insonso, esta entidade, decisiva na história do
nosso país, hoje está sob judice. Caxias bravamente defendeu as nossas
fronteiras, mas a entidade sentiu-se melindrada por não ter conquistado altos
postos e destituiu do cargo máximo da nação um monarca culto e patriota e
colocou em seu lugar em velho decrépito que logo foi substituído por um
marechal, alcunhado de ferro. O passar do tempo corroeu as nossas instituições
e fez com que, novamente fosse necessário se colocar ordem no país. Foram
novamente chamadas, agora para evitar o desmando e a implantação de um regime
nefasto no nosso país. O problema é que, por covardia ou conveniência, deixou
parte das nossas instituições a descoberto. Foi justamente onde os antes
depostos, agiram e voltaram ao comando. Não pelas armas, como ameaçavam
anteriormente, mas pelos livros. Agora, novamente necessitamos de uma mão amiga
para nos livrar do que era a muito prometido para o nosso país. Infelizmente pelos
mesmos supostos motivos anteriores, eles capitularam. O braço foi fraco e
somou-se a covardia e a conveniência, também o oportunismo, e alguns de seus
membros se locupletaram com altos cargos no governo. Esta entidade a qual eu
servi e me orgulhava dela pelo fato de só ter vivenciado a suas batidas no
cravo, desta vez bateram na ferradura. Bateram forte, mas colherão os frutos do
que pode se chamar de traição.
Se é perigoso divulgar quem, de fato provocou ou agiu para que
houvesse as depredações na praça dos três poderes, que prendamos aleatoriamente
alguns escolhidos. O bigodinho, escolheu os judeus. O problema é que no Brasil,
a massa que incomodava era muito difusa e difícil de se individualizar.
Escolheu-se então eles. Mas que eles? Alguns, mas que alguns? Ora, eles,
aqueles que estavam lá. Lá onde? Em qualquer lugar. Que lugar? Lá na frente
daquele estabelecimento. Que estabelecimento? Foda-se a lógica. Vamos mandar
prender quem estiver em um local acessível e que seja um número considerável.
Acusado de que? Ora de que! Tentativa de golpe e incitação contra a democracia.
Mas eles não foram identificados. Ah, está bem, depois de identificados
soltaremos os inocentes, é isso? NÃO. Não é este o propósito. Vamos manter os
inocentes presos e os verdadeiros culpados soltos. Assim ficará caracterizado
para o todo sempre que: não interessa se tens ou não razão, o que vale é o lado
que tu estas. Se do lado do opressor serás perdoado e não visto, se do lado dos
oprimidos, ficará recluso. Mas este não era o discurso dos que hoje estão no
poder. Ele era exatamente o contrário. Então tá. Vai lá e reivindica que seja
feita a justiça. Mas com quem eu falo? Com ELE. Que ele? Quem? Que instância?................
Ora, ora, fale com o deus que nos governa agora.
Afonso Pires Faria 03.03.3023.
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