Tenho
dificuldade para entender o critério utilizado pelo povo de um país para
escolher o seu regime de governo. O governante, este é de fácil entendimento
saber qual será ele. Ele é escolhido pelas pessoas menos esclarecidas que levam
em consideração critérios menos profundos como beleza, facilidade em se
comunicar, amizade, promessas vãs, etc. Já o regime, eu imagino que até os
menos esclarecidos tem alguma chance de acertar na escolha, se usar o empirismo
puro e simples da comparação. Grosso modo, temos dois espectros políticos a
nossa escolha: o socialismo e capitalismo. Na América do Sul, estamos vendo
crescer a opção pelo primeiro. O germe disso tudo foi o Foro de São Paulo,
criado por políticos com o suporte de Cuba. Foi veementemente negada a sua
existência, mas depois admitida e hoje louvada. A Argentina flertou com o
socialismo, mas nunca o experimentou de fato. O que viviam era um governo
populista com forte viés de esquerda, mas eventualmente um governo mais liberal
interrompia a sua sequência. Já a Venezuela foi onde este modelo foi implantado
de forma mais abrupta, com todas as suas características. A primeira atitude, e
mais notadamente explícita foi a quebra da economia. Um país rico hoje está na
miséria, com seu povo fugindo para os países vizinhos para não morrer de fome
literalmente. Porque o Chile optou por este caminho? Que seja imposto, de
pronto, o castigo que este povo merece e que sirva de exemplo ao Brasil, para
que não opte pelo mesmo caminho nas próximas eleições.
Afonso
Pires Faria, 07.01.2022.
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