sábado, 24 de setembro de 2011

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Do Amor e do Ódio.

Era visceral o ódio que um nutria pelo outro. Que não os deixassem a sós em um mesmo ambiente em que tivesse a mão de algum deles qualquer material bélico, arma branca ou objeto contundente que fosse. A morte do mais descuidado seria certa. Mas o tempo, este artífice dos comportamentos, fez com que as coisas, aos poucos, fossem mudando. Aproximados por um amigo comum e por circunstâncias convenientes aos dois, eles se aproximaram, trocaram alguns olhares e a feiúra de um já não pareceu tão feia e a arrogância do outro não se pareceu tão arrogante assim.
            Quem os vê, hoje, lado a lado abraçados e trocando olhares libidinosos, não acredita que entre os dois já houve um ódio de proporções amazônicas. Hoje, palavras de um para o outro, somente de respeito e afeto. Não se separam mais.
            Este poderia ser a história de Fernando e Marina ou de outro casal qualquer, mas também pode, pelas mudanças comportamentais, serem de José e Luiz, este Inácio o outro, Sarney.
Afonso Pires Faria.
Torres, 22.09.2011

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Onde há fumaça, há fogo!

Uma contribuição do meu colega de aula Marcelo Vanzin

A recente onda de marchas pela legalização e descriminalização da maconha esconde sobre uma intensa cortina de fumaça, a incompetência governamental, a fraqueza da democracia brasileira e também grupos multinacionais que visam multiplicar seus lucros sobre o alvo da juventude. As drogas assumem um importante papel na administração pública, quando o governo não possui capacidade de gerar empregos, qualificar a educação e garantir a melhoria de vida da população, “permite” que as ferramentas de alienação entre em cena. As drogas, e nesse caso a maconha, é depressora do sistema nervoso, o jovem que se utiliza deste entorpecente não vai protestar contra o governo pedindo melhorias em setores fundamentais, perderá seu potencial contestador natural do jovem em atividades não producentes, ou seja não irá perturbar o governo e governantes. Sendo assim para um governo incompetente e fraco, quanto mais alienados no álcool, na maconha, na televisão e futebol, melhor para ele se manter no poder. Nem Maquiavel previu tamanha perversidade.
A democracia atual é tão fraca que permite a qualquer minoria, por mais absurda que seja, reivindicar pelo direito de praticar crimes. A suposta liberdade, tão divinizada pelos filósofos, termina nisso, sim a democracia além de ser o governo dos desqualificados permite que qualquer idiota tenha vós e direitos, mesmo que esses prejudiquem toda a coletividade. Somente a democracia poderia gerar tamanha aberração. Depois de matarem Jesus o Cristo, os democratas permitem aos maconheiros que matem nossa juventude, ou seja, nosso futuro!
O mercado do tabaco vem perdendo espaço continuamente, e devido as quedas dos lucros, os grandes capitalistas visam ampliar suas rendas oferecendo novos produtos aos idiotas, digo, consumidores. As grandes multinacionais estão investindo pesado nos governantes e em suas campanhas, assim como organizando grupos pró maconhalização da sociedade.
A maior idiotice de uma sociedade democrática é se abrir para o debate, quem perde e sempre irá perder é o proletariado, o povo ordeiro, pois alem de não ganhar nada neste processo democrático de abertura para o crime, terá que suportar o fardo ainda maior do impacto que gerará mais essa legalização. Mas na cabeça do capitalista, do político e dos drogados em geral, o povo é que se dane!