sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

QUEM PROCURA, ACHA.

 

Tenho dificuldade para entender o critério utilizado pelo povo de um país para escolher o seu regime de governo. O governante, este é de fácil entendimento saber qual será ele. Ele é escolhido pelas pessoas menos esclarecidas que levam em consideração critérios menos profundos como beleza, facilidade em se comunicar, amizade, promessas vãs, etc. Já o regime, eu imagino que até os menos esclarecidos tem alguma chance de acertar na escolha, se usar o empirismo puro e simples da comparação. Grosso modo, temos dois espectros políticos a nossa escolha: o socialismo e capitalismo. Na América do Sul, estamos vendo crescer a opção pelo primeiro. O germe disso tudo foi o Foro de São Paulo, criado por políticos com o suporte de Cuba. Foi veementemente negada a sua existência, mas depois admitida e hoje louvada. A Argentina flertou com o socialismo, mas nunca o experimentou de fato. O que viviam era um governo populista com forte viés de esquerda, mas eventualmente um governo mais liberal interrompia a sua sequência. Já a Venezuela foi onde este modelo foi implantado de forma mais abrupta, com todas as suas características. A primeira atitude, e mais notadamente explícita foi a quebra da economia. Um país rico hoje está na miséria, com seu povo fugindo para os países vizinhos para não morrer de fome literalmente. Porque o Chile optou por este caminho? Que seja imposto, de pronto, o castigo que este povo merece e que sirva de exemplo ao Brasil, para que não opte pelo mesmo caminho nas próximas eleições.

Afonso Pires Faria, 07.01.2022.

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