sábado, 22 de janeiro de 2022

TOMAREMOS CICUTA?

 

O comandante era aquele que tinha mais força e menos escrúpulos para vencer quem se atravessasse no seu caminho. Este era aprisionado ou até mesmo morto, sem que houvesse qualquer censura ou penalidade ao assassino. Mas isso ocorreu nos tempos pré-históricos em que o homo sapiens sequer tinha uma forma própria de comunicação entre eles. O ser humano foi evoluindo, mas ficaram alguns resquícios de autoritarismo até nos tempos antes de Cristo. Sócrates foi condenado a morte por colocar em dúvida as ideias vigentes, mesmo sem tê-las contestado. As simples perguntas sobre as coisas o condenaram a morte por envenenamento. Os tempos evoluíram e as atrocidades governamentais mudaram suas formas de ação. Os governantes, para cometer atrocidades, primeiro teriam que conquistar a confiança do seu povo, daí sim estaria mais autorizado a transgredir. Foi assim que um chanceler de um país ariano, que estava em dificuldades econômicas, convenceu seu povo de que, como ele havia salvado o seu país economicamente, também o salvaria moral e socialmente. Em nome da causa segregou parte da população e, usando métodos de propaganda, praticamente impediu que houvesse uma reação interna. Parece que se fechou o círculo e em apenas uma década, a roda da história está dando a volta. Em breve, aguardem, estaremos sendo guiados pelos menos escrupulosos. Não podemos contestar mais o que eles dizem. Se, simplesmente indagarmos, da veracidade do que nos dizem, somos excluídos. Fazem e alteram leis a seu bel prazer, sem que se siga o devido processo legal. Tudo em nome de uma causa: o comunitarismo. Quem não aceitar as regras, mesmo que inconsistentes, estará sujeito a penas severas. Já esta ocorrendo, só que não podemos falar.

Afonso Pires Faria, XXII,I,MMXXII.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

PODERES SUPREMOS.

 

Ministro do STF, que usa peruca, disse que, pasmem, "o povo está do lado do STF". Parece que eu estou vendo um membro deste órgão saindo às ruas e tendo as suas roupas rasgadas e guardados seus pedaços como suvenir, tal qual acontecia com os astros do rock de antigamente. Mas, experimentem senhores magnânimos ilustríssimos iluminados e grandiosos seres, a sair nas ruas. Tá, mas saiam sem máscara para que possam ser reconhecidos, e sem nenhum segurança armado para que o "povo" possa rasgar suas roupas, ops! Togas. Esta gente não usa qualquer coisa. Ah, e não esqueça senhor excelentíssimo, de convocar a imprensa para cobrir o ato. Sugiro pedir ajuda também as FFAA, para que o povo, no afã de tamanha idolatria, não lhe causar algum dano físico. Involuntário é claro, pois será esta atitude, com certeza o objetivo único e exclusivo de idolatrá-lo.

 

Oh Chico! pode deixar no potreiro, as duas vacas. Elas são de pouco poder ofensivo. Pode deixar também aquele novilho que dias atrás, apareceu com um corte entre os olhos. Na lagoa tem um sapão que vive causando problema, mas este tu deixas também ficar lá. Ele anda mais calmo ultimamente e acho que andaram pisando nele. Ele anda muito assustado.  Ele era pernicioso, mas agora está mais calmo. O boi que mais age como vaca, tem que se ter cuidado com ele. Tem parte com gente perigosa. Também peço alguma atenção para o bovino aquele, que costumava derrubar as certas para o gado alheio adentrar na propriedade. Ele, quando tem oportunidade atropela os proprietários da fazenda. Agora, tem dois novilhos da cabeça pelada, que devem ter cuidado redobrado com eles. Um, cobre o pouco pelo com enfeites estranhos e caros, e o outro não liga para a deficiência, mas está a todo o momento tentando romper o alambrado. Somente peço um especial cuidado com o boi polaco, ele é velhaco e traiçoeiro.

Afonso Pires Faria, XII.I.MMXX.

domingo, 9 de janeiro de 2022

DE VOLTA AO PASSADO.

 

Desviar, pura e simplesmente o foco principal do problema. É esta uma tática utilizada com considerável sucesso por aqueles que, de forma proposital, tentam enganar uma pessoa, a população inteira de um país, ou até mesmo toda a humanidade. A dimensão do estrago varia de acordo com a falta de empatia do agente organizador do crime. Imaginem se nós fossemos considerar todo aquele que não bebe, como sendo contra a bebida, e imaginarmos que ele tem em quem bebe, um inimigo. Assim são os casos das vacinas contra esta nova doença. Criou-se, as pressas um medicamento profilático, que na prática já está comprovado alguns efeitos colaterais. Alguns, negam-se a serem imunizados e outros, mesmo sendo contra, tomam a vacina por motivos diversos. Existe um grupo que sequer é contra o medicamento, já tomou todas as doses e está disposto a tomar todas quantas outras forem necessárias, mas simplesmente advoga que não concorda com a obrigatoriedade de sua aplicação. Pronto. Este, é misturado com os demais e é taxado de negacionista, desumano e inimigo da "ciência". Passa este, junto com os demais a ser considerado como cidadão de terceira classe. Olhem para trás, e verão que estes fatos já ocorreram. Não poderíamos imaginar que, mesmo a população tendo evoluído e classificado o que ocorreu no passado como atrocidades, estivesse repetindo as mesmas atitudes que levaram uma parte da população de um país a ser segregada em guetos e campos de concentração. Se já olhou para trás e sentiu algo, agora olhe para os lados e para o braço do seu vizinho, amigo ou familiar. Será que nele não possui uma braçadeira com um símbolo estranho, mesmo que imaginário?

 Afonso Pires Faria, 09.01.2022.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

QUEM PROCURA, ACHA.

 

Tenho dificuldade para entender o critério utilizado pelo povo de um país para escolher o seu regime de governo. O governante, este é de fácil entendimento saber qual será ele. Ele é escolhido pelas pessoas menos esclarecidas que levam em consideração critérios menos profundos como beleza, facilidade em se comunicar, amizade, promessas vãs, etc. Já o regime, eu imagino que até os menos esclarecidos tem alguma chance de acertar na escolha, se usar o empirismo puro e simples da comparação. Grosso modo, temos dois espectros políticos a nossa escolha: o socialismo e capitalismo. Na América do Sul, estamos vendo crescer a opção pelo primeiro. O germe disso tudo foi o Foro de São Paulo, criado por políticos com o suporte de Cuba. Foi veementemente negada a sua existência, mas depois admitida e hoje louvada. A Argentina flertou com o socialismo, mas nunca o experimentou de fato. O que viviam era um governo populista com forte viés de esquerda, mas eventualmente um governo mais liberal interrompia a sua sequência. Já a Venezuela foi onde este modelo foi implantado de forma mais abrupta, com todas as suas características. A primeira atitude, e mais notadamente explícita foi a quebra da economia. Um país rico hoje está na miséria, com seu povo fugindo para os países vizinhos para não morrer de fome literalmente. Porque o Chile optou por este caminho? Que seja imposto, de pronto, o castigo que este povo merece e que sirva de exemplo ao Brasil, para que não opte pelo mesmo caminho nas próximas eleições.

Afonso Pires Faria, 07.01.2022.

terça-feira, 4 de janeiro de 2022

PESQUISAS DESONESTAS.

 

Sendo a matemática uma ciência exata, serve como suporte para muitas outras ciências, algumas não tão exatas assim. A estatística é uma delas. Dados coletados e trabalhados com precisão e principalmente honestidade, levam a resultados precisos e incontestes. As pesquisas são baseadas em materiais coletados por pesquisadores e se utilizando da matemática e estatística, após a sua tabulação, apresentam um resultado correto. Isto, somente ocorrerá se forem corretamente utilizados, dentro das normas e regras especificadas. O resultado é de uma precisão quase que matemática. Alguns equívocos podem ocorrer, mas dificilmente escapam da margem de erro. Eventualmente ocorrem alguns erros, fora da curva invariavelmente quando da sua divulgação. Estes são resultado tanto de desonestidade quando da coleta ou no processamento e divulgação do resultado obtido. Somente uma destas regras descumpridas já altera consideravelmente o final do trabalho. Quando se interfere na coleta e se manipula os dados desonestamente, o resultado pode ser diametralmente oposto da realidade. E isto é muito utilizado em pesquisas eleitorais, por exemplo. A estatística pode ser uma arte que consiste em se torturar os números até que eles digam aquilo que tu deseja. Eles convencem o receptor que o que vale é o que eu então dizendo a ele e não o que os seus olhos veem. Repete-se esta farsa “ad nauseam” e o cenário para se interpretar a peça, está montado. Se um time ganha uma partida, pode-se atribuir a isso o fator sorte, se as vitórias se repetem constantemente, algo há além da sorte. Deve haver alguma qualidade nele. Quando alguém te engana uma vez, tu podes atribuir a isso o fator de azar, se ele segue te enganando, deve haver algo diferente de azar. Alguma desonestidade deve existir neste agente. Se pedes a um profissional para que execute um trabalho, ele faz, e na entrega tu notas que foi totalmente imperfeito, é de bom alvitre que busques outro para o trabalho. Tudo isto está ocorrendo no nosso país, quando se trata de pesquisas eleitorais. Um determinado Instituto de Pesquisas vem errando fragorosamente em todos os resultados que apresenta. Repete erros sabidamente com desonestidade e contrariando a lógica e o contratante segue a solicitar os seus serviços. A desonestidade é flagrante, mas quem recebe o resultado do trabalho segue acreditando no que lhe e dito, mesmo a realidade desmentindo incontestavelmente. Os olhos veem, mas o bolso indica que não se deve acreditar na verdade. 

Afonso Pires Faria, IV.I.MMXXII.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

NARRATIVAS MIDIÁTICAS.

 

Se alguém disser que existe vida em Marte, ninguém vai levar a sério e o fato cairá no esquecimento em um curto espaço de tempo. Se tu falares que o Presidente da República falou isso, ele será investigado e terá que responder a um órgão competente porque ele falou aquilo, já que não existem comprovações científicas da existência de vida no referido planeta. Se de fato, ele falou ou não, já é motivo de outra investigação que não vem ao caso para o momento. Se alguém disse que ele disse, ele que trate de se defender da acusação. Agora: experimenta tu dizer que um Ministro do Supremo talvez tenha insinuado que haveria a remota possibilidade de uma possível existência de vida em Marte. Pronto “teje preso”. Motivo: incitação ao ódio a membro de um órgão das instituições democráticas do país.

 

Qual a veracidade e comprovação que existe nas acusações que são feitas ao atual Presidente da República? Um de seus filhos acusado de ter um assessor que arrecadava parte do salário dos funcionários para fins de contribuição. Está sendo apurado e este, é apenas um dos que estão envolvidos, sendo que os demais com valores até dez vezes mais elevados do que atribuem ao seu funcionário. A família toda é envolvida com milícia. Ora, não se fala em nenhum fato concreto sobre este assunto, são somente acusações vagas que poderiam ser jogadas no colo de qualquer cristão. Não vale a pena e nem se pode contestar este tipo de acusação, sob pena de dar razão ao acusador, embora não tenham. Deixa-se esta gente “dando bom-dia a cavalos”. Agora tentemos comparar o tamanho do prejuízo que estes pseudos crimes causaram a nação. Vamos comparar com apenas um dos familiares, ou mesmo com o próprio ex presidente que foi preso. A diferença vai de zero a estratosfera.

 Afonso Pires Faria, 03.01.2022.