Confesso que não
estou totalmente a par do imbróglio que envolveu a demissão de Alvin, pelo
presidente Bolsonaro. Não sou bolsomínio, mas também não faço parte dos
mimizentos. Tanto um grupo como o outro se empenham em tirar proveito de
qualquer atitude boa ou ruim do governo. Vou aqui fazer minha manifestação que
sei que poderá ser criticada pelo fato de eu não ter o pleno conhecimento do
ocorrido. Atitude esta que eu condeno em todo o palpiteiro de plantão. Mas vou
de pronto explicando que não se trata de uma crítica e sim uma emissão de juízo
de valor. Tenho tentado aprender música, mas minhas parcas capacidades
intelectivas não me permitem ir muito além do básico. Uma das minhas
curiosidades era sobre o que é um plágio. Algumas explicações me foram dadas,
mas nenhuma que esgotasse a minha curiosidade. Alguns diziam que era quando se
repetia 3 ou 4 acordes, outros que seriam notas musicais em sequencia
semelhantes, e fiquei ainda na dúvida quanto ao número de uma ou de outra
sequencia, que repetida pudesse ser classificada com um plágio. O que seria uma
cópia ou uma simples paráfrase também sucinta a mesma dúvida. Pois o Sr. Alvin
ao fazer alusão a algumas palavras do marqueteiro de Hitler estaria
parafraseando-o, plagiando-o, ou estaria sendo conivente com suas palavras?
Pois eu acho que mais perigoso do que citar, mesmo que ipisis litteris o que um
mau cidadão teria dito, o pior de tudo é a ação em conformidade com os ditos,
mesmo sem tê-los proferido. Assim agiu o governo anterior se utilizando de uma
técnica da qual Goebbels aconselhava Hitler, que era a de mentir, mentir e
mentir, até que esta se torne verdadeira pela sua repetição. O simples fato de
ter proferido algumas palavras em consonância com um discurso do nefasto
marqueteiro, é bem menos prejudicial a uma sociedade do que a aplicação de seus
aconselhamentos. Pois Lula foi além, pois não só aplicou conhecimentos do guru
do ditador, como também falou em entrevista no passado, que o admirava. Pior.
Segue admirando, outros ditadores da atualidade. Mas, foi demitido o secretário
e eu creio que injustamente.
Afonso Pires Faria, 20.01.2020.
PS: A demissão não foi justa pelo ato em si, mas pelo fato de
ter demonstrado incapacidade de detectar que foi traído.
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