terça-feira, 19 de maio de 2015

MANCHETES E TEXTOS COMENTADOS.

Fachin aparece em vídeo no qual pede votos para Dilma Rousseff, na campanha de 2010.
Não consigo entender porque tanta revolta da oposição com a presidente Dilma, por ela ter escolhido Luiz Edson Fachin para o STF. Alegam que ele é militante do MST e ligado ao PT. Queriam o quê? Que ela escolhesse um membro da UDR ou da TFP mineira? É lógico que o chefe do executivo vai escolher quem tenha uma ideologia que se assemelhe a sua, seria desmesurado se fizesse o contrário. Mas para isto existe a necessidade de uma sabatina pela CCJ e a posterior aprovação pelo senado e cabe a ele, o senado, reprova-lo se necessário. E se não faz, não pode ser atribuída a culpa somente a presidente Dilma. Se o indicado é tão ruim assim, que o senado não aprove o seu nome, e será resolvido o problema. Acaso algum governante anterior ao PT, indicou alguém ligado aos movimentos sociais para o STF? Não. E agora cabe ao lado oposto indicar os seus já que nunca foi antes contemplado com tal benesse.

Quando o exemplo parte de um chefe de estado, influencia uma população muito ampla – toda a nação, ou mesmo além das fronteiras – e pode mover uma multidão a agir do mesmo modo. Os atos de um governante são acompanhados pelo povo, daí sua maior influência sobre a sociedade. Para não ficar só em teorias, basta examinar a origem histórica do militarismo alemão, com todas as consequências de ordem, rigor, disciplina, seriedade. Se o governante é exemplo de honestidade, dedicação, bondade, essas virtudes crescem naturalmente na população. E crescem os vícios, quando eles predominam nos governantes. Não nos faltam exemplos. (Trecho do texto “Deus-Rei Num Mundo Sem Reis” de Jacinto Flecha -Agudas Crônicas.)
Eis o porquê de o congresso estar tão reticente em aprovar as medidas propostas pelo governo. O governo não deu o exemplo, ainda não cortou na própria carne.

“Quando você perceber que, para produzir precisa
 obter a autorização de quem não produz nada; quando
 comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não
 com bens, mas com favores; quando perceber que muitos
 ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que
 pelo trabalho; que as leis não nos protegem deles mas,
 pelo contrário, são eles que estão protegidos de você;
 quando perceber que a corrupção é recompensada e a
 honestidade se converte em auto-sacrifício, então
 poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade
 está condenada,”
 (Ayn Rand)


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