domingo, 24 de maio de 2020

CHAMEM O LADRÃO.


O dono da empresa notou que o gerente que ele havia colocado para administrar os seus negócios, por ele pertencer a mesma sua igreja, estava gerindo de forma inadequada a empresa. Para resolver o problema substituiu-o por outro também do mesmo meio. Os problemas persistiram e ele mudou novamente, desta vez pelo pároco da igreja. Eles sempre tratassem com muita educação, tanto os clientes e fornecedores, e pagava muito bem os funcionários. Os resultados financeiros, porém, eram catastróficos. Investimentos em empresas fora do meio sem nenhuma finalidade, desvios de dinheiro para fundos suspeitos, criação de cargos demasiados para o tamanho do empreendimento e com nomeações de gente que somente pertencesse a seita que ele defendia, foram fazendo com que o proprietário tomasse conhecimento de todos os desmandos praticados pelos que administravam o seu negócio anteriormente. Concluiu, pois, que o critério de escolha, baseado em fatores alheios ao negócio, é que vinham causando as más escolhas. Foi no clube de atiradores que ele achou o substituto ideal para o gerente. Um sujeito tosco, com maus modos, feio, de uma religião diferente da dele, mas que prometeu em quatro anos solucionar o problema. Foi colocado lá. Cortou metade dos cargos comissionados, mostrou a todos os desmandos que vinham sendo cometidos, e já nos primeiros meses de serviço transformou o déficit da empresa em lucros modestos, deixou de contribuir com o óbolo para a seita do patrão e fez uma reunião na qual, no meio de palavrões e murros na mesa, cara feia e desacatos colocou tudo as claras, inclusive um plano que havia na igreja, juntamente com a diocese, de incorporar a firma ao patrimônio eclesiástico. Os padres em seus sermões denunciavam a índole do responsável pelo declínio das obras nas comunidades. Os religiosos que recebiam benesses do clero ficaram revoltados e exigiram que o empresário substituísse este sujeito que estava os maltratando. Justificaram as suas reivindicações pelo fato do novo gerente usar a mão esquerda para se alimentar, ser torcedor de um time do interior da cidade, ser maçom, ter atitudes suspeitas de não gostar de comer vegetais, defendia atitudes muito conservadoras e não poderia continuar na frente da empresa, que, mesmo que estando progredindo e pagando em dia seus impostos, estava sonegando o que havia de mais precioso para os padres. O óbolo. Ele havia afirmado para o patrão que iria fazer isso, mas os religiosos não acreditaram que isso iria se concretizar, tendo em vista que, em primeiro lugar, tudo estava armado para ele não ser nomeado gerente. Quando ficou patente que ele seria o novo ocupante do cargo, os devotos e muitos outros interessados, proporcionaram que este novo gestor sofresse um grave acidente que, em condições normais, lhe tirariam a vida. O pior para eles é que o plano não deu certo, a nomeação se efetivou e ele estava agindo exatamente ao encontro do que havia prometido. Novas acusações lhes foram feitas. O prefeito, o delegado e até o juiz da comarca providenciaram meios para que ele, mesmo depois de empossado fosse retirado do cargo. Argumentos cada vez mais estapafúrdios foram usados, mas todos eles em vão. O veneno colocado na água da cidade, que afetou toda a população, inclusive os funcionários da empresa, debilitou os negócios e embora o gestor tivesse tentado tomar providências para evitar que os seus servidores tomassem da água fornecida pela prefeitura e sim uma outra que ele estava trazendo de seu poço artesiano, estes não seguiram sua orientação, pois esta água não estava devidamente regulamentada pelos órgãos sanitários. Sessou os lucros e os órgãos legais e ilegais seguem tentando destituir o novo administrador. Este a cada tentativa frustrada os opositores, se sai mais forte. Os administradores possíveis para ocupar o cargo, são todos da mesma seita. O dono nota que não haverá outro a ser colocado no lugar, que não do grupo anterior. Alguns habitantes da cidade não se importam em que haja a substituição, mesmo sabendo que estavam sendo roubados e que a consequência disso seria a transformação de sua cidade em um bairro de uma cidade maior. Aguardemos pois.

Afonso Pires Faria, 24.05.2020.


sexta-feira, 22 de maio de 2020

terça-feira, 19 de maio de 2020

ANTES QUE TE JANTEM.


Estão agindo feito barata tonta, os elementos da oposição ao governo Bolsonaro. Correm, em vão, para tudo o que é lado a procura de um fato que possa levar ao impeachment o presidente. Seria enfadonho ficar narrando aqui todas as ridículas e risíveis artimanhas deste grupelho de terneiros desmamados. São jornalistas, empresários desonestes, artistas, políticos corruptos, bandidos e advogados de alta estirpe. Todos desesperados com as intenções de se terminar com os ganhos fáceis que eles vinham auferindo. Mas a última foi corar de vergonha. O stf, como se não tivesse uma pilha de processos contra políticos para julgar, exigiu que o Presidente mostrasse um teste de que não estava infectado pelo vírus chinês. Como o capitão é um ditador, intolerante e que não leva desaforo para casa, certamente se negaria a fornecer e seria motivo para derrubá-lo do cargo. Mais um motivo idiota, mas vai que cola! Empurraram uma porta aberta. Não é que o intolerante militar mostrou. E para maior desespero dos bandidos; negativado. Esta gente não cansa de passar vergonha. Tal qual a fábula do cordeiro e o lobo, eles estão procurando um argumento, mesmo que ridículo para jantar o Bolsonaro, mas este os está almoçando diariamente.

Afonso Pires Faria, 19.05.2020.

segunda-feira, 11 de maio de 2020

DESPROPORCIONALIDADE NOS CÁLCULOS.


Alguns dados, para se considerar, antes de entrar em pânico: O número de mortes pelo vírus chinês no Brasil é de aproximadamente 6 por milhão de habitantes; abaixo da metade da média mundial. A gripe mata 600 milhões de pessoas no planeta no decorrer de um ano. A média de mortes pelo corona no mundo, até meados de abril é de 38 por milhão. Nos países que adotaram o isolamento completo a média é de 42 e os que adotaram parcialmente é de 30,5 por milhão de habitantes. Até a primeira quinzena do mês de abril, morreram no nosso país, 345 mil pessoas de hipertensão, infarto e avc. Foram a óbito por diabetes 59 mil. O tal de novo vírus, está perdendo de goleada. Contando os gols em impedimento, mortes colocadas na conta, indevidamente, foram 3 mil. Isto quer dizer que o lokdown parcial é mais efetivo comprovadamente? Creio que não, isto pode ter outras causas, mas são dados. Também não podemos dizer que este novo mal seja inofensivo, ele está aí e está matando sim. Mas o pânico que a imprensa está incutindo na sociedade brasileira é desproporcional ao fato. As medidas adotadas pelos prefeitos e governadores? Ora, estes se borram de medo de ficar mal na foto. Sabem que, com o povo com tamanha incapacidade de raciocinar fora do que a rede globo fala, toda a morte pode ser de sua responsabilidade.


Nota-se perfeitamente o notório saber jurídico e a ilibada ética de um grupo quando este, da mais valor a um exame de infecção do Presidente da República, do que a acusações de roubo e fraude de elementos do senado e da câmara de deputados. Quanto cuidado com o nosso PR, tem este tal de celso de melo, um grande f*p#. E eu, a espera de um processo deste canalha.

Afonso Pires Faria, 11.05.2020.

sexta-feira, 8 de maio de 2020

DE PONTA CABEÇA.


Talvez por eu ser um pouco fora do meu tempo, ou por outro motivo qualquer, não consigo entender certas atitudes governamentais. Minhas ideias sempre foram de encontro com a maioria, e sofri muito por isso. Vai aqui mais uma das minhas idiotices: Se estão soltando os presos por eles não poderem ficar confinados, por conta de se evitar que sejam infectados pelo vírus chinês, porque diabos eu, que não cometi nenhum crime, tenho que ficar preso em minha casa e não ter o mesmo direito que os presidiários? A estupidez da medida tomada é tamanha, que até o sujeito com todas as suas faculdades mentais adequadas, duvida de que esteja correto. A norma é a seguinte: quem está preso não pode ficar confinado para não ser infectado e quem está em liberdade, tem que dar lugar aos presidiários, pois estes, se confinados, correm o risco de serem infectados. Não vi nenhuma entidade ligada aos direitos humanos contestar esta farsa. Querem expor as pobres “vítimas da sociedade” a infecção, com o propósito de se livrar delas. Parem o mundo que eu quero descer.

Bolsonaro diminuiu o tamanho do estado. Isto fez mal as grandes corporações e aqueles que viviam em função disso. O povo em vez de agradecer, caiu no canto da sereia das grandes corporações que convenceram os ignorantes que o bom mesmo é não fazer nada e depender do estado, no velho sistema fascista.

Afonso Pires Faria, 08.05.2020.

quarta-feira, 6 de maio de 2020

ALGUNS ASSUNTOS.


 Reza a lenda que durante o auge da guerra fria foi proposto um desafio entre os dois grupos beligerantes, URSS e EUA, que seria uma corrida de automóvel. Cada um escolheu o seu mais potente veículo. O segundo com um possante Chevrolet e o primeiro com seu melhor; Lada. O resultado pode-se imaginar. O que surpreende é como ele foi noticiado no país líder da cortina de ferro. O automóvel russo chegou em segundo lugar e o americano em penúltimo. Na Itália, logo após o surgimento do vírus chinês, se tentou fechar as fronteiras para aquele povo que invadia seu território em grande número. Foram classificados como xenófobos e a intensão não só não vingou como se criou uma campanha “abrace um chinês” e eles invadiram as terras italianas em grande número. Em um país, logo que surgiu a epidemia, foi tomada a medida de isolar a população para que se evitasse a sua propagação. O número de infectados seguiu aumentando e eles resolveram liberar os habitantes para sair a rua. Diminuiu sensivelmente a doença, mas logo começou a aumentar novamente. Retornou-se então ao método anterior. Ficam alguns questionamentos: O isolamento causou o aumento de casos, ou foi um efeito retardado? Quando se permitiu a saída e diminuiu o os índices, foi esta a causa, ou apenas uma coincidência? O fato de os italianos terem abraçado os chineses foi a causa do aumento de infectados em seu país, ou um fato não tem nada a ver com o outro? Os países com clima e topografia semelhantes tiveram comportamentos similares. Teria sido o clima ou a topografia? Ambos ou nenhum? A densidade demográfica e a faixa etária dos habitantes de dois países que eram diametralmente opostos um do outro, também tiveram níveis de infetados completamente oposto um do outro. Quando um adotou um tipo de estratégia para combater a doença, colhia um tipo de resultado que o país, que nada tinha a ver com as suas características, não conseguia obter. Seria o fato de terem gente mais velha? Seria a grande concentração de habitantes naquele país? Ou algum outro fator, como costumes alimentares que teria interferido nos resultados? O fato de se tratar de peculiaridades diferentes e a alteração de mais de duas variáveis ao mesmo tempo, impede de se chegar a uma conclusão científica do estudo. Os articulistas políticos podem ficar a vontade para fazerem suas manchetes tal qual o pravda o fez. Não está sendo muito diferente no nosso país não. 

Afonso Pires Faria, 06.05.2020.