domingo, 30 de dezembro de 2012

NO MUNDO DO LULA


O brasileiro agora, não pensa mais com o estômago e sim com a cabeça. O Lula ao assumir a presidência terminou com todas as bolsas que ele tanto criticava e investiu tanto na educação que o povo hoje, já não acredita mais em bravatas. O nordeste, não virou mar, mas a transposição do rio São Francisco, abasteceu de água uma grande parte desta região. O nosso país ainda não faz parte da OPEP e nem tem uma cadeira no conselho de segurança da ONU, mas segundo nossos governantes, já é um país auto- suficiente em petróleo, e é muito respeitado em suas posições no cenário internacional. Os banqueiros ainda não faliram, mas estão à beira da miséria, pois nunca tiveram tão pouco lucro como nos últimos dez anos. A infra estrutura no nosso país está plenamente atendida em suas demandas, tanto que o nosso governo, via bancos estatais, já está a financiar obras em países, que também são ricos, como Cuba, por exemplo. O nosso glorioso governo também nos tirou da dependência de exportarmos somente produtos sem valor agregado. Agora é a nossa indústria, que alavanca as exportações. Politicamente, estamos bem resolvidos, aquilo que antes víamos no nosso parlamento, que era uma vergonhosa compra de adesão, hoje não existe mais. O partido do governo aprova seus projetos sem necessidade de cooptação de nenhum outro, e a base aliada, é fruto de pura ideologia.
O nosso país, soube impor-se internacionalmente. Quando teve seus direitos ameaçados, fez valer a sua influência e botou a correr aqueles que tentaram lhe expropriar direitos, como pagamentos de energia devidos, ou bens, como refinarias de petróleo. Se não conseguimos um acento no conselho de segurança da ONU, pelo menos marcamos nossas posições no cenário internacional, sempre de forma coerente, quando houve tentativas de golpes por ditadores de plantão, estivemos sempre do lado da democracia.
A nossa política ganhou mais seriedade. Os debates são feitos de forma muito coerentes. Os assuntos debatidos durante as campanhas demonstram perfeitamente a linha ideológica de cada candidato. Finalmente foi feito um enxugamento na burocracia. Ministérios, somente os estritamente necessários. Os mal feitos, foram coibidos de forma exemplar, não é necessário que ninguém de fora do governo tenha que apontar qualquer desvio de conduta, para que ministros e membros do governo sejam afastados e devidamente punidos. A imprensa, de forma infrutífera busca escândalos no governo e em órgãos deste, mas não os encontra. Os planos que são traçados são rigorosamente cumpridos. Quando uma empresa apresenta um orçamento para a elaboração de uma obra, esta é feita com o valor orçado. São feitos planos de governo, e outro só é lançado, quando totalmente cumprido o anterior. Agora somos um país sério, nossos governantes, não são motivos de chacotas de presidentes de outras nações.
Agora nos não temos mais parlamentares com o nome sujo, para ser candidato, tem que estar em dia com a sociedade. Cargo público então, para estes, nem se fala. Se não pode nem concorrer, imagina ser secretário ou ministro de estado. Não ouvimos mais dos nossos mandatários promessas fantasiosas com arroubos de loucura como antigamente.
Agora também estamos reescrevendo a história. Todos aqueles que de uma forma ou de outra, tentaram impedir que no nosso país fosse implantado um regime justo, solidário, moderno e sem crimes, estão tendo que responder pelos crimes cometidos. Os heróis da pátria, que foram injustamente impedidos de trazer ao nosso país o regime de salvação dos povos, hoje já são indenizados polpudamente pelos cobres públicos e já tem até nome de rua. Felizmente dinheiro para as indenizações, é o que não falta, o nosso país progrediu tanto, que hoje já não é necessária uma carga tributária nos moldes de antigamente, que atingiam até 25% do PIB do nosso país. Mas não foi sem sacrifícios e sem desgastes externos, que chegamos ao ápice. Nosso país teve que, corajosamente, romper com o FMI, e não pagar a dívida externa. Tudo isto cumprindo promessas de campanha do nosso primeiro mandatário a iniciar esta verdadeira revolução em nosso país.
Mas nem tudo foi noticia boa no nosso país. A atual presidente, de maneira desumana, resolveu tolher direitos dos funcionários públicos. Atitude esta que visa beneficiar, somente os nossos filhos ou netos, não nós que votamos nela. Também resolveu agora, de maneira insana, fazer privatizações. Ora vejam privatizar, entregar no nosso patrimônio aos ianques. Sim, mesmo tomando medias insanas como estas talvez o nosso país corra o risco de até crescer a níveis iguais aos nossos vizinhos da América. Sim, mas tirando este último parágrafo, o resto, tudo é festa e boas notícias. É só pão e circo.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul 30.12.2012. 

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

VERNÁCULO


Publicado no jornal “A Palavra” de São Sepé.
De autoria de Eduardo Vargas.

Vernáculo
Com a intenção de separar São Sepé do resto do Brasil é imprescindível a edição de uma nova língua. Depois é só criar uma comissão municipal para barrar estrangeirismos. A sugestão é que o grupo seja integrado por Érico Simões, Norma Brum, Elpídio Santana e César Machado, que são estudiosos da gramática e, por óbvio, dominam o vernáculo.
Como contribuição à literatura, foi reunido, pelo degas aqui e seus amigos virtuais, um caderno de expressões genuinamente sepeenses, para os mais novos estudarem para as provas de alfabetização da futura República Federativa de São Sepé.

Interjeições de Espanto: Cridinho, Credinho, Crido Véio e Ôigalete Porquera (usado mais pelo pessoal do Cerrito do Ouro).

Superlativos Absolutos: Tunado, Bota e Tipo Bicho (Exemplo: Bota bóia boa, comemos tipo bicho. Tradução: Que excelente refeição! Jantamos em demasia.)

Citações Clássicas:
“Quer mais um mate?”, (FERREIRA, Zeca)
“Organizar em ordem analfabética”, (ROSSO, Bino)
“Vamos cada dia melhor”, (ERASMO, Padre)
“Jorginho foi o Pelé branco sepeense. Era meu reserva.”, (CUNHA, Tio)

Negações: Quisperança, Frau, Mas me repara, Me froxa (com a variável “me floxa”) e Adevéras. (Exemplo: Bota frau 2012. Tradução: Foi muito ruim o ano de 2012.)

Afirmações: Joinha, Canal, Capa de Revista, Com limão e De Fundamento. (Exemplo: O Jornal A Palavra é capa de revista. Tradução: A Palavra é um excelente jornal.)

Dicionário
Tareco: Coisa
Mequetrefe: Alguém intrometido
Quedele: Onde está
Marcelinagem: Taradice
Buia: Atividade com intuito de levar alguém ao erro / Farra, Festa
Lóque / Camobi / Dezoito / Pinel: Desatinado
Broca: Fome
Desabotinado: Sem rumo
Chineleando: Estragando
Bidosa: Fingido
Mocosiado: Escondido

Expressões Típicas
Dar um jaca / Aplicar um pedal / Fazer um anzol: Tirar vantagem
Sai pra lá Jaguara: Afaste-se inconfiável
É d’água: É bom
Zero Bala: Novíssimo
Pexada de carros: Acidente de trânsito
Tô loiro: Tornei-me menos inteligente
Chegou de sola: Chegou bastante incisivo
De valde: Descompromissado
Deitar o cabelo / Azular o garrão: Fugir
Mandar arroz pra Cachoeira: Fazer sexo

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

PEQUENAS OBSERVAÇÕES.


Desarmamento.
Arme até os dentes um cristão fervoroso, com Deus no coração, e ele não fará mal nenhum à humanidade. Agora uma pessoa com ódio no coração, com um canivete, cometerá atrocidades incríveis. Portanto, não é a arma e sim a pessoa que à porta que causa o mal.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul – 16.12.2012

Ou é ou não é.
São pródigos em defender o STF, quando lhes convêm. Mesmo sendo uma afronta à lógica, como foi o caso da interpretação de que, um homem e uma mulher, poderiam ser considerados como um homem e um homem, no caso do casamento de pessoas do mesmo sexo. Agora quando interpretam que cassação é uma coisa e perda de mandato é outra, bem menos afrontosa, à lógica, a “esquerdalhada” dá em grito. O pau que bate em Chico bate em Francisco.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul. 17.12.2012.

Amizades possíveis.
Na dúvida que existe se é possível uma amizade verdadeira entre um homem e uma mulher, respondo: Depois de uma certa idade, é este o único tipo de relacionamento possível e crível entre os dois.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul. 18.12.2012.

Acredita neles, e vais ver.
Dona Rose, a senhora certamente está recebendo, dos petistas, promessas de que pode ficar tranquila, que nada de mal vai lhe acontecer. Agora, quando a senhora cair em desgraça e for desacreditada, será jogada na lata de lixo, tal qual foi o senhor Marcos Valério. Este até teve sorte, porque um prefeito que servia ao partido teve um fim bem mais trágico.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul. 18.12.2012.

Ou ganha, ou ganha.
Quando se terminou com a CPMF, o imposto mais justo que havia no país, o governo para compensar a perda, aumentou a alíquota do IOF. Medida esta, que nem foi percebida pela população, e que teve um incremento substancial na arrecadação. Agora, promete substituir a contribuição ao INSS por 1% do faturamento no comércio varejista. Seria este mais um plano para arrecadar mais? Veremos o percentual sobre o PIB, no ano que vem. Se for maior, foi mais um golpe governamental para iludir o povo ignorante do nosso país.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul. 19.12.2012.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

PEQUENAS OBSERVAÇÕES


A distância aproxima, ou não.
Costumo dizer que a distância aproxima as pessoas, mas os fatos e as circunstancias nem sempre comprovam esta minha assertiva. Não é só a distância isoladamente que faz com que as pessoas se aproximem, existe outros fatores que devem ser levados em consideração para que isto aconteça. Uma delas é a personalidade das pessoas que estão envolvidas no processo, e outra é o real motivo que as mantiveram unidas anteriormente. Se estes forem fracos, a distância os ajudara a se afastar ainda mais.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul – 11.12.2012.

Fala e morre.
Ora Sr. Marcos Valério, está com medo de ser assassinado pelo pessoal do PT? Não liga não, eles não vão te matar nada, não acredita nisto. O prefeito Celso Daniel também não acreditava. E outra, tu vais falar o quê? De mensalão? Que mensalão, se ele nem existiu? Não existiu, não existiu, e não existiu. Pronto. Está totalmente desqualificada a sua palavra.Afonso Pires Faria – Caxias do Sul – 11.12.2012.

Prisão perpétua.
Vamos lá presidente Lula, o Sr que é um homem de coragem, avesso a injustiças, probo e justo, faça com que o Marcos Valério passe o resto da sua vida na prisão. Processe-o por calúnia, difamação e falso testemunha, por ele andar dizendo estas inverdades referentes a sua pessoa. Se não o fizer, estará assumindo que tem medo do confronto. Veremos.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul – 11.12.2012


Aeroportos pelo Brasil.
A dona Dilma que prometeu, direto da França, que vai construir 800 novos aeropostos no Brasil, bem que poderia começar pela construção do que foi, por ela prometido, quando da queda do voo 3054 da TAM. Seria já um bom começo, cumprindo o que prometeu. Ou o povo brasileiro, poderá pensar que esta, também é mais uma promessa vazia. Coisa que não faz parte do jeito de governar petista.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul. 13.12.2012.

Não mudou nada.
Dos 88 tributos existentes no Brasil, 9 deles serão declarados na emissão de notas fiscais, para o contribuinte saber, em parte, o que estão lhes usurpando. Os demais serão somente cobrados. Eis aí a nossa mais nova reforma tributária. Vai mudar nada, nada mudando.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul. 14.12.2012.


 O “caso Júlio Miguel” e o “caso Rubens Paiva”.
Se o Estado matar um elemento que serviu a outro regime, para lhe usurpar documentos que provariam a morte de um terceiro, teria agido de forma legal? Seria o segundo crime um ato de heroísmo e o primeiro uma covardia? Pois o Coronel Molinas, foi morto de forma pouco esclarecedora, e lhes confiscaram documentos que provavam a morte de Rubens Paiva. Pronto. O assassinado virou bandido, e se acharem o criminoso, da forma que estão as coisas, periga ele, virar herói.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul – 13.12.2012.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

FORÇA GOVERNO. AINDA VAMOS QUEBRAR.



A professora Dilma, foi a Europa, dar aulas de como se conduz uma economia. Não é economizando, é sim gastando que atingem-se metas. Certa a “presidenta”, está correta em seu modo de pensar, se as metas a serem atingidas forem a do fracasso. O Brasil a dois anos vem projetando um crescimento acima dos 4%, e nunca atingindo, e sempre aplicando métodos heterodoxos, para conseguir os resultados, e sempre fracassando.
            O problema todo é que o método correto da solução do problema é impopular e pode causar desconforto na população. Assim o nosso governo segue aplicando formas populares, palatáveis, mas com resultados pífios.
            O que acontecerá em nosso país, quando o governo, forçosamente,  deixar de aplicar as práticas populistas de abdicação de receitas e de estímulo ao consumismo? Certamente desabara sobre o povo, aquilo que tanto se temia que acontecesse, e isto virá de forma cumulativa, ou seja, tudo o que estava represado, virá de uma só vez, quando se abrirem as comportas do que estava sendo preso com a finalidade de agradar o povo.
            Se isto fosse, somente uma tentativa de solução do problema, tudo bem, mas não, este é o modelo que o governo vem aplicando, e vai seguir se utilizando dele para solucionar os problemas econômicos. A verdade é escondida e cria-se uma falsa expectativa para o povo, e este acredita  piamente no discurso fácil, populista, demagógico e mentiroso. Todos os prognósticos diziam que o país não cresceria mais de 2%, só o ministro da economia e alguns puxa-sacos, é que acreditavam em 4,5%. Deu no que deu, o Brasil, não atingirá nem 1,5% de crescimento neste ano.
            Para o próximo ano, o nosso ministro já previu um crescimento de 4,5% novamente, mas se seguirem-se as medidas tomadas pelo nosso governo federal de desestimular aquela que foi o único setor da economia, que lhe deu superávit, a agricultura, os resultados serão ainda piores.
            Vamos seguir na contramão da história, dando terras abundantes a índios, que já não necessitam tanto delas, pois já não são mais nômades como antigamente, e nem sequer índios, de fato o são, em detrimento da agricultura.  Vamos seguir estimulando o consumismo em detrimento da poupança, e atendendo o clamor das ONGs em detrimento da produção, justamente em uma época de crise mundial.
            Na contramão da lógica e na concessão da vida fácil, vai se tocando este nosso país, que só não está totalmente inviabilizado economicamente, face ao esforço de agricultores e da natureza que nos foi pródiga.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul – 11.12.2012.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

PEQUENAS OBSERVAÇÕES.


Às escondidas.
            “Se alguém descobrir que tu estás roubando, eu te demito”. Esta deve ser a orientação dada a servidores públicos e ministros do atual governo. Se não é a imprensa, ou um “dedo duro” mostrar, o governo por si só, não descobre nenhum mal feito no governo. Ou não existe órgão fiscalizador, ou se existe, é muito incompetente.
Afonso Pires Faria – 04.12.2012.

Contraditório.
            José Dirceu alegou ter sido condenado sem ter direito a contraditório. Se com advogado de defesa e tudo ele considera que não houve defesa, ele precisa saber como eram feitos os julgamentos e fuzilamentos, dos que não rezavam na mesma cartilha do governo do seu amado país do coração. Cuba.
Afonso Pires Faria – 04.12.2012.


Pirão pouco o deles primeiro.
Um país rico. Finalmente o nosso país tem verba suficiente para a segurança, não existem mais filas nos hospitais, escolas são suficiente para atender a demanda e as empresas, não necessitam mais de recursos financeiros para atuarem. Isto possibilitou ao nosso Brasil, num gesto de benevolência, perdoar as dívidas de Cuba, Gabão, Bolívia, Nicarágua, Cabo Verde e Moçambique, e o BNDS, com recursos abundantes, está emprestando dinheiro para a Bolívia e Cuba. A segunda assertiva é verdadeira, a segunda falsa. A lógica diz que, somente depois de atendias as nossas necessidades, devemos atender as dos outros, mas no Brasil, as coisas funcionam às avessas.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul, 05.12.2012.

As reformas.
O nosso competentíssimo governo, está trabalhando intensamente para fazer as reformas necessárias para o nosso país. Sim está, mas o povo, este ingrato, não percebe. Vejamos: Na reforma eleitoral obtivemos um grande avanço. Os políticos, não poderão mais distribuir lixas de unhas como brinde. E na reforma tributária, agora a grande surpresa, nos produtos será obrigatório a fixação dos impostos incidentes sobre os mesmos. Pronto. Solucionados os problemas.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul, 05.12.2012.

Agradeça a liberdade a eles.
Quando hoje, alguns se queixam que no tempo da ditadura não havia liberdade, e que graças ao fim dela é que hoje podemos nos expressar livremente, já pensaram que se não tivesse havido a ditadura militar, e os que eram por ela combatidos, lograssem êxito, nós poderíamos estar vivendo em  outro regime, que não a democracia?
Afonso Pires Faria – 06.12.2012.

Mais privatizações.
Se com agências reguladoras, esta gente que está instalada no poder, já faz todas estas maracutaias, imaginem se não tivesse havido as privatizações, o que estariam fazendo dentro de estatais. Eis aí a raiva petista pelas privatizações. Dos outros, porque as deles, parecem ser ótimas.
Afonso Pires Faria – 07.12.2012.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

PEQUENAS OBSERVAÇÕES.


Amigo da Onça.
Tenho em mim que as pessoas devem ser gratas àquelas que, de uma forma ou de outra lhe serviram ou lhe foram úteis em algum período da sua vida. Um amigo meu uma vez, me emprestou dinheiro, sem que o pedisse. Jamais esquecerei. Amigo é aquele que quando vê o companheiro brigando, já entra dando “voadora”. Agora pergunto que tipo de amigo é o Lula, que está vendo todos os que o ajudaram ser condenados e está sempre tirando a “bundinha da injeção”?
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul, 06.11.2012.

De volta ao passado.
Quem assiste aos filmes de época, e vê os antigos romanos construindo monumentos do tipo pirâmides e o coliseu, que para nada serviam, senão para o prazer de se divertir enquanto o povo morria de fome, até pode acha primitivo aquelas atitudes. Mas não é que estamos vivendo hoje, aqueles tempos? E viva a copa 2016, e chorem a falta de escolas e de presídios.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul, 15.11.2012.

O Buraco.      
Quando se cai em um buraco que se cavou anteriormente. Para sair dele, não é cavando mais que se consegue êxito.  A operação tem que ser a inversa da que nos causou o dano. Não é o que pensam os Keynesianos. Ele querem que os países que estão e recessão, por gastarem mais do que o que produziram, gastem mais ainda para resolver o problema. E claro que não vai dar certo, mas que dá voto dá.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul,18.11.2012
Não é um país sério.
                Definitivamente o Brasil, não é um país sério. Fosse, o Senhor Luis Inácio Lula da Silva, já estaria banido da vida política e pública do país. Por todas as traições, crimes de lesa pátria, demonstração de ignorância e mal feitos, durante o seu mandato, e culmnando agora com a descoberta de uma pessoa, intimamente ligada a ele, se imiscuindo nos assuntos da República.
Afonso Pires Faria – 02.12.2012

Mais verbas para educação.
                Claro que é politicamente incorreto eu ser contra a destinação de mais verbas para a educação. Mas eu sigo sendo contra, pois se lhes dão mais dinheiro, mais eles vão jogar pela janela, vide o caso da tentativa de criação do Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação da Educação Superior, com mais de 500 funcionários.
Afonso Pires Faria – 02.12.2012.

sábado, 1 de dezembro de 2012

A ARTE DE ILUDIR.


               O ser humano é um ente, muito fácil de ser enganado. Mágicos, utilizam-se de subterfúgios muitas vezes até primários, para realizar os seus ilusionismos e logram êxito.  As pessoas sempre que pegas em um mal feito tentam por a culpa em outro, ou fazem como faz o atual governo. Desvia o assunto ou o pecado, para um de menor monta.
            Como o mensalão, esta chegando perto do presidente, agora surge um novo escândalo, que a meu ver será totalmente desviado das culpas do presidente. Se tínhamos  um presidente que não sabia o que ocorria na ante sala do seu gabinete, como vai ele saber se a sua secretária em um outro estado, está ou não cometendo deslizes. Ficará provado que o Sr. ex-presidente teve o seu nome usado para benefícios de terceiros, e vai ficar por isto mesmo. E esqueça-se o mensalão, isto é coisa, já do passado. Bendita dona Rose, criou a cortina de fumaça necessária para o esquecimento do crime maior.
            Agora, mais uma vez, se fez desvio de assunto, quando da distribuição dos royads do petróleo. A presidente, acertadamente, vetou parcialmente o projeto de redistribuição para evitar um imbróglio jurídico no futuro. Acontece que isto, lhe causaria um grande desgaste político, mesmo tendo agido acertadamente. Mas o povo ignorante, não quer saber se o ato é ou não juridicamente correto. Ele quer mesmo é o resultado imediato.
            O que fez a nossa autoridade maior do executivo? Criou um bem. O dinheiro vai todo para a educação. Pronto virou santa, está preocupada com a educação. Daí esquece-se a segurança, a saúde a infra estrutura, a agricultura etc. O Brasil, apesar de ser o 53o classificado na qualidade de ensino, é 15º que mais gasta (dados da OCDE). O problema da educação, é que estão ensinando errado. Gastar mais dinheiro na educação, em detrimento de outros setores, para ensinar os alunos a escrever “nóis pega os peche”, e queimar livros do Monteiro Lobato, não vai adiantar em nada. E falando em educação, alguém sabe notícias dos tablets, prometidos pelo governador Tarso, para a escola Stella Maris? Mais uma cortina de fumaça, alega não ter dinheiro para cumprir uma lei feita por ele mesmo, dando um piso aos professores, e quer implantar alta tecnologia em uma escola para ficar bem na foto.
            Mas vamos agora fazer a festa do dinheiro para a educação, vamos turbinar a ignorância. Alguém ainda está lembrado do mensalão, do Lulinha, que enriqueceu rapidamente depois que seu pai virou presidente da república, e da morte do Celso Daniel? Este então, nem se fala, caiu de vez no esquecimento.  E seguimos assim no Brasil, cavando um buraco, um pouco mais raso na frente do povo, para que ele esqueça os buracos profundos e os precipícios deixados para trás.
            O professor Marcelo Neves, classifica perfeitamente este tipo de atitude em seu trabalho “A Constitucionalização Simbólica”, no qual demonstra que muitas leis são criadas, somente para dar satisfação à população, e nunca saem do papel. Mas a lei é feita e agrada aos ignorantes.
Afonso Pires Faria – Caxias do Sul, 29.11.2012.