sábado, 28 de dezembro de 2019

DEMAGOGO OU TECNOCRATA?

Toda decisão que for delegada ao populacho e não a elite, terá menor chance de obter sucesso. Esta é uma verdade tão irrefutável quanto politicamente incorreta. O tamanho do insucesso de uma nação, está atrelada diretamente proporcional as escolhas feitas preterindo esta e preferindo aquela. Sempre haverá aquele que invocara em defesa do fracasso, a sabedoria popular. Sim, esta não deve ser excluída, mas deve ter a devida proporção de suas proposições na medida da complexidade do assunto tratado. Que valor terá a opinião de um pescador na elaboração de uma formula a ser utilizada em um cálculo sobre astronomia? E qual seria o valor opinativo de um físico nuclear quando o assunto é a escolha de um pesqueiro, comparada a de um pescador de 70 anos de idade, 60 dos quais praticando a pesca no local? Certamente semelhante ou um pouco maior do que a do pescador interferindo na formula a ser utilizada em um cálculo sobre astronomia. Cito este exemplo para defender as intervenções governamentais referente as escolhas de dirigentes de estatais, fundos e entidades das quais detém maioria ou até mesmo hegemonia. Quem paga bota a banca. Para angariar simpatias, os governos se demonstravam complacentes e permitiam a “democratização” nas escolhas de pessoas que iriam administrar valores vultosos. Estes, nem sempre detinham tanta capacidade técnica quanto política para ocupar o cargo. Mas ocupava. Ocupava e causava um grande prejuízo, inclusive para aqueles que o aplaudiam por dizer exatamente tudo aquilo que ele gostaria de ouvir, embora fizesse exatamente o oposto do falado. Mas que não se caia no entusiasmo exacerbado e torne-se tudo com visão exclusivamente tecnocrático. Um pouco de humanidade e demagogia pode ajudar nas negociações. Mas que se priorize aquela, e não essa.
Afonso Pires Faria, 28.12.2019.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

GADO.


A esquerda, que já tinha o discurso programado, encontra-se sem chão. Esperava ansiosamente para que o Presidente Bolsonaro, que sabidamente não é um exemplo de temperança, na primeira oportunidade tomasse uma atitude que pudesse ser considerada pelo “gado”, como ditatorial. Frustração total. O capitão está agindo sempre dentro das normas legais, constitucionais e democráticas. Para quem tem algum conhecimento das táticas usadas pelos comunistas, socialistas, esquerdistas, psolistas, petistas et caterva, sabe muito bem que sempre existe um plano “B”, ou “C”. Não achando nenhum motivo para emplacar o seu discurso e se sentido desautorizado para fazer críticas ao governo, apelam para os aríetes. Quem são eles? Quem seriam as pessoas que poderiam desestabilizar o governo se não os que o apoiavam? Sim, foram eles os escolhidos para, com “credibilidade” atacar o Presidente. Em 1921 a Rússia Soviética, encontrava-se em total descrédito perante o resto do mundo e se utilizou de semelhante, se não o mesmo método para conquistar a confiança da comunidade mundial. Depois de atingido o objetivo jogou na lata do lixo, não somente seus colaboradores, como também tudo o que uma entidade precisa para sobreviver. A credibilidade. Contou com a curta memória dos pouco instruídos e sobreviveu. Agora estão os comunistas, se utilizando do mesmo método escroto para ludibriar os brasileiros. Não me incluo entre as marionetes.
Afonso Pires Faria, 27.12.2019.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

PLANTIO E COLHEITA.


Fala-se muito na obrigação que os filhos devem ter para com os pais. O reconhecimento que estes devem ter perante os filhos pelo fato de ter-lhes dado a vida e ensinamentos para trilharem os caminhos da existência. Exalta-se também a sabedoria dos idosos, que muitos, de fato, as tem. Estes sentimentos ficam mais aflorados nestas épocas de festas natalinas e de final de ano. Critica-se os filhos que excluem os pais dos festejos. Penso que devemos dar as devidas proporções a cada fato em si. Um pai que se esmerou em cuidar dos filhos, sacrificou-se para dar a eles educação e meios para crescerem e depois são abandonados, de fato são injustiçados. Existem filhos que utilizam seus progenitores para subir na vida e quando já estão independentes, ignoram tudo o que por eles foi feito. As pessoas com mais idade, perdem paulatinamente alguns sentidos e necessitam do mesmo amparo de deram aos filhos quando nasceram e cresceram. É uma curva elíptica; vai do res do chão aos píncaros e volta a sua origem. É inevitável isso, exceto se ocorrer uma interrupção abrupta na sua existência. Demos, portanto, aos nossos filhos todos os meios que necessitem para subirem na vida, para que quando chegarmos na decadência, estes, nos ampare com a mesma qualidade que lhes ajudamos a subir. Temos que ter presente que colheremos o que plantamos. Ocorre que a semente nos é fornecida e devemos postá-la em terra fértil para que possamos obter bons frutos. Se esta for posta em um terreno com poucas possibilidades de fertilizar, mesmo assim temos meios de possibilitar o seu viço, incrementando a terra com adubos que possibilitem o seu progresso. Mas nem sempre este meio é utilizado de forma conveniente ou sequer aproveitada, e a chance de salvação é jogada fora. Quantos são os pais que educam mal seus filhos por falta de condições pecuniárias ou mesmo por falta de caráter, e mesmo assim tem a chance de se redimir? E quantos são os que recebem esta segunda chance e aproveitam? Sei que são exceções, mas existem pessoas que preferem cultivar o orgulho a aceitar a ajuda. É triste, mas são frequentes estas causas e só às vemos de fato, quando estão próximas a nós.
Afonso Pires Faria, 26.12.2019.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

CONTROVÉRSIAS.


Quando andas na rua, já prestastes a atenção nas pessoas que te cercam? Quantas delas vivem em condições piores que a tua e, no entanto, apresentam aparentemente, um semblante de mais alegria que tu? Difícil de mensurar o que é de fato, a tal felicidade. Penso que estes livros de autoajuda, nos conduzem a caminhos aos quais temos dificuldade de trilharmos. Muitos deles quase que nos impõe a obrigação de vivermos em um mundo sempre superior ao que temos capacidade de alcançar. Daí a aparente sensação de tristeza.

O molusco, quando teve a condição de sair do alojamento em que foi trancafiado, por ser ladrão e corrupto, não aceitou alegando que: “sair daqui sem a minha completa inocência é sair como um rato”. É cada vez mais culpado e saiu. O que o fez mudar de ideia? Teria ele só agora adquirido a consciência do que de fato é?

Devido a degradação moral dos elementos que ocupam cargos que exigem o tratamento de Vossas Excelências, o referido tratamento deveria ser considerado ofensivo.

Quando uma greve deixa de ser pragmática para ser ideológica é um fato preocupante. Mas existe coisa pior. É quando ela passa da ideologia a bovinidade.
Afonso Pires Faria, 02.12.2019.