sexta-feira, 24 de agosto de 2012

CAMINHOS ERRADOS


A geometria nos ensina que a reta é o caminho mais curto entre dois pontos. No entanto, algumas teorias nos dizem que muitas vezes temos que percorrer caminhos sinuosos para atingir nossos objetivos. Mas uma coisa é certa. Jamais chegaremos onde queremos se, escolhermos um sentido diferente do de onde está o nosso objetivo. Fica mais difícil ainda, ou melhor, impossível, se o sentido escolhido for diametralmente oposto do que deveríamos seguir.
            A nossa sociedade esta em um crescente nos índices de violência, e o combate esta sendo feito com leis que visam mais educar do que punir o infrator. O método, na prática, está se mostrando ineficiente, e o que se faz para solucionar o problema? Abranda-se ainda mais as leis, o que da ao infrator uma sensação de impunidade, o que o leva a reincidir no crime.
            Quanto mais nos preocupamos em proteger o cidadão, com leis que lhes dão direitos de liberdade, mais aumenta a criminalidade e mais insegura fica a população em geral. Protegendo o cidadão, estamos desprotegendo a sociedade, ou seja, estamos andando no sentido contrario ao da razão e até dos ditames da jurisprudência que diz que devemos priorizar o coletivo ao individual.
            Não seria a hora de invertermos o sentido das medidas tomadas contra a criminalidade, endurecendo em vês de abrandar?
Afonso Pires Faria
Caxias do Sul – RS 24.08.2012.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

QUEIMADAS


QUEIMADAS.

            O governo proíbe as queimadas, mesmo em áreas particulares. Mesmo existindo estudos científicos que defendem a pratica da queima controlada de determinadas áreas. Mas, não é, nem o proprietário e nem os cientistas estudiosos que determinam se é ou não permitido tal prática, e sim os burocratas do governo, comodamente instalados em seus gabinetes com ar condicionado.
            A alegação, para tal intromissão do leviatã na propriedade privada, é de que a terra tem que ser preservada, pois dela depende a alimentação da coletividade, e o coletivo, é sempre superior ao individual.
            Se assim, realmente fosse, porque existem tantos bandidos e delinquentes soltos, alegando direitos humanos, perturbando a sociedade?
            A lei só é atendida em sua plenitude, quanto atende, não ao individual ou ao coletivo, e sim ao politicamente correto, esta nova ditadura que nos aflige.
Afonso Pires Faria
Caxias do Sul 20.08.2012