Era visceral o ódio que um nutria pelo outro. Que não os deixassem a sós em um mesmo ambiente em que tivesse a mão de algum deles qualquer material bélico, arma branca ou objeto contundente que fosse. A morte do mais descuidado seria certa. Mas o tempo, este artífice dos comportamentos, fez com que as coisas, aos poucos, fossem mudando. Aproximados por um amigo comum e por circunstâncias convenientes aos dois, eles se aproximaram, trocaram alguns olhares e a feiúra de um já não pareceu tão feia e a arrogância do outro não se pareceu tão arrogante assim.
Quem os vê, hoje, lado a lado abraçados e trocando olhares libidinosos, não acredita que entre os dois já houve um ódio de proporções amazônicas. Hoje, palavras de um para o outro, somente de respeito e afeto. Não se separam mais.
Este poderia ser a história de Fernando e Marina ou de outro casal qualquer, mas também pode, pelas mudanças comportamentais, serem de José e Luiz, este Inácio o outro, Sarney.
Afonso Pires Faria.
Torres, 22.09.2011
O amor (interesse) é lindo, e derruba qualquer barreira. Já dizia um velho ditado: "quem vê cara não vê coração"... Afonso, dá um desconto prá eles, são políticos, e político não tem amores, só paixões... dá-lhe Brasil.
ResponderExcluirE eu achando que era uma baita duma viadagem...
ResponderExcluirCONCORDO COM O DIEGO, ELES ESTÃO FAZENDO TROCA-TROCA, OU SEJA, HOJE TU FODE O BRASIL, AMANHÃ EU..
ResponderExcluirCGA/SETOP/CREGE