Fachin aparece em vídeo no qual pede votos para
Dilma Rousseff, na campanha de 2010.
Não consigo entender porque tanta revolta da
oposição com a presidente Dilma, por ela ter escolhido Luiz Edson Fachin para o
STF. Alegam que ele é militante do MST e ligado ao PT. Queriam o quê? Que ela
escolhesse um membro da UDR ou da TFP mineira? É lógico que o chefe do
executivo vai escolher quem tenha uma ideologia que se assemelhe a sua, seria
desmesurado se fizesse o contrário. Mas para isto existe a necessidade de uma
sabatina pela CCJ e a posterior aprovação pelo senado e cabe a ele, o senado,
reprova-lo se necessário. E se não faz, não pode ser atribuída a culpa somente
a presidente Dilma. Se o indicado é tão ruim assim, que o senado não aprove o
seu nome, e será resolvido o problema. Acaso algum governante anterior ao PT,
indicou alguém ligado aos movimentos sociais para o STF? Não. E agora cabe ao
lado oposto indicar os seus já que nunca foi antes contemplado com tal benesse.
Quando o exemplo parte de um chefe de estado, influencia uma população
muito ampla – toda a nação, ou mesmo além das fronteiras – e pode mover uma
multidão a agir do mesmo modo. Os atos de um governante são acompanhados pelo
povo, daí sua maior influência sobre a sociedade. Para não ficar só em teorias,
basta examinar a origem histórica do militarismo alemão, com todas as
consequências de ordem, rigor, disciplina, seriedade. Se o governante é exemplo
de honestidade, dedicação, bondade, essas virtudes crescem naturalmente na
população. E crescem os vícios, quando eles predominam nos governantes. Não nos
faltam exemplos. (Trecho do texto “Deus-Rei Num Mundo Sem Reis” de Jacinto
Flecha -Agudas Crônicas.)
Eis o porquê de o congresso estar tão
reticente em aprovar as medidas propostas pelo governo. O governo não deu o
exemplo, ainda não cortou na própria carne.
“Quando você perceber que, para produzir precisa
obter a autorização de quem não produz nada; quando
comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não
com bens, mas com favores; quando perceber que muitos
ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que
pelo trabalho; que as leis não nos protegem deles mas,
pelo contrário, são eles que estão protegidos de você;
quando perceber que a corrupção é recompensada e a
honestidade se converte em auto-sacrifício, então
poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade
está condenada,”
(Ayn Rand)
obter a autorização de quem não produz nada; quando
comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não
com bens, mas com favores; quando perceber que muitos
ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que
pelo trabalho; que as leis não nos protegem deles mas,
pelo contrário, são eles que estão protegidos de você;
quando perceber que a corrupção é recompensada e a
honestidade se converte em auto-sacrifício, então
poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade
está condenada,”
(Ayn Rand)
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