Sempre fico com um pé atrás quando
surgem leis, principalmente as de iniciativa popular, que aparentemente,
agradam a todos. Um exemplo é a famosa lei da “ficha limpa”, que com o
propósito de tirar de circulação, políticos desonestos, tira também a possibilidade
e o direito da população escolher quem é, e quem não é digno de ser seu
representante. Este direito passa a ser exercido pelos magistrados.
Pois eu sou contra este intervenção
de qualquer órgão, no direito do povo de escolher seus representantes. Este
tolhimento de direito, abre um precedente para que, em um futuro, não muito
distante, tenhamos um espectro tão exíguo, que será difícil escolher quem se
enquadre no perfil de ser candidato.
já no primeiro passo, se cometeu, a
meu juízo, uma grande injustiça. O prefeito Tarcísio Zimermmann, de Gravataí,
foi escolhido pelo povo, mas não poderá, a principio, tomar posse, pois a uns 8
ou 10 anos atrás, apareceu em uma foto com um governador, na inauguração de uma
obra.
As próximas leis de impedimento de
candidaturas podem alcançar candidatos caricatos, depois os feios, e aí por
diante. Também poderemos criar cotas
para candidatos negros, mulheres e gays em uma proporção muito maior do que a
que já existe. E isto tudo dentro do politicamente correto, pois a quanto tempo
os brancos, homens e héteros vem ocupando estes cargos? Nada mais justo do que
fazermos justiça e criar possibilidade para estes excluídos. Riem de mim, mas
se continuarmos nesta marcha, teremos um parlamento e um executivo formado
apenas por pessoas escolhidas, não por nós, mas pelos magistrados, que não
seria de todo mal, mas também pelo poder executivo e legislativo, o que seria o
caos.
Afonso Pires
Faria
Caxias do Sul.
10.10.2012
MUITO BEM HUMORADO E ........ VERDADEIRO. . .
ResponderExcluirNa época da 'chamada' ditadura...
Podíamos namorar dentro do carro até a meia- noite sem perigo de sermos
mortos por bandidos e traficantes.
Mas, não podíamos falar mal do presidente.
Podíamos ter o INPS como único plano de saúde sem morrer a míngua nos
corredores dos hospitais.
Mas não podíamos falar mal do presidente.
Podíamos comprar armas e munições à vontade, pois o governo sabia quem
era cidadão de bem,quem era bandido e quem era terrorista,
Mas, não podíamos falar mal do Presidente.
Podíamos paquerar a funcionária, a menina das contas a pagar ou a
recepcionista sem correr o risco de sermos processados por “assédio
sexual”,
Mas, não podíamos falar mal do Presidente.
Não usávamos eufemismos hipócritas para fazer referências a raças (ei!
negão!), credos (esse crente aí!) ou preferências sexuais (fala! sua
bicha!) e não éramos processados por “discriminação” por isso,
Mas, não podíamos falar mal do presidente.
Podíamos tomar nossa redentora cerveja no fim do expediente do trabalho
para relaxar e dirigir o carro para casa, sem o risco de sermos jogados à
vala da delinqüência, sendo preso por estar “alcoolizado”,
Mas, não podíamos falar mal do Presidente.
Podíamos cortar a goiabeira do quintal, empesteada de taturanas, sem que
isso constituísse crime ambiental,
Mas, não podíamos falar mal do presidente.
Podíamos ir a qualquer bar, boate e bordel em qualquer bairro da cidade, de
carro, de ônibus, de bicicleta ou a pé, sem nenhum medo de sermos
assaltados, sequestrados ou assassinados,
Mas, não podíamos falar mal do presidente.
Hoje a única coisa que podemos fazer......é falar mal do(a) presidente!
que merda !
Não é de minha autoria, mas aqui se encaixa.
Dilson Peres
Amigo e Colega Afonso. Gostei muito desse teu comentário. Realmente estamos hoje sofrendo um retrocesso histórico em termos de Legislação em nosso País. Chegamos ao cúmulo de que nossas autoridades governamentais se acharem no direito de alterar a língua Portuguesa., e pasmem, li anda esta semana ou na Veja ou na internet, que estão questionando Monteiro Lobato em suas histórias, por conta desse tal de politicamente correto. Estamos na contramão da história, mais preocupados com os problemas menores do que com os que realmente importam, que são a Saúde, a Educação e a Segurança. Em Prol de querer aparecer como defensores de classes ou minorias de toda ordem.
ResponderExcluirMe enganem que Eu gosto.
abraços. Dilson Péres