Aproxima-se a época de eleição e vem
aí a caça aos votos. Como atrair a maioria dos eleitores? Falando “economês” ou
“juridiquês”, não é que se vai conseguir angarias simpatias. Explicando a
situação do nosso país e demonstrando que somente se pode salvá-lo, com muito
sacrifício de toda a população, muito menos. O que fazer então? A linguagem
jurídica, econômica e lógica não atingem sequer míseros, 10% da população. Ao
suprimirmos cada um destes itens, incrementaremos no mínimo 5% no nosso
espectro eleitoral nos dois primeiros e 40% para o terceiro. Falando fácil e
totalmente fora da lógica, o sucesso é certo. Uma pitadinha de silogismo
temperado com umas pequenas doses de tergiversações acrescidas, de demagogia, e
está pronto o cardápio para o candidato ser eleito. Para ser simpático à causa mais em voga, a
opressão e a desigualdade, o ideal seria prometer uma maior liberdade e um igualitarismo.
Isto sempre sem exigir do cidadão nenhum sacrifício. O lógico seria criar
riquezas para distribuir para toda a população. Daí, estaríamos a desagradar a
duas premissas: igualitarismo e sacrifício para gerar riquezas. Se
distribuirmos igualitariamente, estaríamos beneficiando o mais rico em
igualdade ao mais pobre e isto não é justo. Se alterarmos a proporção para o
lado dos mais pobres, logicamente estaríamos ferindo o preceito sagrado do
igualitarismo. Para os que deturparam ainda mais as ideias malucas de Marx, o
correto mesmo é: tirar dos mais ricos e dar aos mais pobres. Somente assim a
sociedade se encontrará em harmonia. Fica então a criação de riquezas
prejudicada, pois de qualquer forma que formos distribuí-la, será injusto. Para
os demagogos de plantão, criar riquezas vai somente aumentar a desigualdade,
não importando se esta vai melhorar ou não a vida dos mais pobres. Importa sim
é piorar a vida dos mais ricos. Grande parte do eleitorado votará em quem fizer
esta promessa. Esta gente prefere tirar de um para dar para o outro do que
criar riqueza para ser distribuída. É fazer a mágica de enriquecer sem criar
riquezas.
Assuntos diversos, prioritariamente de política e comentários sobre a conjuntura nacional.
quarta-feira, 25 de julho de 2018
quinta-feira, 12 de julho de 2018
É A VIDA...ELES GANHAM SEMPRE!
Estamos sempre
sendo submetidos a fazer escolhas nas nossas vidas. Temos que escolher ser
saudável, sarado e viver durante muito tempo com saúde e sem sofrimentos
físicos, ou enveredarmos pelo caminho oposto vivendo a vida em sua plenitude,
irresponsavelmente tirando dela todos os seus prazeres e correr o risco de no
seu final padecer o sofrimento de termos de pagar o preço que os deleites
carnais nos proporcionarão. Quem estará certo nesta tomada de decisão? Creio
que é o correto seria o caminho do meio, agindo com prudência sem nos privarmos
de alguns proveitos. Se escolhermos viver desregradamente e vivermos muito, o
preço a ser pago será cruel. Se escolhermos nos privar de todos os prazeres e
morrermos subitamente, deixaremos de aproveitar de tudo o que o nosso curto
período de vida nos proporcionou. O caminho do meio nos trará menos riscos, mas
a vida seria tão sem emoções! A verdade é que tudo é mais uma questão de sorte
na escolha. A vida não é decididamente, uma receita de bolo.
Está claro que o nosso judiciário está altamente
contaminado ideologicamente e precisamos fazer uma limpa nestes elementos que
estão a serviço de uma causa e não da justiça propriamente dita. Que o motivo
que levou a este aparelhamento não seja utilizado para fazer as novas
nomeações.
Quando o terreno é fértil, em se plantando tudo dá.
No caso da tentativa de libertação de Lula tudo deu errado, mas mesmo assim a
colheita foi abundante, pois mesmo não libertando o condenado ficou para o povo
ignorante (98,54% da população brasileira) que a justiça não foi feita. Mas
como foi que se obteve este imenso percentual de analfabetas funcionais no
nosso país? Simples. O aparelhamento dos meios de comunicação, judiciário,
cultura e ensino. Todos se tornaram um terreno extremamente fértil para a
plantação, ou implantação de um regime totalitário no nosso pobre Brasil. Até
na derrota eles saem vitoriosos.
segunda-feira, 9 de julho de 2018
domingo, 8 de julho de 2018
SANATÓRIO GERAL.
Um governo que
promete o bem-estar social terá que avultar o Estado.
Estado inchado demanda mais controle. Mais controle facilita o despotismo que é
pior que a ditadura. E o povo clama por ele desesperadamente.
Aqueles que estão
descrentes da política por tomarem conhecimento dos crimes cometidos pelo PT e
pelo seu aparente comandante maior, ficarão descrentes da humanidade quando
souberem a dimensão destes, cometidos fora das fronteiras do Brasil.
Estamos em uma encruzilhada em que devemos escolher
sofrer alguma injustiça causada por um poder judiciário que punirá políticos
sabidamente criminosos, mas que a lei os protege, ou cumprir a lei cegamente e com
certeza acabarmos em uma ditadura das mais carniceiras, semelhantes às que
houve no século XIX. Contrariando as leis da física, os humanos semelhantes se
atraem, não se repelem. Vejam o caso de Calheiros e Lula.
Reconheço as minhas limitações em matérias jurídicas, mas um
desembargador de plantão, acatar um pedido de soltura do Lula alegando um fato
novo e este ser o que ele é pré candidato a presidência da república, peca a
meu, por dois motivos: o ineditismo da pré-candidatura, fato notório, e a
aceitação por parte de um entendido, de que um ficha suja possa vir a ser
candidato.
sexta-feira, 6 de julho de 2018
O MONTE E AS MOSCAS.
Elio Gaspari lançou uma série de 5 livros contando
a história do período do governo militar que ele classificou de ditadura. Um
deles tem como complemento ao titulo “A ditadura”, que ele denominou de
envergonhada, e narra o início do período do governo militar. Ao contrário dos
militantes esquerdistas, os militares estavam envergonhados quando do início de
suas ações. Pois os que se posicionaram claramente ao lado dos comunistas
naquela época, hoje negam esta classificação e se dizem outras coisas com um
perfil mais ameno, ao menos no nome. Chamam-se de socialistas, progressistas,
do bem etc. Ninguém mais quer ser de esquerda assumidamente. Eles estão
envergonhados finalmente. A origem da classificação esquerda remonta do tempo
da Revolução francesa em que os jacobinos ocupavam o lado esquerdo do plenário.
Mas fica fácil identificar um cidadão canhoto. Vou elencar algumas
características e seus opostos, e ficará claro quem é um e quem é outro. Um
gosta do Estado centralizado o outro de um Estado liberal; um prega a igualdade
o outro a liberdade; o controle econômico e o livre mercado; movimento ou
ordem; revolução ou evolução; propriedade coletiva e propriedade privada; busca
a igualdade ou busca o crescimento. E para separar um do outro, podemos notar
em que movimento militam, uns em movimentos progressistas, ambientalistas, se
auto denominam social democratas ou sociais liberais. O outro grupo, os que já
não tem mais vergonha de se apresentar como tal, são os capitalistas, liberais,
neoliberais, monarquistas, conservadores e libertários. Mas para não deixar
dúvida nenhuma de que se o cidadão em causa é de direita ou de esquerda,
pergunte a ele se ele é a favor ou contra alguma coisa, o desarmamento, por
exemplo, se ele for contra e disser que todos devem ser desarmados, pode saber
que ele é de esquerda, já o direitista não se importará que outros andem
armados pelo simples motivo de ser contrário à causa. Eles já estão ficando
envergonhados. Até a sua cor não é mais a mesma, trocaram o rubro pela
clorofila. É apenas um disfarce, mas fica claro o constrangimento. Isto não
quer dizer que deixaram de ser perigosos, não mudou as moscas de cima e não
mudou nem mesmo o monte.
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