O nazismo é terrível. Matou milhões de pessoas
e deve ser execrado por isso. O comunismo matou o dobro e segue matando, ao
contrário do primeiro que foi extinto. No entanto segue sendo temido o primeiro
e admitido ou até mesmo louvado o segundo. O número de mortos causado por um e
por outro demonstra que o povo gosta mesmo é da ideologia, pouco se importando
com a vida. Também temos que levar em consideração a forma da morte. Matar de fome
é melhor que matar com gás? Fuzilar ou enforcar? Guilhotina ou forca? Creio que
nenhum é justo, mas, tem quem defenda qualquer uma das formas, se o fim for justificável.
Costumo muito usar um ditado que diz que “Deus,
ao tirar os dentes, alarga a goela”. Assim é com, por exemplo, jogador de
futebol, dificilmente se vê um atleta com um intelecto altamente desenvolvido.
Eu imaginava que o criador ao não proporcionar a certas criaturas uma
habilidade em algumas atividades físicas às tivessem dotado de intelectualidade
e poder de cognição superior às demais. Ledo engano. Jogadores de futebol,
quando se expressam são de uma mediocridade espantosa e digna de pena. Claro,
Deus o tirou a capacidade intelectiva dando-lhe a habilidade. Mas o que dizer,
por exemplo, dos apresentadores de programas jornalísticos. Assim como os medíocres
atletas, que foram contemplados com o dom da habilidade em detrimento do verbo,
eles deveriam ser dotados da possibilidade de se expressar com maior qualidade.
Mas não. Eles além de não serem dotados fisicamente, também são desprovidos da
capacidade de expressão. Tirem dos apresentadores as palavras, que antes eram
próprias de pessoas incultas, e ele ficarão mudos. Cito como exemplo estas: a
gente, então, nós, aí, exatamente, então, né, etc. O pior é que não adianta
critica-los, eles fazem ouvidos moucos. Já tentei várias vezes corrigi-los. Eles
não melhoram nem um pouco a sua qualidade vocabular. Parece que me provocam.
Cada vez mais as utilizam.
Afonso Pires Faria, 22.01.2020.
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