Aproxima-se a época de eleição e vem
aí a caça aos votos. Como atrair a maioria dos eleitores? Falando “economês” ou
“juridiquês”, não é que se vai conseguir angarias simpatias. Explicando a
situação do nosso país e demonstrando que somente se pode salvá-lo, com muito
sacrifício de toda a população, muito menos. O que fazer então? A linguagem
jurídica, econômica e lógica não atingem sequer míseros, 10% da população. Ao
suprimirmos cada um destes itens, incrementaremos no mínimo 5% no nosso
espectro eleitoral nos dois primeiros e 40% para o terceiro. Falando fácil e
totalmente fora da lógica, o sucesso é certo. Uma pitadinha de silogismo
temperado com umas pequenas doses de tergiversações acrescidas, de demagogia, e
está pronto o cardápio para o candidato ser eleito. Para ser simpático à causa mais em voga, a
opressão e a desigualdade, o ideal seria prometer uma maior liberdade e um igualitarismo.
Isto sempre sem exigir do cidadão nenhum sacrifício. O lógico seria criar
riquezas para distribuir para toda a população. Daí, estaríamos a desagradar a
duas premissas: igualitarismo e sacrifício para gerar riquezas. Se
distribuirmos igualitariamente, estaríamos beneficiando o mais rico em
igualdade ao mais pobre e isto não é justo. Se alterarmos a proporção para o
lado dos mais pobres, logicamente estaríamos ferindo o preceito sagrado do
igualitarismo. Para os que deturparam ainda mais as ideias malucas de Marx, o
correto mesmo é: tirar dos mais ricos e dar aos mais pobres. Somente assim a
sociedade se encontrará em harmonia. Fica então a criação de riquezas
prejudicada, pois de qualquer forma que formos distribuí-la, será injusto. Para
os demagogos de plantão, criar riquezas vai somente aumentar a desigualdade,
não importando se esta vai melhorar ou não a vida dos mais pobres. Importa sim
é piorar a vida dos mais ricos. Grande parte do eleitorado votará em quem fizer
esta promessa. Esta gente prefere tirar de um para dar para o outro do que
criar riqueza para ser distribuída. É fazer a mágica de enriquecer sem criar
riquezas.
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