Todos
sabiam que as coisas não eram, realmente, como de fato eram, mas a
contabilidade perfeita e os meandros que a justiça oferece, faziam parecer que
a coisa era, como eles achavam que
deveria ser. Até parece um pouco confuso
este ser e não ser, mas a coisa sempre funcionou bem assim até que um deputado
atirou no que viu e acertou no que não viu, e deu-se a merda. Este é a meu ver
o resumo do que gerou o processo 470 (mensalão).
Sempre se fez as coisas erradas na política, mas sempre
se achou um meio de encobri-las, e tudo ficava resolvido. Quando algum membro
do sistema se arvorava a discordar, dos métodos utilizados, os caciques ou o
ignoravam, ou expulsavam do partido com requintes de crueldade. Aqueles que não
tiveram a sorte de, nem expulsos nem ignorados, depararam-se com um fim bem
menos interessante.
Assim age o partido que agora está no poder. Acobertam,
desdenham, e eliminam todas as vozes dissonantes do que seus membros, no
passado, traçaram como meta. Ascender ao poder total de qualquer forma,
utilizando-se de quaisquer meios para atingi-los e em atingidos, usando também
de todas as formas para manterem-se nele.
Rogo a Deus, que dizem ser brasileiro, ilumine as mentes
e os corações dos brasileiros que agora, já sendo alertado sobre os fatos,
pelos representantes maiores da justiça, tomem uma decisão correta não hora de
votar e elimine, de vez, do nosso país mentes tão nefastas que emporcalham o
nosso meio político.
Afonso Pires Faria
Caxias do Sul, 03.10.2012
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